Tamoios terá interdição total a partir desta quarta-feira (24)

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A Rodovia dos Tamoios será interditada totalmente no trecho de Paraibuna, nos dias 24 e 25 de junho, das 0h às 5h. O motivo é a implantação de vigas de viaduto para animais silvestres.

Segundo a concessionária que administra a rodovia, os motoristas devem ficar atentos com os horários das interdições. Na terça-feira (23), a preparação da rodovia terá início às 8h e o tráfego de veículos será feito apenas na faixa da direita.

Na quarta (24) e na quinta-feira (25), serão implantadas as vigas, entre duas e três peças a cada dia. Nos intervalos entre os lançamentos, o tráfego será liberado nos dois sentidos.

 

NOVA TAMOIOS TEM OPERAÇÃO ESPECIAL DURANTE A PÁSCOA

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A DERSA inicia na quinta-feira (2/4) a Operação Páscoa na Nova Tamoios (SP-099). Durante o feriado, até o domingo (5/4), a rodovia receberá reforço operacional para garantir fluidez no tráfego e uma viagem tranquila aos cerca de 117 mil veículos que devem passar por lá.

Para este feriado, DERSA e DER terão esquema especial de operação rodoviária e atendimento ao usuário:

 – Sete painéis de mensagens variáveis com informações sobre as condições de tráfego e rotas alternativas; quatro no sentido Litoral Norte (km 12,5, km 22, km 24,8 e km 62,3) e três no sentido Planalto (km 82,1, km 81,8 e km 19,1);

 – Faixa suplementar para descida ao litoral norte, sinalizada por cones, a partir do km 67, no trecho de Serra. A medida visa garantir em todo o trajeto duas faixas de rolamento e aumentar a capacidade de fluxo da rodovia;

 – Duas viaturas de inspeção de tráfego, cinco guinchos leves, um guincho pesado e seis viaturas de apoio. Além disso, o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo dará suporte às ocorrências de emergência médica, com apoio do SAMU.

Os motoristas devem ficar atentos à sinalização, especialmente a indicativa de velocidade. Nas pistas duplicadas do Planalto, entre o km 11,5 e o km 60,48, a velocidade diretriz é de 80 km/h para veículos leves e 60 km/h para veículos pesados. Já no trecho de Serra, com pistas simples e curvas sinuosas, a velocidade é menor e varia entre 30 km/h e 60 km/h. Há radares em operação espalhados por todo o trecho.

 A DERSA recomenda que os usuários se programem antes de viajar. Os horários com previsão de maior fluxo de veículos são das 13h às 24h de quinta e das 0h às 12h de sexta, já na volta o horário previsto é entre as 8h e 23h do domingo.

 

 

Parceria Público Privada da Tamoios sai até o meio de 2014

O governador Geraldo Alckmin disse ontem que até o final do primeiro trimestre de 2014 o Estado deve assinar o contrato de concessão da rodovia dos Tamoios à iniciativa privada. A expectativa do governo estadual é lançar o edital de concessão, que será uma concorrência internacional, para uma PPP (Parceria Público Privada), em novembro deste ano. A PPP será para a duplicação do trecho de serra da Tamoios e para a operação da rodovia. Segundo Alckmin, o governo vai realizar uma ou duas audiências públicas do projeto global da Tamoios antes do lançamento do edital da concorrência internacional.

O governador frisou que a duplicação do trecho de planalto da rodovia, entre São José dos Campos e Paraibuna, será entregue no dia 17 de dezembro. “Brinquei ontem (anteontem) com o secretário de Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, sobre a data da entrega. Será que vai ficar pronto nessa data? O secretário garantiu que sim e até adiantou o horário da entrega, de 10h30 para 10h”, disse Alckmin. Ontem, o governador esteve em Caraguatatuba onde lançou as obras de construção do Contorno Norte da Tamoios. Este trecho da rodovia, com 6,2 quilômetros de extensão, ligará a Tamoios à SP-055, na praia Martim de Sá. O prazo de conclusão é de 20 meses.

FONTE: O Vale

Nova Tamoios: primeira fase vai ser entregue incompleta

Em duplicação desde maio do ano passado, o trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios será entregue pelo governo estadual, no próximo dia 16 de dezembro, sem pontos de ônibus, acessos a propriedades particulares e a maior parte das passarelas. As obras complementares exigirão mais um ano de serviços. A maior parte das licitações para a contratação das empresas está em andamento. Segundo a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), o governo estadual vai entregar, em dezembro, o que consta do contrato com as empreiteiras: a duplicação do trecho entre os kms 11,5 (São José) e 60,48 (Paraibuna), incluindo pontes, 15 trevos de acesso, proteções da pista e três passarelas. Esse pacote custará R$ 557 milhões aos cofres do Estado.

Ficarão para 2014 outras 15 passarelas, pontos de ônibus, baia para veículo de carga, protetores de taludes e acessos a propriedades particulares o custo dessas obras complementares não foi revelado. Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa, disse que o cronograma está sendo cumprido “rigorosamente”. O projeto da Nova Tamoios compreende ainda a duplicação do trecho de serra (em fase de elaboração de edital) e a construção dos contornos viários de Caraguatatuba e São Sebastião (divididos em dois lotes, o primeiro com início previsto para este mês), totalizando R$ 4,6 bilhões.

Moradores e comerciantes acreditam que a falta de todos os equipamentos da rodovia pode atrapalhar a vida de quem vive e trabalha às margens da Tamoios. Para o pedreiro José Antonio de Carvalho, 43 anos, que mora perto da comunidade Rosa Mística, na altura do km 18, a falta de pontos de ônibus será o maior problema. “Muita depende deles”, afirmou. Dona do restaurante Patizal, Elisabete Oliveira, 41 anos, também acredita que os usuários de ônibus terão problemas, além dos proprietários de casas e comércios, que ficarão sem acessos. Mesmo assim, para ela, a rodovia ficará melhor do que estava. “Acho que vai ficar muito bom”, disse a comerciante.

Sérgio Pereira, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Estado de São Paulo, visita com frequência o canteiro de obras da Tamoios e não acredita que o serviço será entregue dentro do prazo. “Há muita coisa a ser feita e o prazo é bastante apertado. Sem contar que o andamento das obras depende muito do tempo. Se chover forte, atrasa ainda mais.” A Dersa negou que a pista duplicada do trecho de planalto da rodovia dos Tamoios será entregue incompleta.

A empresa diz que as obras previstas no contrato com as empreiteiras serão terminadas antes de 16 de dezembro. “Tudo o que está no contrato será cumprido. O cronograma está rigorosamente dentro do prazo correto”, afirmou Casagrande Lourenço, presidente da Dersa. Segundo ele, o compromisso assumido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) de entregar os quase 50 km de pista duplicada em 16 de dezembro será cumprido. “A solenidade de entrega está marcada para às 10h do dia 16. Até antecipamos em meia hora”, disse.

Ficarão para 2014 o que a Dersa chama de obras complementares: 15 passarelas, pontos de ônibus, área de carga e acessos a propriedades particulares. “Tínhamos mais de 200 acessos na rodovia e só dois estavam regulares. Os 69 pontos de ônibus estavam todos inadequados. Tivemos que reestudar tudo”, afirmou. Os pontos de ônibus ficarão agora próximo às passarelas. Os acessos a imóveis particulares terão que ser discutidos com os proprietários. Lourenço admitiu que a negociação com os proprietários de imóveis às margens da rodovia, como fazendas, será o mais complicado. “Todos os acessos terão que ser adequados, e alguns podem servir a mais de uma propriedade.”

Cronograma de obras no Litoral vai ser mantido, garante a Dersa

O governo do Estado anunciou ontem que vai manter o cronograma das obras dos contornos viários de São Sebastião e Caraguatatuba, que integram o projeto de duplicação da rodovia dos Tamoios. A expectativa é que o serviço comece já no mês que vem, sob um orçamento que pode chegar a R$ 1,9 bilhão (incluindo desapropriações). O traçado da nova ligação prevê desapropriações em pelo menos dois bairros de São Sebastião, o que gerou protestos de moradores. Nas últimas semanas, o coro foi engrossado pela Câmara e pelo prefeito Ernane Primazzi (PSC).

“Ainda haveria tempo para mudanças. O problema é que todas as alternativas apresentadas tem se mostrado inviáveis”, disse o diretor-presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande Lourenço. O governo do Estado alega que o traçado original dos contornos viários já foi alterado, fazendo com que o número de famílias atingidas por desapropriações caísse de 809 para 263. “O nosso primeiro traçado já tinha, inclusive, a aprovação do município. Durante o licenciamento prévio da obra, recebemos algumas sugestões da própria prefeitura de mudanças que poderiam reduzir os impactos da obra. Isso foi feito”, disse Lourenço.

“O problema é que, para levar o novo projeto adiante, precisamos de uma nova autorização. Neste momento, o prefeito não está querendo conceder essa licença”, emendou. O presidente da Dersa diz que pretende por fim ao impasse ainda em setembro, e que tem mantido diálogo com a prefeitura nesse sentido. “Tenho um traçado aprovado, que pode ser iniciado a qualquer momento, e tenho um segundo, que considero melhor, com menor impacto, mas que ainda depende dessa autorização da prefeitura”, afirmou Lourenço. “Em uma situação limite, caso não haja acordo, podemos fazer a obra com o traçado antigo. Será uma pena se a situação chegar a esse ponto.”

Ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) acertou com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a liberação dos primeiros R$ 550 milhões para a obra dos contornos. Os recursos virão de um empréstimo de R$ 1 bilhão do Banco do Brasil os outros R$ 450 milhões deverão ser disponibilizados no ano que vem. O prefeito Ernane Primazzi informou, por meio de sua assessoria de imprensa, “que não há ainda nenhum acordo fechado em relação à obra”. Ele frisou “o esforço de todos para que o problema seja resolvido e atenda de maneira satisfatória todas as partes envolvidas”, mas prometeu “continuar lutando e protegendo” os interesses da cidade.

Moradores de São Sebastião querem mudanças nas obras

Moradores de São Sebastião pretendem aproveitar a visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB) hoje à região, para inaugurar trechos duplicados da Rodovia dos Tamoios, e entregar a ele uma carta pedindo alterações no traçado da rodovia no contorno sul, que passa pela cidade. Alckmin entregará quatro trechos já duplicados da rodovia, totalizando 10 quilômetros, e o novo trevo de acesso à Santa Branca. O evento está programado para às 10h de hoje, na altura do km 45 da estrada, em Paraibuna. Não estão previstas manifestações contra o governador. Apenas a entrega de uma carta pedindo mudanças na Tamoios.

Em São Sebastião, moradores dos bairros Topolândia, Olaria e Itatinga reivindicam mudanças no traçado do contorno sul, que corta os bairros e exigirá a desapropriação de famílias do local. “Nenhuma família quer sair de casa, porque não há para onde ir na cidade. Quem perder a casa aqui ficará sem ter onde morar”, disse Milton Rocha Lima, 48 anos, o ‘Russo’, presidente da associação de moradores do bairro e coordenador do movimento ‘Topo-lândia sem rodovia’. Há duas semanas, ele e outros representantes de bairros de São Sebastião reuniram-se com o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, no Rio de Janeiro, para avaliar a possibilidade de a subsidiária da Petrobras abrir uma área perto da Topolândia para abrigar uma nova rota do contorno sul da Tamoios.

“A Transpetro foi muito aberta para a nossa reivindicação”, disse Lima, que espera a mesma reciprocidade do governo estadual. “Aguardamos a avaliação do governo para a nossa reivindicação. Se eles não aceitarem, e cerca de 400 pessoas tiverem que deixar suas casas, vamos fazer barulho.” As reivindicações dos moradores repercutiram na Câmara de São Sebastião, que deve voltar a tratar do assunto hoje, durante sessão. Segundo o vereador Ernane Primazzi (PSC), o momento é de diálogo e de negociação com a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A). “Estamos aguardando a posição do governo estadual para quatro pontos de mudança que pedimos no projeto do contorno sul”, afirmou ele, que é filho do prefeito de São Sebastião.

Para o vereador Marcos Fuly (PP), morador da Topolândia, moradores de ruas que ficarão ao lado da rodovia estão sofrendo grande pressão. “Eles vão ficar ao lado da rodovia para o resto de suas vidas. O governador não tem respeitado nosso povo. É preciso mais sensibilidade com a população do Jaraguá, do Morro do Abrigo e Topolândia”, disse Fuly. Segundo Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa, técnicos da empresa irão ao Rio de Janeiro nesta semana para saber da Transpetro a decisão sobre a área em São Sebastião. “A decisão da mudança vai seguir um posicionamento técnico, pois não se pode mudar sem análise”, disse Lourenço, que espera começar as obras entre setembro e novembro.

Alckmin inaugura mais um trecho da Tamoios

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) vai entregar 10 quilômetros de pista duplicada no trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios, na próxima terça-feira, elevando para 21 km o total de trechos já concluídos da obra. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) virá à região inaugurar os quatro trechos duplicados e o novo trevo de acesso à Santa Branca, que torna a passagem entre a estrada e a cidade mais segura, em desnível (por baixo da pista). Serão entregues os trechos entre os km 20,5 e 24,5, 38 e 39, 43 e 45 e 53 e 56. Prevista para ser finalizada em 16 de dezembro deste ano, com 49 km de obras de duplicação, a Tamoios teve os primeiros trechos concluídos e entregues em 25 de abril deste ano, entre os km 39 e 42.

Também foram entregues trechos nos dias 27 de junho (km 15 ao 17 e 46 ao 48), 4 de julho (km 29,1 ao 31,7) e 25 de julho (km 28,7 ao 29,1 e 45 ao 46). Desde maio, as obras de duplicação alcançaram o pico do nível de trabalhadores, com 2.200 pessoas em 122 frente de trabalho. “Nesses 20 meses de obra, tivemos um cronograma bastante apertado, porque a rodovia continuou em operação”, disse Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa.

“Não foi fechada para o nosso trabalho. Tivemos que conviver com o trânsito, e isso gera perda de produtividade.”  Mesmo assim, segundo ele, os prazos continuam seguindo dentro da normalidade, com os 49 km do trecho de planalto da rodovia totalmente duplicados até 16 de dezembro. “Não há hoje uma obra rodoviária no Estado com maior número de trabalhadores do que esta no planalto da Tamoios”, afirmou Lourenço. Segundo o presidente da Dersa, o limite de velocidade máxima na Tamoios continuará reduzido de 80 km/h para 60 km/h.

Apenas quando a estrada tiver um trecho duplicado com extensão linear superior a sete ou oito quilômetros é que o limite poderá voltar ao padrão de 80 km/h. “É questão de segurança. Preciso de um trecho longo para ter área de aceleração e desaceleração suficientes para evitar acidentes. Isso ainda nós não temos”, disse. A Dersa deve entregar novos trechos duplicados da rodovia no final de setembro. A previsão da empresa é de iniciar as obras dos contornos do Litoral Norte entre setembro e novembro. O trecho de serra depende da definição de uma PPP (Parceria Público-Privada).

A Dersa informou que os contratos para as obras de construção dos contornos entre Caraguatatuba e São Sebastião já foram assinados. Na última terça-feira, a estatal participou de uma audiência pública em São Sebastião para debater alterações no trecho que passa pela cidade. Moradores dos bairros Topolândia, Olaria e Itatinga pedem mudanças na rota da estrada para evitar desapropriações. Eles negociam com a Transpetro, subsidiária da Petrobras, a cessão de uma área para que a rota seja alterada. Segundo Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa, técnicos da empresa irão ao Rio de Janeiro na próxima semana para saber da Transpetro a decisão sobre a área em São Sebastião. “A decisão da mudança vai seguir um posicionamento técnico”, disse Lourenço, que espera começar as obras entre setembro e novembro. No trecho de serra, a obra vai demorar 48 meses e será feita por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).

Obras da Tamoios traça nova Rodovia e gera reunião

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) realiza hoje uma reunião em Caraguatatuba para apresentar à comunidade o novo traçado dos contornos norte e sul da Rodovia dos Tamoios.  Finalizado em junho, o novo traçado resultou na redução do impacto socioambiental do empreendimento. Apesar disso, o principal tema do encontro deve ser o número de desapropriações e de reassentamentos necessários para a obra apenas em Caraguá, 517 famílias terão que deixar suas casas. A previsão é que grupos de moradores dos bairros do Tinga e Gaivotas, que seriam as comunidades mais afetadas pela obra, protestem durante a reunião. “A mudança no traçado, a princípio, foi positiva porque reduziu o número de famílias afetadas. Mas muitos moradores nos procuraram e se mostraram preocupados com a desapropriação”, disse o vereador oposicionista Wenceslau de Souza Neto, o ‘Lelau’ (PT).

O principal temor vem dos moradores que não têm seus imóveis regularizados. Eles representam 361 das 517 famílias que serão afetadas em Caraguá. Esses moradores receberão do governo do Estado indenizações referentes apenas ao valor das casas e não do terreno onde vivem é o chamado reassentamento. Apenas 156 famílias de Caraguá têm seus imóveis regularizados e serão indenizadas tanto pelo valor da construção quanto do terreno é a chamada desapropriação. A Dersa alega que a mudança no traçado foi feita justamente para reduzir o impacto socioambiental. O traçado anterior previa 198 desapropriações (+26%) e 438 reassentamentos (+21%) em Caraguá. O encontro para apresentar o novo projeto à comunidade será realizado no Cremi (Centro de Referência da Melhor Idade), que fica no Jardim Jaqueira. O evento terá início às 18h e contará com a participação de representantes da Câmara, da prefeitura e técnicos da Dersa.

Colega de partido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Antonio Carlos (PSDB) fez elogios à obra do Estado e minimizou seus impactos. “O que poderia ser feito de mudança no traçado, já ocorreu. Portanto, não haverá nova modificação. Essa obra é muito importante para Caraguatatuba e para todo o Litoral Norte, faz parte de um progresso inevitável”, disse. Apesar disso, o prefeito disse que irá auxiliar os moradores afetados. “A prefeitura vai ser parceira dos moradores, ninguém terá prejuízo. Queremos o menor transtorno possível para a vida dessas famílias”, afirmou.

Novo projeto causa menos impacto ambiental na Tamoios

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), responsável pela duplicação da Rodovia dos Tamoios, finalizou o estudo de aprimoramento de impacto para a construção dos contornos norte e sul, entre São Sebastião e Caraguatatuba. Com o projeto do novo traçado do contorno encaminhado à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), agora a Dersa aguarda a liberação da licença de instalação das obras. As obras são estimadas em R$ 1, 940 bilhão. O novo estudo foi apresentado ontem pelo presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, com exclusividade a O VALE.

Segundo ele, o novo traçado causará menos impacto ao meio ambiente e diminuirá o número de imóveis que deverão ser desapropriados e famílias que precisarão ser reassentadas. “O que estamos fazendo hoje é dando uma resposta à população, pois havia uma preocupação em relação à desapropriação. O novo traçado diminui as desapropriações e causa menos impacto à Serra do Mar”, disse. Com as mudanças no traçado, o contorno total da Tamoios foi reduzido de 36,950 km para 34,500 km. A área que deverá ser desmatada também foi reduzida em 33%, segundo Lourenço.

“Reduzimos a expectativa de desmatamento de 52 hectares para 35 de mata nativa, uma redução significativa no que diz respeito a impacto ambiental. Para isso, aumentamos em 900 metros a extensão de túneis”, disse. Ao todo serão seis túneis em uma extensão de 6,450 km nos trechos entre São Sebastião e Caraguá. Com isso 263 imóveis serão reassentados (será avaliado o valor da construção para indenização) e 132 desapropriados. “Os túneis são os elementos da engenharia que menos causam impactos ambientais”, disse. A partir de hoje moradores de São Sebastião receberão um guia de desapropriação e reassentamento.

Obras da Tamoios recebe sua ultima aprovação

O Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) aprovou ontem o Licenciamento Prévio da obra de duplicação do trecho de serra da rodovia dos Tamoios. A autorização prévia foi aprovada por 26 conselheiros. Os representantes do Ministério Público e da Universidade de São Paulo se abstiveram de votar. O trecho de serra que será duplicado tem 22 km de extensão. O governo estima que serão necessários cerca de R$ 2,1 bilhões. A expectativa de início da obra é para novembro deste ano.

O presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande Lourenço, informou que, a partir de agora, o projeto será conduzido pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). “A agência reguladora vai elaborar estudos para definir o custo do empreendimento, com todas as recomendações ambientais do Consema”, afirmou o executivo.
A Artesp também será a responsável pela elaboração do projeto da PPP (Parceria Público-Privada) para a execução do empreendimento.

Já a construção dos contornos de Caraguatatuba e São Sebastião dependem do aval do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente). Ele lembrou que a autorização do Consema para o empreendimento do trecho de serra da Tamoios foi um grande avanço, pois, a última tentativa de aprovação de projeto rodoviário na Serra do Mar aconteceu em 1989. À ocasião, o Consema barrou a proposta do governo do Estado de construção de uma nova estrada, a rodovia do Sol, entre o Vale do Paraíba e o Litoral Norte.

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) programou para o dia 26 deste mês a entrega de mais um trecho de 6,5km da obra de duplicação da Tamoios no planalto. De acordo com o cronograma da empresa, serão liberados 2 km entre os km 15 e 16, 2,5 km entre os km 29 e 31, e 2 km entre os km 46 e 48. A Dersa já liberou ao público um trecho de 3,7 km. No total, os motoristas poderão utilizar 10,2 km da rodovia totalmente duplicados.

Segundo o presidente da Dersa, o ritmo e o cronograma de execução das obras do empreendimento de planalto da duplicação da Tamoios estão dentro do previsto. “Mantemos a previsão de entregar todo o trecho de planalto (49 km) duplicado no dia 16 de dezembro deste ano”, disse Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa.