Avibras fecha contrato para fornecer Astros 2 à Indonésia

A Avibras Aeroespacial, de São José dos Campos, fechou contrato de R$ 900 milhões para fornecer lançadores Astros 2 de foguetes de saturação de área ao exército da Indonésia. A encomenda é de 36 veículos lan çadores, segundo divulgou ontem o jornal “O Estado de São Paulo”. O novo contrato irá possibilitar a abertura de 200 a 300 empregos diretos na indústria de defesa, considerada uma das mais importantes do país. Em nota, a presidência da Avibras confirmou a venda. “O contrato entrou formalmente em vigor nesta semana. Sendo assim, haverá uma expansão moderada e progressiva no quadro de colaboradores”, informa a direção da empresa.

Segundo informou a indústria, este contrato, aliado aos hoje existentes, incluindo o Astros 2020, “dará uma tranquilidade para a empresa continuar crescendo e atendendo as Forças Armadas brasileiras”. O contrato inclui também unidades de apoio e suprimentos para o lançador Astros 2 de foguetes. As negociações com o país asiático para a venda dos equipamentos teve início no final do ano passado, mas enfrentou turbulências burocráticas, como obtenção de carta de fiança.
Esta é a segunda venda de material de defesa nos últimos anos para a Ásia. Nos últimos cinco anos, a Avibras fechou contrato no valor de R$ 500 milhões para fornecer material do sistema Astros para a Malásia.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos avalia que o novo contrato poderá abrir também pelo menos 500 postos indiretos de trabalho no polo industrial de São José dos Campos. “Esse contrato garante pelo menos mais três anos de produção da empresa”, disse Elias Osses, diretor do sindicato. Ele avalia que a Avibras deve iniciar contratações para atender a demanda do novo contrato no começo do próximo ano. Atualmente, a empresa emprega cerca de 1.200 pessoas. O dirigente informou que a empresa pagou os salários atrasados desde maio deste ano de todos os trabalhadores. “Agora, agendamos uma reunião com a empresa para tratar de pendências salariais que ainda existem desde 2011”, afirmou.

Ainda segundo o sindicalista, a empresa também cumpre contratos fechados com o Exército e com a Marinha, o que garante o nível de emprego na indústria. Para Expedito Bastos, especialista em Assuntos Militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), esse novo contrato é muito positivo, porque mostra a importância e a capacidade tecnológica da Avibras em um segmento altamente competitivo e restrito, onde há concorrentes de peso. A Avibras aposta no projeto Astros 2020, modelo mais sofisticado e avançado tecnologicamente do sistema lançador Astros para ampliar sua participação no mercado internacional de defesa.

Considerado também projeto estratégico para o Exército Brasileiro, o progr ama Astros 2020 está orçado em cerca de R$ 1 bilhão e foi incluído pelo governo federal no PAC (Programa de Aceleração do Desenvolvimento). O governo federal já liberou cerca de R$ 45 milhões para a fase inicial do projeto, que deve consumir pelo menos R$ 210 milhões. A nova versão é mais sofisticada O equipamento é uma evolução do conjunto lançador de foguetes livres Astros 2. No novo conceito do sistema , a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-TM, e munições com maior poder de fogo e alcance capazes de transportar dezenas de granadas, que são dispersadas sobre o alvo. O programa é para seis anos.

Contrato da publicidade da Prefeitura sofre reajuste

O prefeito Carlinhos Almeida (PT) vai gastar R$ 100 mil a mais por mês com publicidade oficial de seu governo até o final deste ano. O valor consta de aditamento do contrato com a agência Regional Marketing e Propaganda, de São José dos Campos, que vigora desde a semana passada. Serão gastos R$ 3,199 milhões por mais três meses de contrato, que terminou em 19 de julho deste ano. A Regional presta serviço para a prefeitura desde julho de 2009. O valor tem média mensal maior do que o preço que consta no edital de licitação para a publicidade oficial, que é de R$ 5,8 milhões para seis meses de contrato, média de R$ 966 mil por mês. A licitação foi lançada em maio deste ano e cancelada pela prefeitura, que relançou o certame em agosto.

Atualmente em andamento, a concorrência pública definirá a agência de publicidade que será contratada pela prefeitura em 2014, por seis meses de trabalho, ao custo de R$ 5,8 milhões. O valor é criticado pela oposição, que acusa o governo de se preocupar mais com a publicidade do que com ações administrativas. Um dos líderes da bancada do PSDB na Câmara de São José, Fernando Petiti disse que os vereadores estudarão o contrato de aditamento para avaliar a possibilidade de contestá-lo na Justiça. “É um absurdo gastar ainda mais no aditamento do que no contrato da licitação, que já tem um valor muito alto”, disse ele.

“O governo está mais preocupado com a publicidade, que é necessária, do que com as ações administrativas. É muito dinheiro gasto com propaganda”, afirmou Petiti. Por e-mail, a Regional Marketing informou que o aditamento já está valendo e prevê gastos com publicidade institucional. A empresa disse que não participa do certame que definirá a agência da propaganda oficial da prefeitura. A Secretaria de Governo informou que a licitação para a contratação da nova agência está “correndo normalmente” e que o aditamento com a Regional foi necessário devido à demora na definição do certame. O novo valor mensal do atual contrato não foi explicado pela prefeitura.

Contrato do Hospital Municipal é renovado por mais um ano

A Prefeitura de São José resolveu renovar o contrato com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) e manter a entidade como gestora do Hospital Municipal. O contrato foi renovado por mais um ano, com reajuste de 6,29% (medido pelo Índice de Preços ao Consumidor/ Fipe), elevando dos atuais R$ 119 milhões para R$ 126,7 milhões. A SPDM, no entanto, não terá mais carta branca para gerenciar sozinha o HM. A prefeitura vai instalar dentro do Hospital Municipal uma unidade do DRC (Departamento de Regulação e Controle) para atuar na co-gestão. A Secretaria da Saúde passará a fazer o controle do número de internações do hospital e a emissão das AIHS (Autorizações de Internação Hospitalar). Antes, o próprio hospital emitia as autorizações.

Segundo o secretário de Saúde, Paulo Roitberg, a prefeitura só irá pagar pelas cirurgias e internações que estiverem registradas no DataSUS (Banco de Dados do Sistema Único de Saúde). No primeiro semestre de 2013, foram registradas pelo Ministério da Saúde 14.522 cirurgias. Roitberg disse a O VALE que três médicos de carreira atuarão como auditores no HM, para verificar os casos de pré-internação, internações e problemas pontuais no atendimento. “Esse contrato não terá aditamento. A SPDM terá cerca de R$ 127 milhões para cumprir as metas que foram estabelecidas com rigor pela prefeitura”, disse o secretário. Ele afirmou que a prefeitura fará pesquisas com os usuários para medir a satisfação com a qualidade do atendimento, que a SPDM terá que demonstrar baixos índices de infecção hospitalar e atingir a meta de 85% de partos normais, conforme determina a OMS (Organização Mundial de Saúde), por exemplo.

A presidente do Comus (Conselho Municipal de Saúde), Meire Guilharducci, aprovou a renovação do contrato, mas cobrou melhorias na infraestrutura do hospital. “Os pacientes não podem continuar sendo atendidos no saguão, nem em macas nos corredores”, criticou. Ela também disse que há muita reclamação no acesso e na demora do atendimento no HM. “A prefeitura disse que vai reformar o Pronto-Socorro, o que deve resolver esse problema”, afirmou. O vereador Valdir Alvarenga (PSB), relator da Comissão de Saúde, acredita que o dinheiro aplicado na saúde deve ser revertido na melhora do atendimento à população. “Com esse valor investido, a SPDM tem que fazer um atendimento de qualidade.”

A vereadora de oposição, Dulce Rita (PSDB) disse que sem a SPDM, a saúde em São José estaria em calamidade pública. “O PT está reconhecendo a boa herança deixada pelo ex-prefeito Eduardo Cury para a gestão do hospital”, afirmou a parlamentar do PSDB. A SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) é a responsável pela gestão do Hospital Municipal de São José desde 2006. O contrato, celebrado pelo ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB) com a entidade, foi duramente criticado pelo PT, que classificou o modelo como “terceirização da saúde”.

Na campanha eleitoral de 2012, o então candidato Carlinhos Almeida (PT) chegou a questionar o contrato e dizer que faria uma auditoria para dar transparência às contas. O secretário de Saúde, Paulo Roitberg, afirmou que o prefeito sempre defendeu que os contratos que estavam dentro da lei seriam cumpridos. “A auditoria que nós fizemos nos contratos não apontou nenhuma irregularidade. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) e o MP (Ministério Público) também não fizeram nenhuma observação”, disse. A secretaria vai contratar uma assessoria contábil, que ficará à disposição do Comus para auxiliar no acompanhamento trimestral dos resultados. Procurada, a direção da SPDM não comentou ontem a renovação do contrato com a prefeitura.

Cidade pode ter investimento de bilhões pela Embraer

A Embraer, de São José dos Campos, lançou oficialmente ontem a segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais, que vai consumir investimento de US$ 1,7 bilhão nos próximos oito anos. A nova geração de jatos comerciais da companhia nasce com uma carteira de pedidos firmes, opções e intenções de compra de 365 aeronaves da nova linha, o que pode significar valor de US$ 18 bilhões. O anúncio foi feito ontem no Paris Air Show, um dos principais salões aeronáuticos do mundo, no aeroporto de Le Bourget, em Paris.

A nova geração foi denominada E-Jets E2 e composta por três novos aviões – E175-E2, E190-E2 e E195- E2. O jato Embraer 170 ficou de fora da nova geração. Segundo a empresa, o E190 E2 deve entrar em serviço no primeiro semestre de 2018. O E195-E2, em 2019 e o E175-E2, em 2020. “O lançamento do E2 se baseia na nossa visão de oferecer jatos comerciais com tecnologia de ponta e capacidade adequada para o segmento de 70 a 130 assentos, com o mesmo padrão superior de conforto e desempenho dos grandes aviões”, afirmou em nota o presidente da Embraer S.A, Frederico Fleury Curado

A nova família de jatos da Embraer terá configuração diferenciada. Em configuração única, o E175-E2 foi estendido em uma fileira de assentos, em comparação com o modelo atual e terá capacidade para até 88 passageiros. O E190-E2 mantém o mesmo tamanho que o modelo atual, de até 106 lugares, enquanto que o E195-E2, em comparação com o atual, cresceu três fileiras de assentos e pode acomodar até 132 passageiros.

A Embraer anunciou a assinatura de contrato com a SkyWest Inc. de pedido firme para 100 jatos do novo modelo E175-E2, com outros 100 direitos de compra. Se todos os pedidos forem confirmados, o contrato tem valor de US$ 9,36 bilhões pelo preço de lista. A aérea norte-americana já havia assinado contrato para a compra de até 200 jatos E175, da geração atual, o que significa que o pedido da empresa para os E-Jets pode alcançar pacote de 400 aeronaves. A SkyWest se torna o cliente-lançador da nova versão do E175. Ela é o maior grupo aéreo do mundo.

A Embraer divulgou que também assinou carta de intenções com a ILFC, líder global no mercado de leasing e revenda de aviões a jato para a venda firme de 50 jatos da nova família com opção para mais 50 aeronaves, dos modelos E190-E2 e E195-E2. A brasileira anunciou ainda a assinatura de carta de intenções para a venda de 65 E-Jets da nova família para companhias aéreas da África, Ásia e Europa, não divulgadas pela fabricante nacional.

O anúncio do lançamento da nova geração de jatos para a aviação comercial fez as ações da Embraer na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) subirem 4,69% no período da manha. Por volta das 10h30, os papéis da companhia valiam R$ 19,63. Às 13h45, o Ibovespa tinha valorização de 0,95%, para 49.801 pontos. Entre os maiores ganhos do índice no mesmo horário estavam as ações da Embraer, que subiam 6,08%, para R$ 19,89.

No final do dia, às 18h48, os papéis da companhia fecharam em alta de 6,24% e valiam R$ 19,92.
Segundo a Bovespa, foram fechados 11.898 negócios com os títulos da Embraer. Hoje, a empresa pode fazer novos anúncios no salão aeronáutico de Le Bourget. Está programada coletiva da Embraer Defesa & Segurança com a gigante norte-americana Boeing.

Novo contrato da Embraer pode gerar mais de R$ 8 bilhões

A Embraer, de São José, anunciou ontem o que pode ser o maior contrato da companhia após a crise internacional de 2008, que derrubou o mercado de aviação comercial em todo o mundo e levou a empresa a demitir mais de 4.000 empregados. Além do contrato anunciado, a Embraer ainda negocia, com o mesmo grupo, opções de compra que podem chegar a 200 aviões, em um contrato de US$ 8,3 bilhões.

A venda anunciada é de 40 jatos do modelo 175 para a empresa norte-americana SkyWest, maior grupo aéreo regional do mundo e controladora da SkyWest Airlines e da Express Jet. A encomenda é avaliada em US$ 1,7 bilhão e entra na carteira de pedidos a entregar da Embraer do segundo trimestre de 2013. A preço de lista, cada jato 175 custa cerca de US$ 42 milhões. Outros 60 pedidos da mesma aeronave foram feitos pela SkyWest, o que pode elevar o valor do contrato para US$ 4,1 bilhões. Nesse caso, já seria uma das mais importantes encomendas da história das duas empresas.

O acordo também inclui opções para outros 100 jatos Embraer 175, elevando o potencial do pedido para até 200 aviões, com valor estimado em US$ 8,3 bilhões. Segundo a Embraer, a SkyWest configurará o avião em duas classes, com 76 assentos. A entrega do primeiro jato está prevista para segundo trimestre de 2014. “Este é realmente um marco para a Embraer. Como nosso maior cliente de Brasilia e ERJ, a SkyWest agora seleciona o modelo aprimorado do E-Jet para sua frota, validando a confiança na Embraer”, disse, por nota, Paulo Cesar Silva, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.

“Estou confiante de que o tecnologicamente avançado E175 será a principal aeronave da empresa, trazendo maior eficiência à companhia aérea.” Também por meio de nota, o presidente e CEO da SkyWest, Jerry Atkin, disse que o avião da Embraer irá atender a empresa “com grande conforto e o melhor custo operacional na sua categoria”.

Em janeiro deste ano, a Embraer anunciou a venda de um pacote de jatos para a empresa americana Republic Airways, em um contrato que pode atingir US$ 4 bilhões. O contrato é para a venda de 47 aeronaves 175, com a opção para mais 47 jatos adicionais. Para especialistas, a Embraer age corretamente ao mirar o mercado aéreo norte-americano, o maior do mundo.

O crescimento da Embraer no mercado norte-americano de aviação regional é considerado estratégico por analistas de mercado e especialistas. A Embraer estima entre 300 e 400 unidades a demanda de jatos para a aviação regional nos Estados Unidos. A venda dos jatos foi viabilizada por causa de um acordo firmado pelas companhias aéreas norte-americanas com a associação dos pilotos para permitir que a aviação regional opere jatos com capacidade superior a 50 passageiros.

Para o pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Expedito Bastos, o fortalecimento da Embraer no mercado americano é uma estratégia acertada da companhia. “A Embraer está agindo corretamente e terá tranquilidade se continuar crescendo no mercado americano, que está em ascensão, ao contrário do mercado europeu, que passa por uma crise”, afirmou Bastos. Considerando pedidos firmes e opções de compra, o contrato com a SkyWest pode chegar a 200 aviões, o que configuraria o maior já feito pela Embraer desde 2005.

O Vale

Publicado em: 22/05/2013

Gestão do Hospital Municipal da cidade é renovada

O contrato entre o governo do Estado e a empresa que vencer a PPP (Parceria Público-Privada) para construção do Hospital Regional de São José dos Campos será de 20 anos. A empresa terá direito de explorar serviços sem relação com a área médica, como de portaria, lanchonete e transporte. O edital da PPP deverá ser lançado ainda este mês, com previsão de início das obras em setembro próximo e conclusão até julho de 2015.

A construção consumirá investimentos de R$ 77 milhões, mas o governo Geraldo Alckmin (PSDB) não informou ontem quanto será disponibilizado pelo Estado e o montante de verba que será aplicado pela vencedora da PPP. Outros R$ 16 milhões serão investidos pelo governo do Estado para compra de equipamentos para a unidade. A Secretaria de Estado da Saúde informou que após a conclusão das obras será contratada uma OS (Organização Social) para administrar a parte clínica do Hospital Regional de São José.

A nova unidade terá cerca de 180 leitos, sendo 44 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 cirúrgicos.
Ontem, o hospital de São José foi discutido em audiência pública, que reuniu cerca de 150 pessoas, na Secretaria de Estado da Saúde, na região central de São Paulo. Durante o evento, o deputado estadual Marco Aurélio de Souza (PT), que é de Jacareí, pediu a realização de nova audiência pública, desta vez no Vale do Paraíba.

“É importante a audiência pública na nossa região, até para que a população possa participar e apresentar sugestões”, disse o parlamentar. O pedido vai ser estudado pelo governo do Estado. O governo Alckmin também pretende implantar um Hospital Regional no Litoral Norte e o local deve ser definido ainda neste mês. O Vale já conta com um Hospital Regional em Taubaté.

O Vale

Publicado em: 07/05/2013

Alckmin assina contrato para construção de Contornos Viários

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assina amanhã, a partir das 12h30 no Palácio dos Bandeirantes, contratos para as obras de construção dos contornos viários de Caraguatatuba e São Sebastião da Nova Tamoios. As obras, que serão tocadas pelas empresas Serveng/Civilsan S/A e Queiroz Galvão S/A e preveem a implementação de 37 quilômetros, serão iniciadas no mês que vem e terão custo total de R$ 1,9 bilhão este valor inclui as desapropriações de 400 imóveis e reassentamento de 700 famílias.

O lote 1 (da Martim de Sá, em Caraguá, até o entroncamento com a Tamoios) e o lote 2 (do entroncamento com a Tamoios até o bairro Jaraguá, na divisa entre Caraguá e São Sebastião) devem ser concluídos em 20 meses. Já o lote 3 (do Jaraguá até o bairro São Francisco, também em São Sebastião) e o lote 4 (do São Francisco até o Porto de São Sebastião) têm prazo de execução de 36 meses.

Atualmente, estão sendo realizadas as obras de duplicação do trecho de planalto, previstas para terminar em 16 de dezembro próximo. “A assinatura dos contratos é mais um passo importante da Nova Tamoios. Os contornos viários vão melhorar muito o trânsito em Caraguá e São Sebastião e alavancar o Porto de São Sebastião”, disse o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande Lourenço.

O Vale

Publicado em: 22/04/2013

Mais de 800 habitações estão garantidas na cidade

O Prefeito assinou com a Caixa Econômica Federal nesta sexta-feira (5), às 16h, em São José dos Campos (SP), um contrato de R$ 83,8 milhões para a construção de mais 876 unidades habitacionais no município. Com isso, sobe para 1.404 o número de moradias contratadas pela atual administração em menos de 100 dias de governo. Uma média de 14 contratações por dia.

Os empreendimentos serão construídos no Residencial Alto da Ponte, Residencial Cajuru I e Residencial Cajuru III, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), e contará com o apoio do governo do estado de São Paulo. Durante o evento, o Prefeito disse que a assinatura do convênio significava desenvolvimento e geração de emprego, mas, acima de tudo, a edificação de sonhos. “Porque toda família tem o sonho da casa própria”, afirmou.

Conforme o Secretário de Habitação, os empreendimentos serão destinados às famílias com renda de até R$1.600l (Faixa I). Do investimento de R$ 83,8 milhões, R$ 66,4 milhões virão do governo federal e R$ 17,2 milhões do governo estadual.  “A Secretaria de Habitação tem trabalhado muito para atingir a meta assumida pelo prefeito de construir 8 mil casas em quatro anos de governo. Principalmente para as famílias de baixa renda, com renda de até três salários mínimos”, disse o secretário.

Os contratos foram assinados pelo Superintendente Nacional da Caixa Econômica Federal em exercício, Julio Cesar Volpp Sierra, pelo Prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida e por representantes das Construtoras responsáveis pelos empreendimentos. Também participaram do evento o vice-prefeito, a presidente da Câmara Municipal de São José, além de secretários e vereadores e lideranças municipais.

Condomínio Alto da Ponte

O Condomínio Residencial Altos da Ponte, com 300 unidades habitacionais, terá um investimento total de R$ 28,6 milhões. Pelas regras do acordo, o governo de federal vai aportar R$ 22,8 milhões e o governo de São Paulo, R$ 5,8 milhões. O valor de cada unidade será de R$ 94,5 mil. Os apartamentos serão construídos numa área de 48,5 metros quadrados, distribuídos em 2 quartos, sala, cozinha, banheiro e sala de serviço.

Condomínio Cajuru I E III

Os Condomínios Residenciais Cajuru I e Cajuru III, somam um investimento de R$ 55,2 milhões. Pelas regras do acordo, o governo de federal vai aportar R$ 43,6 milhões e o governo de São Paulo, R$ 11,4 milhões. Cada empreendimento será composto por 288 unidades habitacionais. Os apartamentos serão construídos numa área de 49,91 metros quadrados, distribuídos em 2 quartos, sala, cozinha, banheiro e sala de serviço.

Infraestrutura completa

Atendendo às exigências de qualidade do MCMV, os condomínios possuem infraestrutura completa, com pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica. Além disso, os moradores serão beneficiados com equipamentos de uso comum, como playground, quadra de esportes, salão de festas e portaria. Cada residencial reserva ainda nove imóveis para pessoas com necessidades especiais. São unidades que possuem maior área construída para possibilitar o giro de 360 graus da cadeira de rodas, em todos os cômodos, além de portas e janelas adaptadas.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 08/04/2013

Embraer vende mais de 20 novas aeronaves para EUA

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou  a Embraer Defesa e Segurança como vencedora da concorrência avaliada em US$ 427 milhões para o fornecimento inicial de 20 aeronaves Super Tucano para o programa LAS (Light Air Support), ou apoio aéreo leve.

Há ainda a expectativa de compra de mais aeronaves, podendo chegar ao total de 55, em um contrato de até US$ 1,1 bilhão. Essa é a segunda vez que a fabricante com sede em São José dos Campos é declarada vencedora.
Em janeiro de 2012, os Estados Unidos suspenderam a compra, em decisão motivada pela abertura de processo pela norte-americana Hawker Beechcraft, ‘rival’ da Embraer, excluída da disputa em novembro de 2011 por não atender exigências previstas.

As aeronaves serão fornecidas em parceria com a Sierra Nevada Corporation e utilizadas em missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático, com finalidade de operar em missões de vigilância de fronteira e ataques contrainsurgência no Afeganistão e segurança nacional.

“Esta escolha confirma que o A-29 Super Tucano é a aeronave mais efetiva para as operações LAS. Estamos prontos para começar a trabalhar e honrados em poder apoiar o governo dos Estados Unidos e seus parceiros com a solução de melhor custo-benefício”, disse em nota Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.

Além das 20 aeronaves, o contrato inclui equipamentos para treinamento de pilotos no solo, peças de reposição e apoio logístico. A aeronave selecionada para o programa LAS será construída em Jacksonville, Flórida. “Nosso compromisso é avançar com a estratégia de investimentos nos Estados Unidos e entregar o Super Tucano no prazo esperado e conforme o orçamento contratado”, afirmou Aguiar.

A Embraer não informou quando será o início das entregas. Anteriormente, as primeiras entregas estavam previstas para o 3º  trimestre de 2014. Com a vitória, a Embraer bateu um único adversário na concorrência, o AT-6, da norte-americana Hawker Beechcraft. Fornecer equipamentos militares para os Estados Unidos não é uma tarefa fácil, transformando o Super Tucano da Embraer em ‘vitrine’ no mercado internacional.

O Vale

Publicado em: 28/02/2013

Cidade tem abastecimento de insulina suficiente

Enquanto a falta de insulina tem sido uma constante em postos de saúde de diversas cidades do estado de São Paulo, em São José dos Campos, a situação está totalmente sob controle. Além de inexistir a falta do produto, no último dia 22, o prefeito Carlinhos Almeida assinou contrato com a Sanofi-Aventis Comercial e Logística Ltda., garantindo o fornecimento do produto.

Pelo contrato, no valor de R$ 2,6 milhões, serão fornecidas 33.600 unidades do medicamento Insulina Glargina 100 ml, que serão disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde para a população do município. O prazo para a entrega do produto é de 10 dias após a autorização de fornecimento.

A Insulina Glargina 100 ml é um medicamento de alto custo. É distribuído pelo Departamento de Regulação e Controle (DRC) da Secretaria de Saúde para pessoas que têm resistência à Insulina NPH (insulina comum). Ela é fornecida para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e também para a rede privada.

A distribuição desse medicamento obedece a um protocolo com exigências rígidas. Para ter acesso a ele, é preciso fazer a solicitação em um dos postos de protocolo da Prefeitura. O paciente deve apresentar a solicitação médica (justificativa médica, exames, receitas), RG, cartão SUS e comprovante de residência.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 30/01/2013