Tamoios terá interdição total a partir desta quarta-feira (24)

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A Rodovia dos Tamoios será interditada totalmente no trecho de Paraibuna, nos dias 24 e 25 de junho, das 0h às 5h. O motivo é a implantação de vigas de viaduto para animais silvestres.

Segundo a concessionária que administra a rodovia, os motoristas devem ficar atentos com os horários das interdições. Na terça-feira (23), a preparação da rodovia terá início às 8h e o tráfego de veículos será feito apenas na faixa da direita.

Na quarta (24) e na quinta-feira (25), serão implantadas as vigas, entre duas e três peças a cada dia. Nos intervalos entre os lançamentos, o tráfego será liberado nos dois sentidos.

 

Estradas da região ficam cheias neste feriado de Páscoa

As estradas que cortam a Região Metropolitana do Vale do Paraíba devem receber m torno de 472 mil veículos entre hoje e amanhã, em razão do feriado da Páscoa. Congestionamentos e lentidão são esperados na Rodovia dos Tamoios, entre São José dos Campos e Caraguatatuba, por causa das obras de duplicação da estrada.

No trecho de planalto, entre os km 11 e 60 (São José e Paraibuna), o limite de velocidade foi reduzido para 60 km/h, não há mais faixa adicional, que foi transformada em acostamento, e não é permitida a ultrapassagem. A Polícia Rodoviária Estadual, que espera 59.904 veículos cruzando a Tamoios, será rigorosa com os excessos. Desde o início da redução da velocidade, em 6 de março, 300 motoristas já foram autuados por descumprir a norma.

“Trabalharemos com reforço na fiscalização, com 230 homens e 55 viaturas, em toda a região, para conter os excessos nas estradas, principalmente na rodovia dos Tamoios”, disse o tenente Alexandre Vieira Santana, comandante do policiamento em São José dos Campos. O tráfego na rodovia Carvalho Pinto deverá ser de 86.516 veículos, na Oswaldo Cruz de 25.247 e na Floriano Rodrigues Pinheiro de 31.187.

O movimento começa a aumentar, segundo a Polícia Rodoviária Estadual, a partir das 13h de hoje até a meia-noite. Amanhã, os motoristas encontrarão trânsito entre 6h e 14h. “Pedimos que os motoristas verifiquem a documentação e os itens de segurança dos veículos antes de viajar, além de trafegar com cautela pelas estradas para não haver acidentes”, afirmou Santana. “A maioria dos problemas ocorre por imprudência do motorista”, afirmou

Serão utilizados na fiscalização radares fotográficos capazes de flagrar o veículo sem licenciamento. Uma atenção especial será dada no cumprimento da Lei Seca, tornada mais rigorosa desde 29 de janeiro deste ano. Não se tolera nenhum resíduo de álcool no organismo dos motoristas. Segundo Santana, os policiais trabalharão com 20 etilômetros (bafômetro) nas estradas da região, sendo quatro deles na Tamoios. “Motorista alcoolizado será detido e autuado. Não haverá tolerância para a mistura de bebida e direção.”

Na via Dutra, a concessionária CCR NovaDutra, que administra a rodovia, estima que 270 mil veículos deixem São Paulo e passem pelo trecho do Vale do Paraíba, que também terá reforço na fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, incluindo radares e bafômetros. O horário de pico será das 16h às 20h de hoje e das 8h às 12h de amanhã.

Os motoristas que trafegarem pela Rodovia dos Tamoios, principal acesso ao Litoral Norte, terão que ter paciência redobrada para encarar o trecho de planalto, entre os km 11 e 60. Com a velocidade reduzida para 60 km/h e sem permitir ultrapassagens, o trecho pode exigir de 1h30 a 2h para ser percorrido, bem acima dos 30 minutos normais. Não há mais a faixa adicional no local.

O Vale

Publicado em: 28/03/2013

Chuva causa transtornos nas estradas da região

As chuvas dos últimos dois dias provocaram estragos em nove cidades da região, mas a Defesa Civil monitora ainda mais sete que estão ameaçadas de deslizamentos ou alagamentos. Ao menos 220 pessoas estão fora de suas casas em Campos do Jordão e São Luís do Paraitinga, onde a situação é mais grave. O cenário ainda pode piorar, já que a previsão é que a chuva continue até a sexta-feira.

Entre as demais cidades afetadas, Taubaté sofre com a interdição de uma de suas principais rodovias, a Amador Bueno da Veiga, que interliga a cidade a Pinda e Tremembé. Também há registros de problemas em São Sebastião e Caraguatatuba, no Litoral Norte, e em Cunha, Caçapava e Jacareí.

Já em São José, a Defesa Civil mantém o alerta no Mirante do Buquirinha, bairro da zona norte que sofreu com a cheia do rio Buquira na semana passada. Até ontem a noite, o rio ainda estava 1,80 metro acima do seu nível normal.

Segundo o coordenador regional da Defesa Civil, capitão Rinaldo de Araújo Monteiro, a situação no Vale melhorou, porém ainda preocupa. “O acumulado das chuvas tem diminuído, porém a chuva fina de hoje (ontem) caiu em um solo já encharcado, o que eleva o risco.”

Uma equipe do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), em parceria com a Casa Militar do governo de São Paulo, está realizando o mapeamento das áreas de alto e muito risco de deslizamentos e inundações. Já foram vistoriados Areias, Bananal e Cruzeiro. Hoje será a vez de Lavrinhas e, amanhã, Queluz.

“Nosso objetivo é mapear as cidades que não têm o seu mapa de áreas de risco atualizadas. Depois, queremos verificar formas de minimizar ou mesmo eliminar os riscos identificados”, afirmou o geólogo Marcelo Gramani.  Apesar de as famílias já terem voltado para suas casas, a Defesa Civil de São José continua monitorando o Mirante do Buquirinha, na zona norte da cidade. Ontem, por causa das chuvas em Monteiro Lobato, a água do rio Buquira subiu 1,80 metro e chegou a atingir algumas ruas do bairro.

“O nosso medo é que volte a encher as casas. Nem desci as minhas coisas do cavalete. Como a Defesa Civil avisou que as chuvas vão continuar, achei melhor não arriscar e ter de empilhar tudo de novo”, afirmou a dona de casa Maria Aparecida Vidoti, 52 anos.

O vereador Carlinhos Tiaca (PMDB) esteve ontem à tarde no local para ver como está a situação dos moradores. “A minha proposta, já que eu acredito que a prefeitura não terá dinheiro para indenizar todas as casas, é que ela compre terreno próximo ao Mirante e coloque as pessoas para morar nele”, afirmou.

Ainda ontem, pela manhã, funcionários municipais estiveram nas ruas e fizeram medições nos muros das casas. Em algumas delas, foi marcado um triângulo branco. A prefeitura não informou o motivo das medições.  A Defesa Civil está também monitorando outras áreas de risco da cidade, entre elas, o bairro Rio Comprido, na zona sul de São José.

“Por enquanto não aconteceu nada mas, quando começa a chover, eu fico de olho. Como moro na parte baixa da rua, se o barranco desmoronar, trará para cima da minha casa as outras que estão nele”, disse a faxineira Elizângela Ribeiro, 37 anos. Em janeiro de 2011, um deslizamento de terra causou a morte de cinco pessoas no bairro. Cerca de 300 casas estão condenadas pela Defesa Civil no local.

O Vale

Publicado em: 15/01/2013

Neste feriado Prolongado, estradas tem quilometros de lentidão

O feriado prolongado começou ontem com congestionamento nas estradas da região, mas sem o registro de acidentes graves. Na Rodovia Carvalho Pinto (SP-70), o trânsito ficou congestionado por 20 quilômetros pela manhã entre Caçapava e Taubaté, na pista sentido interior, devido ao grande volume de carros.

Na Rodovia dos Tamoios, os motoristas também enfrentaram trechos de lentidão entre os quilômetros 23 e 34, nas proximidades de Paraibuna. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, o congestionamento, que começou às 10h, chegou a 10 quilômetros. O trânsito só foi normalizado às 14h.

“O volume de trânsito variou bastante. Em média, as pessoas levaram duas horas para chegar ao Litoral Norte, pouco acima do tempo normal, que é de uma hora e meia”, afirmou o tenente Milton Luís da Silva Farias, comandante interino da Polícia Rodoviária Estadual no Vale do Paraíba.

Foram registradas pelo DER (Departamento de Estradas e Rodagem) apenas leves colisões entre veículos. “Podemos dizer que o saldo neste primeiro dia de feriado foi positivo. O maior volume de carros circulou pela manhã e à tarde o trânsito esteve bastante tranquilo. Não tivemos qualquer acidente relevante e com vítimas graves”, disse Farias.

Segundo a PRE, houve um acidente às 8h na SP-50, estrada que liga São José a Monteiro Lobato. Um carro bateu na traseira de um caminhão, descontrolou-se e caiu na ribanceira. Os dois motoristas saíram ilesos e, apenas o passageiro do carro saiu com ferimentos leves.

A Rodovia Presidente Dutra registrou grande movimento de veículos durante todo o dia de ontem. À tarde, entre os kms 87 e 67, na região de Pindamonhangaba, os motoristas enfrentaram tráfego lento na pista Rio-São Paulo. Segundo a concessionária NovaDutra, a lentidão é reflexo das obras na pista.

Na região de Aparecida, os condutores também sofreram com obras na pista. Houve lentidão entre os Kms 68 e 64, na pista São Paulo-Rio, e entre Kms 61 e 63, na Rio-São Paulo. Em São José, os motoristas trafegaram lentamente entre os Km 141 e 143 por causa do excesso de veículos.

O Vale

Publicado em: 16/11/2012

3 Rodovias melhorias do País se concentra no Vale

As rodovias Carvalho Pinto, Ayrton Senna e Presidente Dutra estão entre as 11 melhores do país, segundo ranking realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). Outras cinco rodovias que cortam o Vale do Paraíba foram classificadas como boas e regulares.

Entre as 12 melhor colocadas do Brasil, todas estão sob concessão e no Estado de São Paulo. No topo da lista, estão três rodovias que juntas fazem a ligação entre a capital paulista e Limeira SP-310, BR-364 e SP-348. O levantamento foi publicado anteontem e avaliou, de 25 de junho a 31 de julho deste ano, todas as rodovias federais pavimentadas e as principais estaduais.

Os pesquisadores avaliaram aspectos do pavimento, da sinalização e da geometria das vias. No geral, o estudo mostra que as condições das estradas brasileiras pioraram. Em 2011, 57,4% delas apresentavam algum tipo de deficiência. Este ano, o índice passou para 62,7%.

Administradas pela Ecopistas desde junho de 2009, as rodovias Carvalho Pinto e Ayrton Senna foram avaliadas em conjunto pela CNT, que as considerou como “ótimas”. Juntas, as vias possuem 119 quilômetros de extensão e quatro praças de pedágio.

Para o conselheiro da ANTC (Associação Nacional de Transportes e Logística), José Geraldo Vantine, as rodovias mereciam posição melhor no ranking. “Décimo lugar é muito pouco, mereciam pelo menos a quinta posição. Elas têm um traçado moderno, excelente conservação e sinalização.”

Considerada uma das principais do país, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, a via Dutra teve o pavimento e a sinalização avaliados como “ótimo” pela CNT, ficando na 11ª posição do ranking. Os 402 quilômetros da rodovia estão sob concessão da empresa CCR NovaDutra desde março de 2006. Para o especialista, ela já está “esgotada”.

“Se novos projetos de concessões pelo país forem aprovados, a Dutra vai cair no ranking. Ela já está esgotada, não tem mais espaço para os veículos. Posso dizer que ela se transformou numa avenida entre São Paulo e Taubaté”, disse Vantine.

O interior paulista encabeça a lista das melhores rodovias do país. Elas têm como destinos como Limeira, Bauru, Barretos e Ribeirão Preto e Rio Claro. Quem costuma viajar por essas estradas não tem do que reclamar. “Todas rodovias da região oeste são maravilhosas, duplicadas. A única do Vale que pode se comparar a elas é a Dom Pedro”, disse o taxista Antônio Nelo, 66 anos.

Ligando Jacareí a Campinas, a rodovia Dom Pedro está avaliada como “boa” na pesquisa”. Na mesma situação, está a Floriano Rodrigues Pinheiro, que vai a Campos do Jordão. Já as rodovias para o litoral, Oswaldo Cruz (Taubaté-Ubatuba) e Tamoios (Caraguá-São José), foram classificadas como regulares, assim como a BR-459 (Lorena-Itajubá), que desde 2010 melhorou sua posição no ranking, após ser considerada a pior do país por mais de cinco anos no começo da década.

O Vale

Publicado em: 26/10/2012

Bafômetro obrigatório nas estradas neste Carnaval

A Polícia Rodoviária Estadual vai usar um novo tipo de bafômetro para fiscalizar os motoristas durante o final de semana prolongado do Carnaval, quando as estradas da região devem receber mais de 295 mil veículos.

Batizado de bafômetro ‘passivo’, os equipamentos não necessitam do sopro do motorista para identificar a embriaguez ao volante. Basta colocar o aparelho próximo ao condutor que, pela fala e por meio do hálito, é identificado se houve ou não a ingestão de álcool.

A nova ferramenta serão 12 em operação durante o Carnaval no Vale do Paraíba tem três pontos de luz: verde, amarelo e vermelho, semelhante a um semáforo. Se acender a luz verde, mostra que não houve a ingestão de álcool. Os sinais amarelo e vermelho mostram que o motorista bebeu, sendo que o vermelho aponta que foi ingerida maior quantidade de álcool.

Na prática, as luzes amarela e vermelha trarão a mesma consequência ao condutor, que será levado para a delegacia para recolhimento de outras provas como o bafômetro convencional de sopro, sangue ou por meio de testemunhas. O comandante da Polícia Rodoviária Estadual no Vale do Paraíba, capitão José Marcelo Macedo Costa, disse que o novo equipamento deve aumentar os flagrantes de embriaguez ao volante.

Segundo ele, no mês passado, durante a fase de testes do novo bafômetro, foram flagrados 41 condutores bêbados número três vezes maior que o flagrado em janeiro do ano passado, sem os novos equipamentos. “Esta nova tecnologia funciona como uma triagem dos condutores e se mostrou bastante útil para o policiamento nas estradas.”

Segundo Costa, a fiscalização ficará concentrada em seis pontos. O principal será na entrada e saída de São Luís do Paraitinga, município com a folia mais famosa da região, na SP-125 (Oswaldo Cruz). Também haverá reforço na SP-99 (Rodovia dos Tamoios), principal acesso ao litoral, e na SP-55 (Manoel Hypolito Rego) entre Caraguatatuba e Ubatuba. Os outros três pontos serão na entrada e saída de Guará, Lorena e Cunha.

Edson Bimbi, consultor de segurança e ex-delegado de polícia, aprovou o uso dos novos equipamentos. “Muitas pessoas hoje saem ilesas porque se negam a fazer o teste do bafômetro.” Para conscientizar os motoristas durante o Carnaval, a Polícia Rodoviária Federal vai distribuir cartões postais aos motoristas ao longo das rodovias. Os cartões trazem várias mensagens para evitar comportamentos de risco adotados pelos motoristas na direção de um veículo.

O Vale

Rodovia dos Tamoios começam a lotar para festa de Reveillon

Mal acabou o Natal, e os motoristas começaram ontem a lotar as estradas da região em busca de lazer durante o Réveillon. O resultado foi muito congestionamento nas rodovias de acesso ao Litoral Norte durante todo o dia.
Para a Polícia Rodoviária Estadual, o cenário é uma indicação de como vai ser o trânsito nas estradas durante toda a semana. Hoje, a SP-99 (Rodovia dos Tamoios) deve receber mais de 28 mil carros o dobro do seu fluxo normal.

Foi a Tamoios que registrou ontem a maior extensão de congestionamento entre as estradas do Vale mais de 23 quilômetros, o que representa todo o trecho da Serra. Mais de 22 mil carros haviam enfrentado a pista até as 17h de ontem, todos sofreram o mesmo problema ao chegar na serra, no km 50, o fluxo praticamente parava.

A viagem entre São José e Caraguá que normalmente leva 1h30 levou mais de 4h30 na última segunda-feira para ser realizada, de acordo com estudo feito pela polícia com alguns condutores. Uma das causas do congestionamento de ontem foi a falta dos dispositivos de facilidade ao condutor como os cones que liberam duas pistas no trecho da serra para a descida.

A polícia informou que os equipamentos serão instalados hoje a partir das 6h da manhã. Segundo o comandante da PRE no Vale, tenente Milton Luiz Farias, eles não foram instalados antes porque o fluxo também estava intenso no sentido contrário.

A única saída do motorista é a paciência já que nenhum outro mecanismo para agilizar o fluxo será implantado. “O fluxo no acostamento não está liberado”, afirmou Farias. “Também vamos fiscalizar a passagem em local proibido”, disse o tenente.

Amanhã, a Tamoios deve registrar seu pico de congestionamento 37 mil veículos. Na volta, o fluxo maior está previsto para a manhã de domingo e da segunda-feira.

Balanço da Polícia Rodoviária Estadual mostra que 48 acidentes foram registrados durante o final de semana de Natal nas estradas da região. As colisões deixaram 41 pessoas feridas sendo sete em estado grave. Os acidentes também culminaram na morte de um motorista na tarde de domingo na SP-70 (Rodovia Carvalho Pinto), de Jacareí a São Paulo. No ano passado, nenhuma pessoa morreu durante o Natal.

O Vale

Estimativa de um aumento de fluxo de carros no feriado

A orientação da polícia é que o motorista evite enfrentar a estrada nos horários de pico que devem acontecer das 16h às 22h de hoje e das 8h até as 17h de amanhã. No retorno, a concentração de carros deve se dar a partir das 14h de terça-feira.

O fluxo mais intenso é esperado na SP-70 (Carvalho Pinto) que deve receber 132 mil carros. As rodovias de acesso às cidades do Litoral Norte também vão ter um tráfego intenso.

Juntas a SP-99 (Tamoios), que liga São José a Caraguá, e SP-125 (Oswaldo Cruz), entre Taubaté e Ubatuba devem receber 101 mil veículos. Já a SP-123 (Floriano Rodrigues Pinheiro) irá receber 26 mil carros.

A PFE informou que no trecho de serra da Tamoios entre os kms 69 e 81 será implantada uma faixa auxiliar a partir das 14h de hoje para agilizar o fluxo.

Considerada uma das rodovias mais críticas da região, a polícia também proibiu o tráfego de caminhões na Tamoios entre às 18h e 24h de hoje e das 8h ao meio-dia de amanhã.

Para melhorar o trajeto dos motoristas na SP-70 poderá ser implementada a partir das 8h de amanhã a Operação Faixa Reversiva no sentido capital/interior entre os kms 128 e 130 para dar mais fluidez aos veículos que seguem à Serra da Mantiqueira. A operação será implantada se for verificado morosidade no tráfego.

Fonte: O Vale

A História de São José dos Campos – Capítulo III

Começa a modernidade

Em 1922, na mensagem que enviou ao Congresso do Estado de São Paulo, o presidente Washington Luís destacou como melhorou os transportes no Vale do Paraíba obedecendo à sua célebre prioridade “Governar é Construir Estradas”. Aliás, as primeiras obras rodoviárias do seu governo foram realizadas precisamente no Vale do Paraíba. Dizia a mensagem:

“Já começou também a estabelecer ligações terrestres do litoral norte com o Vale do Paraíba. Já fez o caminho, por cavaleiros, tropas e pedestres entre Ubatuba e São Luís do Paraitinga, de onde se vai a Taubaté, por automóveis em duas horas, sendo que na subida da serra, em 9 quilômetros, encontrou-o todo revestido de lageões, serviço de há mais de 50 anos cuja restauração foi fácil. Fez também a ligação de caminho idêntico entre São Sebastião e Caraguatatuba e vai atacar, nas mesmas condições, o que desta cidade vai a Paraibuna, cidade que já se comunica por automóveis em duas horas com São José dos Campos e Jacareí.”

Nos anos 20 são inauguradas as primeiras indústrias: Laticínios Vigor, a Fábrica de Louças Santo Eugênio, a Cerâmica Paulo Becker, a Tecelagem Parahyba e a Cerâmica Weiss.

Washington Luís Pereira de Sousa, décimo primeiro presidente do Estado de São Paulo (1920 a 1924), décimo terceiro presidente do Brasil (1926 a 1930) e último presidente da República Velha.

Primeiras instalações da Laticínios Vigor

A fábrica de louças Santo Eugênio, após a inauguração

Primeiras instalações da Cerâmica Paulo Becker

Operários da Tecelagem Parahyba reunidos em frente à fábrica, em 1923

Primeiras instalações da Cerâmica Weiis, no bairro de Santana

Guilherme Weiss, fundador da Cerâmica Weiss

A fase sanatorial

No início do século XX, as condições climáticas da região motivaram a procura de São José dos Campos para o tratamento da tuberculose. Mas foi somente em 1935 – ano em que o município foi estabelecido como Estância Climática e, logo após, em Estância Hidromineral, que a cidade começou a receber verbas oficiais para serem empregadas na área de saúde. Os sanatórios foram assim, esforço coletivo de todas as comunhões religiosas, de particulares e estadistas idealistas.

Os principais sanatórios foram:

  • Vicentina Aranha: pertencente à Santa Casa de São Paulo, inaugurado em 1924, pelo presidente de São Paulo. Washington Luís.
  • Vila Samaritana: pertencente à comunidade evangélica.
  • Ezra: pertencente à comunidade judaica.
  • Maria Imaculada e o Antoninho da Rocha Marmo, pertencentes à Igreja Católica.
  • Ruy Dória: criado e pertencente ao médico Dr. Ruy Rodrigues Dória.
  • Adhemar de Barros: criado pelo governador Adhemar Pereira de Barros, dirigido e mantido pela “Liga de Assistência Social”.
  • São José: do doutor Jorge Zarur.

Sanatório Maria Imaculada

Inúmeros pacientes que não conseguiam vagas nos sanatórios, hospedavam-se em pensões da Rua Vilaça, perto do sanatório. Ruy Dória. Além do Dr. Ruy Dória, destacaram-se como médicos sanitaristas: os Drs. Jorge Zarur, Orlando Campos, João Batista de Souza Soares, Ivan de Souza Lopes, Décio Lemes Campos, Amaury Louzada Velozo e Nelson Silveira D´Ávila.

Foto da época, mostrando freiras trabalhando no Sanatório Antoninho da Rocha Marmo

 

Não perca, na próxima edição, a parte final da História de São José dos Campos Capítulo IV

Edições anteriores

A História de São José dos Campos – Capítulo I

A História de São José dos Campos – Capítulo II