Preço de botijão de gás dobra em meio a greve na cidade

O preço do botijão de gás de cozinha dobrou na região em razão da greve dos distribuidores de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), que chega ao nono dia hoje. E o produto já começa a faltar nos depósitos e revendedores.

O valor do botijão de 13 quilos, mais usado em residências, saltou de R$ 35 para até R$ 70. O preço é mais alto em lugares com menor rede de abastecimento. Segundo o Sindminérios (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo) do Vale do Paraíba, a paralisação dos funcionários das distribuidoras vai continuar até pelo menos amanhã, quando haverá audiência de conciliação entre as partes no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

Ontem, também na capital, representantes de patrões e trabalhadores não chegaram a um acordo. Com cerca de 800 empregados na região, segundo o sindicato, a greve alcançou 100% da categoria. Nas distribuidoras, apenas carretas e caminhões com gás em granel podem sair dos depósitos. A distribuição de botijões de 13, 20 e 45 quilos está interrompida até o final da greve.

“Não encontramos mais o produto para comprar. E quando achamos, o preço está muito alto”, disse o comerciante João Batista Fazolo, dono de um depósito no Jardim Cerejeiras, na região leste de São José. A dona de casa Marieta Carvalho, moradora do Bosque dos Eucaliptos, na região sul, tentava comprar um botijão na tarde de ontem. Percorreu seis depósitos em São José até encontrar a unidade de 13 quilos por R$ 63.

“Achei o preço exorbitante, mas tive que comprar senão não tem comida em casa”, afirmou a mulher. “Subiu muito o preço. Acho justa a greve dos trabalhadores, mas pegou muita gente de surpresa”, disse Fazolo.  Sem conseguir acordo na mesa de negociação, os funcionários das distribuidoras resolveram cruzar os braços a partir de 29 de outubro na região.

O movimento tomou corpo e incluiu, desde ontem, outras regiões no interior do Estado de São Paulo. A categoria reivindica 10% de aumento nos salários, que variam de R$ 833,78 a R$ 1.078,87, dependendo da função. Eles querem ainda 200% de reajuste na PLR (Participação nos Lucros e Resultados), tíquete refeição no valor de R$ 26 e cesta básica de R$ 410. As empresas rejeitaram as propostas e ofereceram 5,89% de aumento nos salários, 160% de reajuste na PLR, tíquete de R$ 21 e cesta básica de R$ 350.

O Vale

Publicado em: 07/11/2012

Vilões da cesta básica é a batata e a carne na cidade

O preço da cesta básica subiu pelo quinto mês seguido na região e chegou a R$ 1.018,75. Em agosto, o aumento foi de 1% em relação a julho. No ano, a alta acumulada chega a 6,66%. Os ‘vilões’ foram a batata (18,96%) e as carnes bovinas, como patinho (10,08%) e contrafilé (8,69%). O frango, com 7,71%, e o pão francês, com 4,11%, também contribuíram para o aumento.

A pesquisa, divulgada ontem pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Universidade de Taubaté, traz os preços pesquisados em supermercados de quatro cidades da região São José, Taubaté, Campos do Jordão e Caçapava. Entre elas, Campos do Jordão apresentou a maior alta (1,27%) e chegou a R$ 1.019,60, a segunda cesta mais cara da região. O menor índice foi registrado em Caçapava (0,81%). A cidade também possui o menor valor, com R$ 1.016,82.

Taubaté continua com a cesta básica mais cara da região, com R$ 1.022,51. São José dos Campos perdeu o posto da cidade mais barata para Caçapava. O valor dos itens chega a R$ 1.016,82. O preço da cesta básica é calculado com itens alimentação, higiene pessoal, limpeza doméstica necessários para uma família-padrão brasileira com cinco pessoas e com poder de compra de cinco salários mínimos.

Para o economista e pesquisador do Nupes, Luiz Carlos Laureano da Rosa, o fator climático foi o responsável pelo aumento do preço dos alimentos. “A estiagem tanto no Brasil como nos EUA tem prejudicado as safras. A alta poderia ter sido até maior”, disse Laureano. No caso da batata, a melhora da qualidade do alimento e a diminuição da quantidade no mercado aumentaram o preço. A seca prejudicou o preço da carne. No caso da bovina, a estiagem prejudicou a produção em pastagens naturais.

Com o aumento do preço da carne bovina, a de frango também aumenta, já que passa a ser mais consumida. Segundo Laureano, o preço dos próximos meses vai depender do clima. Caso a estiagem continue, o preço deve aumentar ainda mais. “A carne é um dos alimentos que vai continuar aumentando”, disse.

A dica do economista é trocar os alimentos que tiveram alta. Outra dica é pesquisar. “O preço da cesta básica é a média entre os supermercados pesquisados, então tem lugar mais barato e mais caro”, disse. Os consumidores que têm costume de ir a supermercados perceberam o aumento.

“Cada dia está um preço diferente”, disse a empresária Elisângela Regina Silva, 37 anos, que realiza pesquisa para descobrir onde os preços estão menores. Já para a aposentada Jeni Ramis, 62 anos, o preço dos alimentos virou assunto de família. “Eu disse para minha neta não desperdiçar comida porque o preço está muito caro. Eu levo só um pouquinho do que quero. O tomate eu não compro há meses”, disse.

O Vale

Mês de Junho apresenta alta nos preços das Cestas Básicas

O valor da cesta básica no Vale do Paraíba registrou alta de 0,92% em junho ante maio, e passou de R$ 975,02 para R$ 983,97, segundo pesquisa do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Universidade de Taubaté.
O aumento foi puxado pela alta da batata (21,24%), cenoura (20,24%) e tomate (19,95%).

Na avaliação de Luiz Carlos Laureano, economista do Nupes, a alta do valor da cesta já era esperada e foi influenciada por fatores climáticos. No caso da batata, a elevação dos preços reflete o efeito das chuvas extemporâneas que dificultam a colheita.

Já o aumento da cenoura se deve à estiagem na Bahia, que levou à redução da área plantada. A produção de tomate nesta época também sofre influência do clima, uma vez que o produto não se adapta ao frio e ocorre atraso na maturação do fruto, que passa a ser cultivado em estufa. “O consumidor precisa pesquisar bastante porque os preços variam nos estabelecimentos comerciais”, disse o economista do Nupes.

Entre as cidades pesquisadas, a cesta que registrou maior alta foi em Campos do Jordão (133%). O valor da cesta na cidade é de R$ 981,16. Em São José dos Campos, a pesquisa constatou aumento de 0,74% e a cesta básica passou a custar R$ 974,82. A pesquisa mostra que em Taubaté, a cesta teve alta de 0,52% e custa R$ 992,53. Em Caçapava ela vale R$ 987,37.

O Vale

Teatro Colinas com preços populares

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Baseado em fatos reais, “O Jardim do Inimigo” leva o espectador a identificar-se com as personagens que vivem em um jardim sinistro, rodeado por murmúrios, ranger de dentes, gritos e perseguições na mente. Com leve pitada de humor, o texto aborda assuntos fortíssimos, porém pouco explorados. Prostituição infantil, relacionamento familiar, respeito, paz, amor e fé são alguns dos temas abordados ao longo da trama.

Há 11 anos na estrada, a Cia de Artes Nissi possui quase 70 artistas, oriundos de todas as regiões do Brasil, além de chilenos.  São cinco equipes, 9 DVDs gravados e 7 espetáculos, que todos os dias estão em cartaz em palcos alternativos dentro e fora do país. “Hoje temos duas equipes que estão fora do país. Uma está em Angola, cuidando do projeto que temos em um dos lugares mais atingidos pela guerra civil que matou milhares de angolanos. E, a outra está no Chile”, afirma Caíque Oliveira, diretor da Cia.

O espetáculo “O Jardim do Inimigo” já impactou milhares de espectadores ao vivo e por meio de DVD; pessoas residentes no Brasil, países da América do Norte, América do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania.

Direção e texto: Caíque Oliveira
Elenco: Caíque Oliveira, Angela Baptista, Fabricio Lacerda, Emanuelle Damasceno, Lilian Marassato, Weilla Martha, Aline Menezes, Otávio Menezes, Nelma Cestari, Diego Cestari, Cris Cruvinel e Marcos Oliveira.
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Cenário: J.C Serroni
Maquiagem e figurino: Allan Ferc
Trilha sonora:  Jonas Paulo.