Cidade tem empresas de ônibus passando por vistoria

A Prefeitura de São José dos Campos deu início esta semana às vistorias nas garagens das empresas de ônibus. A intensificação da fiscalização integra as ações da Secretaria de Transportes para garantir o cumprimento da lei pelas empresas e consequentemente trazer mais segurança e conforto aos usuários do transporte coletivo.

No primeiro dia de operação, parte da frota da CSBrasil passou pela avaliação dos fiscais.  Itens como faróis, lanternas, letreiros, identificação de funcionários, limpeza entre outros foram avaliados pelos profissionais. Dos 44 veículos vistoriados, 31 apresentaram irregularidades.

As empresas serão notificadas pelas irregularidades observadas pelos fiscais e deverão fazer a regularização imediatamente. A meta é que até o final de abril todas as empresas sejam vistoriadas.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 25/03/2013

Embraer tem vistoria para garantir o mercado no Vale

A confirmação da Embraer Defesa e Segurança como fornecedora de 20 aeronaves Super Tucano para a Força Aérea dos Estados Unidos, anunciada anteontem, abre uma perspectiva positiva de mercado para o setor aeronáutico na região.

Para especialistas, a medida pode ‘desencantar’ o programa F-X2, que prevê a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. Para empresários e lideranças da área, a Embraer, com sede em São José dos Campos, garante entrada no maior mercado de defesa do mundo, que deve beneficiar e fortalecer a cadeia produtiva no Vale do Paraíba.

“Avião brasileiro é símbolo de avião de qualidade. É mais uma demonstração de competência e tende a nos ajudar quando formos nos apresentar no mercado dos Estados Unidos”, disse Graciliano Campos, presidente da Novaer Craft, empresa incubada na Univap (Universidade do Vale do Paraíba). O objetivo de Campos é fabricar aviões monomotores de quatro lugares que devem ser vendidos no mercado brasileiro, América do Sul e, futuramente, nos EUA.

“Tudo o que a Embraer vende tem reflexo positivo na cadeia produtiva”, disse Agliberto Chagas, gerente do (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista). Para ele, a vitória da Embraer pode gerar novos empregos na região e garante a manutenção de milhares de postos de trabalho. “Entrar no mercado da maior potência do mundo é o carimbo da competência”, afirmou Chagas. Segundo Sebastião Gilberti Cavali, secretário de Desenvolvimento Econômico e Ciência e Tecnologia de São José, a Embraer é um motivo de orgulho. “Sinônimo de competência e vitrine para o mundo”.

A vitória da Embraer na concorrência nos EUA trouxe à tona o programa F-X2 da FAB (Força Aérea Brasileira), que se arrasta desde 2001. Para Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), a notícia pode, de alguma forma, apressar o andamento da escolha do vencedor.

“Quem sabe agora o F-X2 desencanta. A escolha da Embraer para fornecer equipamentos e aeronaves para o setor militar dos Estados Unidos é muito importante para todo o Brasil”, afirmou ele. O anúncio da vitória pode beneficiar o caça norte-americano F-18 Super Hornet, produzido pela Boeing já apontado pela FAB como melhor opção para modernizar a frota brasileira. Em junho do ano passado, Embraer e Boeing assinaram um acordo de cooperação para o programa KC-390, que é um  projeto da Força Aérea Brasileira, para o qual a Embraer foi contratada, em abril de 2009, para desenvolver um cargueiro militar.

O acordo prevê o compartilhamento de conhecimentos técnicos específicos e a avaliação conjunta de mercados onde poderão estabelecer estratégias de vendas no segmento de aeronaves de transporte militar de médio porte. “É um ganho de integração de sistema e transferência de tecnologia”, disse Bastos.

Concorrência.
Ontem, a Força Aérea dos Estados anunciou a Embraer Defesa e Segurança como vencedora da concorrência avaliada em US$ 427 milhões para o fornecimento inicial de 20 aeronaves Super Tucano para o programa LAS (Light Air Support), ou apoio aéreo leve. Há expectativa de compra de mais aeronaves, podendo chegar a 55, em um contrato de até US$ 1,1 bilhão.
As aeronaves serão fornecidas em parceria com a Sierra Nevada Corporation e utilizadas em missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático, com finalidade de operar em missões de vigilância de fronteira e ataques contra insurgência no Afeganistão e segurança nacional.

O Vale

Publicado em: 01/03/2013

Depois da Tragédia, Casas Noturnas passam por vistoria

A Prefeitura de São José dos Campos iniciou nesta segunda-feira (27) ações de vistoria técnica em bares e casas noturnas da cidade. O objetivo é verificar a documentação, licenças e condições de uso das instalações e dos equipamentos de segurança e prevenção e combate a incêndios.

Para funcionar, todos estes estabelecimentos devem possuir alvará e estar de acordo com as normas sobre atividades urbanas e especificações de seguranças definidas pelo Corpo de Bombeiros. Caso haja alguma irregularidade, a Secretaria de Defesa do Cidadão notificará o proprietário, que terá o prazo de 48 horas para fazer as adequações.

Se as recomendações não forem cumpridas, a fiscalização poderá aplicar multas e sanções que podem chegar à interdição do estabelecimento. A ação visa garantir a segurança dos frequentadores e trabalhadores destes locais.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 29/01/2013

CDHU com vistoria no Pinheirinho

Oito meses após prometer a elaboração do projeto urbanístico do acampamento sem-teto do Pinheirinho, na zona sul de São José, a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) deve iniciar vistorias na área a partir da segunda quinzena deste mês visando a transformação do local em um bairro legalizado.

Uma reunião entre as lideranças do acampamento e o secretário estadual de Habitação, Silvio Torres, no próximo dia 12 deve selar a parceria, que também terá o apoio do prefeito Eduardo Cury (PSDB).

Ninguém da CDHU comentou o assunto ontem. Mas a pasta havia confirmado a ofensiva para avaliar a eventual necessidade de desadensamento do local para regularização fundiária, definir áreas de preservação ambiental e preservação permanente, além de áreas institucionais e de lazer.

Radiografia. Durante os trabalhos de campo, técnicos da CDHU farão uma detalhada ‘radiografia’ da ocupação, com informações sobre topografia, disposição das casas, arruamento e reserva de áreas públicas. Os estudos irão embasar o projeto urbanístico da área.

Segundo ele, a urbanização do Pinheirinho já estava prevista desde março. “O mapeamento das casas e as fotos aéreas já foram feitas. O próximo passo é a urbanização”, disse.

Marrom disse que o Ministério das Cidades já se prontificou por meio do PAC 2 a liberar recursos para a aquisição da área.  Mapeamento. O processo de regularização do acampamento começou quando a Prefeitura de São José se dispôs a fazer um mapeamento social e econômico dos moradores.

O levantamento considerado fundamental para definição do processo de regularização revelou que 1.659 famílias vivem na área 1,3 milhão de metros quadrados. Ao todo, moram 5.488 pessoas no assentamento, sendo que quase a metade (47,6%) é composta por jovens com até 18 anos.

Por nota, a secretária de Governo de São José, Claude Mary de Moura informou que conversou com o secretário de Habitação, Silvio Torres, e com o presidente da CDHU, Antonio Carlos do Amaral Filho no mês passado, colocando a prefeitura à disposição deles para apoio técnico.

Mas que, até o momento, ainda não houve nenhuma solicitação. O acampamento tem sete anos, mas há apenas dois a Prefeitura de São José elaborou o mapeamento da área para dar início ao processo. Agora, a CDHU precisa vistoriar a área e fazer levantamento técnico do local.

Vereadores de São José cobraram agilidade no processo de regularização do acampamento do Pinheirinho, que completou sete anos.

Eles também assumiram o compromisso de alterar o zoneamento da área de industrial para o de interesse social com o avanço nas negociações. Ferreira se prontificou a acompanhar as lideranças sem-teto na CDHU. Metas. A vereadora Renata Paiva (DEM) disse que a CDHU deve cumprir seus prazos e metas.