São José é o 7ª no ranking dos 100 melhores em saneamento

São José dos Campos ocupa a sétima posição no novo ranking do Instituto Trata Brasil, feito com base em informações do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento). Em apenas um ano, o município progrediu da 21ª posição, em 2010, para a sétima, em 2011, segundo o estudo. O levantamento mostra a situação do saneamento básico das 100 maiores cidades do Brasil. Nelas vivem 40% da população, isto é, 78 milhões de brasileiros. O estudo levou em conta a população total atendida com água tratada e com rede de esgoto, o tratamento de esgoto por água consumida, o índice total de perda de água tratada, a tarifa média praticada nos serviços, além do volume de investimentos em relação à geração de caixa dos sistemas.

Segundo a Secretaria de Obras de São José dos Campos, é provável que a cidade apresente hoje cenário ainda melhor do que o divulgado pelo estudo. “O SNIS trabalha com dados de dois anos atrás. O resultado deve ser ampliado, porque hoje já existe investimentos de R$ 80 milhões na cidade para elevar para 99% o percentual de tratamento de esgoto”, informou a Secretaria de Obras. Segundo o levantamento, o índice de tratamento de esgoto em São José era de 95,88% em 2011. Na 16ª posição do levantamento está Taubaté. Para o secretário de Serviços Públicos da Prefeitura de Taubaté Alexandre Magno Borges, a cidade também pode alcançar um posto mais alto. “Temos uma expectativa grande de que na pesquisa de 2014 já tenhamos condição de estar entre as dez melhores cidades do Brasil”, afirma. Taubaté está prestes a renovar o contrato com a Sabesp por mais 30 anos e estima investimento de R$ 20 milhões no tratamento do esgoto.

“O importante é estar entre as 20 primeiras colocadas, que têm indicadores positivos no tratamento de esgoto. São José está à frente de Curitiba, que é referência em termos de gestão, e a expectativa é que esteja no topo do próximo ranking”, disse o superintendente de Negócios da Sabesp no Vale do Paraíba, Oto Elias Pinto. A Secretaria de Obras de São José e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) se reuniram anteontem para criar uma agenda de encontros para discutir a revisão do contrato entre a prefeitura e a concessionária no município.

De acordo com a pasta, a primeira reunião oficial para debater as propostas e modificações para o contrato será feita no dia 30 deste mês. O documento tem validade de 30 anos. O contrato assinado entre prefeitura e Sabesp foi firmado em 2008 e deveria ser examinado de novo em 2012, porém, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Obras, o documento não foi revisto pela gestão anterior. Segundo a Secretaria de Obras, o contrato está em vigor sob os mesmos moldes estabelecidos em 2008. As discussões terão como base os itens apontados pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado), que devem ser reavaliados e aprimorados. Um deles é o serviço de tapa-buraco feito pela concessionária, considerado falho.

De acordo com o superintendente de Negócios da Sabesp no Vale do Paraíba, Oto Elias Pinto, ainda não há nenhuma modificação anunciada no contrato mas a concessionária deve cumprir as metas já estabelecidas. “Até 2014, 100% do esgoto de São José deve estar tratado”, disse. Outra meta diz respeito à instalação de rede de esgoto na região leste da cidade. “Se o Ministério Público definir que os bairros podem ser regularizados, a Sabesp vai atuar na realização da estrutura”, afirmou.

FONTE: Ana Lígia Dal Bello – O Vale

Procon de São José divulga ranking das empresas mais reclamadas

O Procon de São José dos Campos divulgou nesta quinta-feira a lista o ranking dos atendimentos realizados nos últimos 60 dias e também no acumulado do ano.  As três empresas que mais receberam reclamações nos últimos dois meses e no acumulado do ano são o Grupo Vivo, Grupo Itaú Unibanco e Grtupo Votorantim.

A partir de agora, a lista de atendimentos será atualizada todos os dias. O consumidor poderá acessar o ranking no site da Prefeitura de São José.  Na listagem também será possível visualizar quais são as principais irregularidades praticadas pelas empresas indicadas, quanto às relações de consumo de produtos e serviços, além de apontar o índice de solução dos problemas e percentual de reclamações não resolvidas. Para facilitar a leitura dos dados, o sistema agrupou os fornecedores da mesma marca. Segundo a assessoria, a página será atualizada todos os dias.

O sistema inclui os registros de atendimentos dos 26 Procons conveniados à Fundação Procon-SP. A coordenadora do Procon Municipal participou do lançamento estadual do ranking on-line, na terça-feira (1º), representando a Prefeitura de São José dos Campos.

RANKING DO ATENDIMENTO ACUMULADO NO ANO

1º – GRUPO VIVO
2º – GRUPO ITAU UNIBANCO
3º – GRUPO VOTORANTIM
4º – GRUPO BRADESCO
5º – GRUPO CLARO
6º – GRUPO OI
7º – GRUPO SANTANDER REAL
8º – SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA
9º – 614 TVH VALE LTDA
10º –  TIM CELULAR S/A
11º – GRUPO BMG
12º –  GRUPO CETELEM/BGN
13º –  GRUPO PANAMERICANO
14º – GRUPO CAIXA ECONOMICA FEDERAL
15º – GRUPO PÃO DE AÇÚCAR / EXTRA / PONTOFRIO.COM / CASASBAHIA.COM / CASAS BAHIA / PONTO FRIO
16º – BANCO DAYCOVAL S/A
17º – GRUPO CARREFOUR
18º – BANDEIRANTE ENERGIA S.A
19º – BANDEIRANTE ENERGIA S/A
20º – GRUPO BANCO DO BRASIL
21º – CIA DE SANEAMENTO BASICO DO ESTADO DE SAO PAULO
22º – GRUPO MAGAZINE LUIZA
23º – VALPAR INFORMATICA LTDA
24º – GRUPO CCE
25º – SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA
26º – GRUPO MRV
27º – GRUPO B2W / AMERICANAS.COM / SUBMARINO / SHOPTIME / SOU BARATO / LOJAS AMERICANAS
28º – GRUPO FIBRA
29º – BANCO CRUZEIRO DO SUL S A
30º –  GRUPO NET

Mercado da Beleza tem crescimento na cidade

Salões de cabeleireiros estão entre os primeiros no ranking de empresas abertas em São José dos Campos. O investimento no mercado da beleza tem sido um bom negócio para os moradores da cidade. No ano passado, entre os setores que mais movimentaram processos na Junta Comercial estão os salões de beleza. Em 2012 foram abertos 254 novos salões em São José e apenas 16 fecharam. Em 2011 o número chegou a 247 salões. Somente seis fecharam as portas.

As empresas do ramo têm crescido e os cabeleireiros têm conquistado cada vez mais novos clientes, principalmente as mulheres. “A questão da estética de saúde é a área que mais tem crescido hoje em dia no Brasil e São José não fica atrás”, disse o agente fiscal Claúdio Godoi.

O exemplo para este aumento é o da cabeleireira Márcia Mewes, que há quatro meses decidiu alugar uma sala no Jardim das Indústrias e abrir o próprio salão. Márcia, que trabalhava no fundo da própria residência, hoje é uma empresária. “No dia da inauguração eu fiquei muito nervosa, mas depois não, pois eu tinha necessidade de abrir as portas”, disse Márcia.

De acordo com a cliente da cabeleireira, Vera Aguiar, a mudança para ao novo salão foi ótima. “Quando ela disse que iria abrir um ponto comercial, outras pessoas vibraram e eu vibrei muito. E eu percebo que novas pessoas estão chegando”, disse. Além do talento que foi reconhecido pela clientela, a empresária teve bom retorno financeiro. “Ampliou meu quadro de clientela em uma média de 60% e financeiramente também está melhor”, explicou Márcia.

De acordo com a prefeitura, os novos empresários precisam registrar a empresa na Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo) e tirar o CNPJ. É necessário também que o profissional procure a prefeitura para regularizar a documentação e fazer a fazer a inscrição municipal antes de abrir o negócio.

G1 (Vnews)

Publicado em: 11/03/2013

No ranking de exportação, Embraer sobe de nível

A Embraer, de São José dos Campos, subiu uma posição no ranking das empresas brasileiras que mais exportaram no ano passado. A fabricante passou da quinta para a quarta colocação. De janeiro a dezembro do ano passado, a Embraer exportou US$ 4,95 bilhões contra US$ 4,2 bilhões de 2011, uma alta de 17%. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A companhia ficou atrás apenas da Vale, Petrobras e Bunge Alimentos. Porém, entre as quatro primeiras, foi a única que apresentou crescimento. Considerando apenas empresas do Estado, a Embraer manteve a liderança em 2012, com mais que o dobro do volume exportado sobre a segunda colocada, a Petrobras.

A notícia da alta contrasta com o balanço divulgado pela Embraer nesta semana. Em 2012, a empresa entregou 205 jatos, praticamente o mesmo número do ano anterior (204). Segundo o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Almir Fernandes, pelo fato de a Embraer ter produtos de alto valor, “um ou dois aviões vendidos fazem uma grande diferença”. “Pode ser também que a Embraer vendeu um avião mais caro. Pode ter vendido o mesmo número de aviões, mas não do mesmo tipo”, afirmou.

Outras indústrias da região que estiveram bem posicionadas no ranking são as montadoras Volkswagen, General Motors e Ford. O ministério chegou a divulgar anteontem o ranking com os municípios que mais exportaram. Porém, após constatar erros, as informações foram retiradas do site. São José aparecia como a quinta cidade que mais exportou, com 6,3 bilhões. 8,9% a mais que em 2011. O município estava atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Angra dos Reis (RJ) e Parauapebas (PA). Os dados serão revistos.

O Vale

Publicado em: 17/01/2013

Ranking mais desenvolvidas do Brasil tem 4 cidades da região

Pesquisa realizada pelo sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) revela que quatro municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte Taubaté, Guaratinguetá, São José dos Campos e Jacareí estão entre as 100 cidades do país com maior Índice de Desenvolvimento Municipal.

O melhor colocado no ranking é Taubaté, que ocupa o 21° lugar no país e o 20° no Estado de São Paulo, com índice de 0,90. A seguir aparece Guaratinguetá, que é o 64° colocado no Brasil e 48° no Estado, com índice de 0,87.

São José dos Campos ocupa a 73ª posição no ranking nacional e a 56ª no Estado. Jacareí ocupa o 85° colocado no país e 65° no Estado. Pelos dados, Caraguatatuba é outra cidade que se destaca no ranking estadual. O município ocupa a 90ª posição. Já no ranking nacional, o município aparece em 128° lugar, segundo a pesquisa.

Os dados da edição deste ano da pesquisa do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) consideram informações referentes ao ano-base de 2010. Os critérios estabelecem quatro categorias: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1).

Os parâmetros analisados são emprego e renda, educação e saúde, com base em dados de estatísticas oficiais divulgadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. O gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês, avalia que a RMVale é uma das que se destacam no interior paulista.

“O Vale do Paraíba apresenta indicadores altos de desenvolvimento. Na comparação dos três índices que formam o IFDM, os dados relativos aos municípios dessa região são bastante positivos”, afirmou o especialista. Segundo ele, variações podem ocorrer, com queda de posição no ranking, mas a RMVale é “altamente desenvolvida se comparada com outras localidades do país”

O secretário de Desenvolvimento e Inovação de Taubaté, José Anthero Pereira Júnior, afirmou que o bom desempenho da cidade é resultado de um conjunto de fatores. “O município recebeu muitos investimentos nos últimos anos, tanto públicos como privados”, disse.

“A pesquisa comprova que Jacareí tem se mantido em uma curva ascendente. Considerando que os dados são referentes a 2010 e que há grandes investimentos que estão sendo feitos, temos boas perspectivas de que esse índice melhore ainda mais”, afirmou, em nota, o prefeito de Jacareí, Hamilton Ribeiro Mota (PT).

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos, José de Mello Corrêa, o município merece singular atenção, uma vez que desde o início da série manteve-se em crescimento a cada ano no ranking.

Na contramão, a pesquisa mostra que São José do Barreiro é o penúltimo colocado no Estado, com índice de 0,611. Canas aparece na 643ª posição, com índice de 0,617, Monteiro Lobato no 638° lugar, com índice de 0,648 e Potim, em 635° lugar, com 0,650.

O Vale

Publicado: 05/12/2012

Vale do Paraíba tem lugar no Ranking Nacional da Anatel

O Vale do Paraíba ocupa hoje o 4º lugar no ranking nacional da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de teledensidade, que considera o número de linhas de telefonia móvel por habitante. O código 12 possui 160,4 linhas para cada 100 habitantes, superior à média nacional (131,70) e inferior apenas aos prefixos 71 de Salvador (198), 61 de Brasília (186) e 19 de Campinas (162,8). O levantamento foi divulgado ontem pela Anatel e se refere ao mês passado.

De janeiro até outubro, o índice de teledensidade saltou de 149,5 para 160,4. Somente nos últimos seis meses, houve 69.366 novas habilitações na região. Passou de 3457.381 para 3526.747. Segundo o professor de economia da Univap (Universidade do Vale do Paraíba) Roque Mendes o nível econômico da região frente às outras é o principal motivo pela posição no ranking.

“O Vale, em termos econômicos, é de nível médio para alto. É uma região onde as pessoas têm um poder aquisitivo grande”, afirmou. Mendes cita também a questão cultural, a importância do celular na vida profissional, a concorrência entre operadoras e a facilidade na aquisição de aparelhos e linhas como fatores para crescimento de habilitações.

O estudante de educação física Vinícius Braga, 31 anos, possui quatro números de celular um de cada operadora. Segundo ele, é para facilitar o contato. “Às vezes o sinal de uma está fraco e da outra não. E também tem pessoas que só ligam para determinada operadora”, disse.

Mesmo com quatro números, ele garante que gasta R$ 50 por mês. “Os números são para facilitar quem me liga e não para eu ficar gastando. São todos pré-pagos e só uso bônus.” Dos mais de 3,5 milhões de linhas na região, a TIM lidera com 29,48%. Logo atrás estão Claro (26,77%), Vivo (25,66%) e OI (18,09%).

O Vale

Publicado em: 21/11/2012

3 Rodovias melhorias do País se concentra no Vale

As rodovias Carvalho Pinto, Ayrton Senna e Presidente Dutra estão entre as 11 melhores do país, segundo ranking realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). Outras cinco rodovias que cortam o Vale do Paraíba foram classificadas como boas e regulares.

Entre as 12 melhor colocadas do Brasil, todas estão sob concessão e no Estado de São Paulo. No topo da lista, estão três rodovias que juntas fazem a ligação entre a capital paulista e Limeira SP-310, BR-364 e SP-348. O levantamento foi publicado anteontem e avaliou, de 25 de junho a 31 de julho deste ano, todas as rodovias federais pavimentadas e as principais estaduais.

Os pesquisadores avaliaram aspectos do pavimento, da sinalização e da geometria das vias. No geral, o estudo mostra que as condições das estradas brasileiras pioraram. Em 2011, 57,4% delas apresentavam algum tipo de deficiência. Este ano, o índice passou para 62,7%.

Administradas pela Ecopistas desde junho de 2009, as rodovias Carvalho Pinto e Ayrton Senna foram avaliadas em conjunto pela CNT, que as considerou como “ótimas”. Juntas, as vias possuem 119 quilômetros de extensão e quatro praças de pedágio.

Para o conselheiro da ANTC (Associação Nacional de Transportes e Logística), José Geraldo Vantine, as rodovias mereciam posição melhor no ranking. “Décimo lugar é muito pouco, mereciam pelo menos a quinta posição. Elas têm um traçado moderno, excelente conservação e sinalização.”

Considerada uma das principais do país, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, a via Dutra teve o pavimento e a sinalização avaliados como “ótimo” pela CNT, ficando na 11ª posição do ranking. Os 402 quilômetros da rodovia estão sob concessão da empresa CCR NovaDutra desde março de 2006. Para o especialista, ela já está “esgotada”.

“Se novos projetos de concessões pelo país forem aprovados, a Dutra vai cair no ranking. Ela já está esgotada, não tem mais espaço para os veículos. Posso dizer que ela se transformou numa avenida entre São Paulo e Taubaté”, disse Vantine.

O interior paulista encabeça a lista das melhores rodovias do país. Elas têm como destinos como Limeira, Bauru, Barretos e Ribeirão Preto e Rio Claro. Quem costuma viajar por essas estradas não tem do que reclamar. “Todas rodovias da região oeste são maravilhosas, duplicadas. A única do Vale que pode se comparar a elas é a Dom Pedro”, disse o taxista Antônio Nelo, 66 anos.

Ligando Jacareí a Campinas, a rodovia Dom Pedro está avaliada como “boa” na pesquisa”. Na mesma situação, está a Floriano Rodrigues Pinheiro, que vai a Campos do Jordão. Já as rodovias para o litoral, Oswaldo Cruz (Taubaté-Ubatuba) e Tamoios (Caraguá-São José), foram classificadas como regulares, assim como a BR-459 (Lorena-Itajubá), que desde 2010 melhorou sua posição no ranking, após ser considerada a pior do país por mais de cinco anos no começo da década.

O Vale

Publicado em: 26/10/2012

Reta Final das Eleições, disputa fica acirrada na cidade

A três dias da eleição, o candidato Carlinhos Almeida (PT) se mantém na liderança na corrida pela Prefeitura de São José com 52% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope/ Rede Vanguarda divulgada ontem. O petista recuou quatro pontos percentuais ante a pesquisa anterior, do dia 27 de setembro. Mesmo assim, ele ainda venceria a eleição no primeiro turno, com 58% dos votos válidos, segundo a sondagem Ibope.

Na segunda posição, aparece Alexandre Blanco (PSDB), que cresceu quatro pontos percentuais entre o final do mês passado e ontem, atingindo 31% das intenções de voto. A queda de Carlinhos e a subida de Blanco estão dentro da margem de erro da sondagem, que é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa, feita entre os dias 2 e 4 deste mês, ouviu 602 pessoas na modalidade estimulada quando o entrevistado recebe um cartão com os nomes dos candidatos. Todos os demais postulantes ao Paço, segundo o Ibope, estão empatados tecnicamente. Cristiano Ferreira (PV) aparece com 2% das intenções de voto, enquanto Antonio Alwan (PSB), Ernesto Gradella (PSTU) e Fabrício Correia (PSDC) somam 1%. Gilberto Silvério (PSOL) não pontuou.

Dos entrevistados, 6% declararam votar em branco ou nulo e outros 6% não souberam opinar ou não responderam. A pesquisa também simulou um segundo turno entre os dos candidatos melhores colocados. No embate, Carlinhos Almeida somaria 52% dos votos contra 33% de Blanco.

Desde julho, o Ibope divulgou seis pesquisas de intenção de voto em São José. Nelas, Carlinhos oscilou entre 48% e 56%, com queda somente nesta última. Blanco saiu de 9% para os atuais 31%. “Os números da pesquisa mostram que minha candidatura está consolidada na liderança. O joseense tem mostrado que compreendeu nossas propostas ”, afirmou Carlinhos. “Estamos confiantes no crescimento do Alexandre e ele subirá mais até o dia da eleição”, disse o coordenador da campanha de Blanco, Anderson Ferreira.

O Vale

Publicado em: 05/10/2012

3° lugar no ranking de Cidades em Crescimento

São José dos Campos é a terceira cidade do interior do Estado que mais recebeu loteamentos nos últimos 12 anos. Desde 2000, foram 25.305 lotes. São José ficou atrás de Sorocaba e São José do Rio Preto, com 42.697 e 28.850 lotes, respectivamente. Os dados foram levantados pelo Secovi a partir da compilação de dados do Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo).

Segundo Sérgio Guimarães Pereira Júnior, que possui uma empresa em São Paulo especializada em urbanização de terrenos residenciais e industriais, os números revelam a escassez de terrenos e os altos valores cobrados por imóveis na cidade de São Paulo, o que têm elevado a procura por loteamentos no interior do Estado.

“Há uma forte tendência de valorização das regiões situadas no interior de São Paulo”, disse Sérgio. O presidente da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Cléber Córdoba, disse que todas as classes sociais são responsáveis por esse número. Segundo Cléber, as classes A e B estão fugindo do centro da cidade para lugares mais afastados, procurando mais tranquilidade e segurança.

“Eles estão querendo mais segurança e empreendedores estão investindo nisso. É muito comum os loteamentos mais afastados terem um padrão alto para atrair estas classes”, afirmou Córdoba. Para o secretário de Planejamento Urbano de São José dos Campos, Osvaldo de Paula, houve uma consolidação nos loteamentos em todas as regiões da cidade, o que ocasionou a criação de lotes.

Outra razão apontada pelos especialistas pelo número expressivo de novos lotes criados na cidade é de ordem financeira. Os lotes são uma boa fonte de investimento. Nos últimos anos foi a aplicação que mais rendeu. “Levantamentos de alguns anos atrás mostram que os imóveis valorizaram mais de 50%. Os investidores vêm atrás do que é certo. Hoje, ninguém que comprar um terreno e sair no prejuízo”, afirmou Córdoba.

Por conta desta valorização, Sérgio Guimarães diz que muitos moradores de São José preferem comprar lotes nas cidades vizinha. “Cidades como Caçapava e Pindamonhangaba atraem joseenses porque é possível encontrar terrenos com preço inferior.

Os dados não batem com os números da prefeitura. Segundo o secretário de Planejamento Urbano, Osvaldo de Paula, nos últimos 16 anos foram 23.396 lotes. “A diferença pode estar na forma como é contado os lotes. Talvez os números estejam contando um terreno em uma avenida que foi divido e transformado em lote.”
A prefeitura faz a contagem de lotes a partir da divisão de loteamentos.

O Vale

Rankign aponta seis cidade da região com o melhor ensino

Um levantamento do movimento ‘Todos Pela Educação” coloca a rede municipal de ensino de 6 das 39 cidades da região na ‘elite’ dos melhores do país. Segundo o estudo, as redes com melhores desempenho no Vale são Arapeí, Campos do Jordão, Lagoinha, Roseira, São Bento do Sapucaí e Taubaté.

O mapeamento mostra que essas cidades fazem parte de um grupo de 334 municípios brasileiros que atingiram todas as metas intermediárias de aprendizagem previstas para o 5º e 9º ano do ensino fundamental.

As metas avaliam a quantidade de alunos com aprendizagem considerada adequada para a sua série escolar. A avaliação foi feita com base nos indicadores da Prova Brasil, realizada desde 2005 a cada dois anos pelo governo federal, em língua portuguesa e matemática.

“Se essas cidades mantiverem este mesmo ritmo de resultado nos próximos anos, são grandes as chances de atingirem a Meta 3 final”, informou por nota a entidade. A Meta 3, definida pela própria ONG (organização não-governamental), determina que até 2022, ano do bicentenário da Independência, a qualidade da educação no Brasil seja semelhante a dos países desenvolvidos, com 70% dos alunos com aprendizagem adequada a série.

Avaliação. As prefeituras das cidades da região que atingiram as metas previstas informaram que o investimento no professor deve ser a principal causa do bom desempenho.

“Temos um forte trabalho de formação continuada do professor e temos um sistema apostilado que garante ao aluno acompanhar o conteúdo mesmo se mudar de escola”, afirmou Márcia Gonzalo, coordenadora pedagógica da Prefeitura de Taubaté.

O prefeito de Lagoinha, José Sérgio de Campos (DEM), afirmou que ampliou os investimentos com cursos de preparatórios de professores. “Os professores são dedicados e têm realizado uma série de cursos custeados pela prefeitura, inclusive aos finais de semana”, afirmou. Representantes das demais cidades do grupo não foram localizados ontem para comentar o assunto. Cada cidade tem uma meta específica determinada com base no desempenho histórico.

O Vale