Obras na cidade tem prazo para terminar até junho

Os proprietários de imóveis que estão em desacordo com a Lei de Zoneamento e o Código de Edificações de São José dos Campos têm até o dia 10 de junho para regularizar a situação por meio da Lei de Regularização de Construção (Lei Complementar 445/11). Cerca de 2 mil munícipes ainda precisam cumprir as exigências de continuidade dos processos já expedidos pela Secretaria de Planejamento Urbano.

Dos quase 7 mil processos protocolados desde setembro do ano passado, quando começou a vigorar a lei, mais de 5 mil já passaram por análise. Quem ainda precisa entregar algum documento ou projeto para concluir o processo de legalização deve procurar o Núcleo de Legalização, na Rua Professora Maria Luiza G. Medeiros, 90, Centro, em frente ao Paço Municipal.

O local funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 13h30 e 16h.  A lei permite a regularização de casas, prédios, pontos de comércio, templos, galpões e indústrias. A regra só não libera construções em áreas de risco e ambientais, loteamento irregular e que não ofereça condições de segurança, habitabilidade e higiene.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 17/05/2013

Obras da Tamoios chega a 2 mil trabalhadores este ano

As empresas responsáveis pelas obras de duplicação do trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios, entre São José dos Campos e Paraibuna, retomaram as contratações de mão de obra com o objetivo de chegar ao pico de 2.700 operários até o final de junho. Atualmente, os canteiros contam com cerca de 2.000 trabalhadores. Ao completar um ano ontem, as obras alcançaram 35% do total, índice considerado dentro do cronograma pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A).

A meta do governo estadual é entregar em 16 de dezembro deste ano os quase 50 quilômetros do trecho de planalto duplicado. “O cronograma está em dia, dentro do previsto e com nada que nos preocupe. Mas não estamos adiantados também”, disse Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa. Lourenço disse que a primeira fase das obras é a de terraplanagem, considerada mais difícil e demorada. Corte de morros para suavizar o traçado da nova pista, que terá curvas menos acentuadas, estão entre as justificativas para o andamento mais lento dos trabalhos.

A expectativa da Dersa é de que, com a manutenção do período de estiagem, sem chuvas, os trabalhos corram mais rápido, com a entrega de trechos duplicados a partir de junho. Em abril, a Dersa entregou o primeiro trecho duplicado da Tamoios, entre os km 39 e 42. Segundo Lourenço, o limite de velocidade na Tamoios continuará reduzido até que se tenham um longo trecho duplicado, o que só deve ocorrer no segundo semestre, provavelmente a partir de agosto. Hoje, em toda a extensão das obras, a velocidade máxima permitida é de 60 km/h. Antes, era de 80 km/h. “Só com um trecho maior liberado, principalmente no início da estrada, é que podemos pensar em voltar ao limite de 80 km/h”, afirmou Lourenço.

A Dersa informou que os contratos para as obras de construção dos contornos entre Caraguatatuba e São Sebastião já foram assinados. A estatal aguarda a aprovação da licença prévia, que é concedida pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), para que as obras comecem. A expectativa é que isso ocorra até o final de maio. No trecho de serra, as obras devem começar entre novembro e dezembro deste ano, com prazo de conclusão de 48 meses. O Consema também está avaliando o projeto.

O Vale

Publicado em: 16/05/2013

Viaturas do COI terão GPS até este ano na cidade

Todas as viaturas da Prefeitura de São José dos Campos, vinculadas ao COI (Centro de Operações Integradas), terão um tablet com GPS até o início de junho. A instalação do equipamento vai agilizar o deslocamento das viaturas ao ponto mais próximo das ocorrências atendidas pelo 190.

O novo equipamento, apresentado ao prefeito na manhã desta quarta-feira (17), será monitorado 24 horas por dia pelo COI. Toda essa tecnologia gerará mais segurança e rapidez no atendimento à população, já que por meio do aparelho será possível identificar, em tempo real, qual é a viatura mais próxima do local da ocorrência.

Os equipamentos serão monitorados por um telão, no COI, onde também são pontuadas as câmeras de segurança da cidade. A localização das viaturas neste telão é apontada via satélite e as informações geradas pelas viaturas à sala de monitoramento do COI é feita via celular, por um chip.

O custo dos equipamentos, assim como a instalação, está previsto no contrato de gestão do Parque Tecnológico/Ericson com a Prefeitura de São José. Os 100 tablets, fornecidos e implantados pelo Parque, serão instalados inicialmente nas 34 viaturas da Guarda Civil Municipal. Os demais serão colocados em outros projetos da Secretaria de Especial de Defesa do Cidadão a serem definidos.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 18/04/2013

Leilão do Trem Bala e realizado em Junho de 2013

A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) informou nesta terça-feira (30) que o leilão do trem-bala brasileiro foi adiado de maio para junho de 2013. A decisão foi tomada para que o governo tenha mais tempo de analisar as contribuições feitas durante a consulta pública que debateu o projeto. De acordo com a EPL, foram recebidas cerca de 150 sugestões. Por conta disso, também foi adiada, por cerca de 15 dias, a publicação do edital do trem-bala que estava prevista para acontecer nesta quarta-feira (31).

Projeto
O trem-bala vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro e a sua construção vai custar pelo menos R$ 33 bilhões. O modelo definido pelo governo prevê dois leilões: o primeiro vai escolher a empresa que fornecerá a tecnologia do veículo e que será o operador da linha; o segundo vai definir as empresas que construirão a infraestrutura para a passagem do trem (trilhos, estações etc.).

Vence este primeiro leilão a empresa que apresentar a melhor relação entre valor de outorga (paga ao governo para ter direito à exploração do serviço) e custo de construção do trem-bala (incluindo a tecnologia aplicada e a infraestrutura). Poderão participar do leilão empresas brasileiras e estrangeiras, além de fundos de previdência e de investimentos, de maneira isolada ou em consórcio.

A concessionária que vai operar o trem-bala será uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), formada pela empresa vencedora desse primeiro leilão e um representante do governo, no caso a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal que substitui a Etav (empresa que seria a gestora do projeto).

Segundo a minuta do edital, o governo (EPL) será acionista minoritário da SPE com cerca de 10% de participação. Entretanto, a estatal vai ter direito a uma “golden share” (ação de ouro), mecanismo que permite veto a decisões do acionista majoritário em assuntos considerados sensíveis. O documento também estabelece que o vencedor da licitação terá que bancar, com recursos próprios, pelo menos 30% dos investimentos necessários. Os outros 70% poderão ser financiados.

Tarifa
A minuta do edital, divulgada em agosto, prevê que a tarifa a ser cobrada dos usuários pelo operador do trem não poderá ultrapassar R$ 0,49 por quilômetro. É o mesmo valor que constava do edital publicado pelo governo no ano passado, para a primeira tentativa de leilão do trem-bala, em que não houve interessados. Com esse valor, a passagem entre São Paulo e Rio de Janeiro ficaria em torno de R$ 199.

O edital estabelece ainda que o operador terá que pagar ao governo uma espécie de aluguel pelo uso da linha férrea para a passagem do trem, cujo valor mínimo será de R$ 66,12 por quilômetro. O governo vai recolher o dinheiro e transferir ao segundo concessionário, responsável pela construção da linha. Num deslocamento entre São Paulo e Rio, o custo do aluguel deve girar em torno de R$ 27 mil. A previsão do governo é que o contrato com a vencedora desse primeiro leilão seja assinado até 7 de novembro de 2013.

G1 (Vnews)

Publicado em: 31/10/2012

Cidade fecha mês de junho com índice de emprego baixo

A evolução do emprego com carteira assinada no mês de junho em São José dos Campos teve o pior desempenho para o mês desde 2006, quando foi registrado saldo negativo. Pesquisa do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgada ontem, mostra que junho registrou saldo negativo de 855 postos de trabalho na maior cidade da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

Foram contratados 7.523 trabalhadores e demitidos outros 8.378. Os setores que mais enfrentam dificuldades em São José são os de serviços, com saldo negativo de 641 postos, e construção civil, com um total de 142 vagas a menos. Na contramão, outras cidades da região, como Taubaté, Jacareí e Pindamonhangaba, registram saldo positivo na geração de empregos formais, com carteira assinada.

O saldo de empregos em São José no primeiro semestre deste ano também foi ligeiramente negativo, com 3 postos a menos, mas nos últimos 12 meses a cidade perdeu 1.063 empregos formais. A construção civil foi o setor que mais fechou vagas nos períodos analisados, segundo os dados do Caged.

No primeiro semestre deste ano, a construção civil registrou saldo negativo de 414 vagas e, nos últimos 12 meses, menos 1.496 postos. O setor industrial também fechou negativo em junho, com menos 65 vagas. No semestre foram extintos 235 postos e nos últimos 12 meses, 811empregos no setor.

O presidente da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Cleber Córdoba, disse que, desde agosto de 2010, a entidade alerta para a perda de postos de trabalho na construção civil. “Quando forem lançados os empreendimentos aprovados pela antiga lei de zoneamento e pela lei de transição, não haverá mais projetos se a atual lei não for alterada”, disse.

Segundo ele, a geração de empregos na construção civil pode ficar ainda mais comprometida. “O setor é responsável por 25% do PIB da cidade e vamos mostrar isso aos candidatos a prefeito”, disse. Para o presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial), Felipe Cury, a retração do emprego no setor de serviços é reflexo do que ocorre na economia do país.

“As previsões para baixo do crescimento do país já refletem no setor. Não há reposição de pessoal nas vagas abertas.” O secretário municipal de Relações do Trabalho, Ricardo Dinelli, tem opinião similar. “São José reflete o que acontece na economia nacional. O setor de serviços é o que mais rápido sente a retração, mas acreditamos em uma recuperação no segundo semestre”, afirmou o secretário.

O Vale

Mês de Junho apresenta alta nos preços das Cestas Básicas

O valor da cesta básica no Vale do Paraíba registrou alta de 0,92% em junho ante maio, e passou de R$ 975,02 para R$ 983,97, segundo pesquisa do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Universidade de Taubaté.
O aumento foi puxado pela alta da batata (21,24%), cenoura (20,24%) e tomate (19,95%).

Na avaliação de Luiz Carlos Laureano, economista do Nupes, a alta do valor da cesta já era esperada e foi influenciada por fatores climáticos. No caso da batata, a elevação dos preços reflete o efeito das chuvas extemporâneas que dificultam a colheita.

Já o aumento da cenoura se deve à estiagem na Bahia, que levou à redução da área plantada. A produção de tomate nesta época também sofre influência do clima, uma vez que o produto não se adapta ao frio e ocorre atraso na maturação do fruto, que passa a ser cultivado em estufa. “O consumidor precisa pesquisar bastante porque os preços variam nos estabelecimentos comerciais”, disse o economista do Nupes.

Entre as cidades pesquisadas, a cesta que registrou maior alta foi em Campos do Jordão (133%). O valor da cesta na cidade é de R$ 981,16. Em São José dos Campos, a pesquisa constatou aumento de 0,74% e a cesta básica passou a custar R$ 974,82. A pesquisa mostra que em Taubaté, a cesta teve alta de 0,52% e custa R$ 992,53. Em Caçapava ela vale R$ 987,37.

O Vale