Confira algumas atitudes que podem levar a demissão

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Um bom profissional pode levar tempo para construir uma carreira, investindo em estudos, cursos e atualizações, mas todo esse esforço pode não valer de nada dependendo de algumas atitudes que tiver com a empresa.

Segundo o presidente Sociedade Brasileira de Coaching, Villela da Matta, para se tornar um profissional eficaz e alcançar uma boa posição no mercado de trabalho, além de ser um bom profissional com currículo, é preciso evitar atitudes que acabam atrasando a carreira.

Da Matta conta que algumas atitudes podem fazer o funcionário perder o emprego, como faltar por qualquer motivo. Tal atitude pode desmonstrar descaso. Cumprir horário de entrada e saída é um passo importante.
Ainda de acordo com ele, comparecer ao emprego todos os dias não é suficiente para demonstrar compromisso com o trabalho. A empresa precisa de resultados e não apenas de ações.

Outra atitude grave que um empregado pode cometer é falar mal do chefe ou de alguém importante na empresa , pois demonstra falta de ética e de respeito. Além disso, o funcionário não deve usar o telefone da organização para assuntos pessoais e não acessar contas de redes de redes sociais, e-mails ou realizar compras online durante o expediente.

Para Da Matta, ter o ego muito elevado e não admitir erros são atitudes também prejudicam a evolução profissional. Humildade é uma característica fundamental para quem deseja conquistar o respeito profissional.
“Períodos de inatividade somado ao estilo ‘deixa a vida me levar’ não leva ninguém a lugar nenhum. Os líderes percebem aqueles que são focados, determinados e decididos a crescer em suas carreiras. As oportunidades surgem para essas pessoas”, disse ele.

Ele ainda ressalta que, mesmo que o objetivo do funcionário não seja permanecer no emprego por muito tempo,ele deve cumprir seu papel de profissional, ser competente e ético para ser sempre bem visto pelos seus antigos empregadores.

Saiba mais acessando http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras

Demissões no Inpe comprometem a previsão do tempo, afirma sindicato

A 10 dias para o fim do prazo determinado pela Justiça para a demissão de servidores contratados irregularmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o governo federal ainda não definiu a liberação de vagas para abertura de um concurso público. Se os contratos de 71 funcionários forem suspensos a partir de 11 de outubro, o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), em Cachoeira Paulista (SP), vai perder mais de um terço da mão de obra – o centro é o mais avançado em previsão numérica de tempo e clima da América Latina.

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais da área de Ciência e Tecnologia no setor Aerospacial (SindCT) cobra agilidade da direção do Inpe e dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Planejamento na solução do problema com o objetivo de tentar suspender temporariamente a decisão judicial. De acordo com a entidade, a previsão do tempo poderá ser comprometida. A direção do Inpe nega que isso vá ocorrer e aguarda a decisão do recurso protolado no Tribunal Regional Federal (TRF-SP) em que pede prolongamento do prazo para solucionar o problema dos contratos irregulares.

O Inpe foi notificado da nulidade dos contratos em 27 agosto e, na ocasião, a sentença definiu prazo de 45 dias para promover as demissões – o prazo termina  no próximo dia 10. A ação do Ministério Público Federal (MPF) contesta 111 contratações feitas em caráter emergencial em 2010. Mas segundo Leonel Perondi, diretor do Inpe, um concurso realizado em 2012 possibilitou a substituição dos temporários e, atualmente, a situação se mantém irregular para um grupo de 71 servidores, entre os quais 52 que atuam na previsão do tempo. Outros nove profissionais trabalham no Laboratório de Combustão e Propulsão, onde testes de combustíveis para satélites são realizados. O Cptec tem atualmente um total de 146 servidores.

A maioria dos profissionais que serão desligados são meteorologistas, engenheiros analistas de sistemas e técnicos de computação. Parte dos funcionários que devem ter os contratos suspensos atuam na operação do Tupã, o supercomputador que custou R$ 50 milhões e ampliou a precisão das previsões de fenômenos climáticos extremos, como grandes temporais. O computador é o único no país, segundo o Inpe e, além do Cptec, também fornece informações ao Instituto Nacional Meteorologia (Inmet). Os contratos dos servidores temporários, caso não houvesse intervenção judicial, terminaria entre os anos de 2014 e 2015. Segundo o instituto, nenhum servidor foi demitido até o momento.

Ameaça de paralisação
O Sindicato dos Servidores Públicos Federais da área de Ciência e Tecnologia no setor Aerospacial (SindCT) cobra agilidade. “Já se passou metade do prazo judicial para que as demissões aconteçam e as vagas não foram liberadas. Essa seria a única possibilidade de tentar suspender a decisão judicial. A previsão do tempo será comprometida, não temos efetivo para operar o Tupã e isso trará consequências a todo país, sobretudo na agricultura”, disse Fernando Morais, vice-presidente do SindCT.

A entidade informou que planeja fazer uma paralisação na próxima sexta-feira (4), envolvendo os 71 demissíveis na tentativa de sensibilizar o governo federal. “Não é possível esperar mais. Estive em Brasília para falar com as autoridades para tentar intervir no problema, mas é preciso que, se liberadas as vagas, esse edital seja lançado no dia seguinte”, afirmou Morais ao G1. Segundo o presidente do Inpe, dois avisos ministeriais solicitando a abertura de concursos ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão foram enviados pelo instituto desde novembro do ano passado, mas nenhuma resposta foi obtida. O diretor do Inpe vai a Brasília nesta terça (1º) tentar negociar a liberação das vagas. (leia mais abaixo)

Prejuízo
Os dados e informações fornecidos pelo supercomputador Tupã geram previsões meteorológicas diárias e a longo prazo do tempo. As informações são usadas na agricultura, pelas prefeituras e Defesa Civil que recebem alertas de desastres naturais por meio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem) e também pela aviação civil. O supercomputador não pode ser desligado. “Essa máquina não foi feita para ser desligada, por isso está atrelada a geradores. O desligamento pode resultar em até 3 meses de serviço, envolvendo técnicos especializados, na tentativa de recuperá-lo. Isso vai envolver custos”, informou o vice-presidente do SindCT.

Ele destacou também que a abertura das vagas ameaçadas por meio de concurso público não traria impacto financeiro ao órgão. “Essas pessoas já tem seus salários inclusos na folha de pagamento do Inpe, não muda nada”, destacou. De acordo com Perondi, a possibilidade de desligamento do supercomputador está descartada. Ele informa que espera que o recurso sensibilize a Justiça quanto ao prolongamento dos prazos e, que paralelamente, tem estudado medidas para manter o serviço de previsão do tempo.

“Acredito que será possível fazermos um termo de ajuste de conduta e mantermos esses profissionais nas suas atividades até a realização do concurso. Não se contempla a possibilidade de parar a previsão, são dados para áreas críticas do país, vamos estudar alternativas para suprir a eventual falta destes profissionais”, disse ao G1. Perondi acredita que o ideal seria prolongar o prazo para a reagularização dos contratos em pelo menos um ano. O Inpe recebeu uma série de pedidos de órgãos como do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Defesa Civil. Os documentos foram anexados no recurso.

Acusação
As contratações irregulares no Inpe aconteceram durante a gestão de Gilberto Câmara. O SindCT acusa o então gestor de negligenciar as recomendações jurídicas e promover as contratações irregulares. “Existia um parecer desaconselhando essas contratações. Ele criou um imbróglio, nunca brigou pelas vagas, nunca pediu pela abertura de concurso e agora temos esse problema”, denunciou Morais.

Em missão na Alemanha, Câmara entrou em contato com a reportagem nesta terça-feira (1º) e rebateu as acusações. Segundo ele, as contratações já ocorriam antes de sua gestão e as terceirizações questionadas pelo Ministério Público, que ocorreram em 2010, estavam respaldadas por parecer da Advocacia Geral da União (AGU). Ele também encaminhou ao G1 cópia de ofícios solicitando a abertura de vagas para o órgão em 2007 e 2009.

O ex-diretor questionou ainda o modelo de contratação exigido para o Inpe, considerado por ele um prejuízo para o país. “O país precisa do serviço prestado pelo Inpe e não de mais servidores públicos. O melhor regime seria a criação de uma organização social (OS), como ocorre em vários institutos que recebem missões do governo. Não faz sentido contratar servidor público para a vida inteira. Entendo que o interesse público está servido enquanto o Inpe tiver servidores qualificados, exercendo seus cargos”, defendeu.

O último concurso público do Inpe foi realizado em 2012 para o preenchimento de pouco mais de 100 vagas, incluindo a regularização dos 40 profissionais que corriam risco de terem os contratos suspensos. Antes deste concurso, um outro foi realizado em 2004. A previsão é que até 2015, tendo como base a quantidade de 1.063 funcionários em atividade em 2010, o Inpe tenha uma redução de 36% no efetivo por motivo de aposentadoria. A idade média dos servidores é de 52 anos.

Entenda o caso
De acordo com o procurador Fernando Lacerda Dias, autor da proposta que resultou na anulação dos contratos, o Inpe fez manobras jurídicas proibidas pela lei para contratar pessoal. “Os contratos foram feitos com base em uma lei que autoriza essas contratações sem concurso. Mas é uma legislação específica para contratação temporária e não para funções de rotina, que é o que eles fizeram”, disse ao G1 no último dia 5.

O Inpe, ao longo dos anos, acumulou novas funções na sua área de atuação, mas o aumento de atribuições não foi acompanhado pela renovação de servidores, o que gerou defasagem quantitativa de mão de obra. Na tentativa de resolver o problema, o órgão passou a contratar servidores terceirizados, com base no decreto 2.271/97. O procedimento é considerado ilegal, porque a terceirização de mão de obra não pode servir para suprir as atividades finalísticas de um órgão público.

Em 2006, a União se comprometeu a substituir gradualmente os funcionários terceirizados irregulares por servidores concursados, mas em 2009, próximo a expiração dos contratos existentes, o Inpe tentou nova contratação de servidores terceirizados. A terceirização foi negada pelos órgãos internos de assessoramento jurídico do Inpe. Sem ter o concurso público aberto, o órgão alterou a forma jurídica das contratações, realizando processo seletivo para contratação temporária de 111 novos servidores, com base na lei 8.745/93. A manobra também foi considerada ilegal.

Outro lado
O ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, foi procurado e informou, por meio de sua assessoria de imprensa que a pasta pleiteou a liberação das vagas para a abertura do concurso. A assessoria da pasta recomendou inicialmente que o G1 procurasse o Ministério do Planejamento para obter informações sobre a liberação das vagas. O Ministério do Planejamento informou por e-mail que autorizou em 2013 o provimento de 832 vagas para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, a quem compete realizar a distribuição das vagas entre seus vários institutos de pesquisa e que autorizações adicionais dependerão de novas tratativas com o MCTI.

Informado sobre o retorno do Ministério do Planejamento nesta quinta-feira (26), a assessoria de imprensa do Ministério de Ciência e Tecnologia não informou até a tarde desta segunda-feira (30) o destino destas vagas liberadas, nem se elas estão disponíveis para o Inpe.

Futuro da GM é definido hoje na cidade

Os funcionários da GM têm hoje um dia decisivo para aprovar ou não a proposta de acordo fechada entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a montadora, para viabilizar um investimento de R$ 2,5 bilhões na cidade. O sindicato vai reunir os trabalhadores às14h30,no bolsão da S-10, para que eles decidam em assembleia sobre o futuro dos investimentos da montadora.

Antes de levar a proposta para a votação, os dirigentes sindicais distribuíram 5.000 informativos na empresa, para explicar aos trabalhadores os principais pontos do acordo. “A expectativa é de que seja uma assembleia muito participativa, em que a decisão final cabe ao trabalhador. Independente da opinião do sindicato, os trabalhadores vão votar e a decisão será acatada”, informou o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o “Macapá”.

Nos bastidores, empresários, vereadores, prefeitura e sindicalistas acreditam que a proposta será aprovada em assembleia. Sindicalistas e montadora, demoraram cerca de dois meses para chegar a um consenso, sobre a proposta que será votada hoje.  O acordo é válido para os funcionários que vierem a ser contratados para a nova fábrica, que tem previsão de começar a funcionar em 2017.

A GM começou as negociações oferecendo um piso salarial de R$ 1.560, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 8.000 e 14 anos para a duração do acordo. O sindicato queria um piso de R$ 1.890, PLR a ser definida posteriormente (hoje é de R$ 15.384) e um acordo de, no máximo , 4 anos. A proposta fechada na última segunda-feira, definiu que o piso salarial para os novos funcionários será de R$ 1.700 (reajustado pelo INPC a partir de 2014), PLR de R$ 10 mil (reajustada a partir de 2015/16/17) e um prazo de 6 anos para a duração do acordo, contando a partir de 2017.

A direção da GM aguarda com expectativa a decisão da assembleia. Segundo o diretor de Relações Institucionais da GM, Luiz Moan, a decisão será levada à direção geral da GM, que deve anunciar na primeira semana de julho, onde será investido os R$ 2,5 bilhões. “Estamos torcendo para que seja em São José”, disse Moan. Em entrevista ao jornal, o prefeito Carlinhos de Almeida, disse que acredita na aprovação da proposta. A prefeitura vai dar isenção fiscal e construir um distrito industrial para os fornecedores da GM se instalarem na cidade.

Empresa participa de feira para promover Super Tucano

Pela primeira vez, o Super Tucano, aeronave de ataque leve e de treinamento militar da Embraer será exibido no Paris Air Show, uma das principais feiras mundiais de aviação, que começa na próxima segunda-feira, no aeroporto de Le Bourget, próximo a Paris, França. A Embraer Defesa & e Segurança vai mostrar o Super Tucano pertencente à Força Aérea da Mauritânia em exposição estática no evento.

O Super Tucano é um dos principais produtos do portfólio da companhia e vem ganhando espaço no mercado internacional após a Força Aérea dos Estados Unidos ter comprado um lote de 20 Super Tucanos no valor de USD 427,5 milhões, que será utilizado no Afeganistão. Também será divulgado na feira o cargueiro militar KC-390, em fase de desenvolvimento. O jato será a maior aeronave projetada e produzida pela companhia brasileira.

Já a Embraer Aviação Comercial exibirá na exposição estática os jatos ERJ 135 e Embraer 190, este último nas cores da Air Astana, companhia área do Cazaquistão. A expectativa é que a companhia divulgue no evento novos contratos e lance a nova família de jatos para a aviação comercial, prevista para entrar em operação a partir de 2018. Essa nova família será uma versão modernizada dos E-Jets 170/190.

A empresa programou duas coletivas de imprensa na feira. A primeira será na segunda-feira, primeiro dia da feira, com a presença do presidente e CEO da Embraer S.A., Frederico Curado, e com o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva. No dia seguinte, a coletiva de imprensa será com o presidente da Embraer Defesa & Segurança, Luiz Carlos Aguiar. “A expectativa é que a empresa anuncie novos contratos e novidades sobre suas aeronaves”, afirmou Expeditos Bastos, especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de

Ele ponderou que o Paris Air Show é uma “grande vitrine para ser visto”. “É uma feira importante onde as principais empresas do setor aeronáutico costumam apresentar novidades. Quem faz anúncios no evento, se destaca no mundo todo”, disse o especialista. Também vão estar presentes na exposição 16 empresas de pequeno e médio porte do cluster aeroespacial de São José dos Campos, capitaneadas pelo Cecompi (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), no estande da Abimde.

O Sindicato dos Metalúrgi-cos de São José dos Campos prepara campanha para pressionar o governo federal e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para exigir da Embraer a manutenção de contratos com fornecedores instalados no país. Segundo a direção da entidade, a Embraer estaria priorizando a contratação de fornecedores estrangeiros para a nova versão dos jatos da aviação comercial, previstos para entrar em operação em 2018.

Com isso, haveria ameaça de fechamento de postos de trabalhos na cadeia de fornecedores, principalmente de empresas instaladas em São José dos Campos e Jacareí, que hoje são fornecedoras da fabricante de aviões. De acordo com diretores da entidade, a campanha deve ser lançada nos próximos dias e será similar à realizada no começo da década passada, que teve o mesmo objetivo, por ocasião do lançamento da família de jatos Embraer 170/190. “Na ocasião, empresas estrangeiras tiveram que abrir unidades no Brasil para atender a Embraer”, disse um diretor sindical.

Investimento da GM é garantido na cidade

Um dia depois de a General Motors conseguir fechar um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José que pode viabilizar um investimento de R$ 2,5 bilhões para a montadora implantar uma nova fábrica na cidade, a prefeitura já se mobilizou para garantir os investimentos na cidade, que podem gerar até 6.000 empregos diretos e indiretos. O prefeito Carlinhos de Almeida (PT) disse que o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Sebastião Cavali, procurou ontem a GM para fazer o protocolo de isenção de impostos municipais.

A prefeitura vai oferecer isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto sobre Serviços) para a empresa se instalar em São José. O Estado também deve conceder isenção de impostos. Além disso, o governo municipal já anunciou que vai construir um distrito industrial, ao lado da GM para abrigar prioritariamente os fornecedores da empresa e outros setores produtivos.

O sindicato fará uma assembleia na portaria da GM amanhã, a partir das 14h30, para os trabalhadores decidirem se aprovam ou não o acordo que foi fechado anteontem. Os principais pontos do acordo, que valerá para os novos funcionários que vierem a ser contratados em 2017, são piso salarial de R$ 1.700, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 10 mil e manutenção da estrutura salarial atual. O acordo tem validade de 6 anos, a partir de 2017.

Carlinhos destacou o empenho feito pelos governos federal, estadual e municipal para que a montadora invista na cidade. “Vencemos várias etapas e estas negociações demonstraram a maturidade da empresa e do sindicato para o diálogo”, afirmou o prefeito. Carlinhos espera que os trabalhadores aprovem o acordo na assembleia de amanhã. “Confio que os trabalhadores irão decidir pelo melhor para a cidade”, afirmou.

Nos últimos dois meses, GM e sindicato se reuniram 8 vezes para discutir uma proposta de acordo. A reunião decisiva, realizada anteontem na sede do Ciesp na cidade, durou mais de 8 horas. “Trabalhamos bastante para buscar uma proposta que viabilize o investimento no município. Chegamos a um acordo que dá condições para São José competir com outras cidades e países que disputam esse investimento”, disse o presidente de Relações Institucionais da GM, Luiz Moan. Ele também afirmou que o acordo não foi o ideal, “mas está factível de ser apresentado à diretoria geral da GM para decidir se o investimento vem ou não para São José”, afirmou o executivo. A previsão dele é de que essa decisão seja tomada na primeira semana de julho.

Trabalhadores. O sindicato também considerou que esse não foi o acordo “ideal”, mas que eles conseguiram garantir novos benefícios. “Fica mantida a atual grade salarial da empresa. Os funcionários que vierem a ser contratados para a nova fábrica, se a GM investir em São José, não poderão ser transferidos para as demais áreas da empresa”, afirmou o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o ‘Macapá’.

O diretor da regional do Ciesp em São José, Almir Fernandes, aguarda apreensivo a decisão sobre o investimento da GM. “O que nos preocupa é que o acordo que foi fechado ficou acima do que era esperado pela GM. Vamos ver se, com isso, a montadoa vai querer investir na cidade.” A GM chegou a oferecer piso de R$ 1.560. O valor foi fechado em R$ 1.700. A empresa ofereceu PLR de R$ 8.000. A proposta fechou em R$ 10 mil. A montadora queria que o acordo fosse para 14 anos. O sindicato falou em 4 anos. O acordo tem validade de 6 anos, a partir de 2017.

Mesmo que os funcionários aprovem amanhã o acordo entre o sindicato e a empresa, ainda não é certo que a GM invista na cidade. O resultado da assembleia,segundo o diretor da GM Luiz Moan, será levado para a diretoria geral da empresa decidir sobre os investimentos. “A decisão vai depender do comparativo com as demais propostas para que a gente possa ter a boa ou a má notícia por parte da empresa”, afirmou Moan após o acordo.

Negociação da GM recebem sigilo na cidade

A General Motors e a Prefeitura de São José dos Campos iniciaram ontem negociações sobre a concessão de incentivos fiscais do município à montadora como parte de um acordo que pode levar a companhia a investir R$ 2,5 bilhões na implantação de uma linha de montagem para o novo modelo que a empresa planeja lançar no mercado. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Sebastião Cavali, se reuniu com a direção da empresa por cerca de quatro horas ontem, na sede da empresa, em São Caetano do Sul.

Além do complexo da GM em São José dos Campos, outros dois países (cujos nomes não foram divulgados) também disputam o investimento da montadora. No entanto, nenhum detalhe do encontro foi divulgado pela prefeitura. O governo petista informou que “para manter o sigilo que uma concorrência internacional no mercado automotivo exige, não estamos dando entrevistas sobre o processo”.

A prefeitura informou ainda que o encontro faz parte das rodadas de negociação para garantir a implantação no complexo industrial de São José dos Campos da linha de produção do novo modelo de veículos da montadora. “Este foi a primeira reunião com a fabricante de veículos. O processo de negociação está em andamento”. A assessoria da GM informou que a montadora irá se pronunciar apenas no final das negociações, que envolvem também o Sindicato dos Metalúrgicos e o governo do Estado de São Paulo.

O prefeito Carlinhos Almeida (PT) disse anteriormente que o “município não medirá esforços para atrair o investimento”. Entre os incentivos fiscais que o município pode oferecer estão isenção do ISS (Imposto Sobre Serviços) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), além de melhoria da infraestrutura de acesso ao complexo industrial da montadora na cidade.

Com o Sindicato dos Metalúrgicos, a GM negocia um novo acordo trabalhista. As tratativas com a entidade foram iniciadas em abril. A base de negociação é o acordo fechado em janeiro que levou ao rebaixamento do piso salarial dos funcionários em São José, de R$ 1.840 para R$ 1.712 e a flexibilização da jornada de trabalho. Com o governo estadual, a montadora também negocia concessão de incentivos fiscais, como de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços).

Para dirigentes de entidades de classe de São José, esse investimento é essencial para a sobrevivência da fábrica da GM na cidade. “Sem esse investimento, a fábrica da montadora em São José será esvaziada aos poucos por falta de novos produtos”, disse o diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Almir Fernandes. A decisão da montadora será tomada até o final do mês.

O Vale

Publicado em: 09/05/2013

Parque Tecnologico tem nova empresa no seu espaço

A Visiona Tecnologia Espacial, empresa resultado de uma parceria da Embraer com a Telebras, começa este mês suas operações no Parque Tecnológico de São José dos Campos. A informação foi divulgada pela direção do parque, na LAAD (Feira Latino-Americana de Defesa e Segurança), que acontece no Rio de Janeiro. O diretor-geral do Parque Tecnológico, Horácio Forjaz, disse que a empresa irá se transferir da Embraer, onde está provisoriamente, para o núcleo do parque.

A Visiona irá ocupar um área de 700 metros quadrados. A partir do Parque Tecnológico, a companhia irá centralizar as atividades de integração do sistema do novo satélite geoestacionário brasileiro, que será comprado pelo governo, para atender as necessidades de comunicações estratégicas de defesa.

O satélite é considerado estratégico para o país e terá emprego civil e militar. O investimento no programa do satélite geoestacionário é de cerca de R$ 720 milhões. A Embraer detém 51% do capital social da empresa. O restante é da Telebras. O satélite geoestacionário brasileiro vai atender às necessidades de comunicação do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga.

Outra empresa que optou pelo Parque Tecnológico é a Atech Negócios em Tecnologia, subsidiária da Embraer Defesa e Segurança. A companhia vai estabelecer uma unidade no núcleo do complexo tecnológico, onde ocupará uma área de 240 metros quadrados. A Atech irá abrigar no parque uma equipe de especialistas dedicados ao desenvolvimento de inovações tecnológicas. A companhia participa de projetos estratégicos de Defesa, entre eles os Sistemas de Vigilância e Proteção da Amazônia e do Espaço Aéreo Brasileiro.

O Vale

Publicado em: 11/04/2013

Embraer vende mais de 20 novas aeronaves para EUA

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou  a Embraer Defesa e Segurança como vencedora da concorrência avaliada em US$ 427 milhões para o fornecimento inicial de 20 aeronaves Super Tucano para o programa LAS (Light Air Support), ou apoio aéreo leve.

Há ainda a expectativa de compra de mais aeronaves, podendo chegar ao total de 55, em um contrato de até US$ 1,1 bilhão. Essa é a segunda vez que a fabricante com sede em São José dos Campos é declarada vencedora.
Em janeiro de 2012, os Estados Unidos suspenderam a compra, em decisão motivada pela abertura de processo pela norte-americana Hawker Beechcraft, ‘rival’ da Embraer, excluída da disputa em novembro de 2011 por não atender exigências previstas.

As aeronaves serão fornecidas em parceria com a Sierra Nevada Corporation e utilizadas em missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático, com finalidade de operar em missões de vigilância de fronteira e ataques contrainsurgência no Afeganistão e segurança nacional.

“Esta escolha confirma que o A-29 Super Tucano é a aeronave mais efetiva para as operações LAS. Estamos prontos para começar a trabalhar e honrados em poder apoiar o governo dos Estados Unidos e seus parceiros com a solução de melhor custo-benefício”, disse em nota Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.

Além das 20 aeronaves, o contrato inclui equipamentos para treinamento de pilotos no solo, peças de reposição e apoio logístico. A aeronave selecionada para o programa LAS será construída em Jacksonville, Flórida. “Nosso compromisso é avançar com a estratégia de investimentos nos Estados Unidos e entregar o Super Tucano no prazo esperado e conforme o orçamento contratado”, afirmou Aguiar.

A Embraer não informou quando será o início das entregas. Anteriormente, as primeiras entregas estavam previstas para o 3º  trimestre de 2014. Com a vitória, a Embraer bateu um único adversário na concorrência, o AT-6, da norte-americana Hawker Beechcraft. Fornecer equipamentos militares para os Estados Unidos não é uma tarefa fácil, transformando o Super Tucano da Embraer em ‘vitrine’ no mercado internacional.

O Vale

Publicado em: 28/02/2013

Empresa fecha e demite mais de 100 pessoas na cidade

A empresa Johnson Controls, instalada há cerca de 17 anos na região leste de São José dos Campos, vai fechar as portas na cidade e demitir 118 funcionários. A fábrica, fornecedora de bancos para carros produzidos pela General Motors da cidade, não renovou contrato com a montadora, segundo o Sintricom (Sindicato da Construção Civil).

De acordo com a entidade, os trabalhadores serão desligados no próximo dia 4 de março, quando acaba a produção na fábrica. A Johnson Controls produzia bancos para o Corsa, modelo da linha MVA que deixou de ser fabricado em São José, para a Blazer e S10.

Ainda segundo o Sintricom, a empresa teria perdido a concorrência para o fornecimento dos bancos da S10 para uma fábrica de Caçapava. “É uma grande perda, até porque em São José era a única que produzia esses bancos”, disse Antônio Santos do Nascimento, diretor do sindicato.

Segundo ele, parte dos operários recebeu proposta de trabalhar nas unidades da empresa em São Bernardo do Campo ou Pouso Alegre (MG). O sindicato não informou se houve adesão. Ontem à tarde houve reunião entre empresa e sindicato para assinar o acordo.

Para Fabiano de Sousa, gerente regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São José, as demissões agravam o nível de emprego na região perda de 2.100 vagas nos últimos 12 meses e impacta negativamente nos setores de comércio e serviços.

“A perda de emprego influencia em outros setores. É sempre preocupante”, disse. Segundo ele, o fechamento da empresa é reflexo de 2012, quando a GM anunciou o fim da linha MVA. “É o mercado que determina”, afirmou. Procuradas por O VALE, a prefeitura não quis se manifestar e, na empresa, nenhum representante foi encontrado para comentar o assunto.

O Vale

Publicado em: 21/02/2013

Moradores estão insatisfeitos com o atendimento do Procon

Do outro lado do balcão, o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de São José agora é alvo de reclamação. Órgão que recebe diariamente centenas de denúncias e reclamações, sofre com condições precárias e redução de funcionários.

E a quem reclamar?

Vanderson Goulart de Oliveira, autônomo de 32 anos, esperou duas horas e meia para ser atendido ontem. Segundo ele, apenas cinco funcionários estavam disponíveis para atender cerca de 40 pessoas. “Isso é um absurdo. Como ficamos agora? Até o ano passado era tranquilo. Eu mesmo tive que ligar o ventilador porque o ar-condicionado não estava funcionando”, disse ele.

O horário de atendimento também tem desagradado quem busca o serviço. O VALE  apurou ontem que o balcão de reclamação geral diminuiu em uma hora o atendimento à população. Abre mais tarde ou fecha mais cedo, dependendo da demanda. A informação foi dada pela própria atendente do Procon.

“O atendimento está precário, demorando demais. Meu marido desistiu no período da manhã e voltou à tarde e quase ficou sem senha”, disse Aparecida Paula da Silva, dona de casa, 44 anos. Para José Luís Nunes, secretário da Defesa do Cidadão de São José, o Procon é um projeto prioritário e logo que investimentos forem liberados, o órgão será modernizado para agilizar o atendimento. “De imediato vou verificar o quadro de funcionários e estudar a melhoria para o local”, disse.

O Vale

Publicado em: 20/02/2013