Cidade tem bom desempenho nos empregos para moradores

O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (19) dados do emprego em novembro na região. São José dos Campos teve o melhor mês do ano na geração de vagas. O saldo entre contratações e demissões em novembro foi de 1.225 vagas. De janeiro a novembro, o saldo atingiu 2.256 postos de trabalho. Mesmo assim, ficou abaixo do mesmo período do ano passado, quando foram gerados 2.405 empregos.

As outras duas maiores cidades da região, Jacareí e Taubaté, também abriram menos vagas este ano. Em Taubaté, o saldo de janeiro a novembro foi de 3.010 posto de trabalho, contra 4.386 do ano passado. Em Jacareí, até agora, foram gerados 1.415 postos de trabalho, contra 2.320 de 2011.

Em Bragança Paulista, o saldo este ano é de 1.428 novos postos de trabalho, contra 1.956 do ano passado.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 20/12/2012

Cidade fecha mês de junho com índice de emprego baixo

A evolução do emprego com carteira assinada no mês de junho em São José dos Campos teve o pior desempenho para o mês desde 2006, quando foi registrado saldo negativo. Pesquisa do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgada ontem, mostra que junho registrou saldo negativo de 855 postos de trabalho na maior cidade da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

Foram contratados 7.523 trabalhadores e demitidos outros 8.378. Os setores que mais enfrentam dificuldades em São José são os de serviços, com saldo negativo de 641 postos, e construção civil, com um total de 142 vagas a menos. Na contramão, outras cidades da região, como Taubaté, Jacareí e Pindamonhangaba, registram saldo positivo na geração de empregos formais, com carteira assinada.

O saldo de empregos em São José no primeiro semestre deste ano também foi ligeiramente negativo, com 3 postos a menos, mas nos últimos 12 meses a cidade perdeu 1.063 empregos formais. A construção civil foi o setor que mais fechou vagas nos períodos analisados, segundo os dados do Caged.

No primeiro semestre deste ano, a construção civil registrou saldo negativo de 414 vagas e, nos últimos 12 meses, menos 1.496 postos. O setor industrial também fechou negativo em junho, com menos 65 vagas. No semestre foram extintos 235 postos e nos últimos 12 meses, 811empregos no setor.

O presidente da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Cleber Córdoba, disse que, desde agosto de 2010, a entidade alerta para a perda de postos de trabalho na construção civil. “Quando forem lançados os empreendimentos aprovados pela antiga lei de zoneamento e pela lei de transição, não haverá mais projetos se a atual lei não for alterada”, disse.

Segundo ele, a geração de empregos na construção civil pode ficar ainda mais comprometida. “O setor é responsável por 25% do PIB da cidade e vamos mostrar isso aos candidatos a prefeito”, disse. Para o presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial), Felipe Cury, a retração do emprego no setor de serviços é reflexo do que ocorre na economia do país.

“As previsões para baixo do crescimento do país já refletem no setor. Não há reposição de pessoal nas vagas abertas.” O secretário municipal de Relações do Trabalho, Ricardo Dinelli, tem opinião similar. “São José reflete o que acontece na economia nacional. O setor de serviços é o que mais rápido sente a retração, mas acreditamos em uma recuperação no segundo semestre”, afirmou o secretário.

O Vale