Do outro lado do balcão, o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de São José agora é alvo de reclamação. Órgão que recebe diariamente centenas de denúncias e reclamações, sofre com condições precárias e redução de funcionários.
E a quem reclamar?
Vanderson Goulart de Oliveira, autônomo de 32 anos, esperou duas horas e meia para ser atendido ontem. Segundo ele, apenas cinco funcionários estavam disponíveis para atender cerca de 40 pessoas. “Isso é um absurdo. Como ficamos agora? Até o ano passado era tranquilo. Eu mesmo tive que ligar o ventilador porque o ar-condicionado não estava funcionando”, disse ele.
O horário de atendimento também tem desagradado quem busca o serviço. O VALE apurou ontem que o balcão de reclamação geral diminuiu em uma hora o atendimento à população. Abre mais tarde ou fecha mais cedo, dependendo da demanda. A informação foi dada pela própria atendente do Procon.
“O atendimento está precário, demorando demais. Meu marido desistiu no período da manhã e voltou à tarde e quase ficou sem senha”, disse Aparecida Paula da Silva, dona de casa, 44 anos. Para José Luís Nunes, secretário da Defesa do Cidadão de São José, o Procon é um projeto prioritário e logo que investimentos forem liberados, o órgão será modernizado para agilizar o atendimento. “De imediato vou verificar o quadro de funcionários e estudar a melhoria para o local”, disse.
O Vale
Publicado em: 20/02/2013