São José dos Campos e China têm interesse na produção de veículos elétricos

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

São José dos Campos e o governo da China selaram neste sábado (20) uma parceria de cooperação tecnológica. O entendimento ocorreu durante a visita de uma comitiva liderada pelo ministro de Ciência e Tecnologia chinês, Wan Gang, ao Parque Tecnológico da cidade. O encontro mostrou que uma das áreas de interesse mútuo envolve o desenvolvimento e a produção de veículos elétricos.

Os carros elétricos podem ser movidos exclusivamente por eletricidade ou por sistemas híbridos, que misturam combustíveis tradicionais e eletricidade. Quase todos os modelos de automóveis elétricos são híbridos e  permitem uma economia de até 50% de combustível.

Os veículos híbridos funcionam com um motor de combustão convencional, alimentado por gasolina , mas que não serve para movimentar o veículo, apenas para carregar a bateria elétrica. Essa bateria também pode ser carregada sendo ligada diretamente na tomada ou se aproveitando da chamada frenagem regenerativa. Esse sistema entra em ação quando o veículo é freado, transformando a energia cinética em eletricidade, que vai direto para a bateria.

Uma das principais vantagens dos automóveis elétricos é a redução da emissão de gás carbônico, um dos responsáveis pelo aquecimento global. Entretanto, uma das primeiras barreiras é o preço, pois ainda são muito caros.

A China é um dos países líderes no desenvolvimento de carros com essa tecnologia. Depois da reunião, o diretor do Parque Tecnológico e o prefeito puderam conhecer e dirigir um carro da BYD, acompanhados do ministro chinês.

A Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Urbam, já tem um projeto para desenvolvimento de um carro elétrico para prestação de serviços públicos. O projeto, batizado de Muriqui, foi apresentado aos chineses durante a reunião.

O ministro chinês convidou o prefeito, o diretor do Parque e empresários locais a visitarem a China em setembro, quando será realizada uma conferência sobre parques tecnológicos no país.

Brasil e China assinaram sexta-feira (19) em Brasília um memorando de entendimento (MdE) entre MCTI e o Ministério da Ciência e Tecnologia da China (MOST) para cooperação bilateral em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) na área de parques tecnológicos.

Cidade tem falta de gasolina em Posto BR

Falta gasolina nos postos de combustíveis da Petrobras em São José dos Campos e Taubaté (SP) na manhã desta terça-feira (20). A alternativa dos motoristas que percorrem os postos da bandeira BR é abastecer com álcool ou com gasolina aditivada, que chega a custar até R$ 1 mais caro por litro. Em algumas unidades ainda resta um pouco da gasolina comum, mas a previsão é que o estoque termine antes das 12h.

Segundo os funcionários, o problema ocorre por conta de um atraso no setor de distribuição da empresa. Jessen Vidal, gerente de três postos de combustíveis da BR na zona sul de São José dos Campos, disse que a base da Petrobras que abastece o Vale do Paraíba e Litoral Noste está parada. “Estamos com pedido de 100 mil litros de gasolina nos três postos. Era para ter chegado no sábado, mas ainda não recebemos”, disse.

Ed Carlos, gerente de um posto de combustível na Vila Ema, disse ao G1 que o problema é consequência da falta de álcool anidro – que é misturado com a gasolina para gerar o combustível. “Conversei com o motorista da distribuidora e ele me disse que está tendo um problema de programação na base da distribuidora”, disse. Carlos afirmou que está esperando desde segunda-feira (19) mais de 15 mil litros de gasolina.

Cristina Machado, proprietária de um posto em Taubaté, afirmou que está com o estoque de gasolina comum no final. “Era para ter chegado 10 mil litros de gasolina comum na segunda-feira, mas não chegou. Para piorar o sistema caiu, estamos fazendo as notas na mão. Não sei quando a situação vai se resolver”, disse.

O G1 procurou a assessoria de comunicação da Petrobras em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas não conseguiu contato. A reportagem enviou email para a assessoria da empresa no Rio de Janeiro, mas até a publicação desta reportagem não havia recebido a resposta sobre os problemas registrados no postos da região.

G1 (Vnews)

Publicado em: 21/11/2012

Caminhões de coleta de lixo usam diesel mais limpo

A Urbam colocou em operação cinco novos caminhões dotados da tecnologia EURO 5 na frota da coleta seletiva e dos resíduos da varrição. Esses veículos são abastecidos com o óleo diesel S50 – com redução da emissão do teor de enxofre. A partir deste ano, todos os novos caminhões movidos a óleo diesel, utilizados pela Urbam, passam a adotar o combustível e os reagentes ambientalmente mais adequados, por serem menos poluentes. Automóveis alimentados com diesel mais limpo, com menos enxofre, contribuem para a melhoria da qualidade do ar.

A utilização continuada do diesel S50 garante uma pulverização mais eficaz do combustível na câmara de combustão, permitindo uma mistura mais homogênea do combustível com o ar, melhorando o rendimento do motor, evitando o desperdício de óleo diesel e reduzindo as emissões, contribuindo para uma melhor qualidade do ar. Além do S50, a Urbam passa a usar na frota o reagente Arla 32 (também usado para a redução da emissão de gases responsáveis pela formação do ozônio na baixa atmosfera e por vários problemas adversos ao sistema respiratório). A nova tecnologia é conhecida como geração EURO 5.

O uso do diesel com 50 partes de enxofre por milhão (ppm), chamado de S50, passou a ser exigido para os novos caminhões em circulação no País a partir de janeiro de 2012 (Resolução 415 do CONAMA, de 24 de setembro de 2009) em substituição ao diesel S 500 (mais poluente). As emissões provenientes dos veículos são uma das maiores fontes de poluição dos grandes centros urbanos.

Prefeitura de São José

Depois de período Etanol resolve subir de novo no Vale

Apesar de uma queda de até R$ 0,10 desde o final de fevereiro, o preço do litro do etanol na região já deve voltar a subir no início da próxima semana, fazendo com que a gasolina volte a ser mais vantajosa. A última safra de cana-de-açúcar, abaixo do esperado, impactou em uma menor produção de etanol, fazendo com que os usineiros repassassem o aumento aos postos de combustível.

Em alguns estabelecimentos, já há falta do produto. “Estão falando que essa falta é causada pela greve dos caminhoneiros em São Paulo, mas a verdade é que as usinas não têm mais álcool”, afirmou a gerente do posto Chiquinha de Mattos, em Taubaté, Marília Faria.

Ela conta que os distribuidores aumentaram nesta semana o preço do litro do etanol em R$ 0,10, valor que ainda não foi repassado aos consumidores pelo estoque dos postos. “Na semana que vem, o álcool deve voltar a subir para perto dos R$ 2”, disse. Em São José, o gerente de um posto da Shell na região central, Edival Batista, afirmou também estar tendo dificuldades no recebimento do combustível.

“Ontem (anteontem), não veio nada. Hoje (ontem), mandaram metade da encomenda”, disse Batista. Em meio à variação dos preços, resta ao consumidor pesquisar o valor dos combustíveis. Em alguns postos, ainda é possível encontrar o percentual entre gasolina e etanol abaixo dos 70%, fazendo com que o álcool seja mais vantajoso.

A advogada Helen Pires, 40 anos, de São José, migrou para o etanol com a queda das últimas semanas. “Coloco o que compensar mais. Faz quatro semanas que estou abastecendo com etanol.” Já a professora de inglês Clarissa Ludwig, 25 anos, não pensa em voltar a abastecer com álcool tão cedo.

“Há uns seis meses só coloco gasolina. O etanol está caro, ainda mais sendo um produto feito no Brasil. No exterior, as pessoas pagam menos pelo combustível”, disse. Wilson José da Costa, gerente do posto Chaparral, na zona oeste de São José, afirmou que os postos estão com estoque de etanol pela redução na venda do produto, registrada há pelo menos seis meses.

O diretor regional do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo), Dirceu Augusto, disse não ter certeza do aumento do etanol já na próxima semana. Ele lembra que o reajuste foi anunciado pela própria Shell, que controla a distribuição de combustível no país, ao lado da BR.

“Estão falando que o álcool anidro (usado na composição da gasolina) vai subir bastante. Se subir, vai impactar também no valor da gasolina. Essa semana está quieta, mas a expectativa é de reajustes”, afirmou Augusto. De acordo com a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), a seca que atingiu as regiões produtoras de cana-no ano passado adiou a colheita do produto prevista para este mês para a segunda quinzena de abril.

O Vale

Com o aumento do combustível, tarifa de ônibus poderá subir

As empresas que operam o transporte coletivo de São José dos Campos querem aumento de 7,2% no valor da tarifa do ônibus. Com o reajuste, o preço da passagem passaria dos atuais R$ 2,80 para R$ 3. O pedido foi encaminhado à Prefeitura de São José no último dia 27 de dezembro, menos de um ano após o último aumento, de 12%. Caberá à prefeitura autorizar ou não o novo acréscimo.

Se autorizado, será o terceiro reajuste concedido pelo governo desde o início da operação das novas empresas, em 2008. O primeiro reajuste foi em julho de 2009 e elevou o valor da passagem de R$ 2,10 para R$ 2,50. O segundo, em janeiro do ano passado, quando o valor da passagem saltou de R$ 2,50 para R$ 2,80.

Segundo dados da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), São Paulo é hoje a única cidade do Brasil que opera com tarifa de R$ 3, a mais alta do país.

Na planilha encaminhada ao governo, as empresas Expresso Maringá e Julio Simões justificaram a passagem de R$ 3 em razão da variação no preço do combustível e dos insumos, no aumento salarial dos funcionários e na inflação do período.

A Saens Peña pediu R$ 3,02 com as mesmas razões. O presidente do Sindicato dos Condutores, José Carlos de Souza, considerou “absurdo” o pedido das empresas. “A passagem de R$ 2,80 já é cara e a população não vai aguentar”, afirmou.

“Os corredores exclusivos de ônibus não foram feitos, faltam ônibus aos finais de semana e em alguns bairros.”
O aumento no valor da passagem poderá gerar um gasto extra de R$ 0,20 a cada viagem para cerca de 7 milhões de passageiros que utilizam mensalmente o sistema de transporte público.

Vereadores da situação e oposição criticaram novos reajustes na tarifa. “Aumento é sempre complicado e ninguém aceita. O último aumento aconteceu há um ano e acho que o prazo é curto. É preciso um estudo técnico, analisar o preço das passagens nas cidades da região”, disse o líder do PSDB na Câmara, Fernando Petiti.

Para o vereador Wagner Balieiro (PT), é preciso analisar o cumprimento dos itens do contrato antes de qualquer reajuste. “A sensação que se tem hoje é que o transporte é ruim, não há avaliação de qualidade, nem todas as linhas e horários prometidos estão disponíveis e até hoje os displays indicando os horários nos pontos não foram instalados.”

O Vale

Empresas e Fapesp iram desenvolver combustível alternativo para aviões

A Embraer, de São José dos Campos, assina amanhã com a ‘gigante’ norte-americana Boeing e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) uma parceria para o desenvolvimento de pesquisas na área de biocombustível para o setor aeronáutico.

O acordo prevê a criação de um centro de pesquisas a ser incorporado por uma universidade paulista que será escolhida por edital. A proposta foi anunciada em julho e confirmada ontem durante a Fapesp Week, evento sobre ciência e tecnologia que acontece em Washington (EUA).

Com verba inicial de R$ 300 mil, o projeto será tocado, nos primeiros nove meses, por uma equipe liderada pelo engenheiro agrícola da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Luís Augusto Cortez e pelo pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) Francisco Nigro, que farão estudo sobre dificuldades da produção de biocombustível.

A intenção é definir qual combustível trará mais benefícios ao setor bioetanol ou biodiesel. Depois desses nove meses, o edital para a escolha da universidade parceira será lançado. Para participar das pesquisas, a Boeing, líder mundial no mercado de aviação, criou uma divisão chamada Boeing do Brasil, presidida por Donna Hrinack, que já foi embaixadora dos Estados Unidos no Brasil.

Para o economista da Unicamp, especializado no setor aeronáutico, Marcos Barbieri, a parceria vai de encontro com o que ele considera ideal para o sucesso do desenvolvimento de novos combustíveis para o setor de aviação.

“A busca por alternativas de combustíveis chamados ‘verdes’ no mundo está cada vez maior. Essas pesquisas devem ser fruto de uma união entre governo, empresas ligadas ao setor e os institutos de pesquisa das universidades. O país se prepara para ser, se não o maior, um dos maiores exportadores de biocombustível do mundo nos próximos anos”, afirma Barbieri.

O valor a ser desembolsado pelas empresas para as pesquisas não foi divulgado. De acordo com o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, projetos da mesma espécie custam cerca de R$ 3 milhões por ano. Presidente da Boeing Internacional, Shep Hill, a presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak, o vice-presidente de Engenharia e Tecnologia da Embraer, Mauro Kern, além dos representantes da Fapesp Suely Vilela e Joaquim Engler.

SAIBA MAIS

Parceria
Embraer, Boeing e Fapesp se unem para criação de um centro de pesquisas de biocombustível para aviação

Colaboração
Uma universidade paulista será escolhida por edital para receber o centro de pesquisa

Projeto
Por 9 meses, equipe elaborará estudo para definir qual combustível trará maior benefício para o setor

Líder
Economista considera Brasil como um dos principais exportadores de biocombustível

O Vale

Motorista já prefere etanol

O etanol voltou a ser o combustível preferido dos motoristas da região. Depois de ultrapassar os R$ 2 no início do ano, já é possível encontrar o produto até por R$ 1,59.
Na comparação com a gasolina, o etanol voltou a ser vantajoso na semana passada, quando sofreu nova queda e chegou à faixa de R$ 1,79 a R$ 1,89, enquanto a gasolina se manteve entre R$ 2,69 e R$ 2,79.
Com a diferença abaixo dos 70%, quem agradece é o motorista, que voltou a utilizar o combustível.

Para o administrador de empresa Marcos Roberto Zaneti, 39 anos, a estratégia é abastecer o tanque com pequenas quantias. “A gente coloca de pouquinho em pouquinho para ver se o preço baixa mais depois”, afirmou.
Nos postos de São José, o preço do etanol mais encontrado foi de R$ 1,79. Em Taubaté, o preço varia entre R$ 1,59 e R$ 1,79. Nos postos de Jacareí, a variação ficou entre R$ 1,69 e R$ 1,79.

Cálculo

O etanol é mais vantajoso se o preço não ultrapassar 70% do da gasolina. Para calcular, basta multiplicar o preço da gasolina por 0,70. O etanol será mais vantajoso se seu preço for menor que o resultado da conta.

Para Dirceu Augusto, diretor regional do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo), o preço não deve baixar mais nas próximas semanas.
Ele explica que, não é certeza que o preço baixe muito, pois houve uma queda grande no preço e ele deva ficar nesse patamar de R$ 1,70 e R$ 1,60.
O principal motivo para a recente queda nos preços é o período de safra da cana-de-açúcar. “Com certeza, eles estão moendo cana. Só não sei se para fazer açúcar (para exportação) ou álcool”, disse o dirigente.

 Preço do etanol

São José
De R$ 1,59 a R$ 1,79

Taubaté
De R$ 1,59 a R$ 1,79

Jacareí
De R$ 1,69 a R$ 1,79

FONTE: OVALE