Mercado Municipal terá horário ampliado em dezembro

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O Mercado Municipal de São José dos Campos passa a funcionar em horário estendido a partir desta terça-feira (1º de dezembro). O estabelecimento ficará aberto até as 18h de segunda a sexta-feira, com horário de abertura mantido às 7h. A medida se deve à ampliação do horário de funcionamento do comércio central, devido ao movimento maior no fim de ano para as compras de Natal.

Nos três primeiros sábados de dezembro (dias 5, 12 e 19), o Mercado permanecerá aberto até as 15h. Nos domingos (6 e 13), o funcionamento será até as 12h e no dia 20 o atendimento será até as 13h.

A partir da semana do Natal, o horário de atendimento será ainda mais amplo. Nos dias 21, 22 e 23 o Mercado Municipal ficará aberto até as 19h e no dia 24, véspera de Natal, até as 15h. O Mercado Municipal fecha no dia de Natal (25) e retoma o horário habitual de expediente no dia 26.

De 26 a 30 de dezembro o Mercado funcionará em horário normal, das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, aos sábados até as 14h, e no domingo encerra ao meio dia. No dia 31 de dezembro, véspera de Ano Novo, o atendimento será até as 14h e no dia 1º de janeiro de 2016 o local ficará fechado.

 

Mercado amplia o horário de funcionamento no período natalino

A partir deste sábado (7) o Mercado Municipal vai funcionar em horário especial de fechamento. Em dezembro, aumenta o número de consumidores em busca de produtos frescos para consumo nas ceias de Natal e também de Ano Novo.

De segunda a sexta-feira, até o dia 19 de dezembro, o Mercado ficará aberto até as 18h, mantendo o horário de abertura às 7h. Nos próximos fins de semana, as atividades serão encerradas às 16h aos sábados e às 12h aos domingos (veja quadro abaixo).

Na semana do Natal, quando o movimento é ainda maior, os boxes funcionarão até as 19h nos dias 20 e 23, e até as 14h no dia 22. Na véspera do Natal, dia 24, o consumidor encontra as bancas abertas até as 15h e não abrem no dia 25.

De 26 a 30 de dezembro o atendimento será normal, das 7h às 17h. No dia 31, o funcionamento vai até 14h, e no dia 1º de janeiro o Mercado fica fechado, retomando ao funcionamento normal em 2 de janeiro.

A procura maior dos consumidores é pelas peixarias e pelos açougues, para encomendas de assados. As bancas de frutas também têm bastante procura neste período, inclusive por frutos especiais.

Dia Horário
  7/12 (sáb) 7h às 16h
  8/12 (dom) 7h às 12h
14/12 (sáb) 7h às 16h
15/12 (dom) 7h às 12h
20/12 (sex) 7h às 19h
21/12 (sáb) 7h às 16h
22/12 (dom) 7h às 14h
23/12 (seg) 7h às 19h
24/12 (ter) 7h às 15h
25/12 (qua) fechado
31/12 (ter) 7h às 14h

Mercado tem 4.100 imóveis à espera de locação em São José

As imobiliárias de São José dos Campos têm 4.100 imóveis vagos e disponíveis para locação, o maior volume de ofertas desde 2005. Apesar disso, o valor do aluguel aumentou 10% em São José nos últimos 12 meses em razão da queda no número de empreendimentos lançados no mercado. A subida dos preços superou a inflação do período, de 6,09%, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Essas são conclusões da Asseivap (Associação das Empresas Imobiliárias do Vale do Paraíba e Litoral Norte), que divulgou ontem a 21ª edição da pesquisa do mercado imobiliário que a entidade faz desde 1993.

Segundo os diretores da associação, os dados mostram que as restrições impostas pela Lei de Zoneamento de 2010, que sofreu modificações pontuais neste ano, refletiram negativamente no mercado imobiliário. O primeiro reflexo foi na redução da oferta de novos empreendimentos. A cidade vai fechar 2013, segundo a Asseivap, com estoque de 500 imóveis novos para venda. “É pouco para quem precisa atender a demanda e se desenvolver”, disse Marcos Aurélio Peneluppi, presidente da Asseivap. A segunda consequência foi o aumento do preço do aluguel dos imóveis, o que também causou retração do mercado e a oferta recorde de 4.100 imóveis vagos.

Em 21 anos de pesquisa, o total de casas e apartamentos vagos neste ano só perde para o índice de 2005, quando havia 4.200 imóveis disponíveis. Na comparação com 2012, o número de imóveis vagos neste ano cresceu 10,81% 3.700 para 4.100 ofertas. Segundo Marco Antonio Vasconcelos, vice-presidente da Asseivap, o mercado imobiliário já está com tendência de queda nos preços cobrados pelas locações. Essa acomodação visa enfrentar a baixa produtividade das construtoras, que também reclamam das restrições da Lei de Zoneamento. Tanto que o prefeito Carlinhos Almeida (PT) prometeu começar, ainda neste ano, as discussões para uma revisão completa da norma. “São José ainda está travada. Precisamos deslanchar a cidade”, afirmou Vasconcelos.

Por outro lado, segundo a Asseivap, o número recorde de imóveis vagos também revela um outro lado do mercado, o do crescimento da oferta de crédito imobiliário. Nos últimos oito anos, ressaltou Vasconcelos, a entrada de dinheiro via crédito imobiliário impulsionou a venda de imóveis novos, abrindo espaço no setor de locação. “Muita gente casou e, ao invés de alugar, foi direto para o financiamento da casa, que ficou mais fácil.” As regiões central, oeste e sul estão entre as mais procuradas de São José para a locação de imóveis, segundo a pesquisa da Asseivap. Quem procura apartamento para alugar nos bairros Vila Adyana e Vila Ema, por exemplo, representa 27,5% do total de pesquisa pelo imóvel. Na segunda colocação, com 18%, aparece o Jardim Aquarius.

Os lugares com menor interesse em apartamentos são Vila Industrial e Vista Verde. Para casas, os mais procurados são Bela Vista e Vila Maria (23%), na região central, e Jardim Satélite (19%), na zona sul. Na ponta debaixo da tabela, as casas menos procuradas estão na Vista Verde e imediações, na região leste. Marco Antonio Vasconcelos, vice-presidente da Asseivap, disse que os locatários estão cada vez mais minuciosos na hora de fechar o contrato de um imóvel. A variação de preços na cidade é um dos fatores. O aluguel de uma mesma casa de dois dormitórios custa R$ 1.500 no centro e R$ 650, na zona leste. Uma casa de quatro dormitórios varia de R$ 5.000 (oeste) e R$ 1.600 (central). A pesquisa da Asseivap mostrou que apartamentos de dois dormitórios são os mais procurados para locação em São José. Com essa configuração, os imóveis representam 41,55% da oferta de apartamentos. Com as casas, a procura é maior para as de três dormitórios, que ficaram com 39,66% das ofertas. As casas de dois quartos foram 27,79%.

Jovens empresários apostam em ideias simples no mercados

São das ideias simples que surgem os bons negócios. Jovens empresários de São José dos Campos, estão ganhando dinheiro vendendo frutas e passagens de ônibus pela internet. Negócios que já pareciam saturados no mercado podem gerar lucros se desenvolvidos com criatividade. Segundo dados da Secretaria Fazenda de São José, houve um crescimento de cerca de 46% das empresas abertas na cidade pelo sistema MEI (Microempreendedor Individual), com faturamento de até R$ 60 mil. Em agosto de 2012, eram 7.279 MEIs. Este ano, até o final do mês passado, a secretaria registrou 10.615 novas empresas.

A bióloga Vanessa Lopes, 39 e o metalúrgico Daves Souza, 36, resolveram se unir para criar um serviço de entrega de frutas o Salution em escritórios, consultórios médicos, academias, empresas e nas residências. O diferencial do serviço é a praticidade: as frutas são entregues lavadas, descascadas e prontas para serem consumidas.  “Como as pessoas não tem tempo para ir ao supermercado ou à feira e querem manter uma dieta saudável, nós entregamos as caixas com frutas no local de trabalho. Assim, elas não tem desculpas para se alimentarem mal”, disse a empresária.

Os sócios investiram cerca de R$ 100 mil na compra de um veículo e na reforma da casa onde montaram a empresa. Eles dizem que o serviço é inédito em São José, tendo algo semelhante na Europa e nos grandes centros urbanos. O engenheiro aeronáutico Thiago Carvalho, 30, formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), percebeu que poderia ganhar dinheiro vendendo passagens rodoviárias.

Ele e outro colega do ITA, Rodrigo Barbosa, formado em engenharia da Computação, montaram o Guichê Virtual, empresa de venda de passagens rodoviárias pela internet. Segundo Carvalho, a inovação do serviço é que eles oferecem rotas diretas e conexões, para todo o país, da mesma forma que é utilizada na venda de passagens aéreas. “Somos o único site do país a vender conexões terrestres. São mais de 3.000 rotas diretas e outras 3.000 baldeações”, destaca Carvalho. Os empresários investiram R$ 300 mil no desenvolvimento e operação do site. A empresa que foi criada em 2012, projeta para este ano vender 2.000 passagens por dia, com um faturamento de R$ 7 milhões

Mercado do lixo se desenvolveu e atrai investidores para cidade

A cena causou estranheza quando apareceu nos cinemas em 1985. Voltando do futuro, o cientista Emmett Brown parou o carro voador e encheu o tanque de lixo. O adolescente Marty McFly e a namorada espantaram-se diante da tecnologia. A cena do primeiro filme da trilogia “De volta para o futuro” já não é mais apenas obra de ficção. O mercado de tratamento de lixo se desenvolveu a ponto de transformar os resíduos em energia e de atrair empresas para o setor de tratamento de resíduos sólidos. Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, três empresas administram aterros sanitários e recebem cerca de 1.300 toneladas de lixo por dia de 27 das 39 cidades.

Os contratos geram às companhias mais de R$ 3 milhões por mês, valor multiplicado com o atendimento a outros municípios e empresas privadas. De acordo com analistas, o mercado brasileiro é de 64 milhões de toneladas de lixo por ano. Desse total, 58% estão em aterros sanitários, 24% em aterros controlados e 18% em lixões a céu aberto. Na RMVale, a imagem de famílias catando lixo nesses lugares desapareceu por completo. Segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), todos os aterros sanitários da região são adequados e apenas um, o de Arapeí, ainda não conseguiu a licença de operação.

“Os marcos regulatórios no país desde 1998, quando poluir tornou-se crime, modificaram o mercado”, diz Alberto Fissore, diretor Comercial Público da Estre Ambiental, empresa que administra o aterro sanitário de Tremembé. O lixo deixou de ser reduzido a um problema dos órgãos públicos e passou a ser encarado como uma oportunidade de negócio. Portanto, daqui para frente, não se assuste se o frentista perguntar se você quer colocar no tanque do carro: álcool, gasolina ou lixo. Jorge Delgado vive do lixo. E não esconde isso de ninguém. Aliás, fala com orgulho da profissão. “Sou coletor de material reciclável, agente ambiental e negociante de resíduos reaproveitáveis. Pode escolher”, brinca o homem de 59 anos, que mora e trabalha na região sul de São José.

Ele é um dos “soldados” do exército de catadores de materiais recicláveis da cidade que, em um único dia, consegue recolher quase 80 toneladas de resíduos. O volume é maior do que a coleta seletiva da Urbam (Urbanizadora Municipal S/A) leva para o aterro sanitário do Torrão de Ouro, na região sul de São José. Os agentes ambientais da empresa coletam 50,8 toneladas de lixo reciclável diariamente. A estimativa da Urbam é que mais de 1.500 pessoas se envolvam com coleta de lixo na cidade. Levando-se em conta apenas o valor da latinha de alumínio, uma das mais valorizadas, esse contingente pode movimentar cerca de R$ 230 mil por dia com a venda de lixo. “Eu vivo muito bem com o dinheiro que ganho recolhendo lixo. Não é uma atividade para qualquer um, é pesado, mas recompensa quem trabalha”, ensina Delgado.

Na cadeia do tratamento de lixo, coletores e empresários estão em lados opostos, mas convivem no mesmo negócio. Não raro, os primeiros conseguem se dar bem a ponto de chegarem ao topo da escala social do lixo. Filha de catadores, Maria Amélia Batista, 52 anos, deixou São José como catadora e tornou-se uma pequena empresária em Belo Horizonte (MG). A cidade é referência na coleta seletiva e Maria Amélia aproveitou. “Juntei parentes e abri uma firma. Estamos faturando com o lixo”, conta ela.

Valor de Cesta Básica tem queda maior depois de 9 anos

Pelo terceiro mês consecutivo, a cesta básica da Região Metropolitana do Vale do Paraíba registrou queda de preço em julho, conforme pesquisa divulgada ontem pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté). O recuo foi de 1,8%, o quarto maior registrado pelo Nupes desde fevereiro de 2005, quando começou a pesquisa. O levantamento aponta que o valor da cesta básica na região em julho foi de R$ 1.104,94. Em junho, ela valia R$ 1.125,14, mostra o levantamento mensal do Nupes.  Vilão da inflação no começo do ano, o tomate desponta agora como um dos responsáveis pela baixa do valor da cesta básica regional.

A pesquisa da Unit au revela que em julho o tomate registrou queda de 35,27% no preço, recordista de redução entre os 32 produtos de alimentação pesquisados. Na sequência, aparecem abobrinha (-15,95%), cebola (-14,01%), laranja pera (-12,20%) e frango (-9,60%). Segundo o economista Luiz Carlos Laureano, pesquisador do Nupes, a baixa de preço do tomate foi provocada pela oferta elevada na safra de inverno, o que levou à redução do valor no comércio. “O clima mais propício à cultura, mais seco, favoreceu a sua produção, contribuindo com o acréscimo na oferta”, afirmou Laureano. Para os consumidores, a queda no preço de hortifrutigranjeiros melhora o cardápio em casa.

“Pagando menos, a gente consegue comprar mais e fazer receitas mais elaboradas”, disse a cobradora Josefa Machado, 40 anos, que costuma pesquisar preços antes de comprar os alimentos. “Assim, encontro boas ofertas”. Segundo o comerciante Iranildo Araújo, os consumidores podem esperar outras reduções de preço nos próximos meses. “Vai ter mais surpresa nas prateleiras”. Adriano Pereira, comerciante de São José, espera aumentar o volume de vendas com a queda nos preços. “A chegada da primavera, com calor e mais chuvas, deve provocar aumento de produção e queda nos preços”, afirmou ele. A expectativa de comerciantes e consumidores é que os produtos hortifrutigranjeiros caiam de preço com a chegada da temporada das chuvas, a partir de setembro.

O calor é ideal para algumas culturas, como verduras, legumes e frutas. O problema é se o tempo estiver quente em excesso, com chuvas torrenciais de verão antecipadas para a primavera, que começa em 22 de setembro. “A tendência para os próximos meses é de estabilidade e até queda no preço dos hortifrutigranjeiros, o que é muito bom para os negócios”, disse Adriano Pereira, comerciante em São José. Um exemplo da oscilação do mercado foi com o preço do tomate, que chegou a R$ 10 o quilo e hoje está na faixa entre R$ 4 e R$ 2,95. A tendência é que o produto reduza de preço até o final do ano, justamente por causa da produção em alta. “A melhor saída é ir acompanhando os alimentos que estão com o preço mais baixo, seguindo as tendências de queda”, afirmou Luiz Carlos Laureano, economista do Nupes.

Cidade tem curso para pessoas Deficientes

O Integra (Centro de Integração da Pessoa com Deficiência), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), inicia nesta semana o curso de auxiliar de departamento pessoal, com carga horária de 80 horas e previsão de atender até 20 pessoas com deficiência. Ainda há vagas disponíveis e os interessados deverão procurar a unidade para se inscrever, gratuitamente. As aulas serão ministradas toda terça e quinta-feira, das 8h às 12h. O Integra fica na Rua Machado Sidney, 145 – Centro, telefone 3909-8700.

Também estão abertas as inscrições para o curso de logística, com início previsto para o próximo dia 18. A carga horária é de 80 horas e as aulas serão às terças e quintas-feiras, das 13h às 17h. Atualmente estão em andamento no Integra os cursos de libras, de rotinas administrativas, de informática e de matemática básica. Assim que os cursos se encerram, novas turmas são formadas. As capacitações do Integra têm como objetivo qualificar as pessoas com deficiência para a inserção no mercado de trabalho.

Circo

Várias atividades de entretenimento também são desenvolvidas com o objetivo de socialização dos usuários. Neste domingo (16), como parte das atividades culturais e recreativas do Integra, os usuários da unidade foram convidados, com a cortesia de ingressos, a prestigiar o Circo Tihany no espetáculo AbraKadabra.

O Integra mantém cerca de 300 pessoas em oficinas que desenvolvem as habilidades e mais de 100 em diferentes cursos de capacitação profissional.  Além dos cursos regulares, o Integra realiza triagem social, avaliação médica, avaliação psicológica, avaliação física, aulas de música, aulas de artes, atendimento em terapia ocupacional, reabilitação profissional, orientações diversas, palestras e visitas. Tudo isso gratuitamente.

Entre as oficinas oferecidas estão: a de panificação, artesanato, estamparia e confecção de sacos de lixo, higienização e jardinagem. Com cerca de mil atendimentos por mês, o Integra é mantido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, em parceria com a Avape (Associação para Valorização das Pessoas com Deficiência).

Preço no tomate tem variação de até 100% nos mercados

A pizza de sábado está comprometida. E o vinagrete do churrasco está mais caro que a carne. Ingrediente de quase todas as receitas dos pizzaiolos, o tomate estourou a balança dos consumidores e chegou a R$ 10 o quilo na região. O produto tem sido o vilão da cesta básica desde o final do ano passado, registrando aumentos seguidos.

Pesquisa do Instituto de Economia Agrícola, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, mostra que o preço da caixa de tomate subiu, em média, 291,74% no ano passado. Um recorde. São três as explicações de especialistas para a alta do produto, cujo preço do quilo chegou a custar R$ 1 em 2012 no Vale do Paraíba.

“Oscilações climáticas, diminuição da área de cultivo e aumento da demanda foram os responsáveis pela alta”, disse o economista Luiz Carlos Laureano, do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté). No levantamento mensal que o Nupes faz do preço da cesta básica na região, o valor do tomate registrou aumento de 65,13% em dezembro do ano passado comparado ao mês anterior. Ante dezembro de 2011, a subida foi de 37,30%.

“A oferta regular de tomate vem se caracterizando por seu comportamento típico de gangorra”, disse Laureano. Nos mercados e supermercados, os consumidores reclamam do tomate. Mas poucos admitem que encontraram um substituto à altura.

Mesmo com o quilo oscilando entre R$ 8 e R$ 10, mais caro do que alguns tipos de carne, como costela, eles não deixam de levar o produto. “Está muito caro mesmo. Mas fazer o quê. Eu gosto muito de tomate e não deixo de comprar. É melhor do que comer dinheiro”, disse a aposentada Maria Ferreira, 72 anos, com todo o bom humor.

Acostumado a comprar tomate semanalmente, o carpinteiro Washington Silva, 31 anos, precisou reduzir o consumo até que o preço volte a cair. “Está doendo no bolso”, disse. Para esses consumidores, o comerciante Iranildo Araújo tem uma boa notícia. Segundo ele, o preço do quilo do tomate deve cair nas próximas semanas. “Já consegui comprar o tomate com um valor melhor”, disse ele, que aposta numa queda de até R$ 2 no preço.

Comerciantes buscam alternativas ao tomate vendido no país para evitar o efeito gangorra do preço do produto.
Mexer no cardápio sempre que o tomate sobe de preço é um ‘tiro no pé’, segundo donos de restaurantes. “O cliente sabe o nível de preço do restaurante. Oscilar muito nos valores acaba desestimulando os fregueses”, disse Antônio Ferreira Júnior, proprietário do restaurante Villa Velha, em São José, e presidente do Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares) da cidade.

Sócio do Armazém da Pizza, em São José, Marcos Oliveira encontrou uma saída definitiva para evitar as oscilações do preço do tomate. “Decidi importar o produto”, disse ele, que gasta 400 quilos de tomate por mês. “Garanto qualidade e sei que o preço não muda a toda hora.”

O Vale

Publicado em: 05/04/2013

Números de pessoas morando sozinhas aumenta na cidade

Eles vivem sozinhos, não têm filhos, possuem poder de compra e consciência financeira, uma vez que não gostam de desperdício. Dão preferência a serviços práticos que agilizem o seu dia-a-dia. Ao mesmo tempo, estão abertos a novidades, não abrem mão de uma boa gastronomia e gostam de receber os amigos em casa, mas não querem perder tempo cozinhando. Esse é o mais “quente” filão do mercado: o do consumidor individual.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos dez anos o número de pessoas que moram sozinhas subiu em 71% e a tendência é continuar crescendo. Aliás, segundo dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) não só os solteiros fazem parte desse grupo, mas os divorciados e os idosos já representam 38,6% do total de 12 milhões de pessoas.

De olho nesse público, o mercado começou a se preocupar em criar produtos para esse novo perfil de cliente. A prateleira dos supermercados é a sua vitrine. “As mudanças demográficas, com as pessoas casando mais tarde, a inserção da mulher no mercado de trabalho e a elevação do número de pessoas morando sozinhas advindas de outras regiões para estudar ou trabalhar foram os fatores que determinaram um aumento na demanda por produtos tipicamente para pessoas que moram sozinhas”, afirmou Rodrigo da Silva Mariano, gerente de economia da APAS (Associação Paulista de Supermercados).

Fatias avulsas de pizza, legumes já picados, sanduíches prontos e frutas descascadas e cortadas, além de carnes embaladas em pequenas porções são alguns dos produtos que podem ser encontrados. A operadora de logística Fernanda Brandão Tobias, 27 anos, faz parte desse público há sete anos. “O grande problema de quando se mora sozinha é a preguiça de cozinhar. Então, é natural que se procure algo rápido para comer, prático e que não dê trabalho.”

O especialista em varejo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Daniel Plá, vê que o mercado pode ser ainda maior desde que as empresas saibam investir nesse público, que segundo ele cresce 15% a cada ano. “Algumas lojas já estão atentas para a produção de móveis em tamanho menor, planejados para espaços pequenos. Ainda de acordo com Plá, mesmo os restaurantes podem ganhar clientes oferecendo pequenas embalagens descartáveis em que eles podem levar a alimentação para casa.

Supermercados mudam a logística para atender o novo público. “Diminuímos as porções dos alimentos vendidos prontos com o intuito de atingir os pequenos núcleos familiares. Eles não queriam comprar, por exemplo, 1kg de lasanha. Então, pedimos ao fornecedor que diminuísse a porção para 500g”, disse Saulo Pereira, gerente do Villarreal.

Produtos em pequenas porções muitas vezes não compensam financeiramente. É o caso, por exemplo, do refrigerante. Dois litros custam em média R$ 5, já um litro pode sair por R$3. A APAS (Associação Paulista de Supermercados) nega que os preços sejam tão desinteressantes ao consumidor. No entanto, a embalagem pode ser o grande vilão do mercado.

“Percebo que ainda falta que o mercado adote algumas práticas. Ainda que o consumidor dê preferência à qualidade ao preço, o custo dos produtos não devem ser tão próximos, senão passa a não compensar”, afirmou Daniel Plá. Alguns solteiros arranjaram um jeito de economizar: comprar determinados produtos menos vezes ao ano. É o caso da funcionária pública Carla Lopes, 40 anos. Ela prefere adquirir um saco de 5kg de arroz a um de 1kg. “Acaba durando dois ou três meses.”

O Vale

Publicado em: 01/04/2013

Embraer fecha o ano de 2012 em saldo positivo no mercado

A Embraer, de São José dos Campos, apurou no ano passado lucro líquido de R$ 697,8 milhões, o que representa crescimento de 346% no comparado com o ano anterior, quando somou R$ 156,3 milhões. A companhia também registrou em 2012 receita líquida de R$ 12,201 bilhões ante R$ 9,858 bilhões em 2011 um aumento de 24%. Os dados contábeis fazem parte do balanço financeiro divulgado ontem à noite pela fabricante de aeronaves.

No relatório, a Embraer atribui o bom resultado financeiro alcançado em 2012 à variação cambial ocorrida durante o período, que afetou positivamente a receita em real. Também contribuiu o mix de produtos e serviços com maior participação dos jatos executivos grandes, Legacy e Lineage, de valores mais elevados que os jatos leves da família Phenom. Outro fator positivo destacado pela companhia foi o crescimento da receita de Defesa & e Segurança em 44%, “dada também em parte pela variação cambial ocorrida durante o período, aumentando sua participação de 15% para 17% da receita total da Embraer”.

O investimento feito pela empresa no ano passado somou R$ 1,038 bilhão ante R$ 636,3 aplicados em 2011 (crescimento de 70%). No quarto trimestre do ano passado, a empresa obteve receita líquida de R$ 3,918 bilhões ante R$ 3,667 bilhões no ano anterior.

A empresa informa que no quarto trimestre foram despachadas 23 aeronaves comerciais e 53 jatos executivos. No total do ano passado, a fabricante informa que despachou 221 aeronaves ante 212 entregues em 2011. De acordo com o balanço financeiro, foram entregues 106 jatos para a aviação comercial. Do total, 62 do modelo Embraer 190.

No segmento da aviação executiva, a companhia entregou 99 aeronaves. Foram despachados 29 Phenom 100, 48 Phenom 300, 19 Legacy e 2 Lineage. Para área de Defesa & Segurança, a Embraer entregou 16 aeronaves -14 Super Tucano e 2 EMB 145. No relatório, a fabricante relata que na aviação comercial, no segmento de jatos de 61 a

A carteira de pedidos firmes da companhia totalizou no final de 2012 US$ 12,5 bilhões. Esse valor é bem inferior aos US$ 15,4 bilhões apurados no final de 2011. A empresa informou ainda que ao final de janeiro deste ano, tinha 18 mil funcionários.

O balanço financeiro anual da empresa aponta que o segmento de Defesa & Segurança foi o que apresentou maior crescimento percentual em 2012. Segundo os dados, o setor fechou o ano passado com receita de R$ 2,080 bilhões. No comparado com o ano anterior, o segmento registrou crescimento de 44%.

A aviação comercial, carro-chefe do faturamento da companhia, registrou alta de 16% no comparado com 2011. Esse segmento, representado pelos jatos da família Embraer 170/190, alcançou receita de R$ 7,371 bilhões. A aviação executiva também teve crescimento expressivo, de 34%, no período comparado. O segmento obteve receita de R$ 2,601 bilhões. O item outros negócios, como prestação de serviços, teve receita de R$ 147,7 milhões.

O Vale

Publicado em: 13/03/2013