Valor da Gasolina tem grande variação na cidade

O preço do litro da gasolina varia R$ 0,48 em São José dos Campos e lidera o ranking do combustível na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. O levantamento foi feito entre 4 e 10 de agosto e divulgado ontem pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), que pesquisou 178 postos em 11 cidades. Em 46 estabelecimentos de São José, o preço do litro da gasolina oscilou entre R$ 2,469 e R$ 2,949, diferença de R$ 0,48, a maior da região. Taubaté aparece em segundo lugar, com 19 postos pesquisados. Neles, a ANP encontrou a gasolina vendida entre R$ 2,499 e R$ 2,899, diferença de R$ 0,40. O preço mais caro da gasolina foi registrado em Ubatuba e Campos do Jordão, com R$ 2,999 o litro. Em São José, o valor ficou um pouco abaixo: R$ 2,949, mas a cidade também ficou com o valor mais barato, de R$ 2,469.

De acordo com o Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), o preço cobrado nos postos depende da distribuidora e se o estabelecimento opera de forma independente ou ligado a alguma empresa. Normalmente, segundo o sindicato, os postos de “bandeira”, ou seja, que vendem apenas o combustível de determinada distribuidora, têm os preços mais altos. “O jeito é andar de olho nos preços e fazer a pesquisa”, disse Arnaldo Pereira, 52 anos, professor de São José. “Faz muita diferença esses R$ 0,48 no final do mês, quando se gasta até três tanques”.

PREÇO DA GASOLINA

  • São José dos Campos
  • Postos pesquisados: 46
  • Período: 4 a 10 de agosto
  • Valor mínimo: R$ 2,469
  • Valor máximo: R$ 2,949
  • Diferença: R$ 0,48

Preço no tomate tem variação de até 100% nos mercados

A pizza de sábado está comprometida. E o vinagrete do churrasco está mais caro que a carne. Ingrediente de quase todas as receitas dos pizzaiolos, o tomate estourou a balança dos consumidores e chegou a R$ 10 o quilo na região. O produto tem sido o vilão da cesta básica desde o final do ano passado, registrando aumentos seguidos.

Pesquisa do Instituto de Economia Agrícola, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, mostra que o preço da caixa de tomate subiu, em média, 291,74% no ano passado. Um recorde. São três as explicações de especialistas para a alta do produto, cujo preço do quilo chegou a custar R$ 1 em 2012 no Vale do Paraíba.

“Oscilações climáticas, diminuição da área de cultivo e aumento da demanda foram os responsáveis pela alta”, disse o economista Luiz Carlos Laureano, do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté). No levantamento mensal que o Nupes faz do preço da cesta básica na região, o valor do tomate registrou aumento de 65,13% em dezembro do ano passado comparado ao mês anterior. Ante dezembro de 2011, a subida foi de 37,30%.

“A oferta regular de tomate vem se caracterizando por seu comportamento típico de gangorra”, disse Laureano. Nos mercados e supermercados, os consumidores reclamam do tomate. Mas poucos admitem que encontraram um substituto à altura.

Mesmo com o quilo oscilando entre R$ 8 e R$ 10, mais caro do que alguns tipos de carne, como costela, eles não deixam de levar o produto. “Está muito caro mesmo. Mas fazer o quê. Eu gosto muito de tomate e não deixo de comprar. É melhor do que comer dinheiro”, disse a aposentada Maria Ferreira, 72 anos, com todo o bom humor.

Acostumado a comprar tomate semanalmente, o carpinteiro Washington Silva, 31 anos, precisou reduzir o consumo até que o preço volte a cair. “Está doendo no bolso”, disse. Para esses consumidores, o comerciante Iranildo Araújo tem uma boa notícia. Segundo ele, o preço do quilo do tomate deve cair nas próximas semanas. “Já consegui comprar o tomate com um valor melhor”, disse ele, que aposta numa queda de até R$ 2 no preço.

Comerciantes buscam alternativas ao tomate vendido no país para evitar o efeito gangorra do preço do produto.
Mexer no cardápio sempre que o tomate sobe de preço é um ‘tiro no pé’, segundo donos de restaurantes. “O cliente sabe o nível de preço do restaurante. Oscilar muito nos valores acaba desestimulando os fregueses”, disse Antônio Ferreira Júnior, proprietário do restaurante Villa Velha, em São José, e presidente do Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares) da cidade.

Sócio do Armazém da Pizza, em São José, Marcos Oliveira encontrou uma saída definitiva para evitar as oscilações do preço do tomate. “Decidi importar o produto”, disse ele, que gasta 400 quilos de tomate por mês. “Garanto qualidade e sei que o preço não muda a toda hora.”

O Vale

Publicado em: 05/04/2013

Procon dá orientação ao consumidor sobre material escolar

O Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) lançou um guia com orientações para os pais da região sobre material, uniforme e transporte escolar. O objetivo é deixar o consumidor ciente de seus direitos e garantir uma compra com qualidade.

Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e a possibilidade de reaproveitá-los. Depois, faça uma pesquisa em diferentes estabelecimentos comerciais. “A diferença de preço entre uma loja e outra é absurda. É importante ter disposição para pesquisar os valores”, disse Sérgio Werneck, diretor do Procon de São José.

Segundo ele, a pesquisa também deve ser feita na rede varejista que pode apresentar um bom preço porque compra em quantidade maior. Werneck frisou que a escola não pode indicar marca, modelo ou livraria onde o material deve ser comprado.

Outra dica do Procon é evitar comprar materiais licenciados com personagens ou logotipos famosos, pois normalmente o preço é bem mais alto. “É complicado. Acabo cedendo um pouco e claro que fica mais caro”, disse o engenheiro Guilherme de Oliveira Marcório, 25 anos, que faz este ano a primeira compra de material escolar para a filha de 6 anos, em São José.

Já a médica Rosângela Polydoro dos Santos, 36 anos, levou apenas a filha de 10 anos às compras. O filho de 4 anos ficou em casa. Ela deve gastar cerca de R$ 500 mais os livros. “Sempre pesquiso, mas compro tudo em um lugar só. É mais prático”, disse ela. O consumidor deve contratar serviço que esteja inscrito na prefeitura e observar o contrato. O uniforme pode ser pedido somente se a escola possuir uma marca registrada.

O Vale

Publicado em: 04/01/2013

Fármacias da cidade tem variação de preços em remédios

Quem compra remédio sem pesquisar o melhor preço pode sair no prejuízo em São José dos Campos. Pesquisa feita na última semana por O VALE, em nove farmácias, mostrou variação significativa nos preços dos medicamentos. Um único produto chegou a ter 391,95% de diferença entre um estabelecimento e outro. Foi o caso do Salonpas, anti-inflamatório e analgésico, que foi encontrado por R$ 1,99 e por R$ 9,79 nas farmácias.

O VALE levou às farmácias e drogarias da região central da cidade uma lista baseada em um estudo feito, em 2008, pela IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica, sobre os remédios mais vendidos no país. Foram acrescentados ainda outros remédios populares.

A pesquisa mostrou que os descontos que o consumidor pode conseguir, quando não fazem parte de um plano de fidelidade comprovada via carteirinha, variam de acordo com uma boa conversa com o vendedor.“O balconista, geralmente, tem autorização para dar descontos. Quando o consumidor consegue falar com o gerente, o percentual retirado do preço final é ainda maior”, afirmou Sérgio Werneck, diretor do Procon de São José. “Isso demonstra que as farmácias têm condições de dar descontos. Cabe ao cliente pechinchar”, disse.

A auxiliar de serviços gerais Maria Aparecida Ramos, 52 anos, tem um gasto médio de R$ 350 por mês com remédios. “Pesquiso o preço sempre. Como na minha família somos em oito pessoas, compramos remédios mensalmente. Alguns são muito caros, como os de controle da pressão, então tem que procurar mesmo.”

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disponibiliza em seu site a lista Preços Máximos dos Medicamentos criada pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), atualizada regularmente. Esta mesma lista, de acordo com o Procon, deve estar disponível ao consumidor em todas as farmácias e drogarias.

Segundo a Secretaria de Saúde, 200 drogarias estão licenciadas na Vigilância Sanitária do município. De acordo com elas, todas cumprem as normas de legislação sanitária vigente. As principais reclamações recebidas pela secretaria são sobre o comércio de produtos alheios à atividade e a ausência de responsável técnico legalmente habilitado disponível em todo o horário de atendimento.

O Vale

Em São José o preço do Bacalhau tem grande variação

Prato salgado por natureza, o bacalhau pode ficar ainda mais picante na mesa do consumidor por causa do preço, que varia até 190% na região. Levantamento do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté), mostra que o quilo do peixe pode ser encontrado nos supermercados do Vale do Paraíba entre R$ 18,90 e R$ 56,25.

Na comparação com a Semana Santa de 2011, o quilo do bacalhau aumentou neste ano 3,16%, em média, saltando de R$ 28,47 para R$ 29,37. Para o economista Luiz Carlos Laureano, pesquisador do Nupes, o segredo para a receita do bacalhau não desandar é pesquisar preço e qualidade.

“Não adianta procurar só preço também, porque se trata de um alimento consumido quase apenas uma vez por ano e que exige qualidade”, disse. Resumindo: o barato pode sair caro. Levar qualquer peixe para casa, sem se preocupar com a procedência, é pedir para salgar o almoço da Sexta-Feira Santa.

A chefe da Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de São José, Juliana Martins, explica que os peixes exigem cuidados na hora da compra e do armazenamento. O bacalhau, por exemplo, não pode ser oferecido abertamente nos estabelecimentos e sem refrigeração, com a manipulação liberada para qualquer pessoa.

“Funcionários devidamente treinados devem manipular o alimento”, disse Juliana. Para escolher bem o bacalhau, o peixe não deve conter manchas vermelhas, que significam que está contaminado por bactérias resistentes ao sal. Pintas pretas no dorso indicam deterioração ou bolor e manchas de cor marrom acinzentado ou com fina camada de pó indicam contaminação por fungos e armazenamento inadequado.

Em São José, mesmo podendo custar até R$ 65 o quilo do bacalhau, a venda do peixe tem crescido nos supermercados, que projetam até 25% de aumento nas vendas na comparação com 2011. Gerente de desenvolvimento do Villarreal Supermercados, Hilton da Silva aposta em prateleiras especiais para oferecer o peixe nas lojas.

“Já vendemos 22% a mais de bacalhau do que em 2011 na cinco unidades da rede. É um produto muito procurado nessa época do ano”, afirmou. Domingo é dia de almoço especial com bacalhau na casa de Sonia Zanoni, 61 anos, de São José. “Se deixar, meu marido quer comer bacalhau o ano inteiro.”

A Prefeitura de São José e a Associação dos Feirantes promovem amanhã e sexta-feira a campanha do peixe. Além do Mercado Municipal, 14 pontos espalhados pela cidade terão bancas montadas para a venda do produto. A campanha será realizada das 7h às 17h, amanhã, e das 7h às 13h, na sexta. Em quatro bairros Campo dos Alemães, Cruzeiro do Sul, Colonial e Galo Branco os moradores serão atendidos nos dois dias.

Nos demais Satélite, Interlagos, Parque Industrial, Vila Industrial, Jardim Ismênia, Novo Horizonte e Santana será apenas em um dia. De acordo com a prefeitura, cada local terá uma banca oferecendo diversos tipos de pescado, principalmente as espécies de consumo popular, como sardinha, cação, corvina, tilápia e bagre. Com a ampliação da oferta, os consumidores terão mais opções na compra de peixes. A medida visa também evitar o aumento no preço da mercadoria, comum nesta época.

O Vale

Variação no preço de material escolar é grande na cidade

O Procon de São José dos Campos realizou na primeira quinzena de janeiro a pesquisa de preços de material escolar. Foram pesquisados 17 produtos em 15 papelarias em todas as regiões da cidade.

A maior diferença, de 9.500%, foi registrada na borracha branca de látex 31x21x7mm. O produto foi encontrado por R$ 4,80 e R$ 0,05. A segunda maior diferença, de 4.614,3%, foi na tesoura sem ponta com cabo de plástico, vendida por R$ 9,90 e R$ 0,21.

Já a menor diferença de preço, de 65,83%, foi registrada no cento do papel sulfite de 0,75 gramas. O maior preço encontrado foi R$ 3,30 e o menor, R$ 1,99. A segunda menor diferença de valor foi constatada no caderno brochura ¼ para flexível com 96 folhas. O preço variou de R$ 2,40 a R$ 0,79, uma diferença de 203,80%.

Entre os 17 produtos pesquisados quatro tiveram diferença de valor entre 50% e 500% e 13 tiveram diferença de preço acima de 500%.

Recomendações

Além de pesquisar preços, o Procon recomenda que o consumidor busque outras formas de economia, como aproveitar materiais utilizados no ano anterior que ainda estejam em boas condições e de acordo com o projeto pedagógico da instituição de ensino na qual o aluno estuda.

Promova e participe da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes. Solicite sempre a nota fiscal na compra, pois ela é um documento importante caso os produtos – mesmo os importados – apresentem algum problema. Fique atento aos prazos para reclamar: 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis.

Para mais informações ligue para o telefone 151 ou vá até o Procon, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h15, na Rua Vilaça, 681, Centro.

Prefeitura Municipal