Anvisa credencia clínica para atender dependentes químicos em São José

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O VemSer – Programa Municipal Sobre Drogas, da Prefeitura de São José dos Campos, tem mais uma clínica credenciada para prestar serviços de internação e tratamento terapêutico a dependentes químicos da cidade.

 

A Comunidade Terapêutica Lar Cristão foi habilitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Governo do Estado de São Paulo. A unidade vai oferecer mais 40 vagas de internação, que somadas as 210 já existentes, totalizarão 250 para o atendimento de desintoxicação. As vagas são para internação voluntária, quando o próprio dependente manifesta a vontade de recuperação.

 

A unidade fica na região norte de São José dos Campos e vai receber pacientes encaminhados pelo CAPS – AD (Centro Psicossocial Álcool e Drogas), SAMA (Serviço Ambulatorial Especializado no Tratamento da Dependência Química em Mulheres e Adolescentes) e UPA Saúde Mental (Unidade de Pronto Atendimento).

 

A instituição aguarda a oficialização do convênio com o Governo do Estado de São Paulo para começar o atendimento, uma vez que as vagas fazem parte do Programa Cartão Recomeço. O convênio deve ser assinado nos próximos dias.

 

Todo o tratamento é gratuito e a identidade do paciente é preservada. Mais informações: 3932-8616

 

Acesso ao tratamento

 

O CAPS/AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), atendimento para homens, ou SAMA (Serviço Ambulatorial Especializado no Tratamento da Dependência Química em Mulheres e Adolescentes) são as portas de entrada para a realização do tratamento de desintoxicação, acompanhamento psicológico e terapêutico para dependentes químicos, dispostos a abandonar o uso de entorpecentes.

 

O CAPS/AD fica na Rua Sebastião Humel 785, no centro. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Mais informações pelos telefones 3913-5519 / 3913-5198. O SAMA funciona na Rua Santa Clara, 783, na Vila Adyana. O atendimento também é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O telefone é o 3944-5450.

 

Os interessados devem se dirigir a um desses serviços e manifestar a vontade de recuperação. Os agentes de saúde farão o atendimento primário e encaminharão o paciente aos profissionais específicos (médicos, psicólogos e terapeutas) para o início do tratamento, podendo encaminhar o dependente à UPA Saúde Mental, Clínica Terapêutica ou internação hospitalar, caso necessário.

 

A UPA Saúde Mental (Unidade de Pronto Atendimento) oferece atendimentos de urgência e emergência em saúde mental aos dependentes químicos que precisam de um tratamento imediato e rápido. A unidade tem uma equipe multidisciplinar, com médicos clínicos, psiquiatras, psicólogos e profissionais de enfermagem.

 

Após o pronto atendimento, o paciente é encaminhado ao CAPS/AD ou SAMA para dar prosseguimento ao tratamento. A Unidade de Pronto Atendimento em Saúde Mental funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e atende pessoas com sofrimento psíquico, incluindo crianças, adolescentes e adultos.

 

A UPA Saúde Mental funciona na Rua Pituba 100, no Jardim Satélite. Informações pelos telefones 3931-4211 / 3931-9437.

 

A Internação Hospitalar é indicada para desintoxicação e tratamento específico e clínico. A Prefeitura de São José dos Campos oferece 10 leitos no Hospital Municipal para a recuperação destes dependentes. Para ser atendido, o paciente deve ser encaminhado pelo CAPS/AD, SAMA ou UPA Saúde Mental a partir desse mês.

 

O Hospital Municipal fica na Rua Saigiro Nakamura 800, na Vila Industrial. O atendimento é realizado 24 horas por dia todos os dias da semana. Outras informações pelos telefones 3901-3400 / 3901-3534

Pista de Skate fica ameaçada por falta de vigilância

Um espaço público, criado para o lazer da população em São José, está sem controle de segurança para a prática de atividades esportivas. Como consequência, frequentadores relatam acidentes constantes com crianças e adolescentes. A prefeitura alega que não monitora o local por conta da baixa demanda média de 20 usuários por dia.

O problema acontece no Centro de Referência da Juventude, no Parque Industrial, zona sul de São José, onde a pista de skate não tem controle de equipamentos de segurança, como capacetes, joelheiras e cotoveleiras, apesar de uma placa logo na entrada indicar que é obrigatório o uso.

“Já vi quedas perigosas. As mais comuns por aqui são torções no tornozelo, fraturas no pulso e cortes no queixo. O pessoal gosta de se arriscar na pista, mas a hora que descobre que a recuperação é lenta passa a usar os equipamentos”, afirmou o enfermeiro Wagner Bezerra, 36 anos, único que estava usando os equipamentos de segurança ontem à tarde no local.

O não uso de equipamento de segurança é defendido pelos mais novos. “O equipamento dificulta a fazer as manobras. O corpo fica mais pesado, é ruim. Se for para escolher, usaria apenas o capacete”, disse o estudante G.G., 14 anos, que anda de skate há três anos e já deslocou o cotovelo, mas continua frequentando diariamente a pista do centro.

Seus amigos concordam e abrem mão do equipamento, no entanto, histórias de pessoas que se feriram gravemente não faltam. “Cair faz parte. Uma vez, fui tentar uma manobra, caí, bati a cabeça e machuquei o queixo. Meus amigos me levaram ao hospital. No dia seguinte, eu estava aqui novamente”, disse o estudante A.C., 17 anos, que anda de skate há três.

O uso do equipamento necessário também é deixado de lado por aqueles que não podem compra-lo. É o caso do estudante C.B., 14 anos. “Acho que eu até usaria. Mas é caro. Não tem como pagar R$ 200 no kit. Mas também não vou deixar de andar. Venho quase todos os dias. Caio sempre, mas levando e tento a manobra de novo”, afirmou o garoto.

A Secretaria de Esporte e Lazer informou em nota que “os programas (do Centro da Juventude) estão em avaliação e a frequência neste início de ano tem sido abaixo do normal. A meta é chegar à média de 10 mil usuários por mês”. A prefeitura diz que prevê uma fiscalização na área, no entanto, não foram informados prazos nem de que forma está será feita.

O Centro de Referência da Juventude, vitrine do governo do ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB), foi inaugurado no final do ano passado, após investimento de R$ 14 milhões. O espaço tem, além da pista de skate, pista de caminhada, quadras de esporte, ginásio, sala de rádio e TV, núcleos médico e odontológico, cozinha experimental, salas de aulas e dois auditórios. Só a reforma da pista de skate custou R$ 430 mil. O centro foi criado onde antes funcionava o antigo Pavilhão Municipal.

O Vale

Publicado em: 27/02/2013

Aumento da tarifa de ônibus causa indignação na cidade

O aumento da tarifa de ônibus em São José dos Campos de R$ 2,80 para R$ 3,30 desencadeou uma guerra política entre o PT e o PSDB. Os tucanos informaram ontem que pretendem fazer uma análise detalhada da planilha de revisão tarifária da prefeitura que embasou o reajuste de 17,86% na tarifa, autorizado pelo prefeito Carlinhos Almeida (PT) na última sexta-feira.

O PSDB, inclusive, não descarta a possibilidade de questionar na Justiça o reajuste autorizado. “Solicitamos oficialmente à Secretaria de Transportes uma cópia dos estudos que resultaram no aumento da tarifa para uma análise apurada”, disse o vereador Fernando Petiti (PSDB).

Segundo o parlamentar, o assunto será analisado no âmbito do partido, que tomará uma decisão após a conclusão da análise. “Se ficar comprovado algum erro no cálculo da tarifa, caberá ao partido tomar uma decisão. Achamos que houve precipitação na concessão do reajuste. O PT poderia ter dialogado mais com as empresas, como ocorreu em São Paulo, onde o prefeito Fernando Haddad (PT) decidiu segurar o reajuste pelo menos até junho”, afirmou.

O ex-secretário de Transportes Anderson Farias Ferreira disse que em 2012 não houve reajuste porque o estudo técnico apontou que o valor do aumento, de R$ 0,9, poderia “ser amortizado ao longo da concessão do sistema, que é de 12 anos”. “O estudo técnico apontou para a manutenção da tarifa em R$ 2,80”, disse.

À ocasião, as operadoras do transporte de massa também solicitaram reajustes diferenciados. A CS Brasil e Expresso Maringá pediram uma tarifa de R$ 3,00. A Viação Saes Peña reivindicou R$ 3,02. Este ano, CS Brasil pediu tarifa de R$ 3,96, a Saes Pena, R$ 3,73, e a Maringá, R$ 4,09.

“O contrato com as operadoras fala em revisão anual da tarifa, e não aumento anual”, disse o ex-secretário. Ele também rebateu a informação do secretário de Transportes, Wagner Balieiro, de que uma das melhorias acertada com a operadoras é a renovação da frota. No caso, a Maringá, que irá colocar 40 novos ônibus até março. “Essa troca está prevista no contrato e já havia sido autorizada em dezembro”, declarou Ferreira. Balieiro voltou a defender ontem o reajuste e culpou o governo tucano por ter represado a tarifa durante dois anos, forçando o reajuste autorizado agora.

O Vale

Publicado em: 05/02/2013

Nova Cracolândia é no Patrimonio Histórico da cidade

Um impasse entre prefeitura e proprietário permitiu que o prédio da antiga Usina de Leite Parahyba, patrimônio histórico de São José dos Campos localizado na zona norte, se transformasse na nova cracolândia da cidade. O prédio pertence ao complexo da Tecelagem Parahyba, que também inclui a Fazenda Sant’Ana do Rio Abaixo, e foi tombado pela prefeitura em 2004 a pedido da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo).

A área pertence ao empresário Jayme Chede Filho. Segundo Oliveira dos Santos França, administrador do local e representante do empresário, a intenção era recuperar o prédio e transformá-lo em um empreendimento comercial. Mas o projeto foi barrado pelo processo de tombamento. “Não tem como fazer nada se o tombamento impede qualquer intervenção”, disse França. O empresário move uma ação na Justiça para reverter o tombamento.

Em entrevista a uma rádio da cidade, o prefeito Eduardo Cury (PSDB) disse que vai enviar agentes da vigilância sanitária e da fiscalização de posturas para avaliar a situação da área e tomar providências. “Podemos murar se for preciso”, disse Cury à rádio. A Secretária de Defesa do Cidadão informou que em maio de 2011 multou a propriedade pela falta de muro e alambrado. Com os juros o débito com o município já chega a de R$13.128.

De acordo com moradores, durante a noite o local é invadido por usuários de drogas, que causam transtornos. “É um entra e sai de gente aí a noite toda. Fazem barulho, quebram coisas, é uma algazarra”, disse o aposentado Adilson de Faria, 64 anos.

Além da bagunça, os dependentes ainda cometeriam roubos contra os moradores. “No último mês eu já contei uns 15 assaltos. O pessoal fica até com medo de sair a noite”, contou Geminiano dos Santos, 63 anos, síndico de um condomínio próximo.

As polícias Civil e Militar informaram que já fizeram operações no local para tentar inibir os crimes e a presença dos usuários. “A polícia vem e prende, mas passa um tempo e eles voltam tudo de novo”, lamentou Santos. O VALE esteve ontem no local e constatou a situação de abandono do complexo, que é tomado por lixo, entulho e pichações. Isqueiros e objetos usados para o consumo da droga estão por toda a parte.

O Vale

Prefeitura intensifica o combate contra usuários de Crack

São José dos Campos está intensificando as ações de combate contra o crack na cidade. Além do Disque Crack, em que as pessoas podem ligar e denunciar o consumo da droga em qualquer horário, e das rondas habituais em pontos críticos, foram implantados quatro locais fixos de atuação.

Desde a semana passada, equipes fixas de abordagem atuam na Avenida Nove de Julho, Praça Romão Gomes, Rua Major Antônio Domingues e Praça Afonso Pena. O trabalho complementa a atuação das rondas de abordagem que atendem outros pontos da cidade e têm como objetivo encaminhar moradores de rua e usuários de drogas para programas sociais e tratamento em clínicas de recuperação. As equipes são formadas por assistentes sociais, educadores e profissionais da Secretaria de Saúde que integram o programa Consultório de Rua.

Na manhã da última terça-feira (21), a equipe do G1 percorreu a região no entorno do terreno do Pinheirinho e constatou pequenos grupos de pessoas morando nas ruas e usando drogas em plena luz do dia. A Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) informou que tem conhecimento do problema e que o local é ponto de visita diária das equipes de ronda. São pelo menos duas visitas por dia na região. Segundo a SDS, o trabalho para retirar essas pessoas das ruas é de convencimento, já que não se pode obrigar a sair dali nem a fazer o tratamento clínico.

Recuperação
Desde junho de 2011, a Prefeitura de São José dos Campos oferece tratamento gratuito para moradores de rua que são usuários de drogas. Desde então, já foram internados 110 pacientes. Após o tratamento, aqueles que não tinham residência ou perderam os vínculos são transferidos para uma casa de transição até que estejam totalmente ressocializados. O local tem capacidade para 50 internos. Atualmente, dez pessoas estão morando no local. Eles foram inseridos no programa Bolsa Auxílio Qualificação, em que recebem uma remuneração mensal, cesta básica e oito horas de cursos do Senai ou Senac por semana.

Para denunciar qualquer situação de mendicância, o morador pode acionar o telefone 153 para que a equipe de abordagem compareça ao local e faça o atendimento.

G1 (Vnews)

Para conter usuários de Crack, Força Tarefa age

O avanço do crack em São José forçou o prefeito Eduardo Cury (PSDB) a criar uma força-tarefa para combater a droga e recuperar o dependente químico. A ofensiva foi definida após usuários da droga ocuparem marquises, canteiros de avenidas e prédios abandonados em regiões nobres da cidade para usar a droga.

O mal-estar social causado pela presença dos usuários rondando a cidade e a pressão de setores do comércio reforçaram a necessidade de uma ação conjunta entre Desenvolvimento Social, Saúde e Defesa do Cidadão. Na última semana, as três pastas anunciaram uma campanha de combate à droga. A estimativa é que São José tenha 6.000 usuários de crack pelo menos 100 perambulam pelas ruas da cidade.

A nova ofensiva da administração tem o objetivo de recuperar o usuário de crack em estágio avançado de degradação física e social. A estratégia é promover rondas diárias em pontos fixos da cidade e pedir o apoio do comércio e da sociedade para acabar com as esmolas e doações de alimentos.

O objetivo é recolher o usuário e garantir alimentação e atendimento médico em postos da prefeitura. E com o apoio da saúde e de assistentes sociais, avaliar a necessidade de internações compulsórias, indicadas para usuários que comprometam a própria vida. Serão realizadas rondas na região da 9 de Julho, Major Antonio Domingues, Praça Matriz, Praça Romão Gomes e no entorno do terreno do Pinheirinho, zona sul.

A secretária de Defesa do Cidadão, Marina Oliveira, quer pôr fim aos ‘trocadinhos’ dados pelos moradores aos usuários de drogas. “É o trocadinho que financia a compra da droga. As pessoas precisam se conscientizar”, disse. Moradores serão alertados a abandonar o hábito de esmolas. A pasta quer estimular o uso do telefone 153 para ampliar denúncias.

O Vale

Mais de 12 mil usuário são prejudicados sem ônibus na cidade

Uma ‘operação tartaruga’ realizada pelo Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba na manhã de ontem em São José prejudicou 12 mil usuários do transporte coletivo e terminou com a prisão de um sindicalista, acusado de roubo e agressão

Segundo a Polícia Civil, F. R, 35 anos, diretor do Sindicato dos Condutores de Sorocaba, agrediu um funcionário da empresa Expresso Maringá que orientava motoristas a desviar do trânsito lento. Na sequência, o homem teria roubado os dois celulares do funcionário agredido.

A ‘operação tartaruga’ tinha o intuito de protestar contra o reajuste salarial proposto pelas empresas que fazem o transporte coletivo. Os funcionários exigem aumento de 8,5%, além de R$ 450 de tíquete refeição e subsídio de R$ 160. A proposta patronal é reajuste de 6,2%.

De acordo com a prefeitura, o protesto interferiu na operação de 60 veículos. O sindicato sustenta que 220 ônibus aderiram. O protesto começou por volta das 7h e deixou o tráfego mais lento nas vias que funcionam como corredores de ônibus na região central até as 10h. Os veículos andaram em velocidade lenta e causaram congestionamento no trânsito.

O conflito começou quando fiscais da prefeitura e funcionários contrários ao protesto passaram a orientar o trânsito e outros ônibus para que desviassem da lentidão. Na Avenida Heitor Villa Lobos, dois funcionários orientavam motoristas para que evitassem a Adhemar de Barros, onde o trânsito estava lento.

Às 10h, cerca de 10 manifestantes teriam abordado os fiscais e ordenado que eles se retirassem. Como eles se recusaram, foram agredidos e, na confusão, uma das vítimas teve os dois celulares roubados. “A Polícia Militar foi acionada e, depois, as vítimas reconheceram o agressor. Mesmo não recuperando o celular, acredito que há informações suficientes para que essa pessoa permaneça presa”, disse o delegado Carlos Daher.

F.R. permanece preso e os sindicalistas pediram habeas corpus à Justiça. Caso não seja concedido, eles ameaçam novos protestos. A prefeitura disse que usou 26 agentes de trânsito e 8 fiscais nos principais cruzamentos da região central para desviar os ônibus antes que eles entrassem nos corredores viários onde havia lentidão de tráfego. As empresas de ônibus não comentaram o protesto.

O Vale

Prefeitura realiza melhorias em Transporte alternativo

Motoristas e auxiliares do Transporte Alternativo de São José dos Campos vão participar neste sábado (26) e no próximo, dia 1º de junho, de um treinamento pioneiro no país. Para melhorar o atendimento e a qualidade do serviço prestado aos usuários, os cerca de 200 profissionais decidiram integrar o programa “Transporte Bem”, da Secretaria de Transportes.

No curso, com duração de oito horas, divididas em dois sábados, serão passados conceitos como: atenção no atendimento a idosos e deficientes físicos, noções de marketing para aperfeiçoar o atendimento ao cliente e a melhoria no relacionamento com os passageiros.

Essa é a primeira vez que profissionais do transporte alternativo de um município brasileiro participam de um treinamento que visa a qualidade do serviço oferecido aos usuários. Resultado que deve ser obtido ao serem preparados para atuar como uma associação/empresa que busca a satisfação do cliente para o bom retorno do serviço.

Para conseguir essa empatia com o usuário, em alguns momentos do curso os motoristas e auxiliares assistirão a um vídeo que mostra como o morador de São José dos Campos avalia e o que pensa sobre o transporte alternativo.

Para um dos coordenadores do treinamento, Lincoln Firoozmand, esse tipo de curso é essencial para humanizar e harmonizar o relacionamento entre transportadores e passageiros. “É preciso criar essa empatia, que esses profissionais se coloquem no lugar do passageiro e aprendam esses conceitos comportamentais e não apenas os técnicos e operacionais”, disse.

No ano passado 1.350 motoristas e cobradores de ônibus participaram do programa “Transporte Bem”. O projeto é uma parceria entre as empresas que operam o transporte público na cidade e a Secretaria de Transportes, que participa como gestora do conteúdo e as empresas investem no treinamento de seus funcionários.

Os integrantes dos conselhos municipais do Idoso e do Deficiente também participaram da elaboração do conteúdo do Programa Transporte Bem.

Prefeitura de São José

Moradores de São José questionam segurança na cidade

Dois dias após o assassinato de Ademir Junqueira Coli Junior, 32 anos, dentro do pronto-socorro municipal de São José, o clima de insegurança ainda toma conta dos pacientes que procuram atendimento no local. O segurança Coli Junior foi morto por Paulo Roberto Paes, 29 anos, na noite de domingo após uma briga dentro do pronto-socorro.

Durante a briga, foram disparados cinco tiros: um atingiu o segurança, três acertaram paredes do PS e outro quebrou um vidro. A principal queixa de quem frequenta o pronto-socorro é a falta de seguranças e câmeras no local.

“Não é uma coisa que a gente preste atenção até que acontece uma tragédia. E se acontecer de novo e mais gente for baleada?”, diz o vendedor Denilson Ferreira Gonçalves, 26 anos. O VALE esteve no pronto-socorro ontem e viu apenas dois seguranças no local. Eles ficam atrás das portas, autorizando a passagem de pessoas para as alas de atendimento.

Um ponto fraco, apontado pela Polícia Civil, é a falta de câmeras de monitoramento. A única câmera da região fica em um ponto de táxi e não filma movimentação interna no pronto-socorro. “A câmera auxilia na prevenção do crime. O pronto-socorro é um centro de saúde que recebe pessoas e tem vários funcionários”, diz o delegado Márcio Marques Ramalho, responsável pela investigação do crime.

O delegado já enviou ofício à prefeitura pedindo a instalação de câmeras no prédio. Diariamente, cerca de 1.000 pessoas passam pelo pronto-socorro, de acordo com dados da prefeitura. Ontem, usuários do pronto-socorro questionaram o motivo de não haver guardas civis municipais ou policiais militares fazendo a segurança.

A Polícia Militar afirma que não pode fazer segurança por ser um prédio municipal e mantém equipes no local apenas quando detentos precisam receber atendimento médico. A Secretaria de Saúde informou que utiliza guardas municipais, quando necessário.

A pasta também diz que não recebeu ofício, mas está aberta para discutir a segurança no pronto-socorro. A secretaria informou que há 42 agentes de portaria. No entanto, o número diz respeito à toda a área do Hospital Municipal. Os dados específicos do PS não foram divulgados. A nota também classifica o assassinato do segurança como um fato isolado. “Em 35 anos de funcionamento, foi a primeira ocorrência”.

O Vale

Começa hoje a movimentação nas Obras da Tamoios

As primeiras movimentações de máquinas e a instalação do canteiro de obras para a duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99) começam hoje, segundo promessa do governador Geraldo Alckmin (PSDB). As empresas Encalso e S.A. Paulista, que em consórcio venceram a licitação para a obra no trecho de planalto, avaliada em R$ 557,4 milhões, deverão se instalar no km 50 da rodovia.

Ontem, a assessoria de imprensa da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), responsável pelo projeto, confirmou que, assim como prometido pelo governador, a instalação do canteiro de obras começa hoje. “Contrato assinado, sinalização começa amanhã (último dia 25), vamos esperar passar o feriado para começar”, afirmou Alckmin, na terça-feira passada, ao anunciar o começo das obras.

A duplicação da Tamoios, principal ligação entre o Vale do Paraíba e o Litoral Norte, é aguardada há quase 18 anos na região. Promessa recorrente dos governos tucanos desde 1994, a duplicação da SP-99 nasceu durante a campanha do governador eleito naquele ano, Mário Covas.

Depois, ela voltou a ser objeto de campanha eleitoral com o próprio Alckmin, em 2002, posteriormente eleito, e com o ex-governador José Serra, em 2006, também eleito. Ao assumir, no ano passado, Alckmin prometeu o início das obras para janeiro deste ano, prazo posteriormente revisto para março e, agora, para este mês.

O trecho do planalto deverá sem duplicado em 20 meses. Divididos em dois lotes, os serviços devem se encerrar em 20 meses cruzando a próxima temporada de verão 2012/2013 e chegando até janeiro de 2014. O consórcio Encalso – S.A. Paulista, segundo informações da Dersa, já vinha realizando serviços de topografia há algumas semanas na SP-99.

Na semana passada, eles instalaram placas dando publicidade à obra. Com o início das atividades no planalto, o governo do Estado direciona sua atenção ao restante da rodovia. A duplicação do trecho da serra e a construção dos contornos viários em Caraguatatuba e São Sebastião, parte mais custosa do projeto, avaliada em R$ 4,4 bilhões, ainda estão sob estudo. Alckmin promete finalizar esta etapa até novembro deste ano.

O Vale