29º Festidança começa nesta quarta no Teatro Municipal

Publicado em 28 de maio de 2018 por admin

A partir desta quarta-feira (30) e durante 12 dias, São José dos Campos será palco do 29ª Festidança, que ao longo dos anos se tornou um dos mais importantes festivais de dança do país. Para esta edição foram recebidas quase 700 inscrições de grupos e companhias de todo Brasil. O festival tem curadoria dos coreógrafos e bailarinos Layla Mulinari e Jaruam Xavier, e propõe um encontro do tradicional com as novas formas de se fazer dança. Confira aqui a programação completa.
A abertura será feita pela São Paulo Companhia de Dança, às 19h30, no Teatro Municipal, mesmo local e horário do encerramento do festival, que contará com a presença do Ballet Jovem Minas Gerais. A realização do evento é da Prefeitura, por meio da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, dando continuidade a um projeto artístico que representa um novo momento do festival e da dança na cidade.
Com quase 400 atividades previstas para acontecer em 21 espaços diferentes da cidade, o 29º Festidança tem uma extensa e diversa programação, que prevê a realização de quatro mostras de dança: Contemporânea (com 7 espetáculos convidados e outros 5 da região), Competitiva, Danças e Movimentos Urbanos e Mostra Paralela de Danças.
Como destaques deste ano, o festival contará com espetáculos de companhias e grupos como o Projeto Mov_oLA, de Alex Soares, a Companhia de Danças de Diadema, o Balé da Cidade de Taubaté e o Passinho Brazil Cia de Dança.
Além das apresentações, a preocupação com as ações formativas também mereceu atenção especial da Fundação Cultural, que oferecerá 13 workshops com nomes renomados da dança no país, como Angel Viana e Ana Vitória, um seminário com Cássia Navas e o Laboratório de Criação Coreográfica com o bailarino Robson Jacqué.
Visando uma maior integração entre os profissionais da cidade com a programação do festival, vários coreógrafos também ministrarão aulas abertas nas casas de cultura para alunos das oficinas de dança. Além disso, grupos de bailarinos realizarão performances e intervenções artísticas em pontos diferentes do município.
O festival conta ainda com jam sessions de dança e música no Parque da Cidade e no Parque Vicentina Aranha, além da exibição de 4 filmes relacionados ao universo das artes e da dança.
Ocupar espaços
A ocupação de mais de 20 espaços públicos da cidade, interagindo com a arquitetura local, principalmente da Fundação Cultural, que será sede de muitas ações, é algo com que a gestão e a curadoria também se preocuparam este ano. “Ocupar o lugar entrando em movimento com ele, gerando a partir da sua arquitetura o encontro de pessoas diversas, que recriam, celebram, expõe e refletem sua forma de ser dança”, disseram Layla e Jaruam.
Para eles, o Festidança representa uma oportunidade de acesso ao universo da dança, ao corpo e seu movimento, com seus potenciais de comunicar algo, de criar estéticas e diálogos, de promover o encontro. “O Festidança significa muito para academias, grupos, companhias, profissionais e iniciantes. E também para quem não é profissional, que pode apreciar e vivenciar os vários estilos de dança”.
O acesso a todas as atividades no festival é por meio de reserva antecipada no site da Fundação Cultural. Além da reserva, a instituição contará também com o Ingresso Solidário, com a doação de pó de café ou leite em pó nos locais e antes das atividades, ação em parceria com o Fundo Social de Solidariedade.
O 29º Festidança conta ainda com a parceria de outras instituições culturais, como o Sesc São José dos Campos, Sesi e Afac, além governo do Estado de São Paulo, por meio da Organização Social POIESIS.

Fundação Cultural Cassiano Ricardo
Av. Olivo Gomes, 100 – Parque da Cidade – Santana
(12) 3924-7300

Estudo traça esboço da São José do futuro

Publicado em 28 de julho de 2016 por admin

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

O futuro da cidade começa hoje. Com planejamento, é possível traçar as tendências de crescimento e antecipar cenários a tempo de preparar o município para as novas demandas. O objetivo, claro, é manter a qualidade de vida de seus moradores.

Com o propósito de pensar na cidade do amanhã, o Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) realizou o estudo ‘Cenários Prospectivos de São José dos Campos’ que visa compreender as opções de mudanças para a cidade nos próximos 19 anos para apoiar a elaboração de propostas estratégicas, capazes de entregar o futuro desejá vel, com qualidade de vida.

O instituto utilizou em suas projeções dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), que preveem, por exemplo, que o número de habitantes de São José em 2030 será de 763.810 pessoas, 21,2% a mais do que o registrado no último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), feito em 2010.

“Essas projeções indicam que, até 2030, os idosos devem corresponder a 30% da população, sendo esse um aumento expressivo em relação à população atual”, disse Livia Toledo, gestora de projetos do Ipplan.

A modificação da faixa etária da população é um importante fator de mudanças para a cidade como conhecemos. Investir em novos padrões urbanísticos é a saída para atender esse público de maneira eficaz.

Cenários. O estudo prevê um novo cenário para São José com padrão urbanístico de um município mais denso e compacto, com espaços de uso misto, prioridade para a caminhada e a proximidade, sustentada por uma rede de transporte integrada.

“Nesse cenário, a posse do automóvel não estará vinculada ao uso diário. As pessoas possuirão um carro, mas não irão utilizá-lo nos seus deslocamentos diários. O transporte público, a bicicleta e as caminhadas serão alternativas melhores para ir ao trabalho ou estudar.”
É preciso democratizar espaços

O estudo do Ipplan diz que o melhor cenário futuro é aquele que evita grandes obras viárias, que causam impacto s urbanísticos negativos, e aquele em que o espaço viário é equilibrado em relação aos modos de transporte.

“Seguindo essa linha, os locais hoje destinados exclusivamente ao automóvel podem ser diminuídos em detrimento de melhores calçadas e ciclovias ou ciclofaixas”, afirma Livia Toledo, gestora de projetos.

Por outro lado, caso esse novo modelo não seja adotado, a previsão feita pelo instituto é a de uma cidade mais dispersa, mais centrada no automóvel, com elevado número de carros por habitante e pessoas que se deslocam por vias e viadutos construídos para melhorar o trânsito.

“Neste último exemplo, a segregação espacial da cidade deve persistir, assim como a dificuldade de integração e recuperação de territórios da zona rural.”

Fonte: O Vale