Familiares fazem mobilização para doação de Medula Óssea

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Familiares e amigos de Julio César Toledo, morador do Jardim Morumbi,em São José dos Campos, estão mobilizando uma corrente do bem  que quer achar um doador para Julio, que tem uma doença rara e é portador de uma aplasia medular congênita.

A Aplasia Medular Congênita consiste em uma falha medular na produção de células sanguíneas, caracterizada por anemia e plaquetopenia (doença genética) que ataca a medula óssea.

Julio descobriu a doença quando foi fazer o teste de compatibilidade com o irmão que estava precisando, porem não pode doar, pois era portador da mesma doença. Ele relata que perdeu dois irmãos e o pai por causa dessa mesma doença.

As pessoas interessadas em doar podem realizar o teste no Hemonucleo de Taubaté, precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).

Caso o doador não seja compatível, o cadastro poderá servir para outros pacientes do banco de doação,até os 60 anos.

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Fim de fabricação de carro leva Sindicato as ruas da cidade

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos vai às ruas contra o fim da produção do Classic na fábrica da General Motors na cidade. Ontem, dirigentes estabeleceram uma agenda de mobilização até o próximo dia 30 de agosto, quando a GM promete encerrar a fabricação do modelo em São José. A data coincide com o final do período de licença remunerada de 897 trabalhadores ligados ao MVA. Eles estão em casa desde 5 de agosto.

Em anúncio feito anteontem, que surpreendeu os sindicalistas, a GM antecipou para agosto o fechamento do MVA. A empresa desconsiderou acordo assinado em janeiro deste ano, com o sindicato, que previa a continuidade da produção no setor até 31 de dezembro, com a manutenção dos empregos. “Criou-se uma nova situação que exige o fim da produção do Classic em São José, que tornou-se economicamente inviável”, explicou Luiz Moan, diretor de relações institucionais da GM, em reunião anteontem com o sindicato.

Antônio Ferreira de Barros, o ‘Macapá’, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, disse que a mobilização começa na próxima quarta-feira, com uma assembleia, e segue no dia 30 de agosto, com um paralisação geral da categoria.

Protesto contra as demissões da GM na cidade fracassa

Fracassou ontem o último protesto contra a ameaça de demissão dos trabalhadores da General Motors, de São José dos Campos, que estão em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho). O lay-off termina hoje e um grupo de 602 trabalhadores corre risco de demissão a partir de amanhã.

Na semana passada, a empresa informou o sindicato que admite apenas o retorno dos empregados que têm estabilidade. Segundo o sindicato, 739 operários que estão afastados desde agosto do ano passado. Desse total, apenas 80 compareceram ontem à assembleia convocada pelo Sindicato dos Metalúrgicos.

Durante a reunião, o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, propôs que o grupo fizesse uma caminhada pelas ruas do centro, até a praça Afonso Pena, mas a manifestação acabou não ocorrendo por falta de adesão. Mais cedo, o sindicato também havia cancelado a assembleia na portaria da GM, programada para as 5h. Segundo o dirigente, a manifestação não teve a aprovação dos operários da montadora. “O sindicato é dos trabalhadores ”, disse.

No encontro com o grupo afastado, Macapá relatou que a GM informou que a sua listagem de operários com estabilidade soma 137. Para o sindicato, no entanto, esse número pode ser de cerca de 300. “Esse número é maior. Vamos conversar com a empresa caso a caso”, disse.

Se considerar o número da montadora, 602 empregados correm risco de demissão. Macapá afirmou que o sindicato vai “continuar lutando para que não ocorra demissões”. “O jogo ainda não acabou. Esperamos que a prefeitura pressione a empresa ou peça ao governo federal para evitar demissões, disse. O dirigente orientou os trabalhadores para não assinarem carta de demissão. Operários informaram que até ontem não haviam recebido nenhuma correspondência da empresa a respeito.

A prefeitura informou, por meio de assessoria, que conversou com a direção da GM e que a empresa mantém a decisão de cumprir o acordo firmado em janeiro, que prevê o fim do lay-off a partir de hoje. Entre os trabalhadores, o clima é de descrença quanto à possibilidade de retorno. “Acho difícil uma solução para o retorno do pessoal”, disse Elzon Antonio Querido de Olivera, 50 anos, funcionário da GM há 28 anos.

Para Marcelo Chagas, 43 anos, funcionário da montadora há 17 anos, o sentimento dos trabalhadores é de “abandono”. “Parece que fomos abandonados pela empresa e pelo sindicato”, desabafou. Na semana passada, a GM, em reunião com a direção do sindicato, informou que vigora o acordo fechado em janeiro que prorrogou por 60 dias o afastamento do grupo.

O Vale

Publicado em: 26/03/2013