Para reduzir custos, Prefeitura vai leiloar veículos depreciados

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A Secretaria de Administração irá preparar um leilão público desses veículos, que poderá ocorrer ainda este ano.

Como parte das ações preventivas adotadas pela Prefeitura de São José dos Campos para redução de custos diante da desaceleração da economia, serão vendidos os veículos da frota que tenham mais de dez anos de fabricação.

Ao todo, serão tirados de circulação 89 automóveis (Celta, Corsa, Kombi e vans), que representam 17% da frota de carros oficiais da Prefeitura. A economia anual com despesas de manutenção, combustíveis e seguro obrigatório será de cerca de R$ 500 mil.

A Prefeitura irá reduzir o expediente, de oito para seis horas diárias, a partir do dia 1º de outubro. O atendimento ao público nos setores administrativos será feito das 8h às 14h.

Prefeitura faz leilão de veículos e sucatas

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A Prefeitura de São José dos Campos realiza neste sábado (30), a partir das 10h, leilão público para venda de veículos automotores e sucatas. Serão oferecidos 60 lotes entre equipamentos de informática e escritório, veículos leves, motocicletas, caminhões, entre outros materiais.

Poderão participar do leilão pessoas físicas, maiores ou emancipadas, e empresas regularmente constituídas. O edital completo, com relação dos lotes e imagens, está disponível no site da Prefeitura (www.sjc.sp.gov.br/leilao)

Novela dos Prédios da Argon tem leilão com preço antigo

A Prefeitura de São José relançou o edital para a venda de duas das quatro torres abandonadas da Argon, na Orla do Banhado. A primeira tentativa fracassou após nenhuma empresa comparecer ao leilão em setembro. O novo edital está disponível até o dia 30 e o leilão será realizado no dia 7 do mês que vem. No dia, as empresas interessadas vão fazer o credenciamento e, em seguida, será iniciada a apresentação das propostas.

O valor do lance inicial, principal ponto de reclamação das construtoras por considerarem alto, foi mantido em R$ 8,6 milhões. Houve apenas duas mudanças em relação ao edital antigo. O prazo para a realização das obras aumentou de dois para três anos e foi alterado o período de vistoria dos apartamentos, que irá acontecer entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro.

A venda dos prédios faz parte do projeto ‘Centro Vivo’, que é gerenciado pelo Ipplan, (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento). Em nota, o instituto disse que essas foram algumas das mudanças solicitadas pelas construtoras que retiraram o edital passado. Após a ausência de interessados no leilão, o Ipplan realizou uma pesquisa para identificar os motivos.

O diretor regional do SindusCon (Sindicato da Construção Civil), José Luiz Botelho, acredita que novamente o leilão possa fracassar, já que foi mantido o mesmo valor do lance. “O custo da compra dos prédios mais o custo de finalização fica praticamente inviável para uma construtora assumir”, afirmou.

Ele também critica o fato de apenas o prazo ter sido alterado. “Normalmente quanto mais rápido terminar um empreendimento, mais barato fica para a construtora”, disse. O presidente da Aconvap, Cléber Córdoba, tem a mesma opinião. “O custo vai ficar próximo do lucro, não é a margem habitual para construtoras.”

Para os dois, a prefeitura deveria vender as torres por um preço próximo ao pago há três anos, quando a administração comprou por R$ 1,5 milhão cada torre. “O preço deveria ser mais proporcional pelo que a prefeitura pagou com alguns reajustes”, disse Botelho.

Segundo o Ipplan, o lance mínimo permaneceu o mesmo pois foi estabelecido em uma avaliação técnica e fixado por meio da Lei 8741/12 de 13 de junho de 2012. Outro ponto que não interessa às construtoras é o preço fixado de venda dos apartamentos, que deve ser de R$160 mil. Cada prédio possui 16 andares e 128 apartamentos.

“No momento que limita o preço final, limita o interesse dos empresários. O empreendimento pode ter surpresas que precisam ser colocadas no preço final”, afirmou Botelho. Segundo Córdoba, um apartamento de dois quartos no centro custa cerca de R$ 200 mil a R$ 220 mil.

Após a conclusão das obras, os apartamentos devem ser comercializados por meio do programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’, com financiamento da Caixa Econômica. As unidades prontas devem ser destinadas para famílias com renda entre R$ 1.600 e R$ 3.100 já inscritas no programa habitacional do município.

O Vale

Publicado em: 22/11/2012

Leilão do Trem Bala e realizado em Junho de 2013

A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) informou nesta terça-feira (30) que o leilão do trem-bala brasileiro foi adiado de maio para junho de 2013. A decisão foi tomada para que o governo tenha mais tempo de analisar as contribuições feitas durante a consulta pública que debateu o projeto. De acordo com a EPL, foram recebidas cerca de 150 sugestões. Por conta disso, também foi adiada, por cerca de 15 dias, a publicação do edital do trem-bala que estava prevista para acontecer nesta quarta-feira (31).

Projeto
O trem-bala vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro e a sua construção vai custar pelo menos R$ 33 bilhões. O modelo definido pelo governo prevê dois leilões: o primeiro vai escolher a empresa que fornecerá a tecnologia do veículo e que será o operador da linha; o segundo vai definir as empresas que construirão a infraestrutura para a passagem do trem (trilhos, estações etc.).

Vence este primeiro leilão a empresa que apresentar a melhor relação entre valor de outorga (paga ao governo para ter direito à exploração do serviço) e custo de construção do trem-bala (incluindo a tecnologia aplicada e a infraestrutura). Poderão participar do leilão empresas brasileiras e estrangeiras, além de fundos de previdência e de investimentos, de maneira isolada ou em consórcio.

A concessionária que vai operar o trem-bala será uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), formada pela empresa vencedora desse primeiro leilão e um representante do governo, no caso a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal que substitui a Etav (empresa que seria a gestora do projeto).

Segundo a minuta do edital, o governo (EPL) será acionista minoritário da SPE com cerca de 10% de participação. Entretanto, a estatal vai ter direito a uma “golden share” (ação de ouro), mecanismo que permite veto a decisões do acionista majoritário em assuntos considerados sensíveis. O documento também estabelece que o vencedor da licitação terá que bancar, com recursos próprios, pelo menos 30% dos investimentos necessários. Os outros 70% poderão ser financiados.

Tarifa
A minuta do edital, divulgada em agosto, prevê que a tarifa a ser cobrada dos usuários pelo operador do trem não poderá ultrapassar R$ 0,49 por quilômetro. É o mesmo valor que constava do edital publicado pelo governo no ano passado, para a primeira tentativa de leilão do trem-bala, em que não houve interessados. Com esse valor, a passagem entre São Paulo e Rio de Janeiro ficaria em torno de R$ 199.

O edital estabelece ainda que o operador terá que pagar ao governo uma espécie de aluguel pelo uso da linha férrea para a passagem do trem, cujo valor mínimo será de R$ 66,12 por quilômetro. O governo vai recolher o dinheiro e transferir ao segundo concessionário, responsável pela construção da linha. Num deslocamento entre São Paulo e Rio, o custo do aluguel deve girar em torno de R$ 27 mil. A previsão do governo é que o contrato com a vencedora desse primeiro leilão seja assinado até 7 de novembro de 2013.

G1 (Vnews)

Publicado em: 31/10/2012

Pátio do Bola Branca não comporta mais carros

Com 17 anos sem a realização de leilões, o pátio Bola Branca, o único de São José dos Campos responsável por abrigar veículos recolhidos pela Justiça, não tem mais espaço para receber novas apreensões. O último leilão ocorreu em 1995 e desde então os carros se acumulam no local. São 874 automóveis a espera de uma solução.

A situação foi agravada em 2007, quando o outro pátio existente na cidade deixou de receber esse tipo de apreensão. “A maioria desses carros está atrelada a pendências judiciais ou criminais, que muitas vezes levam anos para serem resolvidas, o que não é interessante para quem faz o serviço”, disse Álvaro Cesário da Conceição, proprietário do pátio.

De acordo com o empresário, hoje não existe nenhum tipo de contrato legal com o município ou Estado. Há somente um acordo em que as empresas recolhem os carros sem custo para a polícia e depois cobram dos proprietários o serviço de guincho e a diária do pátio.

“O problema é que muitas vezes a dívida com prestações atrasadas, multas, impostos e taxas é tão alto, que não compensa para o dono buscar o veículo. Ai esse carro pode ficar encalhado por mais de 10 anos.” Para piorar a situação o pátio, que fica na Vila São Bento, zona sul, planeja desativar parte de suas instalações.

“Hoje eu faço esse serviço em dois terrenos alugados, mas o dono de um deles não vai mais renovar o contrato de locação e eu terei que devolver a área”, disse o empresário. A solução do problema seria a realização de leilões mais frequentes. A legislação diz que após 90 dias, se o proprietário não recuperar o automóvel ele já está liberado para ser leiloado.

A delegacia seccional de São José, responsável pela realização dos leilões, informou que no momento está fazendo um levantamento dos veículos existentes para a programação de um leilão. O órgão informou ainda que também estuda a realização de uma nova licitação para regularizar a situação dos pátios. “Primeiro precisamos fazer esse estudo, para saber o que existe e depois saber o que pode ser feito”, disse Antônio Alvaro de Sá, delegado assistente da delegacia.

O Vale

Publicado em: 09/10/2012

Após suspendido o Leilão do Pinheirinho, Nahs quer de volta

A decisão judicial que suspendeu o leilão do terreno do Pinheirinho abre caminho para que o megaespeculador Naji Nahas reassuma o controle da área, localizada na zona sul de São José. Em recurso encaminhado ao TJ (Tribunal de Justiça), a empresa Selecta, controlada por Nahas, relaciona bens suficientes para quitar as dívidas remanescentes em seu processo de falência e alega que a venda do Pinheirinho nunca foi necessária para honrar os compromissos com os credores.

O posicionamento contradiz os argumentos usados pelos administradores da massa falida na Justiça para justificar a reintegração de posse da área, realizada em janeiro deste ano ao todo, 1.703 famílias sem-teto foram removidas do local. A alegação era que o terreno era o único bem da Selecta.

Em março deste ano, o juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, da 18º Vara Cível de São Paulo, responsável pelo processo de falência da Selecta, também informou que o Pinheirinho era o único bem da massa falida. “Há mais de 20 anos o imóvel Pinheirinho compõe o acervo da massa e nunca antes sua alienação foi cogitada na falência.

Até porque todos os créditos da massa já foram pagos, com exceção de apenas dois, e recentemente um outro crédito, ainda em fase de habilitação, os quais, podem ser pagos, com sobras, pelos demais ativos da massa”, justifica a defesa de Nahas.

Nos autos do processo que pede a suspensão do leilão, a Selecta afirma possuir R$ 66,1 milhões em bens. O valor representa quase três vezes a soma das dívidas reconhecidas pela massa falida, hoje estimadas em R$ 26,2 milhões R$16,4 milhões com a Prefeitura de São José, R$ 8,6 milhões com o condomínio Fazenda Real de Itu e outros R$ 1,1milhão com a União.

A relação de patrimônios da empresa inclui 56 lotes localizados no condomínio Fazenda Vila Real de Itu, avaliados em R$ 50,4 milhões, duas fazendas em Itu, avaliadas em R$ 10 milhões, e outros R$ 5,7 milhões em conta bancária.

Com base no recurso de Nahas, o desembargador do TJ Fábio Quadros suspendeu por tempo indeterminado o leilão do terreno do Pinheirinho no último dia 11 de setembro. O leilão havia sido aberto pela Justiça no dia 3. Avaliado em R$ 187 milhões pela Justiça, o terreno tem 1,3 milhão de metros quadrados de área, o equivalente a 130 campos de futebol.

O mérito da ação que pede o cancelamento definitivo do leilão ainda será julgado. Ontem, o Tribunal de Justiça e o juiz Luiz Bethoven da 18ª Vara Cível não se manifestaram sobre o assunto. Os advogados de Naji Nahas afirmam que a reintegração de posse da área não foi concluída, já que parte do Pinheirinho ainda continua ocupada por invasores, o que inviabilizaria o leilão.

A defesa se refere a um grupo de cinco famílias que vive em uma área contígua ao antigo acampamento do Pinheirinho há mais de 30 anos. “Requeremos a suspensão do leilão do Pinheirinho face a constatação de um fato novo, até então ignorado nos autos, de que significativa parte do terreno, aproximadamente 100 mil metros quadrados, ainda continua na posse de esbulhadores”, diz a defesa.

Também é informado que a massa falida já havia noticiado a juiza Marcia Loureiro da 6ª Vara Cível de São José, do pedido de reintegração dessa área, a qual já teria determinado a intimação dos ocupantes das áreas remanescentes.

“Sendo realizado o leilão nessas condições haverá evidente prejuízo irreparável à massa falida, já que os interessados na aquisição, por não poderem, dispor de imediato da totalidade do imóvel, certamente farão lances inferiores ao real valor do imóvel”, diz trecho da petição.

O Vale
Imagem: G1

Tribunal da Justiça suspende Leilão do Pinheirinho

O TJ (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) suspendeu por tempo indeterminado o leilão do terreno do Pinheirinho, em São José dos Campos. Avaliada em R$ 187 milhões pelo Judiciário, a área seria vendida para o pagamento de credores da massa falida da empresa Selecta S/A, dona da gleba.

O leilão foi iniciado em 3 de setembro e suspenso no dia 11 do mesmo mês por determinação do desembargador Fábio Quadros, acolhendo pedido da Selecta ligada ao megaespeculador Naji Nahas. A falida quer o cancelamento do leilão, alegando que a reintegração de posse do Pinheirinho, deflagrada em janeiro pela Polícia Militar, ainda não foi concluída e que há pessoas vivendo na área.

Os administradores da massa falida não recorreram da liminar. A Sodré Santoro, empresa responsável pelo certame, confirmou a suspensão do leilão e disse que não há previsão de novas datas. As dívidas da Selecta somam R$ 24 milhões R$ 16,4 milhões se referem a débitos com a Prefeitura de São José pelo não pagamento de tributos municipais.

Para o secretário de Assuntos Jurídicos de São José, Aldo Zonzini Filho, a decisão do TJ não afeta o município.
“Eles [Selecta] possuem um patrimônio maior que o débito e podem arrematar essa dívida sem leiloar o terreno”, disse.  O advogado dos sem-teto, Antonio Donizete Ferreira, comemorou a liminar.

“Essa suspensão era o queríamos e mostra que a desocupação foi um festival de irregularidades. Eles alegam que a área não foi toda desocupada. Algumas famílias moram ao lado das mangueiras, na antiga Casa da Fazenda, como ocupantes da área que é deles. Eles fizeram o levantamento errado do terreno para a reintegração”, disse.

O Vale

Leilão no Prédio da Argon tem resultado sem sucesso

A tentativa de venda de duas das quatro torres da Argon, localizadas na Orla do Banhado, em São José, fracassou. Nenhuma das 36 empresas que retiraram o edital compareceu ao leilão na última quinta-feira. Agora, o Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) vai realizar pesquisa para avaliar por que as construtoras não se interessaram pelo negócio.

A venda dos prédios faz parte do projeto ‘Centro Vivo’, que é gerenciado pelo Ipplan e prevê uma série de ações para revitalizar o centro da cidade. “Nós não abrimos um edital para não ter interessados mas, dentro de nossa vivência, é uma coisa que pode acontecer”, disse a diretora geral do Ipplan, Cynthia Gonçalo. Segundo Cynthia, o procedimento de pesquisa com as construtoras é normal nesses casos. Após o término da avaliação, será publicado um novo edital. “Não vai demorar muito tempo”, disse.

Cynthia não descartou mudanças no novo edital. O resultado da pesquisa de avaliação irá indicar os ajustes necessários. “As construtoras podem ter desistido por causa dos preços, dos documentos pedidos, do prazo, etc. Vamos avaliar tudo isso”, disse.

Mas ela garantiu que a finalidade continua a mesma transformar as duas torres em prédios residenciais. “Vai ser mantida a finalidade. A ação é parte da requalificação do centro. É importante ter pessoas morando lá”, afirmou Cynthia. A principal justificativa de representantes de construtoras para a falta de interesse é o preço do lance mínimo que seria alto demais R$ 8,6 milhões.

A prefeitura publicou dia 14 do mês passado o edital do leilão para a venda das duas torres de prédios. A construtora vencedora do leilão teria 24 meses para concluir as obras e transformar os prédios em unidades habitacionais populares. Cada prédio possui 16 andares e 128 apartamentos.

Após a conclusão, os apartamentos deveriam ser comercializados por meio do programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’. O preço das unidades prontas deve ser de até R$160 mil, para famílias com renda entre R$ 1.600 e R$ 3.100 já inscritas no programa habitacional do município.

Os prédios da Argon começaram a ser construídos em 1990 e as obras foram paralisadas dois anos depois com a falência da construtora. Em 2009, a prefeitura comprou cada torre por R$1,5 milhão. Na Câmara, foi decidido que as torres seriam leiloadas para uso habitacional. Não foi decidido o que será feito com as outras torres.

O Vale

Aeroporto tem aviões abandonados na cidade

Quem já embarcou no Aeroporto de São José ou mesmo passou pela avenida vizinha ao local, sentido Avibrás, deve ter reparado nos aviões estacionados no pátio, sem condição de voo. Eles ficam em uma parte isolada do aeroporto, perto da pista secundária e dos hangares. De fora, pela avenida doutor Amin Simão é possível vê-los. São quatro, no total, formando assim um pequeno cemitério de aviões.

Eles pertencem à massa falida de companhias aéreas, ou seja, os credores habilitados no processo de falência. Todas as aeronaves estão sob custódia da Justiça. Só haverá definição do que será feito com eles após conclusão do processo de falência das empresas. Tem avião parado desde 2003.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), administradora dos aeroportos nacionais, é considerada a fiel depositária das aeronaves.  O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) criou em fevereiro do ano passado, o Programa Espaço Livre. O objetivo é remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça ou que foram apreendidas em processos criminais.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), parceira do CNJ no programa, avalia quais aeronaves ainda estão em condições de uso e quais não estão. As que estão sucateadas, serão removidas e desmontadas. As peças serão leiloadas.

O dinheiro arrecadado deve ser usado para quitar dívidas com os credores da empresa, e principalmente para pagamento de direitos trabalhistas. Os quatro aviões inutilizados que estão em São José dos Campos e integram o programa. Ainda não há uma definição do que serão feitas com elas e nem quando o processo se encerra.
Enquanto o processo rola na Justiça, as aeronaves são utilizadas para outros fins.

No último dia 31, a Infraero organizou um treinamento de resgate após pouso forçado de uma aeronave. Participaram equipes do Corpo de Bombeiros e do Hospital Municipal.  As equipes simularam um resgate de feridos presos nas engrenagens dos aviões.

O destino mais comum das aeronave sob custódia é o desmanche e o leilão. Os lotes de sucata são vendidos em média por R$ 30 mil. Além da carcaça, são leiloadas turbinas, pneus, mesas de refeição, tapeçaria, peças de freios e motor, válvulas de pressão e combustível.

O Vale

Leilão do terreno da Selecta tenta ser barrado na cidade

Advogados dos ex-moradores do Pinheirinho tentam, na Justiça, suspender o leilão da área, iniciado na última segunda-feira. A ação de embargos de terceiros foi protocolada na semana passada na 18ª Vara e Ofício Cível de São Paulo, onde corre o processo de falência da empresa Selecta, proprietária do terreno.

Um dos argumentos dos advogados é que, apesar da área, localizada na zona sul de São José dos Campos, ter sido desocupada em janeiro deste ano, a disputa pela posse do terreno ainda não terminou. “A desocupação só aconteceu devido a uma liminar da Justiça. Ainda não existe sentença definitiva. Caso a Justiça decida em favor dos moradores, eles terão o direito de voltar ao Pinheirinho. Se essa possibilidade existe, a área não pode ser vendida”, disse Antonio Donizete Ferreira, advogado dos ex-moradores.

As famílias sem-teto foram retiradas do Pinheirinho em 22 de janeiro em razão de uma liminar expedida pela Justiça. Mais de sete meses depois, a juíza Marcia Faria Mathey Loureiro, da 6ª Vara Cível de São José dos Campos, ainda não emitiu uma sentença definitiva.

A reintegração da área envolveu 2.040 policiais militares. Para o advogado dos ex-moradores, a venda do terreno inviabiliza a indenização reivindicada pelas famílias. “Durante a ação, muitos móveis foram destruídos. As 1.800 famílias cobram um ressarcimento por parte da Selecta. Esse é outro motivo pelo qual o terreno não pode ser vendido. Ele é o único bem que garantiria o pagamento de possíveis indenizações”, afirmou Ferreira.

O leilão do Pinheirinho foi aberto na última segunda-feira e vai até o dia 3 de outubro. A área, de 1,3 milhão de metros quadrados, foi avaliada em R$ 187,4 milhões. Caso os lances não sejam suficientes para pagamento à vista, o leiloeiro poderá receber propostas para a compra parcelada da área.

Pela Lei de Zoneamento, o terreno só pode ser usado para fins industriais. Além disso, 45% dele está em área de preservação ambiental. A Justiça determinou a venda para que sejam quitadas as dívidas acumuladas pela Selecta antes e depois da falência. O principal credor é a Prefeitura de São José. O juiz da 18ª Vara e Ofício Cível de São Paulo, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, ainda não se pronunciou a respeito da ação movida pelos ex-moradores do Pinheirinho.

O Vale