Projeto prevê novos benefícios no transporte coletivo de SJC

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A Prefeitura de São José dos Campos enviou à Câmara Municipal nesta terça-feira (13) o projeto de lei que cria ao Bilhete Cidadão, que concede novos benefícios aos passageiros do transporte coletivo da cidade. A proposta beneficia grupos de baixa renda residentes no município com um desconto no preço da tarifa, mediante critérios sociais definidos.

A criação do Bilhete Cidadão segue as políticas de promoção da mobilidade urbana estabelecidas pela Prefeitura. A proposta estabelece a gratuidade da tarifa para os alunos do Ensino Médio da rede pública, desde que sejam de baixa renda e estejam em deslocamento para atividades escolares.

O projeto autoriza a Prefeitura a custear a meia passagem, que se somará aos 50% de desconto já garantidos a todos os estudantes da cidade pela Lei Orgânica do Município.

Também estabelece os critérios para concessão do benefício para os estudantes e a inclusão de grupos como as gestantes e os pacientes em tratamento oncológico, que regulamentados em lei. A Prefeitura pediu a realização de uma sessão extraordinária da Câmara Municipal nessa sexta-feira (16) para apreciação do projeto pelos vereadores.

Atualmente, 180 mil pessoas utilizam diariamente o transporte coletivo de São José. O Bilhete Único foi instituído pela Prefeitura no primeiro ano da atual administração. Com ele é possível fazer até quatro viagens no período de duas horas, pagando apenas uma passagem. Em 2013 também foram implantados corredores exclusivos para ônibus na região central, garantindo a redução no tempo das viagens.

A frota também foi renovada, recebendo 112 novos ônibus nos últimos dois anos, mais nove ônibus articulados. O sistema também foi integrado ao Moovit, um aplicativo para celulares que permite ao usuário obter informações sobre horários e linhas de ônibus e, em breve permitirá acompanhar todo o trajeto.

A Prefeitura vai a licitação do BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit), que será chamado de Mobi e terá uma extensão aproximada de 51 km, ligando todas as regiões da cidade. Nele, os ônibus trafegam em canaleta segregada.

 

Fonte: Prefeitura de SJC

Passagem de ônibus vai a R$ 3,40 em São José dos Campos, SP

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O preço da passagem de ônibus em SJC vai subir para R$ 3,40 a partir de 25 de janeiro. A nova tarifa foi anunciada nesta segunda-feira (12) pela Secretaria de Transportes.

Com o aumento de 13%, a passagem em São José ficará apenas R$ 0,10 mais barata que a de São Paulo, que custa R$ 3,50 – na capital, a prefeitura subsidia parte da tarifa com investimento de cerca de R$ 1,5 bilhão ao ano.

A taria atual em São José é de R$ 3 e foi rejustada pela última vez em fevereiro de 2013. Apesar do aumento, o índice de reajuste autorizado pela prefeitura é menor do que o pedido feito pela Saes Peña, Expresso Maringá e CS Brasil, operadoras do transporte coletivo na cidade. No dia 30 de dezembro, as empresas encaminharam uma planilha de custos pedindo a elevação da tarifa para R$ 3,79.

A Secretaria de Transportes justificou que o aumento foi dado com base em análises econômicas e no contrato de concessão do sistema. A fórmula considera custos com salário dos funcionários, insumos e índice de inflação no período.

Segundo o Secretário de Transportes de São José, Luiz Marcelo Silva, os custos da operação do sistema impedem que a tarifa continue em R$ 3. “Não era mais possível manter o valor de R$ 3 sem o aporte. A tarifa aqui em São José decorre dos custos, não é subsidiada pelo governo”, afirmou.

Aos domingos a tarifa também será de R$ 3,40 para quem utilizar dinheiro. Já para quem pagar com o bilhete único o preço será de R$ 2,90. O transporte coletivo tem atualmente cerca de 180 mil usuários em São José

Contrapartida
A prefeitura informou que vai encaminhar à Câmara um projeto para beneficiar estudantes de baixa renda de São José. A proposta prevê gratuidade na tarifa para estudantes do ensino médio. A medida também deve se estender a gestantes e pacientes oncológicos que estiverem fazendo tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

A Secretaria de Transportes informou também que nos próximos dias vai iniciar a operação do sistema e-passe (passe eletrônico), em que os estudantes vão poder comprar o bilhete-único escolar pela internet, sem a necessidades de preencherem formulários nas escolas.

Outra medida será a retomada da licitação do BRT  – o modelo prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus.

Avaliação
Para o vice-presidente do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, José Roberto Gomes, o valor do reajuste é abusivo, por considerar como um dos parâmetros da fórmula o reajuste no salários dos trabalhadores das empresas de ônibus.

“Nosso último aumento de salário aconteceu em maio de 2014, e foi de 4,82%, enquanto o valor da passagem subiu 13%”, disse Gomes ao G1. O reajuste ficou abaixo da inflação no ano, de mais de 6%.

Fonte: G1

Empresas de ônibus pedem tarifa que chega a R$ 3,79 em São José

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As três empresas que operam o transporte coletivo em São José dos Campos pediram reajuste na tarifa – os novos valores chegariam a R$ 3,79, um aumento de R$ 0,79 ou 26% sobre o valor atual da passagem, que é de R$ 3. O prazo para a Secretaria de Transportes analisar a proposta é de 10 dias a partir desta terça-feira (6).

A Saes Peña, Expresso Maringá e CS Brasil, operadoras do transporte coletivo em São José, encaminharam a planilha de custos da concessionária no dia 30 de dezembro para a prefeitura. O documento, que detalha o pedido de reajuste, também foi protocolado na Câmara nesta segunda-feira (5).

A administração municipal informou que avalia o pedido e os valores que compõe o índice de reajuste da passagem, como combustível, salário dos funcionários e inflação.

O sindicato avaliou o pedido de aumento como desrespeitoso com a população e destacou que os motoristas e cobradores tiveram o pedido de reajuste nos salários recusado pelo consórcio recentemente. “Ter uma passagem mais cara que a cobrada na cidade de São Paulo é um desrespeito com a população de São José dos Campos. Requisitamos o aumento no salário dos condutores e nos foi negado”, disse o vice -presidente da entidade, José Roberto Gomes.

Fonte: G1

Passagem a R$2,80 é descartada por prefeito

O prefeito Carlinhos Almeida (PT) descartou ontem, em definitivo, uma nova redução da tarifa do transporte coletivo de São José dos Campos. O preço da passagem sofreu duas reduções nas últimas semanas. A primeira, de R$ 3,30 para R$ 3,20, se baseou nas desonerações de impostos concedidas ao setor pelo governo federal; a segunda, de R$ 3,20 para R$ 3, anunciada após pressão popular. O Movimento Passe Livre (MPL) reivindica a redução da tarifa para R$ 2,80, valor que vigorava até fevereiro, quando ocorreu o último reajuste.

Ontem o prefeito recebeu os representantes do MPL e disse que ‘a redução da tarifa para o valor do R$ 3 foi um decisão política e que, tecnicamente, não será possível atender à reivindicação’. Segundo o prefeito, “a tarifa já chegou num patamar que não é mais possível reduzir, com o risco de comprometer o orçamento do município”. “Eu não posso destinar o dinheiro que será aplicado em Saúde e Educação para bancar os custos do sistema”, afirmou Carlinhos a O VALE. Ele também argumentou que o preço da passagem de ônibus ficou congelado por dois anos antes do último reajuste, gerando defasagem. “Outro fator que tem que ser levado em consideração é o salário dos cobradores e motoristas do transporte coletivo, que sofreu um reajuste de 24% nesse mesmo período’, completou o prefeito.

Carlinhos disse também que a redução do ISS (Imposto Sobre Serviços) cobrado das empresas de ônibus medida adotada por alguns municípios da região, como Jacareí e Caraguatatuba, para viabilizar novos cortes na tarifa está fora de cogitação. “Nós precisamos analisar todas as possibilidades para que, com essa nova tarifa e com as possibilidades do nosso orçamento, possamos melhorar ainda mais a qualidade dos serviços de transporte à população”, declarou. O prefeito disse que vai dar continuidade aos projetos dos corredores exclusivos de ônibus, colocar em operação nove veículos articulados e implantar o bilhete único.

Com relação aos transtornos que os protestos têm causado no trânsito de São José e na rodovia Presidente Dutra, o prefeito diz que o movimento “deveria fazer uma reflexão”. “Não sou contra os protestos. Já fui militante estudantil e sindical e acho que é possível fazer protestos sem interferir no direito de ir e vir das pessoas que não querem participar dos atos”, concluiu.

A Câmara de Jacareí adiou a votação do projeto do prefeito Hamilton Ribeiro Mota (PT) que reduz a alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços) cobrado da empresa que opera o transporte na cidade. O prefeito pretende reduzir de 3% para 2% a alíquota do imposto, como forma de absorver o impacto da redução da tarifa no município. Segundo o presidente da Casa, Edinho Guedes (PMDB), a assessoria jurídica não considerou o projeto apto a ser votado. A Câmara entrou em recesso das sessões ontem e só voltará a se reunir em agosto. Para a prefeitura, o projeto poderia ser votado. Segundo ela, isso não vai prejudicar que a nova tarifa de R$ 3 entre em vigor a partir de julho. Em Taubaté, a prefeitura também diminuiu a tarifa para R$ 2,70 e descarta conceder isenção de impostos para a empresa ABC que opera o transporte coletivo.

Cidade pode ter protesto na área do Transporte

Estudantes ligados ao movimento ‘Passe Livre’ programam um protesto para o próximo dia 15, em São José dos Campos, contra o preço das passagens de ônibus. O movimento deve ser engrossado por motoristas e trabalhadores do transporte coletivo, insatisfeitos com o impasse nas negociações salariais da categoria. Os estudantes farão um ato público às 15h, no estacionamento do parque Santos Dumont, para tentar sensibilizar a população da cidade. A mobilização em São José é reflexo do movimento nacional feito pelos estudantes contra o aumento das passagens. Nas manifestações, houve depredação de veículos, pessoas presas e feridas.

No início do ano, a prefeitura aumentou em 17,86% a passagem, subindo de R$ 2,80 para R$ 3,30. Na semana passada, a prefeitura anunciou uma redução de R$ 0,10 a passagem a R$ 3,20 começa a vigorar no próximo sábado. “Estes R$ 0,10 não servem para nada”, disse a representante da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres, Raissa Araújo. Ela disse que no ato de sábado será definida uma agenda de protestos contra o preço da passagem.

Já as negociações salariais entre as empresas e os trabalhadores no transporte coletivo de São José, Jacareí, Taubaté e Caçapava estão suspensas. Na reunião de anteontem, eles não conseguiram chegar a um acordo. Os motoristas reivindicam um aumento real de 9,5% sobre o piso salarial, que hoje é de R$2.117,75, e reajustes para o vale-refeição, convênio médico e PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

As empresas oferecem reajuste de 7,16%, referente à correção do INPC do período de maio 2012 a 2013. “As empresas não querem avançar em nada”, disse o presidente do sindicato, José Roberto Gomes. Já o advogado da Avetep (Associação Valeparaibana das Empresas de Transporte), Victor Albuquerque Lima, disse que “a proposta é boa”. Se não chegarem a um acordo, pode haver novas paralisações, como aconteceu recentemente em Taubaté e Jacareí.

Valor da Passagem tem redução na cidade

O preço da passagem de ônibus em São José dos Campos sofreu uma redução de R$ 0,10, passando de R$ 3,30 para R$ 3,20. A medida foi oficializada pelo prefeito Carlinhos Almeida (PT) hoje, por meio de decreto, e será válida a partir do dia 15 de junho. A redução é baseada na desoneração das tarifas do transporte coletivo urbano de todo o país, determinada pelo governo federal. As alíquotas de PIS e Cofins que incidem sobre o valor das passagens caíram de 3,65% para zero no último dia 1o.

Ontem, cinco cidades da região do ABC anunciaram reduções de tarifas. Em todas elas a passagem custava R$ 3,30. A redução do valor da tarifa ocorre quatro meses após o último reajuste, que entrou em vigor durante o feriado de Carnaval até então, a passagem custava R$ 2,80. O aumento de 17,86%, superior à inflação acumulada, fez com que São José passasse a ter uma das passagens de ônibus mais caras do Brasil. Na época, o governo federal já indicava a possibilidade de desonerar o transporte público como forma de conter o aumento da inflação.

O secretário de Transportes, Wagner Balieiro, admitiu ontem a realização de estudos sobre o tema, mas negou que qualquer decisão tenha sido tomada pelo governo. “Ainda estamos analisando essa questão”, afirmou. “Tudo ainda é muito precoce. Prefiro não comentar.” O reajuste da tarifa de ônibus gerou uma onda de protestos na cidade e foi alvo de uma ação da Defensoria Pública, que considerou ilegal a medida.

O órgão acusou a prefeitura de descumprir a Lei Orgânica do Município ao não submeter o tema previamente a um conselho com participação de membros da sociedade. A Justiça, no entanto, rejeitou o pedido da Defensoria, sustentando que a comunidade “teve oportunidade de participar da discussão da fixação da tarifa inicial de concessão, bem como dos critérios de revisão e reajuste que vieram a ser estabelecidos”.

A prefeitura argumentou na época que a passagem não sofria reajustes havia dois anos, o que abriria brecha para questionamentos das empresas na Justiça. O governo alegou também que o novo valor viabilizaria uma série de melhorias no sistema até o fim de 2013. Atualmente, três empresas exploram o transporte coletivo de São José: CS Brasil, Expresso Maringá do Vale e Saens Peña.

Juntas, elas operam em 101 linhas da cidade, com uma frota de 387 veículos. O diretor executivo da Avetep (Associação das Empresas de Transporte do Vale do Paraíba), Rubens Fernandes, foi procurado ontem, mas não quis comentar o assunto. A Secretaria de Transportes de São José dos Campos anunciou reajuste de 17,86% no preço da tarifa. O valor saltou de R$ 2,80 para R$ 3,30. O aumento gerou uma onda de protestos na cidade. Com o reajuste, São José passou a ter a passagem de ônibus mais cara do Brasil, ao lado de Campinas, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo.

O Ministério Público Estadual em São José abriu inquérito para apurar o aumento de 17,86% a partir de fevereiro. O reajuste concedido superou a inflação acumulada nos dois anos em que a tarifa permaneceu congelada, que foi de 12,72%. Com as reduções das taxas das alíquotas do PIS e Confins sobre o valor da passagem que caíram de 3,65% para zero, o prefeito Carlinhos Almeida (PT) apresentará a medida de redução do valor da passagem atual de R$ 3,30 para R$ 3,20.

Para a bancada do PSDB, a redução da tarifa poderia ser maior. Anteontem, a oposição protocolou projeto de lei que autoriza o prefeito a reduzir o valor para R$ 2,90. “Mesmo que seja R$ 3,20, o valor ainda é mais alto que em muitas capitais. Comparar a cidade com a capital para definir preço de passagem é irreal”, disse o vereador Fernando Petiti.

Aumento da tarifa de ônibus causa indignação na cidade

O aumento da tarifa de ônibus em São José dos Campos de R$ 2,80 para R$ 3,30 desencadeou uma guerra política entre o PT e o PSDB. Os tucanos informaram ontem que pretendem fazer uma análise detalhada da planilha de revisão tarifária da prefeitura que embasou o reajuste de 17,86% na tarifa, autorizado pelo prefeito Carlinhos Almeida (PT) na última sexta-feira.

O PSDB, inclusive, não descarta a possibilidade de questionar na Justiça o reajuste autorizado. “Solicitamos oficialmente à Secretaria de Transportes uma cópia dos estudos que resultaram no aumento da tarifa para uma análise apurada”, disse o vereador Fernando Petiti (PSDB).

Segundo o parlamentar, o assunto será analisado no âmbito do partido, que tomará uma decisão após a conclusão da análise. “Se ficar comprovado algum erro no cálculo da tarifa, caberá ao partido tomar uma decisão. Achamos que houve precipitação na concessão do reajuste. O PT poderia ter dialogado mais com as empresas, como ocorreu em São Paulo, onde o prefeito Fernando Haddad (PT) decidiu segurar o reajuste pelo menos até junho”, afirmou.

O ex-secretário de Transportes Anderson Farias Ferreira disse que em 2012 não houve reajuste porque o estudo técnico apontou que o valor do aumento, de R$ 0,9, poderia “ser amortizado ao longo da concessão do sistema, que é de 12 anos”. “O estudo técnico apontou para a manutenção da tarifa em R$ 2,80”, disse.

À ocasião, as operadoras do transporte de massa também solicitaram reajustes diferenciados. A CS Brasil e Expresso Maringá pediram uma tarifa de R$ 3,00. A Viação Saes Peña reivindicou R$ 3,02. Este ano, CS Brasil pediu tarifa de R$ 3,96, a Saes Pena, R$ 3,73, e a Maringá, R$ 4,09.

“O contrato com as operadoras fala em revisão anual da tarifa, e não aumento anual”, disse o ex-secretário. Ele também rebateu a informação do secretário de Transportes, Wagner Balieiro, de que uma das melhorias acertada com a operadoras é a renovação da frota. No caso, a Maringá, que irá colocar 40 novos ônibus até março. “Essa troca está prevista no contrato e já havia sido autorizada em dezembro”, declarou Ferreira. Balieiro voltou a defender ontem o reajuste e culpou o governo tucano por ter represado a tarifa durante dois anos, forçando o reajuste autorizado agora.

O Vale

Publicado em: 05/02/2013