Prefeitura faz leilão de veículos e sucatas

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A Prefeitura de São José dos Campos realiza neste sábado (30), a partir das 10h, leilão público para venda de veículos automotores e sucatas. Serão oferecidos 60 lotes entre equipamentos de informática e escritório, veículos leves, motocicletas, caminhões, entre outros materiais.

Poderão participar do leilão pessoas físicas, maiores ou emancipadas, e empresas regularmente constituídas. O edital completo, com relação dos lotes e imagens, está disponível no site da Prefeitura (www.sjc.sp.gov.br/leilao)

MRV realiza mega feirão de imóveis prontos com ofertas imperdíveis

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A MRV promove entre sexta-feira e domingo, em São José dos Campos, a 8ª edição do Feirão da Casa Própria. Serão disponibilizados 700 imóveis em 20 empreendimentos em diversos locais da cidade, sendo 550 unidades pelo programa do governo Minha Casa, Minha Vida.

Há várias opções de imóveis, aptos de 1,2 e 3 dormitórios com suíte, lazer completo e condomínio fechado, com mensais com a construtora a partir de R$ 199,00 e possibilidade de utilização do FGTS.Considerado o maior feirão de uma única construtora na região, o evento oferecerá aos clientes bônus como ITBI e registro grátis, além de vários imóveis em promoção, com preços melhores que em 2013. Uma oportunidade única para o cliente adquirir a sua casa própria.

O feirão será realizado no estacionamento do Vale Sul Shopping (entrada pela Av. Andrômeda, 227), no Jardim Satélite. Durante a Feira a empresa terá profissionais preparados para oferecer todas as facilidades para quem quiser comprar seu imóvel, basta o interessado levar os seus documentos (CPF, RG, Comprovante de Residência, de renda, extratos bancários etc). Vale ressaltar que a construtora aceita renda informal.

Construtora entregou 1.800 unidades em 2013 – Desde seu primeiro empreendimento na região, há cerca de 10 anos, a MRV Engenharia entregou 4.135 imóveis, sendo 1.800 no ano de 2013.

A Empresa está presente atualmente em 120 cidades e somente em 2013 investiu mais de R$ 90 milhões em recursos de revitalização de praças, parques e áreas de lazer, construção de escolas, estações de tratamento de esgoto, pavimentação de vias urbanas e outras melhorias em suas regionais contribuindo para a qualidade de vida dos clientes e moradores dos municípios onde atua.
Serviço:

Quando
O feirão acontece nos dias 14 a 24/02, das 10h às 22h

Local
Estacionamento do Vale Sul Shopping, na avenida Andrômeda, 227,Jardim Satélite, região sul de São José dos Campos

Imóveis
Serão ofertados 700 imóveis novo e prontos para morar, em 20 empreendimentos    

 

 

Embraer pode vender aviões para Avianca Brasil

O presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, afirmou hoje que a empresa está negociando a compra de aviões da fabricante Embraer. “Há grandes chances de que no futuro próximo a gente esteja voando com aviões da Embraer”, disse Efromovich. Efromovich afirmou ainda que gostaria de ver a Embraer voltar a fabricar aviões turbo-hélices. As declarações foram dadas durante seminário promovido pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) sobre a modernização da infraestrutura de aeroportos no Brasil. O seminário conta com a presença de executivos da empresas aéreas, concessionários de aeroportos, Anac e Infraero.

O diretor de assuntos regulatórios da TAM, Janor Basílio Dias, afirmou que a TAM também tem interesse na aviação regional. “A TAM está vendo com bastante bons olhos essas oportunidades no mercado regional e temos estudos internos muito importantes sobre isso”, disse. “Nosso objetivo é continuar estudando e cada vez mais entrar nesse mercado regional.” O governo federal tem um plano de investimentos de R$ 7,3 bilhões para a aviação regional, com a promessa de modernização de 270 aeroportos brasileiros. O plano prevê subsídios para as companhias aéreas regionais, com isenção de tarifas de embarque e tarifas aeroportuárias.

Grupo CETEC quer monopolizar faculdades da cidade

Com a transação, grupo passa a contar com 12.000 alunos, distribuídos nos sete campi da holding, no estado de São Paulo. O Grupo CETEC Educacional S.A, holding de educação com atuação na capital e no interior paulista, anuncia a aquisição da Faculdade FAETEC, em Jacareí. A partir da transação, a marca FAETEC deixa de existir e a instituição passa a ser uma unidade da já consagrada ETEP na cidade.

Agora, o grupo passa a contar com 12.000 alunos distribuídos em sete campi, sendo três em São José dos Campos, sede da empresa; dois em São Paulo; um em Taubaté; e o mais novo em Jacareí. Essa é a segunda aquisição da holding no ano que, no último mês de setembro, anunciou a compra do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA) e da Faculdade INEA, ambas do Grupo Ibmec.

Segundo o presidente do CETEC, Thiago Rodrigues Pêgas, essa movimentação só vem reforçar a importância crescente da empresa no mercado educacional. “Com a compra da FAETEC, fortalecemos ainda mais a nossa atuação no interior de São Paulo, agora em uma cidade que está em pleno crescimento”, afirma.

O Grupo CETEC Educacional S.A. deve fechar 2012 com um crescimento de 33% (sem considerar as recentes aquisições). Com a chegada da marca FAETEC, a previsão é que a receita tenha um aumento de 5% em 2013.  Nos dois últimos anos, o CETEC investiu R$ 7,5 milhões em tecnologia educacional.

 Os cursos oferecidos pela ETEP Jacareí para 2013 são:

  • Artes Visuais
  • Pedagogia
  • Letras – Língua Portuguesa
  • Analise e desenvolvimento de Sistemas
  • Redes de Computadores
  • Sistemas para Internet
  • Gestão Ambiental
  • Gestão Financeira
  • Gestão da Produção Industrial
  • Marketing
  • Gestão de Recursos Humanos
  • Gestão da Qualidade
  • Pós em Psicopedagogia

Sobre o CETEC Educacional

Holding criada em 2005, tem o controle da ETEP Faculdade, com unidades em São José dos Campos, Taubaté e Jacareí, da Faculdade Bilac, em São José dos Campos, além do IBTA e da Faculdade da Vila Matilde, em São Paulo. No total, as quatro instituições do grupo contam com 11.500 alunos atualmente. Seu foco é oferecer cursos de graduação de qualidade e formar profissionais com competências que façam a diferença no mercado de trabalho.

Publicado em: 01/01/2013

Com o IPI reduzido, fila para compra de carro novo é grande

Comprou mas não levou. Essa é a situação da maioria das pessoas que adquiriu carro zero km na região. Devido à procura acima da demanda, os consumidores precisam esperar até 120 dias para colocar o carro na garagem de casa.

O tempo varia conforme o modelo e os opcionais. Mas em 11 das 12 concessionárias ouvidas por O VALE, o comprador irá precisar esperar no mínimo 10 dias para sair andando de carro novo. Apenas a Itavema France Renault, que possui lojas em Taubaté e São José, afirmou que não há espera. Segundo a concessionária, neste mês ela só vende veículos que estão em estoque.

Os campeões de demora são o Chevrolet Cruze Sport6, o Ford Ecosport e os HB20 e IX35 da Hyundai. Quem comprar hoje, só receberá o carro em março. A médica Fernanda Carvalho, 26 anos, é uma das motoristas que precisa aguardar cerca mais 90 dias para dirigir seu novo carro.

Ela comprou um HB20 no mês passado, e se não bastasse a vontade de ter algo que comprou, a ansiedade aumenta por ser seu primeiro carro zero. “Eu queria estar com ele já. É ruim ficar sem algo que você comprou, mas fazer o que? Eu aceitei esse prazo na hora de comprar. Agora é só controlar a ansiedade.”

Segundo a gerente de vendas da Veibras, concessionária da GM em São José, Viviane Batista, a espera é devido à demanda maior que produção. “A redução do IPI mais a injeção de dinheiro no mercado <MD>provocou uma corrida às concessionárias”, afirmou.

Segundo Batista, nos primeiros sete dias de dezembro, a concessionária já vendeu 122 carros ante 65 no mesmo período do mês passado.Na Modena Fiat de Taubaté, as vendas em dezembro aumentaram entre 25% e 30% em relação ao mesmo período de novembro. “Novembro já foi um mês muito bom. Mas como é o último mês do IPI, as pessoas estão procurando mais”, disse Marcos da Silva, gerente.

Os consumidores precisam ficar atentos com o preço dos carros. O benefício do IPI reduzido valerá apenas para os carros que forem faturados até o dia 31 deste mês. A data da compra não é levada em consideração. Se o consumidor comprar um carro hoje, mas o veículo só for produzido no próximo ano, ele pagará o IPI normal.

O Vale

Publicado em: 10/12/2012

Moradores da cidade ainda tem o desafio da Casa Própria

O sonho da casa própria alimenta um dos motores da economia de São José. Não à toa, a construção civil mais do que dobrou sua participação no total de empregos formais da cidade em duas décadas. Passou de 3% em 1991 para 7% em 2010 de 3.202 empregos para 14.517.

“A indústria da construção teve um forte crescimento em todos os ramos: residencial, comercial e industrial”, reconhece o secretário de Planejamento Urbano, Oswaldo Vieira de Paula Júnior. Então, a situação está sossegada? Nada disso.

Segundo o presidente da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Cleber Córdoba, a perda de 1.500 postos de trabalho no setor em um ano e a retração dos novos empreendimentos acenderam a luz de alerta.

“Há vazios urbanos para se construir na cidade, mas falta a infraestrutura necessária. Tudo isso não pode cair nas costas dos empresários”, diz ele, que defende a flexibilização das atuais regras do zoneamento da cidade, “para que o crescimento não seja paralisado”.

A questão principal em São José é o custo dos empreendimentos. O terreno é considerado caro, o tempo para aprovação de projetos é longo e a ousadia acaba sucumbindo às regras do mercado. “Poucos empresários apostam em projetos inovadores”, afirma Rubengil Gonçalves, arquiteto que receberá o primeiro selo ‘Arquitetura Notável’ na cidade. O prêmio foi criado pela prefeitura para estimular novos projetos arquitetônicos.

Para a arquiteta Lívia Toledo, analista de gestão de projetos do Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), o selo pode ajudar para virar esse jogo. “Não queremos só criar uma identidade e mais um atrativo ao tornar fascinante as construções verticalizadas, mas também pela sustentabilidade e acessibilidade”, diz ela.

A pergunta que arquitetos e empresários se fazem é: como criar projetos inovadores em que o custo não inviabilize os empreendimentos, principalmente os populares? A resposta pode estar na sugestão de Gonçalves de criar um banco de ideias de projetos de arquitetura na cidade, estimulado por prêmios.

“Ideias não têm preço e mudam a cara de uma cidade”, afirma o arquiteto, que pede para que os prédios não sejam encarados como vilões. “Eles são importantes para o crescimento, sem bem planejados.” Vice-presidente da AEA (Associação de Engenheiros e Arquitetos) de São José, Giuliana Fiszbeyn aposta no potencial da cidade. “Temos tudo para ser uma cidade modelo. Nossa vocação tecnológica poderia e deveria ser aplicada em nossas construções.”

O Vale

Publicado em: 22/10/2012

Crise na aviação ameaça entregas da Embraer

Nova crise volta a rondar a Embraer, após tímida recuperação do ‘baque’ sofrido em 2009 por conta da recessão mundial. A fabricante, com sede em São José, está de olho no mercado executivo e prevê novos cancelamentos de pedidos de jatos do segmento, que responde por 20% de sua receita.

A informação foi divulgada ontem pelo diretor-presidente da companhia, Frederico Curado, que participa de conferência da OMC (Organização Mundial do Comércio), em Genebra, Suíça. “Em jatos executivos, temos visto um movimento de vendas relativamente bom, mas ainda estamos vendo alguns cancelamentos”, afirmou Curado à agência de notícias Reuters, no intervalo da conferência da OMC.

No ano passado, a fabricante entregou 99 jatos executivos, 20 unidades a menos que a meta original, já que a crise de dívida soberana na Europa e seus efeitos na economia global provocaram uma onda de cancelamentos. No primeiro semestre deste ano, foram entregues 33 aviões do segmento. A meta é entregar de 90 a 105 jatos executivos este ano.

Na aviação comercial, a meta é manter o ‘backlog’ (pedidos firmes) estável. “Ainda temos como meta manter nosso backlog estável no fim do ano, mas é claro que existe uma fraqueza no mercado e temos que reconhecer isso”, disse Curado.

A empresa fechou o primeiro semestre com backlog de US$ 12,9 bilhões, o menor patamar em seis anos.

Fonte: O Vale

Grupo Etep compra mais uma faculdade na cidade

O grupo Cetec Educacional, com sede em São José dos Campos e responsável pela Etep (Escola Técnica Professor Everardo Passos), anunciou a compra do IBTA (Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada). Com o negócio, que não teve o valor divulgado, a instituição passa a atender a 11 mil alunos em cursos de graduação e pós na região.

Além de São José, onde são três campi, o grupo passa a integrar também mais dois em São Paulo e um em Taubaté. O IBTA fazia parte do grupo Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais). Com a transação, o Cetec amplia seu quadro de professores em 37%, sendo crescimento no número de doutores em 84% e de mestres em 33%. Do IBTA, eram cerca de 1.000 alunos de graduação.

“O IBTA foi a primeira instituição a receber o conceito A do Ministério da Educação para cursos de graduação em tecnologia. Isso foi levado em conta na hora de fecharmos o acordo”, afirmou o presidente do grupo Cetec, Thiago Rodrigues Pêgas. O valor da aquisição não foi revelado por questões contratuais. Segundo Pêgas, foram dois anos de negociação.

Com a compra, o IBTA, que está localizado no prédio do colégio Anglo Cassiano Ricardo, no Jardim Esplanada, zona oeste, a partir do ano que vem deverá se mudar para a Etep, no mesmo bairro, na avenida Barão do Rio Branco. “Os cursos da unidade do IBTA em São José, a partir do ano que vem, farão parte da Etep. Já as pós-graduações da Etep serão parte do IBTA.”

Uma principal vantagem da aquisição é o aumento da quantidade de cursos disponíveis na região. “No começo, nosso objetivo é fazer a integração mantendo os cursos que já existem. Depois criaremos novos”, disse Pêgas.O grupo Cetec Educacional deve fechar 2012 com um crescimento de 33%, sem a aquisição. Agora, com o IBTA, a previsão é que a receita aumente 58% em 2013. Para isso, serão investidos R$ 7,5 milhões em tecnologia educacional.

Segundo Pêgas, os docentes e os alunos podem ficar tranquilos em relação às mudanças. “Não haverá demissões. A experiência e o conhecimento dos professores foram levadas em conta na aquisição.” Para os campi de São Paulo, nada mudará. Já os alunos da Etep contarão também com os professores do instituto. Cada unidade terá autonomia acadêmica, assim como acontece com as outras unidades de ensino do grupo, como a Faculdade Bilac e a Faatesp (Faculdade da Vila Matilde).

A partir de 2013, o valor das parcelas pagas pelos alunos deverá seguir os preços já praticados pelo grupo. Assim, a mensalidade de alguns cursos do IBTA deve diminuir. Os novos valores serão analisados. Alunos do IBTA, durante as mudanças que ocorrerão com a compra da faculdade pelo grupo Cetec, deverão ficar atentos aos seus antigos contratos com o instituto. A recomendação é do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor).

“É importante que a nova instituição cumpra as obrigações previstas no contrato já assinado pelo aluno. Não deverão ser mudadas a carga horária, nem a grade curricular”, afirmou Sérgio Werneck, diretor do Procon de São José. No entanto, Werneck disse ainda que tudo pode ser resolvido em uma conversa com os diretores da unidade.

“Um contrato novo pode trazer outro regimento e presume-se que este traga melhorias. Assim, em caso de alguma mudança em que várias pessoas discordem dela, o ideal é propor uma conversa coma direção. Se não resolver, deve-se procurar o Procon para que possamos analisar se há prejuízo na nova relação”, disse.

O Vale

Proposta no momento é a compra de sacolas plásticas

Quem comprar sacolas plásticas nos supermercados da região, para embalar as compras, poderá receber o dinheiro de volta na devolução das unidades. A proposta é da Apas (Associação Paulista de Supermercados) e foi feita ontem ao Ministério Público de São Paulo e à Fundação Procon.

Trata-se de mais um capítulo na tentativa de retirar as sacolas plásticas descartáveis de circulação e trocá-las por modelos retornáveis. Caso a proposta seja aceita, os supermercados poderão oferecer três tipos de sacolas: de papel, de material biocompostável (amido e biodegradáveis) e as recicladas (sobras de plástico).

As sacolas custariam entre R$ 0,07 e R$ 0,25 e a compra seria registrada pelo caixa. O consumidor poderia receber o dinheiro de volta ao devolver as sacolas e mostrar o tíquete. A ideia, segundo o diretor regional da Apas, Fernando Shibata, é estimular a logística reversa e fazer com que o consumidor deixe de usar as sacolas descartáveis.

Até que a nova proposta seja avaliada, os supermercados têm a opção de entregar ou não sacolas gratuitas e descartáveis para os consumidores. Alguns estabelecimentos estão preferindo usar caixas de papelão.

O Vale

Ministério Público recorre a venda do Parque da Cidade

O Ministério Público de São José dos Campos apresentou recurso contra a decisão judicial que considerou regular a compra da área do Parque da Cidade pela prefeitura. A desapropriação ocorreu em 1996, no governo da ex-prefeita Angela Guadagnin (PT).

A Promotoria aponta, segundo apurou O VALE, a ocorrência de “inúmeras irregularidades que levaram à superva-lorização do imóvel” no ato da desapropriação. O recurso é assinado pela promotora Carla Pimenta Gomes Ramalho, que pede a anulação da compra e a condenação da ex-prefeita por improbidade administrativa crime que pode resultar em punições que vão do ressarcimento dos cofres públicos até a cassação do mandato.

Angela, enquanto prefeita, comprou as terras do Parque da Cidade, que pertenciam à família do ex-senador Severo Gomes, no último ano de seu mandado por R$ 19,5 milhões. Na época, o acordo feito pela ex-prefeita previa o pagamento em 96 parcelas, com juros e correção.

Angela defende que o valor pago foi justo e se mostra confiança na manutenção da decisão judicial em primeira instância.Até o final de seu governo, Ângela pagou R$ 3,3 milhões da dívida, ficando o restante para a administração de Emanuel Fernandes (PSDB), que começou em 1997.

Ao assumir, Emanuel Fernandes questionou judicialmente o valor da aquisição e passou a depositar o valor das prestações em juízo. Estima-se que hoje, com juros e correções, a soma em juízo atinja R$ 40 milhões. “Existe no processo diversos laudos com valores divergentes do utilizado pela ex-prefeita na desapropriação. A priori, no nosso entendimento, o valor pago foi equivocado”, afirmou o secretário de Assuntos Jurídicos da prefeitura, Aldo Zonzini Filho.

“O que pedimos é o retorno do valor pago a mais à prefeitura. Entendemos, pela maioria dos laudos, que a área valia metade do que o acertado”, emendou o secretário. A Prefeitura de São José, parte integrante do processo, também apresentará recurso contra a decisão da Justiça que considerou a compra regular.

No mês passado, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Silvio José Pinheiro dos Santos, julgou improcedente as acusações do MP apontando que não há irregularidades na aquisição “de modo a falar em conduta ilícita que autorize a anulação do ato.”

O MP se baseia em outros laudos técnicos realizados na época para avaliar o terreno. Num deles, feito a pedido da Câmara, apontou-se que o valor justo a ser pago pelo terreno era de R$ 7,4 milhões. A própria Promotoria encomendou um laudo, chegando ao valor de R$ 12,3 milhões.

Com base neles, a promotora Carla concluiu que “não se pode chegar a outra conclusão que não seja a ocorrência de fraude lesiva ao erário quando da desapropriação”. O recurso do MP foi recebido para análise pela Justiça.

O Vale