Cidade tenta bater meta de vacinação contra a Gripe

Embora o Vale do Paraíba tenha registrado 84,19% de pessoas da população de risco vacinadas contra a gripe, São José dos Campos e Jacareí buscam hoje, último dia da campanha, atingir a meta de 80% imposta pelo Ministério da Saúde. Em toda a região, 389 mil pessoas receberam a dose. Em São José, a última contagem realizada na segunda-feira mostrou que 73% do público-alvo havia sido vacinado. Já em Jacareí, apenas 71,8% das pessoas havia recebido a vacina.

Taubaté passou a meta. Na contagem de ontem, 82% das pessoas do público-alvo já tinham recebido a dose. “Atingimos mais de 80% em quase todos os grupos de risco, falta um pouco para gestantes e trabalhadores de saúde ainda”, afirmou Stella Zöllner, chefe da Vigilância Epidemiológica da cidade.

A campanha termina hoje às 17h. Até o final da tarde, idosos, gestantes, crianças entre seis meses e dois anos, puérperas (mulheres até 45 dias depois do parto), trabalhadores da área da saúde e doentes crônicos devem comparecer a uma UBS (Unidade Básica de Saúde). A vacina fornecida, além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou na pandemia de 2009, também protege contra os vírus influenza A H3N2 e B.

Na segunda-feira, as secretarias de Saúde dos municípios farão um balanço sobre a quantidade de vacinas. O Ministério da Saúde deverá definir novas orientações. “Eles é que vão decidir o que será feito com as doses que sobraram. Pode ser que os grupos que não atingiram a meta tenham de atingi-la, por exemplo. Então haverá uma campanha mais direcionada”, afirmou a médica.

Para aqueles que não fazem parte do grupo de risco, a opção é tomar a vacina em clínicas particulares. A grande procura pela vacina tem inflacionado o preço da dose, já que há falta no mercado. Atualmente, o preço varia entre R$ 90 e R$ 120.

O Vale

Publicado em: 10/05/2013

Transporte Coletivo Municipalizado é meta de Candidato

O candidato do PSTU à Prefeitura de São José dos Campos, Ernesto Gradella, tenta pela terceira vez chegar ao Paço com a meta de fazer uma transformação radical na administração pública. Ele defende uma maior participação da população na condução do plano de governo e promete intervenções como a municipalização do transporte público, mutirões na habitação e o fim das privatizações na área da saúde.

Gradella também criticou o controle exercido pelo Executivo sobre a Câmara. “Hoje a prefeitura não administra para a população, mas para a elite econômica. A nossa administração seria voltada para a baixa renda e contra esse modelo de ficar dando presentinho para controlar vereador”.

Leia os principais trechos:

Para o senhor, o que significa administrar São José?
Significa rever os investimentos de um orçamento de uma cidade muito rica como São José, na casa R$ 1,7 bilhão, para atender diretamente a população mais pobre. São José não é uma cidade carente, mas, pelo que nós vemos, a administração não investe na população mais pobre, e isso não faz sentido em uma cidade rica como essa. Como prefeito, vou estar voltado para o setor mais necessitado.

Qual é o perfil ideal de um prefeito, na sua concepção?
Ele precisa ter interesse e conhecimento da realidade da população. Nós estamos assistindo os prefeitos ligados mais aos setores empresariais, de empreiteiras e imobiliárias. Há uma certa privatização do dinheiro público, que tem que deixar de acontecer. O prefeito tem que ser transparente e consultar a população sobre os seus projetos. Queremos a população participando não só com voto, mas depois, na administração.

Caso eleito, qual será a prioridade de seu governo?
Temos algumas questões que se tornaram problemas, como a Saúde. Ainda existem pessoas que esperam anos e anos por um tratamento especializado. É necessária uma mudança na estrutura da saúde como está hoje, gasta-se muito com os hospitais privatizados, com a SPDM e o Provisão, enquanto nós vemos a população aguardando quatro anos para obter uma cirurgia. É necessário também uma mudança na moradia. Nós estamos com um déficit habitacional grande, e a prefeitura não constrói casa e ainda destrói as que existem. Há várias outras formas de se garantir moradia para população, liberando crédito e terreno, e sai inclusive mais barato para população. Há uma terceira questão, que é a falta de creches.

Por favor, cite três qualidades que o senhor considera essenciais para um administrador público.
Primeiro, tem que ter olhar social e estar voltado aos setores mais necessitados. Outra qualidade é não ter medo de fiscalizado. Ele também tem ouvir a população para administrar.

Que falhas o senhor identifica no atual governo?
É um governo que faz uma maquiagem na cidade na parte central, mas que deixa escondido um setor que vive em áreas totalmente abandonadas. Que gasta milhões em obras sem qualquer discussão com a população e sem nenhuma fiscalização. Quantas comissões tivemos na Câmara que tenham investigado o preço de uma obra nesses 16 anos?

Quais foram os pontos positivos do atual governo?
A prefeitura realizou uma infinidade de obras, discutíveis. É uma cidade que tem obras, e isso aí de alguma maneira movimenta a economia. Mas, infelizmente, essas obras não são discutidas com ninguém. São José enfrenta uma crise de empregos com programas de demissão voluntária na indústria automotiva e saldo negativo na geração de empregos. Comente. A prefeitura não pode ficar omissa como assistimos agora. Ela forneceu vantagens para alguns setores, mas não exigiu a contrapartida.

O trânsito de São José mata mais que homicídios e no sistema de transporte coletivo persistem as queixas sobre superlotação e atrasos. Como mudar o quadro?
Nós não vamos conseguir ficar criando avenida em São José para colocar carro. Tem que melhorar o transporte coletivo e oferecer ciclovias, que poderiam ser usadas por parte da população nos deslocamentos. Hoje, o sistema viário apenas privilegia carro. Continuamos com o transporte mais caro do país. Andar de carro não pode ser mais barato que de ônibus, como é aqui. Não podemos deixar a população pagar esse preço abusivo. Com a municipalização do transporte, isso não seria possível. A prefeitura faz propaganda, mas só oferece um transporte ineficiente.

A fila da habitação em São José tem 27 mil pessoas e o prefeito assumiu o compromisso de providenciar casas para os ex-moradores do Pinheirinho. Como o senhor vai conciliar o atendimento da fila com a realocação dos sem-teto?
Nós temos que atender a população do Pinheirinho mais essa infinidade de 27 mil famílias que estão sem moradia. O Pinheirinho serviu de alerta para fazer a prefeitura pensar que tem trabalhadores que ganham menos de três salários mínimos e que não são atendidos em nenhum programa habitacional. Temos que produzir casas por mutirão ou financiamento de material. A prefeitura não pode fazer só 300 casas por ano e ainda demolir casas de trabalhadores. Essa violência tem que acabar. Precisamos pegar as áreas onde podem ser construídas casas e transformá-las em áreas de interesse público.

São José tem 40 mil pessoas na fila por consultas com especialistas na rede pública de saúde. Por favor, faça um balanço da atuação da prefeitura nesta área.
Eu conheço pessoas que aguardam por cirurgia no joelho há três anos. Precisamos redirecionar os gastos da Saúde. A prefeitura gasta muito com a Saúde, mas de maneira ineficiente, como a parte que ela privatizou. E a população que não consegue ser atendida fica nessas filas de espera. Tem que melhorar o salário dos médicos dentro do padrão das grandes cidades e, ao mesmo tempo, replanejar as verbas, além de fazer mutirão emergencial de cirurgias.

Como vocês pretendem ganhar a simpatia do eleitor?
O PSTU tem uma proposta clara e vai apresentar uma programa completo. Vamos ser a cara da oposição. O PSTU não é aquele partido múmia, que se desenterra somente na época da eleição. O partido está nas lutas sindicais, nos movimento sociais como o do Pinheirinho e na luta contra o aumento dos vereadores, independentemente de ter parlamentar. Acreditamos que a rejeição vem da falta de conhecimento das nossas propostas.

O Vale

Cidade consegue atingir meta de vacinação de Gripe

Com quase 82% da população acima de 60 anos imunizada contra a gripe, São José dos Campos atingiu a meta do Ministério da Saúde de vacinar o público dessa faixa etária. O município também vacinou 80,3% da população alvo da campanha, o que representa 74.658 pessoas.

Além dos idosos, pertencem a esse grupo, os trabalhadores da saúde, as crianças na faixa etária de seis meses e menores de dois anos de idade e as gestantes. Quase 87% das crianças entre 6 meses e menores de dois anos também receberam uma dose da vacina.

A gripe, ou influenza, é uma doença contagiosa causada pelo vírus influenza. Entre os sintomas da gripe estão: febre alta, tosse e fadiga extrema. A gripe pode causar doenças mais graves ou complicações que podem comprometer a saúde. Entre elas, pneumonia, infecções auditivas, sinusite, desidratação.

A campanha de vacinação começou no dia 5 de maio em todo país. Quem pertence aos públicos-alvo da campanha e ainda não se vacinou pode procurar uma das 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São José dos Campos.

Prefeitura de São José

Internet Gratuita na cidade tem baixa adesão

Mais de três meses após seu lançamento, o programa de internet gratuita da Prefeitura de São José não decolou e apenas 4.500 domicílios da cidade se utilizam, hoje, do sinal Wi-Fi. O total das famílias que se cadastraram no programa representa 22,5% da meta do governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB).

Lançado em janeiro deste ano, o programa comporta até 20 mil cadastros. O sinal abrange uma área de 127 bairros periféricos da cidade, e visa a “inclusão digital de pessoas sem poder econômico e sem disponibilidade de sinal pela iniciativa privada”, segundo informou ontem o secretário de Administração, Sergio Luiz Pinto Ferreira, por meio de sua assessoria.

Atualmente, segundo informado pela administração, a empresa NipCable do Brasil oferece sinal com boa qualidade em 95% da área contratada, devendo atingir 100% até a segunda quinzena do mês. A NipCable receberá R$ 1,3 milhão para oferecer o sinal, num contrato de três anos.

Para Ferreira, a razão da baixa adesão ao programa é “o interesse do próprio munícipe”. “É ele quem procura os postos e se cadastra.” O secretário informou que o governo está “fazendo campanhas maciças de divulgação” e que tem como meta “atingir os 20 mil domicílios em um período de 12 meses”.

Inicialmente, conforme divulgado em julho do ano passado, o programa tinha planos ainda mais ambiciosos, atingindo cerca de 200 mil pessoas da periferia. O limite depois foi recuado para 20 mil moradias. Além dos bairros periféricos, a Prefeitura de São José também oferece internet gratuita nos parques da cidade.

O Vale

Meta atingida

A Prefeitura de São José dos Campos atingiu nesta sexta-feira (29) a meta de vacinação contra o sarampo com a imunização de 49.178 crianças com idade entre um e menores de sete anos. A meta de cobertura estipulada era 48 mil crianças nesta faixa etária.

A campanha nacional de vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) foi realizada entre os dias 18 de junho e 22 de julho e envolveu cerca de 400 profissionais da área de saúde em todas as 40 Unidades Básicas de Saúde, das 8h às 17h, além de outros 45 Postos Volantes que foram espalhados pelo município no Dia “D” da campanha para atender a população.

A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a Poliomielite, realizada em junho, foram imunizadas 42.452 crianças menores de cinco anos de idade, incluindo os recém-nascidos. O número representou uma cobertura total de 97,18% do público-alvo.

A segunda etapa da campanha contra a Pólio será realizada no dia 13 de agosto. A meta, estipulada pela Iniciativa Global para a Erradicação da Paralisia Infantil, é imunizar 95% das crianças menores de cinco anos de idade, incluindo os recém-nascidos, de uma população-alvo total estimada em aproximadamente 45 mil crianças.

Prefeitura Municipal

Meta atingida na vacinação contra pólio

A Prefeitura de São José dos Campos atingiu na quinta-feira (30) a meta na primeira etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil. Foram imunizadas 42.452 crianças com menos de 5 anos de idade, incluindo os recém-nascidos, o que representa uma cobertura total de 97,18% do público-alvo. A meta estipulada pela Iniciativa Global para a Erradicação da Poliomielite é 95% em cada uma das fases. A segunda será em 13 de agosto.

No caso da vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola, a campanha permanece disponível em todas as 40 unidades básicas de saúde do município. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Até o momento, já foram imunizadas 41.335 pessoas com idade de 1 a 7 anos. Isso corresponde a uma cobertura parcial de 80,27%. A meta é vacinar aproximadamente 50 mil crianças. Para receber a vacina, os pais ou responsáveis devem, preferencialmente, apresentar a carteira de vacinação da criança.

A poliomielite é uma infecção viral aguda causada por um dos três poliovírus existentes. A infecção se transmite através do contato com um portador da pólio ou com fezes humanas. Crianças na primeira idade são mais susceptíveis à doença e também os principais agentes de transmissão. Mas os adultos também podem contrair a pólio.

O vírus penetra através da boca e percorre o corpo pelo sistema sanguíneo. Se ele invadir o sistema nervoso central, ataca os neurônios motores e pode causar lesões que resultam em paralisia (poliomielite paralítica). Os braços e as pernas são mais frequentemente afetados.