Prefeitura entrega mais 198 moradias para famílias de SJC

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O prefeito de São José dos Campos entregou nesta sexta-feira (25) mais de 198 moradias na cidade. As unidades do Residencial Bom Retiro, no bairro Novo Horizonte, na zona leste, foram construídas por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, para famílias que vivem com renda de até R$ 1.800 por mês.

A cerimônia de entrega ocorreu na área externa do empreendimento e contou com a presença do superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Flávio de Paula, do secretário de Estado de Habitação, do secretário de Habitação de São José e de outras autoridades do município.

Todas as famílias deixaram o local com as chaves da casa própria em mãos e já planejam começar a mudança para a nova moradia a partir deste sábado (26). “Estou com tudo arrumado e amanhã cedo vou começar a trazer as minhas coisas. É difícil não ficar ansioso depois de ter passado 18 anos aguardando por esse momento. A espera foi longa, mas nunca deixei de acreditar”, disse o aposentado Dalmo de Oliveira.

Os apartamentos do Residencial Bom Retiro possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e garagem. Para portadores de necessidades especiais, as unidades são adaptadas. O conjunto está equipado com portaria, sistema de interfone, água e luz em nome dos proprietários, quadra e salão de festas. “Sem dúvida, esse será o melhor Natal que vou passar com a minha família, pela primeira vez ele será na minha casa de verdade”, comemorou Sidney de Olímpio.

O prefeito acredita que o convênio com o governo federal para trazer o programa Minha Casa, Minha Vida a São José foi uma conquista da população e que deve ser mantido na cidade. “Antes não tínhamos condições para construir moradias aos mais necessitados. Somente a partir de 2013 é que foi possível iniciar esses projetos e realizar o sonho dessas pessoas.”

O superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Flávio de Paula, elogiou os trabalhos conduzidos pela Prefeitura para viabilizar a entrega de mais um empreendimento no município. “Nosso objetivo é esse, entregar o grande sonho do cidadão de ter uma casa própria. Vamos continuar trabalhando para que cada vez mais pessoas possam conquistar essa realização”, afirmou.

Das 198 unidades entregues, 16 foram destinadas para famílias que atualmente vivem em áreas de risco na cidade, entre elas três são do Banhado e duas do Rio Comprido. Também foram beneficiados moradores da comunidade Menino Jesus, Chácaras Araújo, Morro do Macaco, Caramujo, Boa Vista e Freitas.

Balanço

Desde 2013, quando firmou convênio com o governo federal para a implantação do Minha Casa, Minha Vida, em São José, a Prefeitura já entregou mais de 1.570 apartamentos por meio do programa – incluindo as 198 moradias do Bom Retiro. Outras 1.317 unidades foram construídas por meio da parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).

A Prefeitura construiu ainda 34 casas com apoio do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) que foram entregues no início deste mês a seus respectivos proprietários. Somando todas as moradias, a atual administração foi responsável pela entrega de 2.921 unidades habitacionais em menos de quatro anos.

A previsão é que até o final do ano sejam entregues as 1.461 casas do Pinheirinho dos Palmares, na região sudeste. Além disso, estão em construção outros 576 apartamentos do residencial Cajurú I e III e 588 do Limoeiro I e II.

Apoio

Todas as famílias que vão morar nos conjuntos habitacionais construídos pela Prefeitura recebem apoio de uma empresa especializada em orientação e suporte social para atender as demandas e necessidades individuais e coletivas de cada beneficiário.
Leia mais notícias: Assessoria de Planejamento de Comunicação

 

Prefeitura entrega 528 moradias do Residencial Colônia Paraiso I e II

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A Prefeitura de São José dos Campos entrega nesta segunda-feira (1º de junho), às 10h, as 528 unidades habitacionais do Residencial Colônia Paraiso I e II, localizado no Parque dos Ipês, zona sul da cidade. Trata-se do primeiro empreendimento construído no município por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, para famílias com renda até R$ 1.600.

 

Dilma lança obras do Pinheirinho nesta terça-feira em São José

 

A Presidenta da República, Dilma Rousseff, visita São José dos Campos pela primeira vez nesta terça-feira (25), quando participa do ato público para a assinatura da ordem de serviço para a construção de 1.461 casas, de um total de 1.724 moradias que formarão os conjuntos habitacionais Pinheirinho dos Palmares I e II. O evento acontece a partir das 10h no local de construção do conjunto, que fica perto do Putim, região sudeste do município.

O prefeito Carlinhos Almeida vai recepcionar a presidenta e participar de todos os atos. Também devem participar autoridades do governo estadual, que é parceiro no empreendimento junto com a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de São José dos Campos. A comitiva presidencial seguirá depois para outros compromissos em Bauru e Araçatuba.

Durante coletiva na tarde desta segunda-feira (24), com o objetivo de dar detalhes técnicos do projeto, o subsecretário de Habitação do governo do Estado de São Paulo, Reinaldo Iapequino, destacou o trabalho da prefeitura que, em pouco tempo, conseguiu viabilizar tudo para que o empreendimento fosse possível.

“Esta é a melhor forma de atuação: juntar esforços. Trabalho que será coroado com essa obra que deverá ser entregue em 18 meses”, disse Iapequino.

Já a diretora de produção habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani, disse que pelo porte, com 30 quadras e área total de 74.400 metros quadrados, o empreendimento representa um novo bairro da cidade que vai ser construído.

“É importante destacar que não serão só casas. Os conjuntos habitacionais vão aliar moradia a uma condição digna de vida para aquela comunidade, já que também prevê a construção de escola, creche, área de lazer (quadra coberta, poliesportivo, pista de caminhada) e área verde”, disse.

Segundo ela, o projeto prevê ainda que 1,5% do valor total da obra (cerca de R$ 1,7 milhão) seja destinado ao município para desenvolver um trabalho social com essas famílias, em programas de planejamento familiar, planejamento orçamentário, desenvolvimento de lideranças e cursos de capacitação.

Para o prefeito Carlinhos Almeida, resolver o impasse das famílias do Pinheirinho, que sofreram uma violenta ação de desocupação em janeiro de 2012, sempre foi uma de suas metas.

“Assim que assumimos, conversamos com as outras esferas do governo, e sentimos que havia disposição, tanto do governo estadual quanto do governo federal, em resolver a questão. Então, mobilizamos uma equipe para por a mão na massa e fazer o projeto andar. Felizmente, deu certo e teremos a alegria de receber a presidenta Dilma em nossa cidade para darmos início a isso”, disse.

O prefeito também lembrou que, além dos ex-moradores do Pinheirinho, há outras famílias que aguardam pela casa própria no município. “E que elas não estão esquecidas”, ressaltou.

Já estão contratadas 5.148 unidades habitacionais, pelo programa Minha Casa Minha Vida, que atenderão pessoas com renda de até R$ 1.600, a faixa de renda que há muitos anos não era atendida pelo programa habitacional em São José dos Campos. Além disso, nos próximos 90 dias, mais 2.198 unidades serão contratadas.

“Reduzir a fila da habitação é uma meta que estamos perseguindo”, finalizou o prefeito.

 

Pinheirinho dos Palmares

 

A Prefeitura participou das negociações entre a Caixa Econômica Federal e a associação do ex-moradores do Pinheirinho, além de criar todas as condições institucionais para viabilizar a construção, a mudança de zoneamento urbano que enquadrou o terreno como Zona Especial de Interesse Social.

Técnicos da prefeitura também assessoram na elaboração dos projetos, avaliação de impactos e definição de sistemas viários e de atendimento à saúde, educação, saneamento e transporte coletivo.

Também foram aceleradas as providências visando registros em cartório, aprovação do projeto, regulamentação dos instrumentos urbanísticos, atendimento social e desoneração fiscal, com o objetivo de reduzir o custo da obra e viabilizar a construção de moradias. O novo conjunto vai atender as famílias que, em 22 de janeiro de 2012, foram retiradas da área que ocupavam há vários anos na região sul da cidade. Essas famílias recebem atualmente aluguel social no valor de R$ 500, acompanhamento social e cestas básicas.

Conforme estabelece a norma do Ministério das Cidades, cabe à Prefeitura a implantação de toda a infraestrutura urbana básica, como a pavimentação, drenagem, água, iluminação e esgoto da região, instalação de equipamentos públicos, construção de creche e escola de ensino fundamental, integração da população nas unidades de saúde da região. Além da gestão do empreendimento pós-entrega, como a manutenção viária e coleta de lixo.

 

Dados técnicos

O contrato a ser assinado prevê a construção de 1.461 moradias, com investimento R$ 140.256.000, sendo R$ 111.036.000 provenientes do governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal, e R$ 29.220.00 do governo estadual, por meio do programa Casa Paulista. O empreendimento faz parte do programa Minha Casa Minha Vida, na modalidade prevista no Sistema Nacional de Habitação Social. A obra ficará pronta em 18 meses e beneficiará 6.800 pessoas.

Centro de Controle de Zoonoses faz arrastão em bairros da região sul

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Visando o controle da dengue em São José dos Campos, a Secretaria de Saúde fará neste sábado (dia 1º de fevereiro) um arrastão preventivo para inspeção de 1.072 residências no entorno da área do Pinheirinho, nos bairros Residencial União, Campo dos Alemães e Jardim Imperial, na região sul da cidade. Ao todo, serão inspecionadas 34 quadras.

Durante a ação, 40 Agentes de Controle de Endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) irão vistoriar residências, com o objetivo de encontrar larvas do mosquito transmissor da dengue. Um carro de som passará avisando os moradores do local.

Primeiro, os agente farão o controle químico mecânico e o recolhimento de objetos que possam acumular água parada. Na segunda etapa da ação, que ocorrerá nesta segunda (3) e terça-feira (4), será feita a nebulização de alguns locais.

A antiga área do Pinheirinho tem 1,3 milhão de metros quadrados e encontra-se abandonado desde que foi desocupado pela Justiça Estadual, apresentando condições propícias para proliferação do mosquitoAedes aegypti.

Em 2013, o CCZ utilizou 789,5 litros do inseticida e 1.570 litros de óleo de soja (agente dispersor do inseticida) em ações de combate à dengue no município. Foram 718.702 atividades, sendo 182.278 delas casa-a-casa. No mesmo período, foram feitos 328.994 bloqueios e controles de criadouros e 62.336 nebulizações, com aplicação de inseticida. Nos arrastões foram vistoriados 89.921 imóveis.

 Dicas de prevenção:

– Encher de areia, furar ou virar os pratinhos de plantas;

– Evitar plantas aquáticas;

– Não acumular entulho e lixo;

– Manter a piscina sempre tratada com cloro;

– Retirar a água acumulada das lajes e calhas;

– Manter a lixeira sempre fechada;

– Guardar pneus em lugares cobertos;

– Guardar garrafas e baldes sempre virados para baixo;

– Lavar os vasilhames onde é servida água para animais domésticos pelo menos duas vezes por semana, com água e sabão;

– Manter bem tampados reservatórios e caixas d’água;

– Manter a tampa do vaso sanitário abaixada;

– Se a caixa de descarga não tiver tampa, é necessário fechar com plástico e fita adesiva.

– Ao sair de casa, feche a tampa dos ralos internos ou cubra-os com tapetes ou objetos;

– Substituir a bromélia por outro tipo de planta que não acumule água.

Prefeitura planeja construir 4.000 casas na região do Cajuru

A Prefeitura de São José dos Campos planeja firmar contratos até o final de 2014 para a construção de 4.000 moradias populares na região do bairro Cajuru, na zona leste. Segundo o governo Carlinhos Almeida (PT), as futuras unidades serão destinadas a famílias de baixa renda (que vivem com até três salários mínimos por mês). Hoje, às 9h30, o prefeito assina contrato para a construção de 544 apartamentos na região serão 144 unidades no Residencial Campos de São José 2, com investimento de R$ 13,8 milhões, e outras 400 nos conjuntos Colinas 1 e 2, com aporte de R$ 38,3 milhões. Segundo o secretário de Habitação de São José, Miguel Sampaio, a região do Cajuru foi escolhida para concentrar os novos empreendimentos por exigir um investimento mais baixo para compra de áreas e também por ser região “em desenvolvimento”.

“O valor investido em cada unidade nessa região é de R$ 96 mil. Na região central, você não consegue terrenos que viabilizem esse valor. Além disso, a região do Cajuru, que engloba vários bairros ao lado, também está em franco desenvolvimento”, afirmou. Os empreendimentos serão viabilizados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, com recursos do governo do Estado. A escolha da região para os novos investimentos foi questionada por vereadores da oposição. Fernando Petiti (PSDB) acredita que a construção das casas populares em áreas muito afastadas da região central pode causar problemas por não apresentarem a estrutura necessária para atender os novos moradores. “Questionamos a possível falta de estrutura, justamente no bairro Cajuru. Ao meu ver, tem que ser tomado um cuidado para que não seja construído um conjunto habitacional e só depois se perceba que é necessário gastar com a construção de escola ou posto médico”, afirmou.

O secretário de Habitação, porém, garante que a região apresenta condições para receber as moradias. “Antes de ser assinado ou sinalizada a construção dessas moradias populares, a Caixa pede uma análise de impacto para a área para saber se há essa estrutura. Além disso, 6% do valor da obra pode ser investido nas obras de adequação”, disse Sampaio, que revelou algumas obras que já estão sendo realizadas no local. “Lá no Cajuru está saindo uma obra para a conclusão da rede de esgoto. Essa obra vai ser concluída antes mesmo da construção das moradias, que está prevista para ser entregue no final do ano que vem”, completou o secretário.

O pacote que será assinado hoje por Carlinhos prevê a construção de 1.564 casas populares com recursos do Estado e do governo federal. Segundo a prefeitura, o investimento é de aproximadamente R$ 150 milhões (sendo R$ 118,8 milhões do governo federal e R$ 31,2 milhões do governo estadual). Além do Cajuru, as moradias serão construídas nos bairros Novo Horizonte, também na zona leste, e no Limoeiro, zona oeste. As unidades residenciais terão de 48,8 a 49,5 metros quadrados e terão janelas e portas adaptadas para portadores de deficiência física. A meta do governo Carlinhos Almeida é contratar 8.000 moradias até 2016.

A construção de 4.000 novas moradias populares na região do Cajuru, na zona leste de São José, exigirá a construção de novos corredores viários no local. A opinião é de Ronaldo Garcia, engenheiro e especialista em transportes. Segundo ele, o único acesso ao bairro, a avenida Pedro Friggi, já está sobrecarregado. “Atualmente, passam pela Pedro Friggi carros que vão para os bairros daquela região e também caminhões que saem da Revap [Refinaria Henrique Lage]. E isso complica muito o trânsito ali”, alertou o engenheiro. Para Garcia, a solução seria a construção de uma via alternativa para desafogar a Pedro Friggi.

“Com esta nova via, o tráfego de caminhões poderia ser jogado para ela, deixando a via principal apenas para carros. Assim, o trânsito fluiria por aproximadamente cinco anos”, disse Garcia. No governo Eduardo Cury (PSDB), a prefeitura iniciou projeto para a criação de uma estrada que ligaria a zona leste à rodovia dos Tamoios, passando pela região do Cajuru.

Cia. Jovem mostra técnicas e arte da dança nas Casas de Cultura

Estimular a comunidade a conhecer as técnicas e desenvolver a arte da dança. Esta é a proposta do projeto “Trançando as Pernas”, da Cia. Jovem de Dança de São José dos Campos, que será realizado nas Casas de Cultura da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) a partir desta quarta-feira (25), das 19h às 21h. A primeira aula será na Casa de Cultura Flávio Craveiro (Avenida Lênin 200), no Dom Pedro I. As mesmas atividades serão desenvolvidas também nas Casas de Cultura de Eugênio de Melo e do Novo Horizonte.

Serão sete workshops ministrados pelos bailarinos da Cia. Jovem de Dança e o diretor Marco Sanchez. Para participar não é necessário ter conhecimento em dança e nem fazer inscrição prévia. Durante duas horas, os participantes terão a oportunidade de realizar três tipos de vivência artística em dança: a prática, a visual e o diálogo. Os alunos terão o primeiro contato com a expressão corporal e também participarão de aprendizado de técnicas de improviso a fim de despertar a vontade de um processo contínuo de descobrimento dos gestos e passos.

A segunda fase é o momento do diálogo em que serão discutidos os diversos temas que envolvem a dança: o surgimento, curiosidades gerais, além das vertentes que existem nesse ramo. Para finalizar, os bailarinos farão performances e apresentarão coreografias da Cia. Jovem, para os alunos conhecerem um pouco do trabalho desenvolvido na FCCR.

Trançando as Pernas

O objetivo do “Trançando as Pernas” é fomentar a arte e a cultura e difundir as técnicas e a arte da dança, estimulando a sua prática nas comunidades. Também permite ampliar o conhecimento sobre a atividade e os profissionais de dança no município. As atividades serão filmadas visando produzir um vídeo institucional a ser apresentado na Semana Cassiano Ricardo, em outubro.

Programação

Quarta-feira (25)
Casa de Cultura Flávio Craveiro
Avenida Lênin 200 – Dom Pedro I

Quinta-feira (26)
Casa de Cultura Rancho do Tropeiro
Rua Ambrósio Molina 184 – Eugênio de Melo

Sexta-feira (27)
Casa de Cultura Eugênia da Silva
Rua dos Carteiros 110 – Novo Horizonte

Sábado (28)
Casa de Cultura Flávio Craveiro
Avenida Lênin 200 – Dom Pedro I

Terça-feira (1º de outubro)
Centro Cultural Clemente Gomes
Avenida Olivo Gomes, 100 – Santana

Quarta-feira (2 de outubro)
02.10 – Casa de Cultura Johann Gutlich
Rua Elíseo Galdino Sobrinho, 40 – Jardim Morumbi

Quinta-feira (10 de outubro)
Casa de Cultura Tim Lopes
Avenida Ouro Fino, 2520 – Bosque dos Eucaliptos

Moradores vivem em áreas de risco em São José

Casas que não foram totalmente demolidas em uma área do Jardim das Indústrias no ano passado durante as obras da Via Oeste voltaram a ser ocupadas e reconstruídas por antigos moradores. Ontem, O VALE esteve no local, e constatou que, ao menos, três famílias estão morando nos escombros dos imóveis.

“Eu e o meu irmão entramos aqui assim que a minha prima saiu, há quase um ano. Ela foi morar no Interlagos, onde as pessoas que moravam aqui ganharam casa”, afirmou o servente de pedreiro Ricardo dos Santos, que pretende reformar o local.

Das 115 famílias que ocupavam a área, que é da União, cerca de 30 estão no local. “Não vou sair daqui. Essa casa é da minha família há anos”, afirmou o aposentado Raimundo Pereira, 84 anos, que acabou de reformar o imóvel em que mora. Entulhos das demolições também não foram retirados dos terrenos. “Tem aparecido muito inseto, caramujo e rato aqui”, afirmou a dona de casa Maiara Santana, 24 anos.

Segundo a prefeitura, há um nova negociação com os moradores para uma solução definitiva uma vez que muitos já tinham deixado o local. Por enquanto, as obras estão paralisadas por causa de uma discussão judicial iniciada pelas construtoras Terra Simão e MRV Engenharia responsáveis pela contrapartida viária. Não há previsão para a entrega da obra.

O Vale

Publicado em: 10/04/2013

Números de pessoas morando sozinhas aumenta na cidade

Eles vivem sozinhos, não têm filhos, possuem poder de compra e consciência financeira, uma vez que não gostam de desperdício. Dão preferência a serviços práticos que agilizem o seu dia-a-dia. Ao mesmo tempo, estão abertos a novidades, não abrem mão de uma boa gastronomia e gostam de receber os amigos em casa, mas não querem perder tempo cozinhando. Esse é o mais “quente” filão do mercado: o do consumidor individual.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos dez anos o número de pessoas que moram sozinhas subiu em 71% e a tendência é continuar crescendo. Aliás, segundo dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) não só os solteiros fazem parte desse grupo, mas os divorciados e os idosos já representam 38,6% do total de 12 milhões de pessoas.

De olho nesse público, o mercado começou a se preocupar em criar produtos para esse novo perfil de cliente. A prateleira dos supermercados é a sua vitrine. “As mudanças demográficas, com as pessoas casando mais tarde, a inserção da mulher no mercado de trabalho e a elevação do número de pessoas morando sozinhas advindas de outras regiões para estudar ou trabalhar foram os fatores que determinaram um aumento na demanda por produtos tipicamente para pessoas que moram sozinhas”, afirmou Rodrigo da Silva Mariano, gerente de economia da APAS (Associação Paulista de Supermercados).

Fatias avulsas de pizza, legumes já picados, sanduíches prontos e frutas descascadas e cortadas, além de carnes embaladas em pequenas porções são alguns dos produtos que podem ser encontrados. A operadora de logística Fernanda Brandão Tobias, 27 anos, faz parte desse público há sete anos. “O grande problema de quando se mora sozinha é a preguiça de cozinhar. Então, é natural que se procure algo rápido para comer, prático e que não dê trabalho.”

O especialista em varejo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Daniel Plá, vê que o mercado pode ser ainda maior desde que as empresas saibam investir nesse público, que segundo ele cresce 15% a cada ano. “Algumas lojas já estão atentas para a produção de móveis em tamanho menor, planejados para espaços pequenos. Ainda de acordo com Plá, mesmo os restaurantes podem ganhar clientes oferecendo pequenas embalagens descartáveis em que eles podem levar a alimentação para casa.

Supermercados mudam a logística para atender o novo público. “Diminuímos as porções dos alimentos vendidos prontos com o intuito de atingir os pequenos núcleos familiares. Eles não queriam comprar, por exemplo, 1kg de lasanha. Então, pedimos ao fornecedor que diminuísse a porção para 500g”, disse Saulo Pereira, gerente do Villarreal.

Produtos em pequenas porções muitas vezes não compensam financeiramente. É o caso, por exemplo, do refrigerante. Dois litros custam em média R$ 5, já um litro pode sair por R$3. A APAS (Associação Paulista de Supermercados) nega que os preços sejam tão desinteressantes ao consumidor. No entanto, a embalagem pode ser o grande vilão do mercado.

“Percebo que ainda falta que o mercado adote algumas práticas. Ainda que o consumidor dê preferência à qualidade ao preço, o custo dos produtos não devem ser tão próximos, senão passa a não compensar”, afirmou Daniel Plá. Alguns solteiros arranjaram um jeito de economizar: comprar determinados produtos menos vezes ao ano. É o caso da funcionária pública Carla Lopes, 40 anos. Ela prefere adquirir um saco de 5kg de arroz a um de 1kg. “Acaba durando dois ou três meses.”

O Vale

Publicado em: 01/04/2013

Prefeitura começa a enviar boletos do IPTU na cidade

Os contribuintes de São José dos Campos começam a receber a partir de quinta-feira (14) os carnês do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) 2013. Nesta semana, os Correios começam a separar os carnês por regiões e bairros para iniciar a distribuição após o Carnaval. O vencimento das parcelas será entre os dias 11 e 15 de março.

O imposto poderá ser pago à vista, com desconto de 5%, por meio da cota única. Quem preferir poderá quitar o IPTU em até oito vezes, mas sem o desconto previsto para o pagamento em uma parcela.

Quem quiser solicitar algum tipo de benefício fiscal ou revisão do imposto, deve protocolar o pedido até o vencimento da primeira parcela. O pedido pode ser feito nas Centrais de Atendimento do IPTU (Paço Municipal, Regionais e Poupatempo).

Para este ano, os valores do imposto foram corrigidos em 5,96% de acordo com a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), referente ao período de novembro/2011 a novembro/2012.

Cerca de 180 mil boletos de cobranças serão distribuídos. A Prefeitura espera arrecadar R$ 125 milhões com o tributo.

Outras informações sobre o pagamento do IPTU 2013 e as isenções oferecidas pela Prefeitura estão disponíveis na internet na página da Secretaria de Fazenda.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 07/02/2013

Depois da Tragédia, Casas Noturnas passam por vistoria

A Prefeitura de São José dos Campos iniciou nesta segunda-feira (27) ações de vistoria técnica em bares e casas noturnas da cidade. O objetivo é verificar a documentação, licenças e condições de uso das instalações e dos equipamentos de segurança e prevenção e combate a incêndios.

Para funcionar, todos estes estabelecimentos devem possuir alvará e estar de acordo com as normas sobre atividades urbanas e especificações de seguranças definidas pelo Corpo de Bombeiros. Caso haja alguma irregularidade, a Secretaria de Defesa do Cidadão notificará o proprietário, que terá o prazo de 48 horas para fazer as adequações.

Se as recomendações não forem cumpridas, a fiscalização poderá aplicar multas e sanções que podem chegar à interdição do estabelecimento. A ação visa garantir a segurança dos frequentadores e trabalhadores destes locais.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 29/01/2013