Em São José, queda de folha de palmeira gera polêmica

Moradores de São José que transitam pela avenida João Guilhermino, no centro da cidade, temem que a intensa queda de folhas das palmeiras imperiais do local seja um sinal de que as árvores estejam doentes. A palmeiras, que foram plantadas há cerca de 150 anos, são uma das marcas registradas da cidade. “As folhas sempre caíram, mas acho que as árvores estão velhas. Às vezes, a árvore esta bonita por fora, mas pode estar podre por dentro por causa da umidade”, disse o comerciante Paulo Lopes, 60 anos, que trabalha na praça Kennedy há 20 anos. “Alguém tinha que examinar para saber se as árvores estão bem. Tem que fazer prevenção e avaliar para que elas não caiam, já que seria um estrago terrível. Para mim, não é por causa das lagartas que as folhas caem e sim porque as árvores estão velhas”, completou.

O taxista Irani Márcio Cursino, 50 anos, também demonstrou preocupação com as palmeiras. “Não acho que estejam doentes, mas o que tem que fazer é cuidar e fazer um trabalho para não acontecer de caírem”, afirmou Cursino. “Dá impressão de que as árvores estão ficando doentes. Há 20 anos era tudo verdinho e hoje parecem que estão debilitadas. Têm que cuidar porque são o cartão postal da cidade”, disse a balconista Vanderléia de Fátima dos Santos, 32 anos. O engenheiro agrônomo e chefe de divisão da Secretaria de Serviços Municipais Carlos Ignácio Trunkl explicou que as folhas caem porque são alimento de lagartas das borboletas da espécie Brassolis sophorae.

Segundo ele, se as árvores têm condições de descartar as folhas velhas comidas pelos insetos para dar lugar às novas é sinal de que estão saudáveis. “As condições climáticas dessa época do ano, como temperatura e umidade altas, facilitam a reprodução das lagartas, que são atraídas por todo tipo de palmeira. Há cerca de 10 anos nós controlávamos a infestação com inseticidas, mas paramos porque nessa época também há procriação de pássaros adaptados à área urbana, como o bem-te-vi, que se alimentam dessa lagarta”, afirmou Trunkl. “O inseticida matava não só a lagarta, mas também os pássaros. Sem o inseticida, nós conseguimos manter o equilíbrio entre as aves, as lagartas e as plantas”, completou. Segundo ele, a infestação de lagartas, que dura de 30 a 40 dias, não faz mal às palmeiras e ainda neste mês as árvores estarão vigorosas de novo.
Para isto, a prefeitura tem realizado constantemente serviço de adubação.

Com cerca de 150 anos, as 15 palmeiras imperiais da avenida João Guilhermino, no centro de São José, são tombadas pelo patrimônio histórico municipal devido à sua beleza, valor histórico e paisagístico e localização. Elas são consideradas um dos principais cartões postais da cidade. Em 1988, o então prefeito Antônio José Mendes de Faria baixou decreto municipal protegendo as árvores, tornando-as imunes ao corte. Em 1990, o prefeito Joaquim Bevilacqua sancionou lei que obriga a reposição das palmeiras imperiais na João Guilhermino em caso de problemas com as árvores. Com cerca de 30 metros de altura, as palmeiras imperiais da João Guilhermino estão entre as árvores mais altas da cidade, o que é um de seus diferenciais. Também existem 169 palmeiras imperiais no Parque da Cidade. Outras árvores preservadas são figueiras da Praça João Mendes e jequitibá da estrada velha Rio-São Paulo, na divisa de São José com Caçapava.

Valor de Cesta Básica tem queda maior depois de 9 anos

Pelo terceiro mês consecutivo, a cesta básica da Região Metropolitana do Vale do Paraíba registrou queda de preço em julho, conforme pesquisa divulgada ontem pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté). O recuo foi de 1,8%, o quarto maior registrado pelo Nupes desde fevereiro de 2005, quando começou a pesquisa. O levantamento aponta que o valor da cesta básica na região em julho foi de R$ 1.104,94. Em junho, ela valia R$ 1.125,14, mostra o levantamento mensal do Nupes.  Vilão da inflação no começo do ano, o tomate desponta agora como um dos responsáveis pela baixa do valor da cesta básica regional.

A pesquisa da Unit au revela que em julho o tomate registrou queda de 35,27% no preço, recordista de redução entre os 32 produtos de alimentação pesquisados. Na sequência, aparecem abobrinha (-15,95%), cebola (-14,01%), laranja pera (-12,20%) e frango (-9,60%). Segundo o economista Luiz Carlos Laureano, pesquisador do Nupes, a baixa de preço do tomate foi provocada pela oferta elevada na safra de inverno, o que levou à redução do valor no comércio. “O clima mais propício à cultura, mais seco, favoreceu a sua produção, contribuindo com o acréscimo na oferta”, afirmou Laureano. Para os consumidores, a queda no preço de hortifrutigranjeiros melhora o cardápio em casa.

“Pagando menos, a gente consegue comprar mais e fazer receitas mais elaboradas”, disse a cobradora Josefa Machado, 40 anos, que costuma pesquisar preços antes de comprar os alimentos. “Assim, encontro boas ofertas”. Segundo o comerciante Iranildo Araújo, os consumidores podem esperar outras reduções de preço nos próximos meses. “Vai ter mais surpresa nas prateleiras”. Adriano Pereira, comerciante de São José, espera aumentar o volume de vendas com a queda nos preços. “A chegada da primavera, com calor e mais chuvas, deve provocar aumento de produção e queda nos preços”, afirmou ele. A expectativa de comerciantes e consumidores é que os produtos hortifrutigranjeiros caiam de preço com a chegada da temporada das chuvas, a partir de setembro.

O calor é ideal para algumas culturas, como verduras, legumes e frutas. O problema é se o tempo estiver quente em excesso, com chuvas torrenciais de verão antecipadas para a primavera, que começa em 22 de setembro. “A tendência para os próximos meses é de estabilidade e até queda no preço dos hortifrutigranjeiros, o que é muito bom para os negócios”, disse Adriano Pereira, comerciante em São José. Um exemplo da oscilação do mercado foi com o preço do tomate, que chegou a R$ 10 o quilo e hoje está na faixa entre R$ 4 e R$ 2,95. A tendência é que o produto reduza de preço até o final do ano, justamente por causa da produção em alta. “A melhor saída é ir acompanhando os alimentos que estão com o preço mais baixo, seguindo as tendências de queda”, afirmou Luiz Carlos Laureano, economista do Nupes.

Cidade registra temperaturas abaixo de 6º graus

Hoje, a madrugada em São José dos Campos deverá ser a mais fria do ano hoje. A temperatura mínima, que esteve em 15ºC no final de semana, deve atingir 6ºC. Segundo o Cptec/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) o dia promete muitas nuvens e chuvas periódicas. “As temperaturas só não cairão mais porque haverá nebulosidade. Isso impede a dispersão do calor durante a noite”, afirmou o meteorologista Fabio Rocha.

A estudante Júnia Pereira, 23 anos, afirma que adora o frio. “As pessoas se vestem bem, até a comida parece mais gostosa”, afirma.  Apesar de acordar às 8h, hora que o frio intenso da madrugada já foi embora, Júnia tem a sua receita para evitar um resfriado. “Me agasalho bem para sair de casa, principalmente os braços, e me mantenho sempre hidratada tomando bastante líquido”, disse. Nessa época é comum as pessoas sentirem as extremidades do corpo mãos e pés gelados. “Para manter a temperatura dos órgãos, a circulação sanguínea se concentra mais na parte interna do corpo. Com isso, as extremidades ficam com a temperatura mais baixa”, afirmou o fisioterapeuta Ronaldo Hioki.

Para ajudar a diminuir o desconforto, o especialista sugere que se faça compressa com água quente. “Aconselho que a pessoa encha uma garrafa pet com água quente e coloque sob os pés ou segure até que as mãos se aqueçam. Isso ajuda bastante”, afirmou. Amanhã, a mínima será de 8ºC. Na sexta, sobe a 9ºC, segundo a meteorologia. As máximas variam de 13ºC a 16ºC. A combinação frio e romeiros tem colocado o Festival de Inverno de Campos do Jordão deste ano entre os melhores nos últimos anos para os comerciantes. Segundo Milton Longobardi, secretário de Turismo, a expectativa é de que até o final da semana 1,5 milhão de pessoas passem pela cidade.

“Na ida à Aparecida, muitos peregrinos aproveitaram para conhecer a cidade. Só na segunda-feira recebemos cerca de 2.000 pessoas. Para o final de semana esperamos mais 4.000”, afirmou. Os produtos mais procurados pelos turistas foram chocolates e fondue. “O comércio em geral lucrou 15% mais do que o mesmo período do ano passado”, disse o secretário. Apesar de o festival terminar no final de semana, a cidade pretende aproveitar o clima frio para conquistar mais turistas. “Já há promoções na rede hoteleira e em restaurantes”,disse o secretário.  As temperaturas na cidade serrana chegam a 7ºC hoje e 8ºC amanhã.

Região tem queda de temperatura com frente fria

Àquelas pessoas que guardaram os seus casacos no guarda-roupa por causa do clima de verão que tem tomado as tardes nos últimos dias, podem retira-los para tomar ar de novo. Uma frente fria que chegou ontem à noite na região promete derrubar as temperaturas nos próximos dias trazendo nebulosidade e chuva em pontos isolados. Hoje, as máximas cairão até cinco graus. Em São José dos Campos, se ontem à tarde fez 25ºC, hoje a temperatura não passará dos 21ºC. Já as mínimas permanecem em 12ºC.

“É normal que haja uma corrente de ar quente antes da chegada de uma frente fria. As temperaturas tendem a cair na sequência”, afirmou Fábio Rocha, meteorologista do Cptec. No entanto, a passagem da frente fria será rápida. “Deve ir embora hoje já seguindo para o oceano. Ainda assim trará mais nebulosidade à região”, disse Rocha. O sol voltará a sair amanhã. Já na quinta-feira, há uma nova possibilidade de pancadas de chuva à tarde e, sexta-feira, deve chover o dia todo.

Hoje, as temperaturas em Taubaté variam entre 11ºC e 22ºC. Já amanhã, a mínima cai para 9ºC e a máxima sobe para 25ºC. No Litoral Norte, as temperaturas também cairão. Em Caraguatatuba, a mínima será de 16ºC hoje e cairá para 14ºC amanhã. Já as máximas sobem de 22ºC para 24ºC. O mar estará agitado por causa de ventos. Banhistas devem evitá-lo principalmente durante o período chuvoso.

Geração de empregos tem queda na cidade

Dados do Ministério do Trabalho divulgados nesta sexta-feira (21) mostram que as três maiores cidades do Vale do Paraíba – São José dos Campos, Taubaté e Jacareí – tiveram queda na geração de empregos no mês de maio com relação ao mês de abril, quando havia sinais de recuperação nos três municípios. São José foi a que mais registrou queda e teve variação negativa.

Segundo números do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), São José teve saldo negativo de 289 postos, com 8.199 contratações e 8.488 desligamentos. Os setores de serviços e construção civil puxaram a variação com fechamento de 172 e 112 postos, respectivamente. O levantamento apontou uma queda acentuada no comparativo ao registrado em abril, quando o saldo foi positivo de 1.197 vagas. A variação no acumulado dos últimos 12 meses é positiva, com 289 empregos gerados na cidade.

Apesar de ter registrado um saldo positivo na geração de empregos com 60 vagas em maio, Jacareí também teve queda com relação ao mês anterior, quando foram registradas 169 contratações a mais do que demissões. O setor que teve saldo mais negativo foi a construção civil com 51 demissões a mais do que contratações. No último ano, a cidade registra alta de 989 nos postos de trabalho gerados.

Taubaté também fechou o mês de maio com saldo positivo de 37 vagas, com 3.547 contratações ante 3.510 desligamentos. A variação apontada no levantamento foi menor do que os 194 postos gerados a mais do que demissões em abril. O comércio registrou a maior variação negativa com 108 demissões e puxou a queda no balanço mensal do Caged. Porém, no acumulado dos últimos 12 meses a cidade é a que tem o melhor saldo com 1.222 contratações a mais do que demissões.

1° Semestre marca Embraer com queda nos lucros

A Embraer registrou queda de 67% no lucro líquido do primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2012. Balanço financeiro divulgado ontem à noite pela companhia mostra que o lucro da empresa no período foi de R$ 61,7 milhões ante R$ 187,6 milhões na mesma base de comparação de 2012. A receita líquida da empresa cresceu 5,6% e saltou de R$ 2,042 bilhões para R$ 2,15 bilhões no período comparado, segundo o relatório.

A empresa informa que a receita cresceu impulsionada pela desvalorização do real frente ao dólar. No entanto, a redução do volume de entregas de aeronaves e os custos impactaram o resultado financeiro do trimestre. O balanço mostra que os custos de mão de obra e o mix de produtos com menor valor agregado entregues no período derrubaram a rentabilidade da empresa.

Os custos cresceram 6,8%, acima do aumento da receita, o que levou a margem bruta a uma queda de 1,2 ponto percentual na comparação anual, para 22,3%. “O mix de produtos e as receitas de diferentes segmentos de negócio, em conjunto como díssidio coletivo no final de 2012, contribuiram para uma menor Margem Bruta no primeiro trimestre de 2013”, informa o relatório financeiro.

As despesas operacionais cresceram 25,6% e somaram R$ 400,7 milhões, levando o lucro antes de juros, impostos e depreciação e amortização (Ebtda, na sigla em inglês) a um recuo de 23,8%, para R$ 200 milhões. A margem Ebtda caiu de 12,9% no primeiro trimestre do ano passado para 9,3%. Outro fator apontado pela companhia que impactou as finanças foi o Imposto de Renda. No primeiro trimestre deste ano, a Embraer pagou R$ 4milhões de IR. No ano passado, a companhia registrou receita de R$ 50,1 milhões com a reversão de impostos.

O balanço mostra que a receita da aviação comercial no primeiro trimestre foi de R$ 1,272 bilhão ante R$ 1,345 bilhão em igual período do ano passado. O segmento de Defesa & e Segurança registrou crescimento de receita no período. Os dados mostram que o setor atingiu receita de R$ 498 milhões ante R$ 404 milhões na base de comparação do ano passado. A Aviação Executiva atingiu receita de R$ 347 milhões no primeiro trimestre deste ano. No ano passado, o segmento faturou R$ 270 milhões no período comparado.

A empresa entregou 17 aeronaves comerciais e 12 aeronaves executivas no primeiro trimestre. Isso representa uma redução de 4 aeronaves comerciais e 1 aeronave executiva em relação ao mesmo período do ano passado. A Embraer anunciou ontem assinatura de um contrato com a United Airlines, dos Estados Unidos, para a venda de 30 jatos Embraer 175, com opções para mais 40 aeronaves do mesmo modelo, com potencial para um total de até 70 aviões. Se todas as opções forem exercidas, a encomenda combinada tem um valor estimado de US$ 2,9 bilhões a preços de lista.

Este é o segundo maior contrato para a venda do modelo dessa aeronave efetivada este ano. Em janeiro, a companhia anunciou a venda de 47 jatos E175 para a Republic Airways, com opção para 47 unidades, em contrato que pode chegar a US$ 4 bilhões, se todas as opções foram exercidas pela aérea norte-americana. Os E175 para a United Airlines serão operados sob a marca United Express. Os aviões serão configurados com 76 assentos e a primeira entrega está prevista para o primeiro trimestre de 2014. “Estamos muito satisfeitos com este pedido, pois reforça e amplia a nossa parceria com a United Airlines, então como Continental Airlines”, disse em Paulo Cesar Silva, presidente da Embraer Aviação Comercial.

O Vale

Publicado em: 30/04/2013

Industria da região tem queda nos empregos em um ano

O setor industrial da Região Metropolitana do Vale do Paraíba amargou a perda de 4.750 postos de trabalho nos últimos 12 meses, o segundo pior resultado da história. O primeiro ocorreu de junho de 2011 a junho de 2012 quando foram fechados 5.000 empregos formais, com carteira assinada.

A retração do emprego na indústria da região, principal mola da economia da RMVale, tem pior cenário nas cidades da região de Taubaté, que reúne 28 cidades, onde foram fechadas 2.400 vagas entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano.

O setor industrial da região de São José dos Campos, que reúne oito cidades, perdeu 2.100 postos de trabalho no mesmo período. Já a região de Jacareí, composta por três cidades, perdeu 250 empregos com carteira assinada no período de 12 meses, segundo o estudo.

Dirigentes das delegacias regionais do Ciesp analisam que o cenário foi ruim em 2012 por causa da crise da economia na Europa, prejudicando a exportação, a alta carga tributária (custo/Brasil) e a competição dos produtos importados, principalmente da China e da Índia.

Para Fabiano de Sousa, gerente regional do Ciesp São José, a região de São José não ficou fora da realidade em geral que foi ruim, mas sentiu muito as perdas. “O número equivale ao fechamento de uma grande empresa. É é um dos piores resultados da história”. Segundo Sousa, os vilões da alta queda são os setores de autopeças, aeropeças e produtos químicos.

Para 2013, a perspectiva é de recuperação de parte dos postos de trabalhos perdidos. “Esperamos que em 2013 essa situação se reverta”. De acordo com Sousa, as medidas tomadas pelo governo federal, como desoneração na folha de pagamento e redução nos juros e de encargos sociais e redução de energia serão sentidas somente no segundo semestre deste ano.

Em Taubaté, o gerente regional do Ciesp, José de Arimathéa Campos, relatou que o setor de papel e celulose é o que enfrenta maiores dificuldades. “São números acumulados que devem ter melhora no meio do ano”, disse ele. Em janeiro de 2013, A região de São José registrou saldo negativo de 15 vagas comparado ao mesmo período do ano passado. Na contramão, a regional de Taubaté apresentou acréscimo de 800 postos de trabalho, alta de 1,52%. E Jacareí somou mais 100 empregos formais.

O Vale

Publicado em: 20/02/2013

Consumo de Energia tem queda na conta para moradores

O preço da tarifa de energia elétrica residencial vai cair no Vale do Paraíba. Os novos valores, divulgados na semana passada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), variam entre 18% e 25% de redução, dependendo da empresa.

A concessionária EDP Bandeirante, que atende 19 cidades da região, entre elas São José, Taubaté e Jacareí, ficou com o preço do quilowatt-hora em R$ 0,28586. A medida vale até 22 de outubro deste ano. Com 20 cidades, a maioria de pequenos municípios, a Elektro teve a tarifa reajustada para R$ 0,28713 o quilowatt-hora até 26 de agosto de 2013.

Em nota, a Aneel informou que a revisão tarifária obedece aos descontos determinados pelo governo federal em 24 de janeiro deste ano. O desconto se deve à renovação antecipada das concessões de energia que venceriam entre 2015 e 2017, e que foram concedidas por mais 30 anos, e a eliminação de encargos federais sobre a conta de luz.

O aposentado Roberto Moraes, 61 anos, de Paraibuna, comemorou a economia na conta. O valor de fevereiro foi R$ 22,70 menor do que o de janeiro. “É ótimo para o orçamento da família”. Em São José, a costureira Maria Dolores, 43 anos, também recebeu a conta com valor menor. “Paguei quase R$ 100 em janeiro e a conta, que chegou ontem, veio com R$ 81,40. É um bom desconto.”

Em Guaratinguetá, a artesã Sebastiana Santos, 52 anos, recebeu a taxa com desconto de R$ 18. “Finalmente uma boa notícia para a gente”, disse.

O Vale

Publicado: 14/02/2013

Cidade tem queda em casos de Haseníase

A Prefeitura de São José dos Campos registrou queda de mais de 50% nos casos de hanseníase no município. Até novembro de 2012 foram 20 casos e em 2011, 42. Durante o mês de janeiro, as ações de orientação sobre a doença são intensificadas por causa do Dia Mundial do Hanseniano, em 30 de janeiro.

Para marcar a data, pacientes, familiares e responsáveis se reúnem nesta sexta-feira (18), das 13h às 17h, na Casa Olivo Gomes, no Parque da Cidade (Rua Olivo Gomes, 100), em Santana. Além de informações, o grupo trocará experiências sobre a hanseníase e receberá orientações sobre a importância do tratamento e esclarecimentos sobre a prevenção para diminuir a transmissão da doença.

A hanseníase atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. A transmissão é feita pelo contato prolongado com portadores da doença. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia de dois até mais de dez anos.

A doença causa deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato. A hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito.

A doença apresenta alguns sinais como:

  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade;
  • Área de pele seca e com falta de suor;
  • Área da pele com queda de pelos, especialmente nas sobrancelhas;
  • Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade ao calor, dor e tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber;
  • Sensação de formigamento;
  • Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 17/01/2013

Mesmo em meio a crise, Embraer mantém as vendas

Mesmo com retração nas vendas, a Embraer, de São José dos Campos, descarta, por enquanto, reduzir o ritmo de produção. A carteira de pedidos firmes da empresa recuou 22,5% nos últimos 12 meses, segundo os dados do balanço financeiro do terceiro trimestre, divulgado anteontem à noite. A carteira fechou o terceiro trimestre de 2012 em US$ 12,4 bilhões em pedidos a entregar, ante US$ 16 bilhões de um ano antes.

A empresa efetivou de janeiro a setembro deste ano 30 vendas de jatos para a aviação comercial, carro-chefe da companhia, ante 62 no mesmo período de 2011. O vice-presidente executivo financeiro da empresa, José Antônio Filippo, disse que a cadência produtiva será mantida, pois a companhia trabalha com boas perspectivas de negócios para os próximos meses.

No entanto, para manter o mesmo ritmo produtivo no próximo ano, a Embraer precisará fechar novas vendas de jatos comerciais nos próximos seis meses. Segundo a empresa, há pequeno risco de redução do ritmo produtivo em 2013. Filippo evitou detalhar as perspectivas futuras de curto prazo com relação a vendas.

“Estamos com campanhas em andamento, principalmente nos Estados Unidos, e esperamos resultados nos próximos meses”, afirmou o executivo na teleconferência sobre o balanço financeiro. Um dos potenciais negócios pode ser com a aérea Delta Air Lines, que anunciou ontem que até o final do escolherá o fornecedor da frota de 70 aeronaves de até 76 lugares que pretende comprar.

Além da Embraer, com o jato 175, a canadense Bombardier também está na disputa. A carteira de encomendas firmes de jatos comerciais totalizou 178 unidades no final do terceiro trimestre.  Filippo afirmou também que a empresa espera bons resultados na aviação executiva no quatro trimestre, após fraco desempenho nos anteriores.

Até o final de setembro, foram despachados 46 jatos executivos 40 leves e 6 grandes. “O quatro trimestre sempre é mais forte para a aviação executiva”, disse Filippo. Embora tenha revertido no terceiro trimestre o prejuízo registrado um ano antes, a companhia informou que o resultado do lucro líquido poderia ter ser maior não fosse a situação relacionada à proposta feita pela fabricante para reestruturar financiamentos pendentes da cliente Chautauqua Airlines, controlada pela Republic Airways.

No balanço, a fabricante informa que o impacto foi da ordem de R$ 85,1 milhões. A Embraer fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 132,5 milhões ante prejuízo de R$ 200 no mesmo período do ano passado. Ontem, a cotação das as ações da companhia fecharam em baixa.

O Vale

Publicado em: 25/10/2012