Com IPI baixo, concessionárias tem saldão na cidade

O desconto total no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros 0 km terminou, mas em São José dos Campos, muitas concessionárias estão oferecendo os descontos, que variam entre 2 e 4% dependendo do veículo. Os carros oferecidos com o desconto são aqueles que já estavam no estoque. Carro novo com preço antigo. Foram seis meses para Geraldo e Bernadete decidirem o modelo. Eles escolheram um carro completo e o vão aproveitar o desconto de quase R$ 2 mil, já que o modelo está com a isenção do IPI.

O gerente da concessionária disse que ainda existem cerca de duzentos carros no estoque com a isenção do imposto. “Modelo 2013, porque a fábrica só começa a ter 13/13 no início do ano, quando começa produzir novamente em janeiro. O que vale é modelo, então você está comprando o carro do ano”, explica Carlos Alberto Soares.

Nos próximos meses, o IPI irá aumentar gradativamente. Então a dica é fazer as contas e, se couber no bolso, ainda dá tempo de comprar um carro com o desconto do IPI. “A diferença pode chegar em R$ 2 ou 3 mil, dependendo do modelo. É realmente um momento de muita vantagem para o consumidor porque tem muito carro no estoque, carro que foi produzido no ano passado então chegaram com isenção de IPI. Então, vale super a pena”, afirma a gerente Viviane Batista.

O desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros vai diminuir aos poucos até a alíquota normal ser retomada, em julho. Desde o início do ano, o desconto já está menor. De janeiro a março, para carros com motor 1.0, o IPI, que estava zerado, passa a ser de 2%, e sobe para 3,5% em abril. Em julho, volta à alíquota normal, de 7%.

Para carros com motor 1.0 a 2.0 flex, o IPI estava em 5,5%, com o desconto. Entre janeiro e março, o imposto será de 7%; de abril a junho, aumenta para 9%. E em julho retoma a alíquota normal, de 11%. Para carros com essa faixa de motorização, porém movidos apenas a gasolina, o IPI, que estava em 6,5%, passa para 8%. Em abril, já será de 10%. E retomará a alíquota normal, de 13%, em julho.

G1 (Vnews)

Publicado em: 07/01/2013

Com o IPI reduzido, fila para compra de carro novo é grande

Comprou mas não levou. Essa é a situação da maioria das pessoas que adquiriu carro zero km na região. Devido à procura acima da demanda, os consumidores precisam esperar até 120 dias para colocar o carro na garagem de casa.

O tempo varia conforme o modelo e os opcionais. Mas em 11 das 12 concessionárias ouvidas por O VALE, o comprador irá precisar esperar no mínimo 10 dias para sair andando de carro novo. Apenas a Itavema France Renault, que possui lojas em Taubaté e São José, afirmou que não há espera. Segundo a concessionária, neste mês ela só vende veículos que estão em estoque.

Os campeões de demora são o Chevrolet Cruze Sport6, o Ford Ecosport e os HB20 e IX35 da Hyundai. Quem comprar hoje, só receberá o carro em março. A médica Fernanda Carvalho, 26 anos, é uma das motoristas que precisa aguardar cerca mais 90 dias para dirigir seu novo carro.

Ela comprou um HB20 no mês passado, e se não bastasse a vontade de ter algo que comprou, a ansiedade aumenta por ser seu primeiro carro zero. “Eu queria estar com ele já. É ruim ficar sem algo que você comprou, mas fazer o que? Eu aceitei esse prazo na hora de comprar. Agora é só controlar a ansiedade.”

Segundo a gerente de vendas da Veibras, concessionária da GM em São José, Viviane Batista, a espera é devido à demanda maior que produção. “A redução do IPI mais a injeção de dinheiro no mercado <MD>provocou uma corrida às concessionárias”, afirmou.

Segundo Batista, nos primeiros sete dias de dezembro, a concessionária já vendeu 122 carros ante 65 no mesmo período do mês passado.Na Modena Fiat de Taubaté, as vendas em dezembro aumentaram entre 25% e 30% em relação ao mesmo período de novembro. “Novembro já foi um mês muito bom. Mas como é o último mês do IPI, as pessoas estão procurando mais”, disse Marcos da Silva, gerente.

Os consumidores precisam ficar atentos com o preço dos carros. O benefício do IPI reduzido valerá apenas para os carros que forem faturados até o dia 31 deste mês. A data da compra não é levada em consideração. Se o consumidor comprar um carro hoje, mas o veículo só for produzido no próximo ano, ele pagará o IPI normal.

O Vale

Publicado em: 10/12/2012

IPVA de 2013 tem redução de quase 10% pelo governo

O IPVA terá uma redução média no Estado de 8,56% em 2013. A tabela foi feita pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e divulgada ontem pela Secretaria da Fazenda de São Paulo. A queda no imposto reflete a redução no preço de venda dos veículos, ocasionada pelo corte no IPI (Imposto de Produtos Industrializados), promovido pelo governo federal em maio.

As alíquotas do IPVA, porém, permanecem inalteradas. Os proprietários de veículos movidos a gasolina e os modelos bicombustíveis recolherão 4% sobre o valor de venda. Para os veículos que utilizem álcool, eletricidade ou gás, ainda que combinados entre si, a alíquota é de 3%. Picapes cabine dupla pagam 4%. Os utilitários (cabine simples), ônibus, micro-ônibus, motocicletas, motonetas, quadriciclos e similares recolhem 2%. Caminhões pagam 1,5%.

Apesar da queda no valor do imposto em 2013, o contribuinte não terá muito o que comemorar. Segundo o economista Roberto Koga, a baixa do IPVA revela, na verdade, a perda no patrimônio do consumidor. “Quando o governo abaixa o IPI, o carro zero fica mais atrativo. Com isso, o modelo usado sofre uma depreciação e queda na demanda”, disse.

A Fazenda prevê arrecadar R$ 12,2 bilhões com o IPVA em 2013. 50% da arrecadação vai para o Estado o restante é repartido entre os municípios onde os veículos estão registrados. A frota paulista é de 21 milhões de veículos 16 milhões pagam IPVA e 4,8 milhões são isentos por terem mais de 20 anos de fabricação.

O Vale

Publicado em: 23/11/2012

Vendas de Carros tem alto indice até agosto com o IPI baixo

As revendas de automóveis na região registraram aumento médio de 20% nas vendas desde o anúncio da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), no final de maio. Gerentes e vendedores estimam que o crescimento nas vendas seja ainda maior nestes dois últimos meses de taxa reduzida o IPI menor vai até 31 de agosto uma vez que o período de férias escolares já representa um aumento natural no ritmo de vendas.

“A redução do IPI foi muito boa para nós. Vendemos mais, praticamente, em todos os segmentos”, disse o gerente de vendas da Veibras, concessionária da Chevrolet em São José, William Graciola. Os veículos 1.0 foram os mais vendidos, pelo preço mais baixo. No entanto, a redução do IPI fez com que os descontos em carros mais caros chegasse a até R$ 6.000, o que chamou a atenção dos consumidores.

“O que percebemos é que muita gente que vinha determinado a comprar um 1.0, que teve o IPI zerado, resolveu mudar de ideia com o desconto nos carros até 2.0”, disse o vendedor da Original, da Volkswagen, Marcos Lázaro. A redução do IPI para carros zero quilômetros também impactou nas vendas de usados.

“O preço do semi-novo caiu muito, de 15% a 20%. Com essa redução, aumentamos o leque de opções. O cliente que estiver procurando carro tem muita alternativa”, disse Graciola.  Na Veibras, alguns veículos como Celta e Corsa Hatch estão sem estoque. Os consumidores que comprarem esses veículos têm que esperar até uma semana pelo carro.

A redução do IPI foi motivada, prioritariamente, pelo estoque acima da média das montadoras, que acumulavam veículos em seus pátios e reduziam o ritmo de sua produção. Dados na Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores) mostram que as vendas de veículos comerciais leves, caminhões e ônibus novos no país cresceram 22,86% somente em junho.

Foi o melhor resultado desde o mês de dezembro de 2011. Na comparação com junho do ano passado, as vendas cresceram 16,06%. Já no acumulado do ano, o setor registra uma queda de 1,17%. Com o resultado, a Fenabrave reviu as projeções de vendas para o acumulado do ano. De alta de 3,5% feita em maio, a previsão passou para queda de 0,4%, com a comercialização de 3,41 milhões de unidades.

Entre as quatro maiores montadoras do país, a Fiat registrou vendas de 75.247 automóveis e comerciais leves ante 59.484 em maio. A Volkswagen vendeu 71.508 unidades após 54.337 no mês anterior.  A General Motors fechou o mês com 57.584 veículos licenciados contra 54.780 em maio. Já a Ford registrou emplacamentos de 33.723 unidades, ante 24.269 em maio.

O Vale

Período sem aumento de imposto, aquece vendas

Após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender o aumento na alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) até 15 de dezembro, as concessionárias de veículos importados da região projetam aumento nas vendas. Na semana em que o governo anunciou o reajuste no IPI, no final de setembro, houve corrida às lojas de importados, que tiveram o estoque praticamente zerado por consumidores que buscavam adquirir modelos sem o reajuste no preço.

“A partir de agora, as vendas devem aumentar. Desde a aplicação do reajuste no IPI, o mercado travou”, afirmou o gerente de vendas da revendedora da Kia Motors em São José, Daniel Menezes Ferreira. Já o gerente de vendas da concessionária Macau, da Chery no Vale do Paraíba, Marcelo Souza, acredita que o IPI normal não deve alterar o mercado, que estaria retraído.

“O mercado está parado e não está sendo o IPI o responsável por isso. Essa crise vem afetando o fluxo de vendas de todas as revendedoras”, disse. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, evitou contestar a decisão do STF, que beneficiaria as montadoras estrangeiras.

“Decisão do Supremo Tribunal Federal a gente cumpre. É simples assim. Vamos cumprir. Daqui a 90 dias a gente começa a praticar o IPI com o aumento”, disse o ministro depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff (PT).

SAIBA MAIS

suspensão
STF suspendeu até o dia 15 de dezembro aumento de 30% na alíquota do IPI

crítica
Medida foi criticada pela indústria nacional, que reclama da falta de competitividade com produtos importados

efeito
Concessionárias de veículos importados esperam que vendas voltem a crescer

O Vale