Fim de fabricação de carro leva Sindicato as ruas da cidade

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos vai às ruas contra o fim da produção do Classic na fábrica da General Motors na cidade. Ontem, dirigentes estabeleceram uma agenda de mobilização até o próximo dia 30 de agosto, quando a GM promete encerrar a fabricação do modelo em São José. A data coincide com o final do período de licença remunerada de 897 trabalhadores ligados ao MVA. Eles estão em casa desde 5 de agosto.

Em anúncio feito anteontem, que surpreendeu os sindicalistas, a GM antecipou para agosto o fechamento do MVA. A empresa desconsiderou acordo assinado em janeiro deste ano, com o sindicato, que previa a continuidade da produção no setor até 31 de dezembro, com a manutenção dos empregos. “Criou-se uma nova situação que exige o fim da produção do Classic em São José, que tornou-se economicamente inviável”, explicou Luiz Moan, diretor de relações institucionais da GM, em reunião anteontem com o sindicato.

Antônio Ferreira de Barros, o ‘Macapá’, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, disse que a mobilização começa na próxima quarta-feira, com uma assembleia, e segue no dia 30 de agosto, com um paralisação geral da categoria.

Cota do IPVA cai em média de 8% este ano

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo informou nesta quinta-feira (22) a tabela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2013. Ela apresenta queda média de 8,56% no valores venais dos veículos.

As alíquotas no imposto permanecem inalteradas em relação a 2012. Proprietários de veículos a gasolina e os bicombustíveis (flex) recolherão 4% sobre o valor venal. No caso de veículos que utilizarem exclusivamente álcool, eletricidade ou gás, ainda que combinados entre si, a alíquota é de 3%. As picapes cabine dupla pagam 4%. Os utilitários (cabine simples),ônibus e microonibus e motocicletas recolhem 2% sobre o valor venal. Os caminhões pagam 1,5%. Quem optar por pagar o IPVA em cota única em janeiro terá desconto de 3%.

Veja valores venais dos veículos

  • Para calcular o valor do imposto, faça como no exemplo abaixo:
  • Valor venal do veículo: (exemplo: R$ 20.050)
  • Alíquota: 4%
  • Cálculo: 20.050 x 0,04 (R$ 802 é o valor que será cobrado no IPVA)

Pesquisa
Os dados dos valores venais foram apurados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que realizou a pesquisa abrangendo 700 revendedoras e analisou 120 mil cotações de preços referentes a 10.347 marcas, modelos e versões de veículos. A queda verificada nos valores venais está ligada à desvalorização dos veículos usados.

A Secretaria da Fazenda adiantou os maiores e os menores valores que serão pagos no estado. Na categoria automóveis, o maior valor venal do IPVA 2013 registrado pela pesquisa de setembro de 2012 para carro foi o Ferrari FF, de 2012. O veículo vale R$ 2.496.304, com IPVA de R$ 99.852,16. Já o menor valor registrado é do modelo Lada de 1993, que vale R$ 2.881, com imposto de R$ 115,24.

A pesquisa da Fipe identificou maior queda de preços de venda para caminhões, que apresentaram recuo de 10,55%. Os automóveis usados tiveram redução de 9,89%, em média, seguidos dos ônibus e micro-ônibus, com menos 8,72%. Os preços de vendas dos utilitários ficaram 8,57% mais baixos e os referentes a motos e similares fecharam 5,08% abaixo do valor apurado no ano anterior.

G1 (Vnews)

Publicado em: 08/01/2013

Fechamento de setor leva o úttimo carro na GM

A General Motors reduziu a produção do Classic, na planta de São José dos Campos, de 5.600 unidades por mês para 3.000, em 2012. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a montadora quer encerrar a fabricação do modelo na cidade, com o fechamento definitivo da linha de produção MVA, e levar o carro para a planta de Rosário, na Argentina.

Os trabalhadores argentinos, ainda segundo o sindicato, já trabalhariam com parte da produção retirada de São José a planta de São Caetano do Sul da GM não teria mais capacidade para absorver a produção. A empresa não confirma.

A retirada do Classic de São José tornaria irreversível a demissão de 1.500 trabalhadores da fábrica. Destes, 779 estão com o contrato de trabalho suspenso desde 27 de agosto do ano passado. O prazo do ‘layoff’ termina no dia 26 deste mês, data da suposta demissão em massa.

Em agosto de 2012, quando anunciou a suspensão dos contratos, a GM informou que contava com um excedente de 1.840 trabalhadores na planta de São José. Deste total, desde então, 340 já teriam saído no PDV (Programa de Demissão Voluntária) aberto pela montadora.

O Sindicato dos Metalúrgicos programa manifestações na cidade para tentar reverter a demissão em massa. Na próxima quinta-feira, os sindicalistas farão uma assembleia com os trabalhadores em layoff e tentarão uma reunião com o prefeito Carlinhos Almeida (PT).

Para Antônio Ferreira de Barros, o ‘Macapá’, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, se não houver resistência, a demissão será irreversível. “Em todas as reuniões que tivemos, a posição da GM tem sido sempre a mesma. De fechar o MVA e levar a produção do Classic para Argentina, demitindo trabalhadores em São José. Ela não mudou nada até agora. A gente é que tem que lutar contra.”

Ontem, o sindicato protocolou um ofício no Paço Municipal pedindo uma reunião com o prefeito para a próxima quinta-feira. O pedido foi confirmado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Sebastião Cavali, que também admitiu conceder benefícios à montadora para evitar as demissões.

A ideia do sindicato é envolver Carlinhos na defesa dos empregos na GM antes da próxima reunião com a montadora, marcada para 16 de janeiro. “Queremos ser recebidos pelo prefeito e que ele cumpra o compromisso que assumiu na porta da fábrica, quando estava de campanha, que é o de lutar pela manutenção dos empregos na cidade”, disse. Atualmente, a GM mantém 7.500 funcionários em São José. Eles produzem as novas S-10 e Blazer, o Classic e motores. A montadora não comenta o assunto.

O Vale

Publicado em: 08/01/2012

Com o IPI reduzido, fila para compra de carro novo é grande

Comprou mas não levou. Essa é a situação da maioria das pessoas que adquiriu carro zero km na região. Devido à procura acima da demanda, os consumidores precisam esperar até 120 dias para colocar o carro na garagem de casa.

O tempo varia conforme o modelo e os opcionais. Mas em 11 das 12 concessionárias ouvidas por O VALE, o comprador irá precisar esperar no mínimo 10 dias para sair andando de carro novo. Apenas a Itavema France Renault, que possui lojas em Taubaté e São José, afirmou que não há espera. Segundo a concessionária, neste mês ela só vende veículos que estão em estoque.

Os campeões de demora são o Chevrolet Cruze Sport6, o Ford Ecosport e os HB20 e IX35 da Hyundai. Quem comprar hoje, só receberá o carro em março. A médica Fernanda Carvalho, 26 anos, é uma das motoristas que precisa aguardar cerca mais 90 dias para dirigir seu novo carro.

Ela comprou um HB20 no mês passado, e se não bastasse a vontade de ter algo que comprou, a ansiedade aumenta por ser seu primeiro carro zero. “Eu queria estar com ele já. É ruim ficar sem algo que você comprou, mas fazer o que? Eu aceitei esse prazo na hora de comprar. Agora é só controlar a ansiedade.”

Segundo a gerente de vendas da Veibras, concessionária da GM em São José, Viviane Batista, a espera é devido à demanda maior que produção. “A redução do IPI mais a injeção de dinheiro no mercado <MD>provocou uma corrida às concessionárias”, afirmou.

Segundo Batista, nos primeiros sete dias de dezembro, a concessionária já vendeu 122 carros ante 65 no mesmo período do mês passado.Na Modena Fiat de Taubaté, as vendas em dezembro aumentaram entre 25% e 30% em relação ao mesmo período de novembro. “Novembro já foi um mês muito bom. Mas como é o último mês do IPI, as pessoas estão procurando mais”, disse Marcos da Silva, gerente.

Os consumidores precisam ficar atentos com o preço dos carros. O benefício do IPI reduzido valerá apenas para os carros que forem faturados até o dia 31 deste mês. A data da compra não é levada em consideração. Se o consumidor comprar um carro hoje, mas o veículo só for produzido no próximo ano, ele pagará o IPI normal.

O Vale

Publicado em: 10/12/2012

Comércio sorteia bens para atrair consumidores na cidade

De olho nas vendas de Natal, o comércio da região aposta em sorteios de casa, carros importados, dinheiro e até viagens para chamar a atenção do consumidor. Quem sonha começar 2013 com um destes ‘brindes’ precisa tirar do bolso, dependendo do local, de R$ 100 a R$ 600 para ter direito a um cupom. Quanto mais o cliente gastar, mais chances tem de ganhar.

Em São José, o Colinas Shopping vai sortear duas viagens, uma para Paris e outra para Nova York. O sortudo pode levar um acompanhante. Para concorrer, é preciso gastar R$ 500 em compras e trocar por um cupom. A promoção vale até o dia 7 de janeiro, mesmo dia que acontece o sorteio.

“Uma viagem como essa atrai o cliente e faz com que ele gaste mais para participar. Eu junto tudo e enfrento fila. Vale a pena”, disse a pedagoga Patrícia Tolomelli, de 37 anos. Ainda em São José, o CenterVale Shopping sorteará um Grand Vitara, que vale mais de R$ 80 mil. O lançamento oficial da campanha é no próximo sábado. Para participar, é preciso gastar R$ 600 em compras e trocar por um cupom. O veículo ficará à mostra na praça de eventos. O nome do felizardo sairá às 17h do dia 26 de novembro. Em 2011, foram trocados 30 mil cupons.

“É uma boa oportunidade de ganhar. Ainda mais que as pessoas agem por impulso. Sabendo que concorrem a algo que muitas vezes está acima do que podem adquirir, é uma boa estratégia para atrair o público”, afirmou a gerente de comércio, Rosângela Aparecida Pires, 44 anos. Já o Shopping Centro de São José vai realizar sorteios de brindes como instrumentos musicais, sapatilhas esportivas e acessórios por meio de sua fanpage na rede Facebook.

O Taubaté Shopping também apostou na paixão do brasileiro por carros para atrair os consumidores. Os cupons referentes às compras nas lojas do estabelecimento dão a chance de concorrer a uma BMW. A cada R$ 300 em compras, o cliente tem direito a um cupom, assim sucessivamente. A compra pode ser feita até 24 de dezembro. E o nome do sortudo será divulgado às 16h do dia 27 de dezembro.

Em Guaratinguetá, o Buriti Shopping sorteará um Ônix, lançamento da Chevrolet. Para concorrer ao sorteio é preciso gastar R$ 300 em compras. Dinheiro no bolso. A cada R$ 50 em compras, o cliente do Shopping Jacareí poderá ganhar R$ 20 mil, sendo R$ 15 mil em dinheiro e R$ 5.000 em compras nas lojas. A promoção segue até o dia 6 de janeiro e o sorteio será dia 7 às 16h.

“Os shoppings estão se superando. A gente já gasta mesmo com presentes e se ganhar um destes brindes será sorte demais”, disse a dona de casa, Elaine Salge, 40 anos. A Acit (associação Comercial e Industrial de Taubaté) vai sortear uma casa de R$ 140 mil. Cerca de 700 empresas estão cadastradas. O sorteio será dia 15 de janeiro às 15h.

O Vale

Publicado em: 29/11/2012

Cidade tem falta de gasolina em Posto BR

Falta gasolina nos postos de combustíveis da Petrobras em São José dos Campos e Taubaté (SP) na manhã desta terça-feira (20). A alternativa dos motoristas que percorrem os postos da bandeira BR é abastecer com álcool ou com gasolina aditivada, que chega a custar até R$ 1 mais caro por litro. Em algumas unidades ainda resta um pouco da gasolina comum, mas a previsão é que o estoque termine antes das 12h.

Segundo os funcionários, o problema ocorre por conta de um atraso no setor de distribuição da empresa. Jessen Vidal, gerente de três postos de combustíveis da BR na zona sul de São José dos Campos, disse que a base da Petrobras que abastece o Vale do Paraíba e Litoral Noste está parada. “Estamos com pedido de 100 mil litros de gasolina nos três postos. Era para ter chegado no sábado, mas ainda não recebemos”, disse.

Ed Carlos, gerente de um posto de combustível na Vila Ema, disse ao G1 que o problema é consequência da falta de álcool anidro – que é misturado com a gasolina para gerar o combustível. “Conversei com o motorista da distribuidora e ele me disse que está tendo um problema de programação na base da distribuidora”, disse. Carlos afirmou que está esperando desde segunda-feira (19) mais de 15 mil litros de gasolina.

Cristina Machado, proprietária de um posto em Taubaté, afirmou que está com o estoque de gasolina comum no final. “Era para ter chegado 10 mil litros de gasolina comum na segunda-feira, mas não chegou. Para piorar o sistema caiu, estamos fazendo as notas na mão. Não sei quando a situação vai se resolver”, disse.

O G1 procurou a assessoria de comunicação da Petrobras em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas não conseguiu contato. A reportagem enviou email para a assessoria da empresa no Rio de Janeiro, mas até a publicação desta reportagem não havia recebido a resposta sobre os problemas registrados no postos da região.

G1 (Vnews)

Publicado em: 21/11/2012

Reportagem flagra nova Blazer na cidade

A reportagem do G1 flagrou a nova Blazer, SUV da General Motors, rodando em uma avenida de São José dos Campos, interior de São Paulo, na tarde do último domingo (16). O modelo estava com camuflagem nos faróis, parte da lateral e na traseira. Ela deverá ser uma das atrações da montadora no próximo Salão do Automóvel, que começa em outubro na capital paulista.

Ao ver que estava sendo fotografado, o motorista da SUV acelerou abruptamente. Foi possível perceber, pelo ruído do motor, que o novo modelo não estava equipado com o 2.8 a diesel de 180 cavalos de potência e 47,9 kgfm de torque da S10. O mais provável é que seja o 2.4 flex, de até 147 cv e 24,1 kgfm de torque, que também equipa a picape.

O utilitário esportivo – que já é produzido na Tailândia – foi desenvolvido pela equipe de engenharia brasileira junto com a picape S10, também renovada neste ano. A cabine foi redesenhada e deve seguir o padrão da S10.   As vendas da nova Blazer devem começar em novembro.

G1 (Vnews)

Semi-Novos estão com preços mais baixo na cidade

Boa notícia para o consumidor: o preço do carro seminovo caiu em média 10% na região. Os descontos podem chegar a R$ 3.000, de acordo com ano e modelo. A redução de preços foi a alternativa dos lojistas para evitar queda em vendas após os modelos zero quilômetro ‘baratearem’ com o corte em parte da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Para manter a competitividade do seminovo frente ao zero, os comerciantes foram obrigados a baixar também os preços dos usados. Para o proprietário da Santa Terezinha Veículos, em Taubaté, Francisco Gonçalves Carvalho, a redução do IPI facilitou na compra do carro 0km, mas atrapalhou as vendas de seminovos. “Desde o anúncio da redução do IPI, as nossas vendas caíram cerca de 40<MD>%. Todo mundo tem o sonho de comprar um carro 0km”, disse

Em São José dos Campos, o gerente da Colinas Veículos, Renato Sousa, disse que baixou o preço do seminovo para evitar a queda nas vendas. “Não sentimos que as vendas caíram, mas os carros 0km estão vendendo mais”, disse Sousa. O decreto que reduziu o IPI foi assinado em maio e vale até o dia 31 deste mês.

Os descontos nos seminovos variam de acordo com o modelo, mas os que mais tiveram queda foram os populares. Um Gol 1.0 quatro portas 2011, que era vendido em abril por R$ 26,1 mil, hoje sai por R$ 23,5 mil. Já o Palio 1.0 Economy 4 portas 2011, que era vendido a R$ 25,3 mil, hoje está R$ 22,3 mil. Além de baixar os preços, as concessionárias têm oferecido outros atrativos ao cliente como tanque cheio, taxas de licenciamento e IPVA, além parcelar a entrada.

“É preciso dar atrativos para as pessoas. Mostrar que tem vantagem em comprar um carro usado”, disse o vendedor da Tony Veículos de São José, João Tonhá. O cozinheiro Emerson Bernardes, 32 anos, está há seis meses pesquisando para comprar um carro. Ainda não decidiu qual será. “Estou em dúvida, mas estou querendo comprar um usado, o preço está melhor”, disse.

O aposentado José Lucas da Silva, 70 anos, percebeu a queda nos preços e comprou na semana passada um seminovo. Para ele, não compensava comprar um 0km. “O preço final dos carros novos é diferente daquele que a propaganda mostra. As concessionárias incluem muitas taxas”, disse Silva.

Com o fim da redução do IPI, donos de lojas de seminovos esperam uma melhora nas vendas, além de aumento nos preços. “Estou otimista. Com o fim da redução do IPI, espero que pelo menos as vendas normalizem. Eu tive uma queda de 70% nas vendas”, afirmou o proprietário da Benecar de Taubaté, Carlos Eduardo Inácio.

O Vale

São José deve controlar emissão de poluentes por parte da Frota

A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) coloca São José dos Campos como uma das 100 cidades do Estado prioritárias para a implantação da inspeção veicular da frota.

A exigência é a principal diretriz do plano estadual de controle da poluição e tem previsão de início em março de 2013. O objetivo é combater os carros antigos que não passam por manutenção permanente e emitem mais poluentes do que foram fabricados para emitir.

“A inspeção induz o proprietário manter o carro regulado”, afirmou Marcelo Pereira Bales, gerente do setor de avaliação de programa de transporte da Cetesb a O VALE. Segundo ele, essa manutenção preventiva é necessária nos carros mais antigos.

“Os carros da década de 80 poluem muito mais que os fabricados na década de 90 e assim sucessivamente. Um carro fabricado nos anos 80 chega a poluir 20 vezes mais que um carro novo”, disse Bales.  Segundo ele, o projeto de inspeção veicular em 100 municípios do Estado, entre eles São José, ainda depende de aprovação de lei na Assembleia Legislativa, onde a proposta tramita desde 2009.

Ambientalistas acreditam que o controle da poluição emitida pela frota pode minimizar a perda da qualidade do ar registrada em São José nos últimos anos. Hoje, o ar da cidade é considerado saturado pela Secretaria do Estado de Meio Ambiente o pior índice da escala de avaliação da qualidade.

A principal causa da poluição no município vem do ozônio, consequência dos poluentes emitidos pela frota e indústrias. “A inspeção da frota é uma medida válida, mas não pode ser a única. Será preciso ainda investir em um transporte público melhor e em alternativas sustentáveis de transporte como ciclovias”, afirmou o advogado Lincoln Delgado, 39 anos, que é membro do grupo Consciência Ecológica.

A Prefeitura de São José chegou a lançar no final do ano passado um edital para contratação de uma empresa que fizesse um inventário da emissão dos poluentes. A licitação fracassou por falta de interessados nenhuma empresa se habilitou para prestar o serviço. Na época, a Secretaria de Meio Ambiente ofereceu R$ 150 mil pelo estudo.

Região. Taubaté também figura na lista das cidades que deverão contar com a inspeção de toda a frota em circulação. No restante dos municípios de todo o Vale do Paraíba, a inspeção será limitada a frota à diesel combustível considerado mais poluente.

Hoje, a vistoria da frota já acontece na capital, passível de multa para quem não realizar. Em São Paulo, o motorista é obrigado a levar o carro para manutenção antes de passar pela vistoria. Os futuros serviços de inspeção veicular poderão ser implantados e controlados pelo Estado ou por meio de um convênio entre os municípios, segundo a Cetesb.

O Estado informou que ainda não há definição do modelo nem valor do custo da inspeção, mas o preço sugerido no final de 2009 por meio do projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa foi de R$ 49 por carro menor que o cobrado na capital (R$ 69).

O Vale

Montadora da cidade irá produzir nova S10

A produção da nova versão da picape S10, batizada de Colorado fora do país, deve começar em uma semana na unidade da General Motors de São José. O lançamento do veículo é um dos mais aguardados pelo setor automobilístico em 2012. Alguns modelos já têm sido vistos em testes pelas ruas de São Paulo.

A linha de produção da S10 está em fase final de adaptação à nova versão da picape. Para facilitar o processo de mudança dos equipamentos, os funcionários da linha entraram em recesso no dia 12 de dezembro, antes de outros setores da fábrica, e voltaram na última segunda-feira.

Já o setor que fabrica motores para a S10 volta no dia 16. O VALE apurou que a produção do veículo chegou a ser iniciada, mas que o resultado não foi o esperado e novos ajustes serão feitos.

“Os trabalhadores estão parados. Voltaram dia 2, mas estão sem fazer nada pois a produção só deve começar dentro de cinco ou seis dias”, afirmou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Antonio Ferreira de Barros.
A GM não confirma o início da produção e o motivo do período mais longo de férias para o setor.

Na próxima semana, o Ministério Público do Trabalho deve agendar uma audiência de conciliação entre GM e o sindicato da categoria para tratar de demissões de funcionários lesionados que teriam estabilidade na empresa. Os cortes foram feitos após o PDV (Programa de Demissão Voluntária) em outubro.

O Vale