Obras na marginal da Via Dutra podem durar dois meses

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A CCR Nova Dutra prossegue com a recuperação do trecho da marginal da Via Dutra entre a passarela do Carrefour e o Viaduto Kanebo, sentido São Paulo–Rio, no Parque Industrial. A concessionária ainda não definiu a data de término das obras. Conforme o técnico da empresa responsável pelos trabalhos, Fernando Fortes, o prazo não deve ser inferior a dois meses, por causa do período de chuvas.

No local houve erosão da pista na madrugada de 23 de dezembro devido ao rompimento de uma rede subterrânea de água. A interdição é para garantir a segurança dos motoristas e permitir a recuperação do trecho da via.

Segundo a Nova Dutra, no local continuam os serviços de limpeza e readequação do curso de água do córrego que passa no local. No final de semana, os técnicos conseguiram retirar a tabulação danificada e já começaram a instalação de uma nova, de 45 metros de extensão, e da galeria de águas.

Depois que a tubulação for completamente instalada, começa o processo de estabilização, quando são colocados blocos de concreto ao lado dos tubos para que eles não se movimentem. Em seguida, toda a área será coberta por terra e asfaltada.

Desde que a cratera foi aberta, uma equipe de 50 pessoas em diferentes turnos da concessionária foi deslocada para os trabalhos no local.

Desvio

O local está sinalizado pela Prefeitura. Os motoristas com destino ao centro de São José dos Campos deverão usar a saída do km 151 da Via Dutra, pegar a pista marginal sentido Rio de Janeiro e seguir até a entrada da cidade no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na altura do km 149.

Outra opção para chegar à região central da cidade é a saída 146 da Via Dutra, pelo Viaduto Jardim da Granja.

Ônibus

Devido à interdição na marginal da Dutra, a linha 306(Limoeiro/Dutra–Terminal Central) teve o itinerário desviado na altura do número 61 da Avenida Sebastião Henrique da Cunha. O ônibus entra na via expressa da rodovia e retorna ao trajeto normal em frente ao Centro Empresarial do Vale (antiga Kodak). Por causa da mudança, não serão atendidos os pontos que ficam na avenida e em frente ao Vale Sul Shopping.

Novas vias marginais na Dutra são entregues em trecho de São José

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As novas pistas marginais na rodovia Presidente Dutra, com cerca de 3 quilômetros, foram liberadas na terça-feira (17) para a circulação de veículos no trecho de São José dos Campos.

As faixas de rolamento foram duplicadas entre os viadutos Kanebo e Johnson, no sentido Rio-São Paulo, e irão auxiliar na diminuição do trânsito local, transferindo essa demanda para as novas vias auxiliares.

Além das novas faixas de rolamento, as obras contemplaram a extensão da atual passarela de pedestres próxima ao viaduto da Johnson. Por meio de uma parceria com a Prefeitura, foi cedido o uso do solo na área para que a travessia fosse estendida ao trecho urbano. Até então o acesso para a passarela era realizada na região da rodovia.

De acordo com a Nova Dutra, com a entrega do novo trecho o município passa a contar com 10,6 quilômetros de marginais, sendo 7,3 quilômetros no sentido São Paulo e 3,3 quilômetros no sentido Rio de Janeiro.

Alckmin inaugura mais um trecho da Tamoios

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) vai entregar 10 quilômetros de pista duplicada no trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios, na próxima terça-feira, elevando para 21 km o total de trechos já concluídos da obra. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) virá à região inaugurar os quatro trechos duplicados e o novo trevo de acesso à Santa Branca, que torna a passagem entre a estrada e a cidade mais segura, em desnível (por baixo da pista). Serão entregues os trechos entre os km 20,5 e 24,5, 38 e 39, 43 e 45 e 53 e 56. Prevista para ser finalizada em 16 de dezembro deste ano, com 49 km de obras de duplicação, a Tamoios teve os primeiros trechos concluídos e entregues em 25 de abril deste ano, entre os km 39 e 42.

Também foram entregues trechos nos dias 27 de junho (km 15 ao 17 e 46 ao 48), 4 de julho (km 29,1 ao 31,7) e 25 de julho (km 28,7 ao 29,1 e 45 ao 46). Desde maio, as obras de duplicação alcançaram o pico do nível de trabalhadores, com 2.200 pessoas em 122 frente de trabalho. “Nesses 20 meses de obra, tivemos um cronograma bastante apertado, porque a rodovia continuou em operação”, disse Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa.

“Não foi fechada para o nosso trabalho. Tivemos que conviver com o trânsito, e isso gera perda de produtividade.”  Mesmo assim, segundo ele, os prazos continuam seguindo dentro da normalidade, com os 49 km do trecho de planalto da rodovia totalmente duplicados até 16 de dezembro. “Não há hoje uma obra rodoviária no Estado com maior número de trabalhadores do que esta no planalto da Tamoios”, afirmou Lourenço. Segundo o presidente da Dersa, o limite de velocidade máxima na Tamoios continuará reduzido de 80 km/h para 60 km/h.

Apenas quando a estrada tiver um trecho duplicado com extensão linear superior a sete ou oito quilômetros é que o limite poderá voltar ao padrão de 80 km/h. “É questão de segurança. Preciso de um trecho longo para ter área de aceleração e desaceleração suficientes para evitar acidentes. Isso ainda nós não temos”, disse. A Dersa deve entregar novos trechos duplicados da rodovia no final de setembro. A previsão da empresa é de iniciar as obras dos contornos do Litoral Norte entre setembro e novembro. O trecho de serra depende da definição de uma PPP (Parceria Público-Privada).

A Dersa informou que os contratos para as obras de construção dos contornos entre Caraguatatuba e São Sebastião já foram assinados. Na última terça-feira, a estatal participou de uma audiência pública em São Sebastião para debater alterações no trecho que passa pela cidade. Moradores dos bairros Topolândia, Olaria e Itatinga pedem mudanças na rota da estrada para evitar desapropriações. Eles negociam com a Transpetro, subsidiária da Petrobras, a cessão de uma área para que a rota seja alterada. Segundo Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa, técnicos da empresa irão ao Rio de Janeiro na próxima semana para saber da Transpetro a decisão sobre a área em São Sebastião. “A decisão da mudança vai seguir um posicionamento técnico”, disse Lourenço, que espera começar as obras entre setembro e novembro. No trecho de serra, a obra vai demorar 48 meses e será feita por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).

NovaDutra lança rádio para orientar motoristas

Os usuários que transitam pela rodovia Dutra agora têm um novo serviço de informações em tempo real sobre acidentes e as condições da estrada. Com um investimento de R$ 6 milhões, o grupo NovaDutra lançou oficialmente ontem a sua nova rádio FM 107,5, com uma programação exclusiva de prestação de serviço, obras na rodovia, dicas de direção defensiva, notícias gerais e informações sobre as 36 cidades ao longo da rodovia.

O projeto vinha sendo desenvolvido desde 2008, quando a NovaDutra conseguiu a autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para operar na frequência. Segundo a empresa, esse é o primeiro serviço de FM sincronizado via satélite dedicado a uma única rodovia que utiliza a mesma frequência no percurso. “É uma iniciativa inédita nos serviços de concessões do Brasil. Nossa expectativa é intensificar a orientação aos usuários e contribuir para a redução de acidentes”, disse o presidente da NovaDutra, Ascendino Mendes.

Obras da Tamoios traça nova Rodovia e gera reunião

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) realiza hoje uma reunião em Caraguatatuba para apresentar à comunidade o novo traçado dos contornos norte e sul da Rodovia dos Tamoios.  Finalizado em junho, o novo traçado resultou na redução do impacto socioambiental do empreendimento. Apesar disso, o principal tema do encontro deve ser o número de desapropriações e de reassentamentos necessários para a obra apenas em Caraguá, 517 famílias terão que deixar suas casas. A previsão é que grupos de moradores dos bairros do Tinga e Gaivotas, que seriam as comunidades mais afetadas pela obra, protestem durante a reunião. “A mudança no traçado, a princípio, foi positiva porque reduziu o número de famílias afetadas. Mas muitos moradores nos procuraram e se mostraram preocupados com a desapropriação”, disse o vereador oposicionista Wenceslau de Souza Neto, o ‘Lelau’ (PT).

O principal temor vem dos moradores que não têm seus imóveis regularizados. Eles representam 361 das 517 famílias que serão afetadas em Caraguá. Esses moradores receberão do governo do Estado indenizações referentes apenas ao valor das casas e não do terreno onde vivem é o chamado reassentamento. Apenas 156 famílias de Caraguá têm seus imóveis regularizados e serão indenizadas tanto pelo valor da construção quanto do terreno é a chamada desapropriação. A Dersa alega que a mudança no traçado foi feita justamente para reduzir o impacto socioambiental. O traçado anterior previa 198 desapropriações (+26%) e 438 reassentamentos (+21%) em Caraguá. O encontro para apresentar o novo projeto à comunidade será realizado no Cremi (Centro de Referência da Melhor Idade), que fica no Jardim Jaqueira. O evento terá início às 18h e contará com a participação de representantes da Câmara, da prefeitura e técnicos da Dersa.

Colega de partido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Antonio Carlos (PSDB) fez elogios à obra do Estado e minimizou seus impactos. “O que poderia ser feito de mudança no traçado, já ocorreu. Portanto, não haverá nova modificação. Essa obra é muito importante para Caraguatatuba e para todo o Litoral Norte, faz parte de um progresso inevitável”, disse. Apesar disso, o prefeito disse que irá auxiliar os moradores afetados. “A prefeitura vai ser parceira dos moradores, ninguém terá prejuízo. Queremos o menor transtorno possível para a vida dessas famílias”, afirmou.

Rodovia Carvalho Pinto receberá carga pesada

A decisão do Estado de liberar o tráfego de cargas perigosas na rodovia Carvalho Pinto levanta uma discussão sobre o aumento de possíveis desastres ambientais. Administrada pela concessionária Ecopistas, a fiscalização dos veículos que circulam por este corredor cabe à Polícia Militar Rodoviária que também tem autoridade para autuar infrações. Segundo a administradora da rodovia, a fiscalização destas cargas contará com um circuito de 18 câmeras de monitoramento, onde as imagens são acompanhadas 24 horas pelo Centro de Controle Operacional e também por integrantes do policiamento rodoviário. Além das câmeras, a Ecopistas destaca que a fiscalização tem disponível o auxílio das rotas de inspeção e guinchos, que circulam 24 horas pela rodovia.

Ao todo, por turno, são 14 colaboradores preparados para atender acidentes com produtos perigosos. Para o ambientalista Lincoln Delgado, a decisão oferece ameaças ao meio ambiente, já que temos grandes fontes de abastecimento na região, como as represas que vertem para o rio Paraíba, sendo todo tipo de material contaminante um risco para a fauna, flora e até para o abastecimento público. “Infelizmente, como não temos outras modalidades de transporte, jogamos toda a demanda sob os caminhões. Nesse período de forte nevoeiro e obras, a fiscalização deve ser redobrada”, explicou.

Com obtenção da licença de operações em fevereiro deste ano, concedida pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), o tráfego de cargas perigosas foi liberado. A decisão foi efetivada com a revogação de portaria do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), que impedia a circulação desse tipo de veículo.

Obras da Tamoios recebe sua ultima aprovação

O Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) aprovou ontem o Licenciamento Prévio da obra de duplicação do trecho de serra da rodovia dos Tamoios. A autorização prévia foi aprovada por 26 conselheiros. Os representantes do Ministério Público e da Universidade de São Paulo se abstiveram de votar. O trecho de serra que será duplicado tem 22 km de extensão. O governo estima que serão necessários cerca de R$ 2,1 bilhões. A expectativa de início da obra é para novembro deste ano.

O presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande Lourenço, informou que, a partir de agora, o projeto será conduzido pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). “A agência reguladora vai elaborar estudos para definir o custo do empreendimento, com todas as recomendações ambientais do Consema”, afirmou o executivo.
A Artesp também será a responsável pela elaboração do projeto da PPP (Parceria Público-Privada) para a execução do empreendimento.

Já a construção dos contornos de Caraguatatuba e São Sebastião dependem do aval do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente). Ele lembrou que a autorização do Consema para o empreendimento do trecho de serra da Tamoios foi um grande avanço, pois, a última tentativa de aprovação de projeto rodoviário na Serra do Mar aconteceu em 1989. À ocasião, o Consema barrou a proposta do governo do Estado de construção de uma nova estrada, a rodovia do Sol, entre o Vale do Paraíba e o Litoral Norte.

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) programou para o dia 26 deste mês a entrega de mais um trecho de 6,5km da obra de duplicação da Tamoios no planalto. De acordo com o cronograma da empresa, serão liberados 2 km entre os km 15 e 16, 2,5 km entre os km 29 e 31, e 2 km entre os km 46 e 48. A Dersa já liberou ao público um trecho de 3,7 km. No total, os motoristas poderão utilizar 10,2 km da rodovia totalmente duplicados.

Segundo o presidente da Dersa, o ritmo e o cronograma de execução das obras do empreendimento de planalto da duplicação da Tamoios estão dentro do previsto. “Mantemos a previsão de entregar todo o trecho de planalto (49 km) duplicado no dia 16 de dezembro deste ano”, disse Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa.

Com obras na Rodovia, Tamoios tem velocidade de 60 Km/h

Pelo menos 155 mil veículos devem descer a serra pela rodovia dos Tamoios durante o feriado prolongado de Páscoa, segundo a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A). A viagem em direção ao Litoral Norte exigirá muita paciência por parte do motorista, uma vez que a estrada continua em obras. Na ida, o maior fluxo deve acontecer na quinta-feira entre 12h e 0h e na sexta-feira, das 6h às 14h. Segundo a Dersa, os turistas deverão ter atenção redobrada no trecho de planalto, em função dos desvios e afunilamentos da pista.

As obras de duplicação entre os quilômetros 11,5 e 60,48 São José dos Campos e Paraíbuna devem deixar a viagem mais longa. A velocidade máxima no trecho será de 60 km/h, contra os 80km/h originais. Ainda que faixas auxiliares sejam mantidas nos trechos de aclive e que as detonações de rocha e interdições totais da pista estejam suspensas entre os dias 28 de março e 1º de abril, deverá acontecer um acréscimo de ao menos 12 minutos no tempo de viagem.

Motoristas que quiserem fugir das obras podem optar por rotas alternativas, ainda que mais longas, como as rodovias Mogi-Bertioga (SP-098), Oswaldo Cruz (SP-124) e até mesmo a rodovia Rio-Santos (SP-055). “Acredito que o tempo nublado e as dificuldades em chegar ao Litoral Norte pela Tamoios podem diminuir o movimento de turistas neste feriado, até porque, nesta época do ano, já começamos a concorrer com os destinos montanhosos, mais característicos do frio”, afirmou José Carlos de Souza, presidente do Sinhores (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares), do Litoral Norte e região.

Ainda não há dados sobre a ocupação de pousadas e hoteis na cidades litorâneas.  O final de semana promete ser nublado em toda a região, segundo o Cptec/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos). “A temperatura tende a cair ainda mais, mas não há previsão para chuvas fortes, exceto para o litoral, onde poderá ocorrer pancadas isoladas”, afirmou o meteorologista Gustavo Escobar. Nas cidades do Litoral Norte, as temperaturas variam entre 19ºC e 27ºC. Em São José dos Campos, a mínima será de 17ºC e a máxima, de 25ºC. Em Taubaté, a máxima chega a 27ºC.

O Vale

Publicado em: 27/03/2013

Lucro líquido da concessionária NovaDutra atinge um bilhão

No ano passado, pela primeira vez, a CCR NovaDutra faturou R$ 1 bilhão com a cobrança de pedágio na rodovia Presidente Dutra. Balanço divulgado ontem pela concessionária mostra que a receita de pedágio atingiu em 2012 R$ 1,058 bilhão ante R$ 993 milhões obtidos no ano anterior, o que representa crescimento de 5,8% . No total, a receita bruta da empresa atingiu R$ 1,270 bilhão no ano passado.

Segundo o relatório financeiro, o lucro líquido alcançado pela CCR NovaDutra em 2012 foi de R$ 229,7 milhões ante R$ 191,1 milhões no ano anterior, o que significa alta de 20%. A concessionária informa no balanço que o número total de veículos equivalentes pedagiados na rodovia aumentou de 177 milhões para 179 milhões.

A empresa também afirma que tem adotado medidas para melhorar a arrecadação, com acompanhamento de flutuações de tráfego, monitoramento de rotas de fugas e, quando necessário, negociação com prefeituras para inibir tráfego predatório nas respectivas cidades margeadas pela rodovia com a adoção, quando necessário, de cabines de bloqueio. A CCR NovaDutra informa que no ano passado foram aplicados R$ 287 milhões na rodovia.

O engenheiro Ronaldo Garcia, especialista em transportes, avalia que o serviço de manutenção da estrada é de bom nível. “O serviço pode até ser melhorado, mas as pistas estão boas. O problema da rodovia é o aumento do volume de tráfego”, disse o engenheiro. O engenheiro afirmou que já há sinais de saturação da estrada em outros trechos da região. “Em Taubaté percebe-se aumento do tráfego urbano na rodovia, que já precisa de pistas laterais”, disse.

Garcia avalia que a concessionária ainda “deve obras de ampliação, previstas no contrato, que não foram executadas”. “As marginais entre São José e Jacareí, por exemplo, não estão completas. O governo federal e as autoridades regionais deveriam ser mais exigentes com a concessionária”, afirmou o especialista.

A concessionária aponta que houve uma média mensal de 773 acidentes na estrada em 1997. No ano passado, o índice mensal de acidentes foi de 1005 ocorrências, 30% superior ao verificado em 1997, em “virtude do aumento considerável do tráfego no exercício”. A empresa aponta que houve redução de 55% de vítimas fatais se comparado 2012 com 1996, mas não detalha. Já o sistema de atendimento ao usuário registrou no ano passado 397.249 ocorrências. A empresa destaca que foram computados 37.978 acionamentos de ambulância/resgate e 216.436 de guinchos.

A concessionária CCR NovaDutra informa no balanço do ano passado que houve mudança no sistema de cálculo da tarifa do pedágio. Segundo os dados do relatório, em 2011, o reajuste tarifário era em função da média ponderada entre os índices de terraplanagem, pavimentação, obras de artes especiais e serviços de consultoria.

“Todavia, a partir de agosto de 2012, o cálculo passou a considerar como índice de reajuste a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) entre os meses de agosto de 2011 e agosto de 2012”, informa o relatório. O documento informa que, quando comparado ao valor da tarifa básica de pedágio do quarto trimestre de 2012 com o mesmo período do ano anterior, verifica-se que houve um reajuste de 5,2% em seu valor, passando de R$ 9,60 para R$ 10,10.

As mudanças de cálculo da tarifa foi objeto de um novo termo de aditamento ao contrato de concessão, o 11°, assinado no ano passado entre a empresa e a Agência Nacional de Transportes Terrestres.

O Vale

Publicado em: 20/03/2013

Nesta Quarta Tamoios tem limite de velocidade reduzida

A partir desta quarta-feira, o limite de velocidade na rodovia dos Tamoios, no trecho de Planalto, cai de 80 km/h para 60 km/h.  Segundo a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A),a redução da velocidade acontece porque as obras de duplicação na rodovia entram em uma nova etapa, com a ampliação de intervenções na pista em toda a sua extensão.

Para garantir a segurança dos motoristas durante o processo, a faixa auxiliar será transformada em acostamento e a velocidade máxima será reduzida de 80 km/h para 60 km/h. As auxiliares serão mantidas apenas nos trechos de aclive, permitindo a passagem de veículos mais lentos. As mudanças são informadas em faixas de orientação colocadas ao longo da via desde o dia 27 de fevereiro. Todos os trechos envolvidos terão a sinalização reforçada.

“Haverá um reforço na sinalização além da que já colocamos ao longo da via desde o dia 27 de fevereiro. Além disso, a Polícia Rodoviária ficará responsável pela fiscalização com radares colocados em diversos pontos”, afirmou o diretor de operações da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), João Henrique Poiani.

O aumento das intervenções na Tamoios já estava programado. Segundo a assessoria da imprensa, já foram removidos 190 mil metros cúbicos de rochas em nove meses de obra e, até o final de dezembro, término previsto da obra, serão retirados mais 202 mil metros cúbicos.

A Tamoios está sendo duplicada do km 11,5 ao km 60,48, cortando os municípios de São José, Jacareí, Jambeiro e Paraibuna. É a maior intervenção executada na rodovia nos últimos 40 anos. A entrega da pista está prevista para dezembro de 2013. O custo da obra é de R$ 557,4 milhões, com desconto de 32% em relação ao valor inicial previsto. Com a mudança na velocidade máxima da pista, estima-se que o tempo de 37 minutos que o motorista levava para atravessar o trecho de planalto entre Caraguatatuba e São José suba para 49 minutos

O Vale

Publicado em: 06/03/2013