Fundo Social arrecada doações para famílias vítimas da chuva

Em consequência das fortes chuvas desta segunda-feira (6), o Fundo de Solidariedade de São José dos Campos está arrecadando doações da população em apoio às vítimas desabrigadas.

Está sendo solicitados pelo Fundo Social donativos, principalmente móveis, colchões, armários, eletrodomésticos, alimentos não perecíveis, água mineral, roupas, agasalhos, materiais de limpeza e produtos para higiene pessoal.

Os bairros mais atingidos foram nas regiões sudeste (Jardim do Lago, Sítio Bom Jesus, ao lado do Residencial São Francisco, Residencial Cambuí, Vila São Benedito), central (Vila Corintinha) e leste (Sapê). Todos os setores da Prefeitura foram mobilizados para atender as cerca de 480 famílias.

As doações podem ser encaminhadas à sede do Fundo Social, no Parque da Cidade (Avenida Olivo Gomes, 100, Santana), ao lado da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Também estão sendo recebidas doações no prédio do Paço Municipal.

O horário de entrega é das 8h às 17h.
Mais informações pelo telefone do Fundo Social (3942-7296 e 3911-8060) ou do Paço Municipal (3947-8284).

FONTE: Prefeitura São José dos Campos

Em Janeiro Defesa Civil registra mais de 200 ocorrências

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A Defesa Civil de São José dos Campos já atendeu 216 ocorrências em janeiro. A maioria delas por causa das fortes chuvas ocorridas na cidade deste o início da segunda quinzena do mês.

Monitoramento das áreas de risco, vistorias em residências e quedas de galhos de árvores foram as ocorrências mais atendidas pela equipe, de acordo com relatório apresentado na segunda-feira (23).

Na região do Putim, uma grande erosão que se formou na Rua José da Cunha, no Jardim Santa Luzia, mobilizou nesta terça-feira técnicos da Prefeitura e da Defesa Civil. Eles fizeram uma reunião de emergência para avaliar a realização de uma obra de contenção no local, que fica perto de uma residência.

Outro local prejudicado pelas chuvas dos últimos dias foi o bairro Jaguari, na região norte. A estrada de acesso está em condições precárias devido á lama e ao barro acumulados, o que dificulta o tráfego de veículos e dos ônibus do transporte público. As equipes estão fazendo manutenção da via para que o trânsito no local possa ser normalizado.

No bairro Rio Comprido, na região sul, os moradores precisaram passar a noite fora da residência devido a alagamentos. Porém, depois que a água baixou, as famílias puderam retornar às casas.

Monitoramento

Durante este período, os equipamentos pluviométricos utilizados para fazer a medição do nível de chuva registraram um índice acumulado de 332mm, número bem acima do esperado para todo o mês de janeiro, que era 248mm.

O trabalho realizado pela Defesa Civil de monitoramento nas regiões da cidade devido à chuva é constante, com acompanhamento pelos pluviômetros automáticos disponíveis para consulta no site do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

O índice acumulado é calculado com base nos três últimos dias, que coloca um município em estado de atenção caso atinja volume de 70 milímetros em 72 horas.

Entre as principais orientações da Defesa Civil aos moradores é não construir em áreas de risco. Em caso de vistoria, a solicitação da Defesa Civil é que obedeçam às orientações da equipe. Se houver necessidade de desocupação de imóvel, os moradores devem procurar os abrigos da Prefeitura indicados pelos agentes ou buscar casas de parentes e amigos. O órgão pode ser acionado pelo telefone 190 em qualquer situação de emergência.

FONTE: Prefeitura de São José dos Campos

Chuva de meteoros já pode ser vista

Chuva de meteoros podem ser vistas na região até o próximo dia 25 de novembro. Conhecida como Oriônidas, a chuva é causada por fragmentos do Cometa Halley, quando o planeta Terra cruza sua órbita. O fenômeno registra uma taxa de 20 a 25 meteoros por hora, o que pode ser visto em uma noite escura e de céu limpo, segundo especialistas.

De acordo com o Observatório Nacional, as chuvas de meteoros não representam risco para a Terra e ocorrem em praticamente todos os meses, algumas com mais intensidade e ampla visibilidade. Instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Observatório Nacional informou que o ápice da Oriônidas será nos dias 21 e 22 de outubro. Porém, as condições de observação não serão favoráveis, pois a Lua estará na fase cheia passando à minguante, o que pode ofuscar a chuva de meteoros na região. O nome Oriônidas faz menção à constelação de Orion, de onde vem a chuva de meteoros, próxima à estrela Betelgeuse. Trata-se da estrela vermelha mais brilhante da constelação.

Tempo chuvoso pode força pouso do avião do Papa na cidade

Condições climáticas adversas podem ser decisivas para que o avião do papa Francisco faça uma escala no aeroporto de São José dos Campos antes de o pontífice celebrar missa no Santuário de Aparecida na próxima quarta-feira. A informação foi confirmada ontem pelo comando da Aeronáutica durante coletiva de imprensa. O Vaticano havia informado inicialmente que o pontífice faria o trajeto entre o Rio de Janeiro e Aparecida de helicóptero, sem escalas. No entanto, a previsão de chuva e tempo ruim forçaram a elaboração de um ‘plano B’. Uma reunião no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José, amanhã, vai definir o deslocamento do pontífice. Um comunicado da Aeronáutica informa que o espaço aéreo de São José ficará restrito na quarta-feira.

Inicialmente, segundo o Vaticano, o papa Francisco sairia da residência do Sumaré, no Rio, às 8h15, em um helicóptero para Aparecida. No entanto, caso as condições climáticas estejam adversas na capital fluminense, o pontífice pode seguir de avião do Rio até São José dos Campos, já que essa aeronave permitiria a decolagem de forma mais segura. Segundo o Cptec-Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), a probabilidade de chuva na cidade do Rio, na quarta-feira, é de 90%, com muitas nuvens. A instabilidade na região é provocada por uma massa de ar polar, que chegou ao país ontem e vem acompanhada de uma frente fria.

“Caso a previsão se confirme, o tempo ficará complicado na quarta-feira. Geralmente, essa massa de ar polar resulta em céu fechado, pancadas de chuva e trovoadas, que podem ser acompanhadas de vento forte, dificultando a ação de aeronaves”, disse o meteorologista do Cptec Pedro Costa. Por conta da possibilidade de desembarque do avião do papa em São José, o expediente do DCTA foi suspenso pelo comando da Aeronáutica na próxima quarta. Caso a mudança seja confirmada, o pontífice irá descer de avião no aeroporto de São José e tomar um helicóptero para Aparecida, voltando no final da tarde, quando embarcará de volta para o Rio. O público não deve ter acesso ao papa em São José.

“A operação de segurança está planejada para essas duas opções, tanto para a vinda do papa diretamente para Aparecida, quanto para a escala em São José”, disse o comandante do Exército na região, general de brigada William Georges Felippe Abrahão.

Devido a chuva forte, Avenida Guadalupe é interditada

A Prefeitura de São José dos Campos interditou a Avenida Guadalupe, região sul da cidade, a partir das 12h deste sábado (23). A liberação da via ainda não tem data determinada. A interdição foi necessária em função de um desmoronamento no cruzamento entre a Avenida Guadalupe e a Rua Lira, o que afetou a ponte da região.

O desmoronamento foi provocado pela chuva da tarde dessa sexta-feira (22). A interdição, que afeta importante trecho da região sul da cidade, é necessária porque a estrutura da ponte da Avenida Guadalupe foi abalada. Além disso, o desmoronamento provocou o rompimento da adutora da Sabesp, resultando no desabastecimento de água de parte do Jardim Satélite. O bloqueio vai garantir a realização de uma obra emergencial de reconstrução da rede adutora da Sabesp e de estabilização do pilar de sustentação da ponte.

O trânsito será desviado no sentido centro/bairro, pela Rua Shigemasa Otta retornando pela Avenida Guadalupe. No sentido bairro/centro será desviado pela Avenida Henrique da Cunha Pontes. Será permitido o trânsito local para acesso aos prédios. Toda a operação será devidamente sinalizada pela Secretaria de Transportes.

Antes de o trânsito ser liberado a Defesa Civil fará uma nova avaliação do local, que poderá permanecer interditado em caso de continuidade das chuvas. O bloqueio permanecerá no sentido centro/bairro para que a obra de contenção da ponte da Avenida Guadalupe continue.

O transporte público também será afetado e os ônibus que circulam na avenida terão que fazer o mesmo desvio previsto para os carros. As linhas afetadas são: 117, 119, 122, 230, 300,  303,  307, 314, 320 e 325. Os usuários deverão ficar atentos aos locais em que costumam pegar o transporte coletivo, pois poderá haver alterações em alguns pontos. As orientações serão devidamente sinalizadas no interior dos ônibus e o usuário que tiver dúvida sobre o trajeto pode entrar em contato com o serviço 156 da Prefeitura.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 25/03/2013

Com excesso de chuva, preços no Hortifruti ficam alterados

O custo da cesta básica no Vale do Paraíba subiu 1,78% em relação a janeiro, segundo pesquisa realizada pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Sociais), da Unitau. Segundo o estudo, o valor da cesta para uma família de cinco pessoas e com poder de compra de R$ 3.390 foi de R$1.086,86.

Os produtos alface, tomate, cenoura, abobrinha, batata, mandioca, banana prata, laranja pera, fubá e alho sofreram aumento de preço em todas as cidades pesquisadas.  “O que mais surpreende é o preço do tomate. Ele vem subido cada vez mais. E é um produto difícil de substituir à mesa”, afirmou Luiz Carlos Laureano, pesquisador do Nupes.

Segundo ele, os preços têm variado porque segundo CEPEA/Esalq (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) houve uma redução da área plantada. Além disso, variações climáticas têm prejudicado a produção. No caso do tomate, o excesso de chuva atrapalha as safras. Ele chegou a subir 291% em relação a fevereiro do ano passado. Já com a cenoura é o contrário: a seca prolongada, principalmente, na Bahia encareceu o produto”, disse o pesquisador.

Por outro lado, houve a redução do preço do café, açúcar refinado e agulhinha, além da carne acém.  “Esse período é bom porque há bastante pasto. Então, os animais ficam naturalmente fortes, sem que o criador precise investir em complementos alimentares”, disse Laureano.

Apesar de perceber a variação de preço, o aposentado Oney Carlos Xavier não deixa de comprar o que precisa. “Tenho uma dieta rigorosa. Não posso deixar de comprar frutas e legumes”. Já a administradora de empresa Rosaria Aparecida Ferreira, 40 anos, quando percebe um aumento do produto, deixa de comprar.

“Eu substituo. Em vez de comprar cenoura, por exemplo, levo chuchu. Tem que ficar de olho, alimentação é o que mais pesa no orçamento doméstico”, afirmou. Segundo Laureano, é importante pesquisar o preço dos produtos. “Frutas e legumes costumam ser mais baratos em feiras livres e mercados”.

O Vale

Publicado em: 13/03/2013

Cidade tem indices de aumento de raios

A incidência de raios em São José cresceu mais de cinco vezes no período de um mês, somando-se à destruição causada pela chuva em alguns bairros do município. De 20 de dezembro de 2012 a 20 de janeiro último, ocorreram 6.105 descargas elétricas na cidade contra 1.115 do mesmo período de tempo na virada de 2011 para 2012.

Em Pindamonhangaba, o número de raios foi seis vezes maior no período. Os dados são do Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Cerca de 130 pessoas morrem todos os anos no Brasil vítimas do fenômeno. Especialistas alertam para os perigos dos raios e lembram do perigo da exposição em dias de tempestades.

No último dia 22 de dezembro de dezembro, um rapaz de 21 anos foi atingido por um raio e morreu enquanto andava a cavalo em Potim. Em 6 de janeiro último, um casal também morreu após receber uma descarga elétrica numa praia de Bertioga, no Litoral Sul de São Paulo.

O Brasil é um dos líderes em incidência de raios no mundo, com 50 milhões de descargas em média por ano, e o Vale do Paraíba é uma das regiões mais atingidas pelo fenômeno no país. Entre 1º e 20 de dezembro do ano passado, a incidência quadruplicou em Taubaté em relação ao mesmo período de 2011, passando de 383 para 1.558. Em São José, o crescimento neste intervalo de tempo foi de 65%.

O pesquisador do Elat, Daílton Guedes, aponta dois fatores principais para alta nos números: maior ocorrência de chuvas e monitoramento mais preciso das descargas. “O nosso sistema de contagem está trabalhando hoje com mais sensores e mais programas de computador, o que aumenta o registro do fenômeno”, afirmou o pesquisador. Ele também admite que os temporais têm sido mais frequentes na região. “A gente percebe que está chovendo mais a cada ano e pode ser que neste verão o Sudeste tenha mais chuva do que em outros anos”, disse Guedes.

O Vale

Publicado em: 25/01/2013

Chuva causa transtornos nas estradas da região

As chuvas dos últimos dois dias provocaram estragos em nove cidades da região, mas a Defesa Civil monitora ainda mais sete que estão ameaçadas de deslizamentos ou alagamentos. Ao menos 220 pessoas estão fora de suas casas em Campos do Jordão e São Luís do Paraitinga, onde a situação é mais grave. O cenário ainda pode piorar, já que a previsão é que a chuva continue até a sexta-feira.

Entre as demais cidades afetadas, Taubaté sofre com a interdição de uma de suas principais rodovias, a Amador Bueno da Veiga, que interliga a cidade a Pinda e Tremembé. Também há registros de problemas em São Sebastião e Caraguatatuba, no Litoral Norte, e em Cunha, Caçapava e Jacareí.

Já em São José, a Defesa Civil mantém o alerta no Mirante do Buquirinha, bairro da zona norte que sofreu com a cheia do rio Buquira na semana passada. Até ontem a noite, o rio ainda estava 1,80 metro acima do seu nível normal.

Segundo o coordenador regional da Defesa Civil, capitão Rinaldo de Araújo Monteiro, a situação no Vale melhorou, porém ainda preocupa. “O acumulado das chuvas tem diminuído, porém a chuva fina de hoje (ontem) caiu em um solo já encharcado, o que eleva o risco.”

Uma equipe do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), em parceria com a Casa Militar do governo de São Paulo, está realizando o mapeamento das áreas de alto e muito risco de deslizamentos e inundações. Já foram vistoriados Areias, Bananal e Cruzeiro. Hoje será a vez de Lavrinhas e, amanhã, Queluz.

“Nosso objetivo é mapear as cidades que não têm o seu mapa de áreas de risco atualizadas. Depois, queremos verificar formas de minimizar ou mesmo eliminar os riscos identificados”, afirmou o geólogo Marcelo Gramani.  Apesar de as famílias já terem voltado para suas casas, a Defesa Civil de São José continua monitorando o Mirante do Buquirinha, na zona norte da cidade. Ontem, por causa das chuvas em Monteiro Lobato, a água do rio Buquira subiu 1,80 metro e chegou a atingir algumas ruas do bairro.

“O nosso medo é que volte a encher as casas. Nem desci as minhas coisas do cavalete. Como a Defesa Civil avisou que as chuvas vão continuar, achei melhor não arriscar e ter de empilhar tudo de novo”, afirmou a dona de casa Maria Aparecida Vidoti, 52 anos.

O vereador Carlinhos Tiaca (PMDB) esteve ontem à tarde no local para ver como está a situação dos moradores. “A minha proposta, já que eu acredito que a prefeitura não terá dinheiro para indenizar todas as casas, é que ela compre terreno próximo ao Mirante e coloque as pessoas para morar nele”, afirmou.

Ainda ontem, pela manhã, funcionários municipais estiveram nas ruas e fizeram medições nos muros das casas. Em algumas delas, foi marcado um triângulo branco. A prefeitura não informou o motivo das medições.  A Defesa Civil está também monitorando outras áreas de risco da cidade, entre elas, o bairro Rio Comprido, na zona sul de São José.

“Por enquanto não aconteceu nada mas, quando começa a chover, eu fico de olho. Como moro na parte baixa da rua, se o barranco desmoronar, trará para cima da minha casa as outras que estão nele”, disse a faxineira Elizângela Ribeiro, 37 anos. Em janeiro de 2011, um deslizamento de terra causou a morte de cinco pessoas no bairro. Cerca de 300 casas estão condenadas pela Defesa Civil no local.

O Vale

Publicado em: 15/01/2013

Defesa Civil monitora Zona Norte da cidade

Equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social e da Defesa Civil vão ficar ao menos até amanhã em plantão permanente no Mirante do Buquirinha, na zona norte de São José, por conta da enchente que desalojou 120 pessoas na última sexta-feira. Ontem, o grupo pode voltar para casa.

Segundo orientação da prefeitura, o atendimento às famílias deve ser priorizado. O bairro sofreu com a cheia do rio Buquira. As águas, que chegaram a atingir 3,2 metros acima de seu nível, começaram a baixar no mesmo dia à noite.

Cerca de 30 famílias sofreram com a enchente. Foram 50 casas alagadas no total. “Sobrou muita lama em casa. Para limpar tudo isso, vou levar umas cinco horas. Ainda assim, o cheiro não sai. Demora dias para voltar ao normal. Tomara que não chova mais”, afirmou a dona de casa Maria Aparecida Vidoti, 52 anos.

A cabeleireira Maria Lúcia Silveira Almeida, 50 anos, teve o seu salão alagado, mas conseguiu salvar alguns móveis. “Ainda deu tempo de erguer algumas coisas. Mas a parte do bazar estragou mais. Essa foi a nossa décima enchente. Só vou poder voltar a atender as clientes na semana que vem.”

Segundo promessa do prefeito Carlinhos Almeida (PT), assim que terminarem os serviços de limpeza da área, será feita uma reunião com os moradores para definir como será feita a remoção das famílias das áreas de risco. Uma secretaria especial de regularização, que ainda está sendo montada, deverá ser a responsável pela remoção de pessoas de áreas irregulares da cidade. Atualmente, a Secretaria de Habitação é a responsável por alocar os moradores.

Mesmo com o retorno para suas casas, as famílias ainda estão recebendo refeições. Além disso, as assistentes sociais distribuíram água sanitária para ajudar na limpeza e desinfecção das casas. “Chegamos a encontrar minhocas, rãs e caramujos dentro de casa depois que a água baixou”, afirmou Aparecida.

A Defesa Civil continua monitorando o rio. “Estamos acompanhando não só aqui do bairro como das cidades em torno, como Monteiro Lobato. Até porque, se chover bastante, o rio pode voltar a encher novamente”, afirmou Moisés Gava, chefe da Defesa Civil.

Ontem foi dia para avaliar os estragos causados pela chuva. A água nos bairros alagados de cidades do Litoral Norte e de Jacareí, Caçapava e Campos do Jordão já baixou, segundo a Defesa Civil. Situação preocupante vive São Luís, onde o rio Paraitinga subiu 3,5 metros ontem, transbordou e alagou 30 casas. Estima-se que 100 famílias tenham deixado suas casas por precaução e 3 estão desabrigadas.

Em Campos do Jordão, cerca de 60 pessoas estão desalojadas. Segundo a Defesa Civil, 16 casas foram interditadas nos bairros Vila Albertina, Nadir, Monte Carlos, Floresta, Brancas Nuvens, Santa Cruz, Santo Antônio e Britador porque houve deslizamentos de terra na noite de sexta-feira. Outras cinco famílias tiveram suas casas atingidas pela cheia do rio Capivari. Não há registro de feridos.

O Vale

Publicado em: 14/01/2013

Devido a chuva, prefeitura avisa risco do Rio Comprido

A Prefeitura de São José dos Campos protocolou no dia 5, na 1ª Vara da Fazenda Pública do Município, as informações de um laudo técnico para estudos geológicos e análise de estabilidade, feito pela empresa Dynamis Engenharia Geotécnica, que aponta a fragilidade do terreno em 202 moradias no bairro Rio Comprido, na região sul. O objetivo é pedir que a Justiça defina as medidas necessárias para preservação e garantia da segurança das famílias ocupantes das residências.

Em janeiro, a Prefeitura havia oferecido moradia para todas as famílias residentes em áreas de risco no Rio Comprido. Muitas delas já estão nas novas casas, em quatro conjuntos habitacionais: 23 no Frei Galvão (leste), 18 no Boa Vista (norte), 15 no Santa Luzia (sudeste) e 166 no Parque Interlagos (sul).

Na sequência, a Prefeitura executou a demolição de 69 casas em área de risco no bairro, que posteriormente foram suspensas por determinação judicial. Segundo levantamento realizado pela Defesa Civil, cerca de 60 famílias ainda residentes em áreas de risco no Rio Comprido se negam a deixar as casas. Elas foram notificadas pela Prefeitura e serão notificadas em processo judicial.

A Prefeitura aguarda manifestação da Justiça para remoção por ordem judicial. O bairro permanece monitorado pela Defesa Civil do município.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 20/12/2012