Empresas de ônibus pedem tarifa que chega a R$ 3,79 em São José

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As três empresas que operam o transporte coletivo em São José dos Campos pediram reajuste na tarifa – os novos valores chegariam a R$ 3,79, um aumento de R$ 0,79 ou 26% sobre o valor atual da passagem, que é de R$ 3. O prazo para a Secretaria de Transportes analisar a proposta é de 10 dias a partir desta terça-feira (6).

A Saes Peña, Expresso Maringá e CS Brasil, operadoras do transporte coletivo em São José, encaminharam a planilha de custos da concessionária no dia 30 de dezembro para a prefeitura. O documento, que detalha o pedido de reajuste, também foi protocolado na Câmara nesta segunda-feira (5).

A administração municipal informou que avalia o pedido e os valores que compõe o índice de reajuste da passagem, como combustível, salário dos funcionários e inflação.

O sindicato avaliou o pedido de aumento como desrespeitoso com a população e destacou que os motoristas e cobradores tiveram o pedido de reajuste nos salários recusado pelo consórcio recentemente. “Ter uma passagem mais cara que a cobrada na cidade de São Paulo é um desrespeito com a população de São José dos Campos. Requisitamos o aumento no salário dos condutores e nos foi negado”, disse o vice -presidente da entidade, José Roberto Gomes.

Fonte: G1

Transporte Coletivo da cidade tem aumento de horário de viagem

O tempo médio de percurso da linha Centro/Novo Horizonte (204-A) no horário de pico após o início da implantação dos corredores de ônibus nas avenidas centrais de São José aumentou em dois minutos em relação ao trajeto feito antes da mudança. Os corredores de ônibus foram implantados para reduzir em 30% o tempo médio de viagem. A mudança entrou em vigor no dia 27 de julho. O aumento foi constatado pelo O VALE, que embarcou na linha da empresa CS Brasil na sexta-feira dia 26, às 17h21, e na segunda-feira dia 29, às 17h44, na Rodoviária Velha, com desembarque na Praça 1º de Maio.

O resultado foi a insatisfação entre os usuários, que ainda precisam de muita paciência para enfrentar a longa viagem de pé e quase sempre com dificuldades para se locomover dentro do veículo. A viagem do dia 26 ocorreu das 17h21 até as 18h25, totalizando 1 hora e 4 minutos. Já a segunda, foi das 17h44 às 18h50, totalizando 1 hora e 6 minutos. O acréscimo foi de dois minutos, após os corredores de ônibus estarem prontos.

Apesar de a faixa ser exclusiva para os ônibus, alguns carros trafegavam nos corredores das avenidas São José e Adhemar de Barros, além da rua Euclides Miragaia, em ambas as viagens. Na primeira foi constatado falta de assentos disponíveis logo nos dez primeiros minutos da viagem. O VALE também percorreu o trajeto fora do horário de pico às 14h10 e constatou a redução de cinco minutos após a instalação do corredor. O tempo foi de 37 minutos. “Não senti diferença alguma, disse a administradora Vasti dos Santos. O motorista Reginaldo Aparecido avaliou positivamente os efeitos da mudança. “Ficou mais rápido, mas nas viagens da tarde.”

O secretário de Transportes, Wagner Balieiro, disse que o tempo médio da linha 204-A era de 1 hora e 10 minutos. “É preciso considerar que na sexta já havia sido feito ajuste no sistema que melhorou o tempo de viagem.”

Prefeitura da cidade realiza fiscalização de Transporte

A Prefeitura de São José dos Campos realizou nesta terça-feira (12) uma operação especial de fiscalização do transporte coletivo. A operação, realizada por fiscais da Secretaria de Transportes, compreendeu o acompanhamento e fiscalização dos horários e partidas dos pontos finais dos bairros das regiões leste e central da cidade. O balanço parcial da operação mostra que os principais gargalos do transporte público têm relação com o cumprimento dos horários estabelecidos com a população.

Durante a operação, também foi feita uma vistoria dos veículos para a verificação dos itens de qualidade e segurança do transporte. Foram vistoriadas as situações dos pneus, a limpeza dos carros, condições do letreiro principal, letreiro traseiro, letreiro lateral, possíveis situações de vazamento de óleo e a identificação de motorista e cobrador sem crachá.

O trabalho de fiscalização também pretende identificar quais os principais gargalos do sistema que gera possíveis descumprimentos dos horários estabelecidos nos planos de operação do Sistema Público. Outro objetivo do trabalho é verificar o funcionamento das informações do GPS.

A operação ocorreu em dois turnos nos horários de maior movimento do transporte coletivo. No período da manhã, das 5h às 10h e no período da tarde, das 16h às 19h. Para garantir a qualidade do trabalho, as equipes de fiscalização do Departamento de Transportes Público contaram com o apoio de agentes da Divisão de Fiscalização Operação de Tráfego e Multas.

Pontos fiscalizados na operação:

  • Ponto final Galo Branco
  • Ponto final Novo Horizonte
  • Ponto final Bom Retiro
  • Ponto final Magestic
  • Ponto final Bairrinho
  • Ponto final Sta Maria
  • Ponto final Frei Galvão
  • Ponto final Santa Inês
  • Avenida Tancredo Neves – Pesquisa Visual
  • Ponto final Tesouro
  • Ponto final José Longo
  • Ponto final Praça Afonso Pena
  • Ponto final TC – Frente & plat. par
  • Ponto final Aquarius

    Prefeitura Municipal de São José
    Publicado em: 13/03/2013

Transporte Coletivo da cidade sofre com super lotação

O relógio aponta 17h30 e os circulares que passam pela região central de São José não atendem a demanda de passageiros. São 386 veículos divididos em 102 linhas com a missão de transportar diariamente mais de 260 mil pessoas.

Oswaldo Lopes Batista mora no Campo dos Alemães e todos os dias enfrenta a guerra do transporte público. Ele deixa o trabalho às 17h15 e até sua casa o trabalhador enfrenta a maratona de 40 minutos de aperto no meio de cotoveladas. “É todo o dia assim. Estou até acostumado sei que isso nunca vai mudar, entra governo sai governo e quem sofre é o trabalhador”, afirma.

O frentista Hélio Oliveira, que também utiliza diariamente o serviço sentido Campos dos Alemães concorda.
“O serviço é complicado, ou você sai mais cedo, ou você espera até o as 20h para ir para casa. Nesse horário (17h30) não tem jeito sempre está lotado”, disse Oliveira.

A reportagem de O VALE utilizou durante dois dias nos principais ônibus que fazem a rota centro – zona leste e centro – zona sul. “É comum trafegarmos com mais de 100 pessoas dentro dos coletivos, enquanto a capacidade máxima não deveria passar dos 90 passageiros”, diz um cobrador que não quis ser identificado.

O Vale

Publicado em: 27/02/2013

Prefeitura não considera aumento indevido de passagem

Os usuários do transporte coletivo de São José dos Campos que recarregaram o cartão até o último domingo ainda estão pagando R$ 2,80 na tarifa, apesar do leitor magnético apontar R$ 3,30 no momento em que eles passam pela catraca eletrônica.

A informação é da Secretaria de Transportes, que ontem apresentou a O VALE os extratos dos cartões de alguns passageiros para comprovar que as cobranças têm sido feitas com base no valor antigo para todos os passageiros que compraram créditos antes da vigência do reajuste.

Segundo a assessoria da pasta, apenas a indicação de valor na catraca eletrônica é que está incorreta. O aparelho seria programado sempre para exibir somente um valor no caso, os R$ 3,30 atuais. Nem a prefeitura, nem o Consórcio 123 (formado pelas três empresas operadoras do transporte coletivo) comunicaram com antecedência que isso poderia acontecer. Com o problema, para saber se o desconto foi correto é necessário subtrair o valor da tarifa pelo saldo do cartão este sim apresentado de forma precisa, segundo o governo.

A Secretaria de Transportes montou uma verdadeira operação de guerra para rebater as queixas feitas por usuários à imprensa desde a última segunda-feira, quando entrou em vigor o reajuste. Em pleno feriado de Carnaval, assessores da pasta fizeram uma lista com os nomes de todos os passageiros ouvidos por O VALE e por emissoras de TV, e de posse desses dados tiraram extratos dos cartões para provar que a cobrança da tarifa estava ocorrendo com base no valor antigo.

A prefeitura ainda telefonou aos usuários para dar satisfações sobre o ocorrido. A Avetep (Associação das Empresas de Transporte do Vale do Paraíba) confirmou que os cartões recarregados antes do reajuste terão a tarifa de R$ 2,80 cobrada até o fim dos créditos. Já o equipamento responsável pela leitura dos cartões só informa uma única tarifa padrão.

A situação ainda confunde muita gente. “A gente não tem como ficar fazendo conta. Tinha de mostrar o valor correto”, disse Suellen de Souza, 26 anos. A analista de Recursos Humanos Flávia Lúcia, 37 anos, disse que vai aguardar o fim do mês para ter certeza de que o desconto foi correto.

“Vou esperar pra ver se foi tudo certo quando eu for fazer a recarga novamente”, disse. A prefeitura orienta os usuários a procurar o Consórcio 123 (avenida Rui Barbosa, 15) ou ligar para o 0800-772-7730 (ligação gratuita) para esclarecer eventuais dúvidas sobre a cobrança da tarifa.

O Vale

Publicado em: 14/02/2013

Expo Noiva foi confirmado para março na cidade

Atenção noiva, não compre agora. Foi confirmado para os dias 8,9 e 10 de março a 11ª edição da Expo Desfile da Noiva São José dos Campos. Neste ano o evento será no espaço ‘Expo Vale Sul Shopping’, que fica dentro do centro de compras.

No local as noivas (e os noivos) poderão encontrar dezenas de expositores, com os mais diversos serviços para quem pretende subir ao altar nos próximos anos.   De acordo com Damira Camboim, organizadora do evento, empresas renomadas já confirmaram presença nesta edição do evento. “Com parceiros deste porte queremos em 2013 trazer para a Expo Desfile da Noiva uma proposta diferenciada, um lay – out moderno e que mostre aos casais que o Vale do Paraíba é um grande pólo de negócios e empresas que atendem as necessidades da região”, destacou a organizadora.

Além de expositores o evento já confirmou a presença de uma orquestra e até mesmo um casamento coletivo com 11 casais, para marcar a 11ª edição do evento. “Essa iniciativa começou na 10ª edição e foi muito emocionante para todos. A experiência foi tão valiosa que, enquanto pudermos realizaremos esse sonho para muitos casais”, finalizou Damira. Informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone: 3941-9177

Publicado em: 28/01/2013

Transporte Coletivo Municipalizado é meta de Candidato

O candidato do PSTU à Prefeitura de São José dos Campos, Ernesto Gradella, tenta pela terceira vez chegar ao Paço com a meta de fazer uma transformação radical na administração pública. Ele defende uma maior participação da população na condução do plano de governo e promete intervenções como a municipalização do transporte público, mutirões na habitação e o fim das privatizações na área da saúde.

Gradella também criticou o controle exercido pelo Executivo sobre a Câmara. “Hoje a prefeitura não administra para a população, mas para a elite econômica. A nossa administração seria voltada para a baixa renda e contra esse modelo de ficar dando presentinho para controlar vereador”.

Leia os principais trechos:

Para o senhor, o que significa administrar São José?
Significa rever os investimentos de um orçamento de uma cidade muito rica como São José, na casa R$ 1,7 bilhão, para atender diretamente a população mais pobre. São José não é uma cidade carente, mas, pelo que nós vemos, a administração não investe na população mais pobre, e isso não faz sentido em uma cidade rica como essa. Como prefeito, vou estar voltado para o setor mais necessitado.

Qual é o perfil ideal de um prefeito, na sua concepção?
Ele precisa ter interesse e conhecimento da realidade da população. Nós estamos assistindo os prefeitos ligados mais aos setores empresariais, de empreiteiras e imobiliárias. Há uma certa privatização do dinheiro público, que tem que deixar de acontecer. O prefeito tem que ser transparente e consultar a população sobre os seus projetos. Queremos a população participando não só com voto, mas depois, na administração.

Caso eleito, qual será a prioridade de seu governo?
Temos algumas questões que se tornaram problemas, como a Saúde. Ainda existem pessoas que esperam anos e anos por um tratamento especializado. É necessária uma mudança na estrutura da saúde como está hoje, gasta-se muito com os hospitais privatizados, com a SPDM e o Provisão, enquanto nós vemos a população aguardando quatro anos para obter uma cirurgia. É necessário também uma mudança na moradia. Nós estamos com um déficit habitacional grande, e a prefeitura não constrói casa e ainda destrói as que existem. Há várias outras formas de se garantir moradia para população, liberando crédito e terreno, e sai inclusive mais barato para população. Há uma terceira questão, que é a falta de creches.

Por favor, cite três qualidades que o senhor considera essenciais para um administrador público.
Primeiro, tem que ter olhar social e estar voltado aos setores mais necessitados. Outra qualidade é não ter medo de fiscalizado. Ele também tem ouvir a população para administrar.

Que falhas o senhor identifica no atual governo?
É um governo que faz uma maquiagem na cidade na parte central, mas que deixa escondido um setor que vive em áreas totalmente abandonadas. Que gasta milhões em obras sem qualquer discussão com a população e sem nenhuma fiscalização. Quantas comissões tivemos na Câmara que tenham investigado o preço de uma obra nesses 16 anos?

Quais foram os pontos positivos do atual governo?
A prefeitura realizou uma infinidade de obras, discutíveis. É uma cidade que tem obras, e isso aí de alguma maneira movimenta a economia. Mas, infelizmente, essas obras não são discutidas com ninguém. São José enfrenta uma crise de empregos com programas de demissão voluntária na indústria automotiva e saldo negativo na geração de empregos. Comente. A prefeitura não pode ficar omissa como assistimos agora. Ela forneceu vantagens para alguns setores, mas não exigiu a contrapartida.

O trânsito de São José mata mais que homicídios e no sistema de transporte coletivo persistem as queixas sobre superlotação e atrasos. Como mudar o quadro?
Nós não vamos conseguir ficar criando avenida em São José para colocar carro. Tem que melhorar o transporte coletivo e oferecer ciclovias, que poderiam ser usadas por parte da população nos deslocamentos. Hoje, o sistema viário apenas privilegia carro. Continuamos com o transporte mais caro do país. Andar de carro não pode ser mais barato que de ônibus, como é aqui. Não podemos deixar a população pagar esse preço abusivo. Com a municipalização do transporte, isso não seria possível. A prefeitura faz propaganda, mas só oferece um transporte ineficiente.

A fila da habitação em São José tem 27 mil pessoas e o prefeito assumiu o compromisso de providenciar casas para os ex-moradores do Pinheirinho. Como o senhor vai conciliar o atendimento da fila com a realocação dos sem-teto?
Nós temos que atender a população do Pinheirinho mais essa infinidade de 27 mil famílias que estão sem moradia. O Pinheirinho serviu de alerta para fazer a prefeitura pensar que tem trabalhadores que ganham menos de três salários mínimos e que não são atendidos em nenhum programa habitacional. Temos que produzir casas por mutirão ou financiamento de material. A prefeitura não pode fazer só 300 casas por ano e ainda demolir casas de trabalhadores. Essa violência tem que acabar. Precisamos pegar as áreas onde podem ser construídas casas e transformá-las em áreas de interesse público.

São José tem 40 mil pessoas na fila por consultas com especialistas na rede pública de saúde. Por favor, faça um balanço da atuação da prefeitura nesta área.
Eu conheço pessoas que aguardam por cirurgia no joelho há três anos. Precisamos redirecionar os gastos da Saúde. A prefeitura gasta muito com a Saúde, mas de maneira ineficiente, como a parte que ela privatizou. E a população que não consegue ser atendida fica nessas filas de espera. Tem que melhorar o salário dos médicos dentro do padrão das grandes cidades e, ao mesmo tempo, replanejar as verbas, além de fazer mutirão emergencial de cirurgias.

Como vocês pretendem ganhar a simpatia do eleitor?
O PSTU tem uma proposta clara e vai apresentar uma programa completo. Vamos ser a cara da oposição. O PSTU não é aquele partido múmia, que se desenterra somente na época da eleição. O partido está nas lutas sindicais, nos movimento sociais como o do Pinheirinho e na luta contra o aumento dos vereadores, independentemente de ter parlamentar. Acreditamos que a rejeição vem da falta de conhecimento das nossas propostas.

O Vale