Internet Gratuita será revisada pelo fato de baixa adesão

Com apenas 31% da meta atingida, o programa de Internet Gratuita em São José, lançado em janeiro do ano passado, vai passar por um processo de revisão técnica no governo do PT. Quando foi lançado, na gestão do ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB), a expectativa era alcançar 20 mil usuários até o final de 2012.

Mas apenas 6.205 moradores de São José aderiram ao programa, que é oferecido a 127 bairros periféricos. Eles tiveram que pagar, em média, R$ 240 por um kit para receber o sinal, que é considerado fraco 256 Kbps para baixar arquivos da internet e 64 Kbps para postar dados na rede. O governo do PT avalia medidas para aumentar a intensidade do sinal, corrigir interferências na transmissão dele para os lugares mais distantes e baratear o custo de instalação dos equipamentos. A contratação de uma nova empresa está praticamente descartada o contrato assinado pelo governo anterior só vence em 2015.

A Secretaria de Administração confirmou que está fazendo estudos para melhorar o programa, mas não deu detalhes das medidas para resolver os gargalos técnicos. Sérgio Luiz Pinto Ferreira, secretário de Administração até o final do ano passado, disse que deixou um estudo preliminar para elevar a intensidade do sinal a 1 mega, além de oferecê-lo a bairros mais adensados em todas as regiões da cidade.

“Com 1 mega, é possível atrair mais pessoas ao programa. E não fica muito caro fazer os ajustes técnicos para se chegar à essa velocidade”, afirmou Ferreira. “Havia também a meta de oferecer o sinal a bairros populosos em todas as regiões da cidade, como o Jardim Satélite, por exemplo”. Usuários e técnicos que experimentaram o programa disseram que ele é técnica e economicamente “inviável”, além de não oferecer a estabilidade exigida no sinal.

O sinal de internet do programa é fornecido pela empresa NipBr (ex-NipCable), que foi contratada em janeiro de 2012, por R$ 1,3 milhão. Para aumentar a intensidade do sinal, a prefeitura teria que fazer um aditivo ao contrato original. Por lei, o valor não pode ultrapassar R$ 325 mil ou 25% do valor.

O engenheiro Roberto Pinheiro, responsável pela área técnica da NipBr, confirmou que a empresa é capaz de ampliar o sinal de internet se a prefeitura quiser. “O que oferecemos é o que rege o contrato. A prefeitura tem que mudá-lo para a gente resolver a questão técnica”, afirmou. Para o vereador Carlinhos Tiaca (PMDB), um dos críticos do programa, a revisão técnica é necessária para melhorar a internet gratuita. “Mas o sinal não pode ser interrompido para quem já aderiu ao programa”, lembrou ele. “A prefeitura tem que analisar e melhorar para todo mundo”.

Usuários do programa de Internet Gratuita da Prefeitura de São José consideram o sinal fraco e instável para os bairros mais distantes, justamente os alvos da proposta, lançada em janeiro de 2012. O sinal é disponibilizado em 127 bairros periféricos da cidade e também em parques e áreas públicas, como centros de esportes. Nestes locais, dependendo da quantidade de usuários conectados, o sinal é considerado bom.

“Uso mais nos parques da cidade, como no Santos Dumont, porque o sinal é tão forte como nas lan-houses”, disse o educador social Diego Rodrigues, 26 anos. “Tive muitos problemas de conexão e estabilidade do sinal e desisti do programa. Vou esperar a prefeitura melhorar para aderir de novo”, afirmou o mecânico Antônio Silva, 35 anos, da região norte.

Para Anderson de Almeida do Espírito Santo, presidente da regional norte da Associação Movimento Comunitário e Popular, o programa da prefeitura é inviável. “O contrato não atende as necessidades técnicas para levar o sinal em todos os bairros que a prefeitura anunciou. O número de antenas repetidoras é insuficiente.” Ele tem a experiência de oferecer na Vila Paiva, na região norte, internet gratuita para 60 moradores. “Nosso sinal consegue ser mais forte do que o da prefeitura”.

O Vale

Publicado em: 16/04/2013

Estado ganha pedidos para ajudar a crise do GACC

As Câmaras da Região Metropolitana do Vale do Paraíba vão enviar moções para o governo estadual em apoio ao GACC (Grupo de Assistência à Criança com Câncer), que tem sede em São José dos Campos e passa por dificuldades financeiras.

A medida é uma reação à campanha que O VALE lançou na edição do último domingo para mobilizar a sociedade e chamar a atenção do governo estadual para o problema da instituição. O GACC acumula déficit mensal de R$ 200 mil e pode fechar as portas, com dívidas de R$ 800 mil.

A campanha do jornal foi elogiada por diversos setores da sociedade, como Câmaras e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), e incentivou as instituições a planejar suas próprias ações em favor do GACC. Ontem, os vereadores Calasans Camargo (PRP) e Rogério Cyborg (PV), ambos de São José, percorreram as cidades do Litoral Norte divulgando o GACC e pedindo moções em favor da entidade. “Os documentos serão assinados por todos os vereadores e enviados para o governo estadual, pedindo mais repasse para o GACC”, disse Cyborg. “O trabalho que eles fazem é essencial para toda a região, não apenas para São José”, afirmou Calasans.

No último domingo, a edição de O VALE trouxe uma capa falsa alertando os leitores para a campanha em favor do GACC, que foi reproduzida no site do jornal e repercutida pelas redes sociais. “A campanha do jornal é muito importante para o GACC. Arrisco dizer que é vital para nosso futuro”, disse Rosemary Sanz, presidente da entidade e uma das fundadoras. “As pessoas precisam tomar conhecimento de como o tratamento aqui é complexo. Muitas pessoas não doam por desconhecimento.”

Fundado há 16 anos, o GACC oferece atendimento integral a mais de 500 crianças e jovens com câncer das 39 cidades do Vale. “Não atendemos apenas São José, como muita gente pensa, mas toda a região. Por isso, é importante o jornal abraçar a causa do GACC e disseminar essa informação”, afirmou Ana Paula Silva, coordenadora de eventos do GACC.

Para o diretor geral do grupo Band Vale de Rádio e TV, Cláudio Giordani, que apoia a campanha, o GACC é referência de bom atendimento e gestão. “Eles fazem um trabalho muito sério, competente e importante para a região. Todo mundo precisa se sensibilizar para essa questão”. “Estamos à disposição do GACC no que for possível ajudar”, disse Silvia Dias, presidente da OAB de São José. “O jornal está de parabéns em levantar essa bandeira. A entidade faz um trabalho incrível na saúde e precisa de toda a ajuda que puder encontrar.”

Carlos Bakos, vice-presidente do Comus (Conselho Municipal de Saúde) de São José dos Campos, ressaltou a diferença que o GACC faz na vida dos pacientes que têm câncer. “Eles têm uma taxa de cura bastante alta e isso não pode ser perdido. A campanha lançada pelo O VALE deve ser replicada por quem puder ajudar a instituição.”

O Fundo Social de Solidariedade de São José vai arrecadar alimentos não perecíveis e leite em pó e doar ao GACC (Grupo de Assistência à Criança com Câncer). A iniciativa é uma maneira de ajudar a entidade, que pode fechar as portas. O Fundo Social não sabe ainda se retomará o jantar beneficente em prol do GACC. O evento acabou em 2012.

A Secretaria de Estado da Saúde pode repassar mais dinheiro ao GACC (Grupo de Assistência à Criança com Câncer) para ajudar a entidade a sair do abismo financeiro. Em nota enviada ontem, um dia após o lançamento da campanha de  O VALE em defesa da entidade, a pasta informou que a Diretoria Regional de Saúde, que tem sede em Taubaté, está “avaliando a possibilidade de um aporte financeiro à instituição”.Desde 2010, a Secretaria disse que repassou R$ 4,2 milhões para custeio do GAAC. Neste ano, a previsão de repasse é de cerca de R$ 300 mil mensais.

Rosemary Sanz, presidente do GACC, vai se encontrar hoje com o prefeito de São José, Carlinhos Almeida (PT), para pedir a ajuda dele na busca de recursos junto ao governo federal. Em nota, o secretário de Saúde de São José, Álvaro Machuca, disse que é preciso “viabilizar de forma concreta a permanência do GACC”

O Vale

Publicado em: 12/03/2013

Prefeito pretende realizar cortes na área de esportes

O prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT), busca apoio da bancada aliada do seu governo na Câmara às medidas de redução de verba para os esportes de alto rendimento. Carlinhos ainda não conversou formalmente com a bancada mas tem tratado do assunto em encontros informações com parlamentares.

Nas redes sociais, vereadores do bloco governista postaram comentários e defenderam a postura do governo, que responsabiliza a gestão do ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB) pelo corte de R$ 5 milhões na verba dos esportes de alto rendimento.

A medida deve afetar a manutenção de 125 equipes que contam com patrocínio oficial, inclusive a verba do basquete, que no ano passado foi de R$ 3,7 milhões. O vereador Shakespeare Carvalho (PRB) relatou que conversou informalmente com Carlinhos a respeito do impasse. “O prefeito disse a redução dos recursos financeiros para as equipes será gradual, para que os times possam ter tempo para buscar patrocínio na iniciativa privada”, afirmou.

O parlamentar afirmou que a possibilidade implementar a Organização Social formatada na gestão anterior para cuidar dos esportes de alto rendimento precisa ser bem analisada. “É uma alternativa, mas é preciso avaliar outras”, afirmou.

Nas redes sociais, outros vereadores também comentaram a questão. Calasans Camargo (PRP) afirma que os ajustes que estão sendo feitos, embora tenham causado “susto às equipes, acabarão por beneficiar a todas no futuro, uma vez que este susto obrigará os gestores, tanto do poder público quanto das equipes, procurem alternativas para viabilizar a captação de recursos para o desenvolvimento das suas atividades, seja através das Leis de Incentivos Fiscais ou do patrocínio da iniciativa privada”.

Ele avalia que há uma situação de extrema dependência do Fadenp (Fundo de Apoio ao Desporto não Profissional) e “quanto mais eram aportadas verbas para este órgão, mais as modalidades se acomodavam em um ciclo vicioso”. Já Rogério Cyborg (PV) disse que está empenhado em achar meios legais para que o esporte saia fortalecido. “Estamos avaliando todos os meios para que as empresas privadas confiem e invistam no esporte e cultura de nossa cidade.”

O secretário municipal de Esportes, João Bosco da Silva, reiterou ontem que uma solução para o patrocínio das equipes de alto rendimento tem que ser encontrada até junho deste ano. “Estamos avaliando as possibilidades, mas vamos encontrar uma solução até o meio do ano para não prejudicar as equipes”, afirmou.

Ele evitou entrar em detalhes, mas disse que o grupo formado para tratar do assunto trabalha diariamente na busca de alternativas. O grupo é formado pelo secretário, pelo vice-prefeito Itamar Cóppio (PMDB), pelo ex-prefeito Pedro Yves Simão (PMDB), atual diretor da Secretaria de Esportes, e pelo ex-vereador e presidente do DEM, Jorley Amaral. Na quinta-feira, o secretário da Fazenda, José Walter Pontes, volta à Câmara para falar sobre a situação financeira e orçamentária da prefeitura, na Comissão de Finanças.

VERBA DAS EQUIPES DE ALTO RENDIMENTO

Basquete Masculino
Este ano, a verba destinada à equipe é de R$ 1.686.208,30,
sendo R$ 200 mil captados pela LIF (Lei de Incentivos Fiscais) e R$1.486.208,30 repassados diretamente pelo Fadenp

Basquete feminino
Verba captada por meio da LIF este ano é de R$ 400 mil e repassado pelo Fadenp, R$ 63,1 mil

Futebol feminino
Recursos da LIF de R$ 630 mil e do Fadenp, R$ 491,4 mil

Vôlei Feminino
Não tem verba captada pela LIF e do Fadenp, R$ 236.675,88

Vôlei Masculino
Recursos captados por meio da LIF é de R$ 80.200, e do Fadenp, R$ 218.846,32

O Vale

Publicado em: 26/02/2013

Mandato de Carlinhos pensa em isolar PSDB na cidade

Adesão fulminante. Depois do PSB e do PV, outros opositores históricos do PT como o DEM e o PP também devem aderir ao governo Carlinhos Almeida a partir do ano que vem, isolando o PSDB na oposição. Os apoios ocorrem apenas duas semanas após a vitória do petista e transformam em ‘fumaça’ o bloco de alianças consolidado pelos tucanos nos últimos 16 anos.

Na prática, com a cooptação de antigos adversários Carlinhos vai administrar um cenário político similar ao do PSDB em suas quatro gestões, com apenas quatro vereadores na oposição. Nesta semana, o petista irá se reunir com o lideranças do PP e do DEM com a meta de ampliar a adesão ao bloco petista. O reforço das duas legendas garantiria ao petista a maioria absoluta.

Carlinhos já conta com o apoio de seis vereadores eleitos por sua coligação: 4 do PT, 1 do PRB e 1 do PMDB. Na semana passada, adversários como PSB e o PV também declararam apoio ao petista, mesmo após 16 anos de oposição.

Walter Hayashi (PSB) chegou a se referir a Carlinhos como ‘companheiro’ de 20 anos e Valdir Alvarenga (PSB) arrancou sorrisos da vereadora Amélia Naomi (PT) ao relembrar os velhos tempos da sindicalista. Ele já chegou a pedir a cassação da petista por quebra de decoro parlamentar. “Sentimos-nos neutros porque não participamos da campanha do PSDB. E isso nos dá liberdade para cooperar com o próximo governo”, disse Valdir após declarar apoio ao petista.

Agora são os aliados diretos do prefeiturável derrotado Alexandre Blanco (PSDB) que podem aderir ao novo bloco de poder. As direções do PP e do DEM irão se reunir com o petista nesta semana. Os presidentes do PP, vereador Alexandre da Farmácia, e do DEM, Jorley Amaral, não foram encontrados ontem pelo O VALE para comentar o assunto.

Mas lideranças das duas legendas confirmaram o assédio petista. “Os três vereadores do PP irão se reunir com o Carlinhos para tomar sua decisão, mas até agora nada foi fechado”, disse o vereador eleito Roberto do Eleven (PP).

Uma liderança do DEM afirmou que os três vereadores da legenda irão tomar a decisão em conjunto com o partido. O DEM apoiou o petista na eleição de 2004, o que poderia ‘amenizar’ a troca de bloco. “São José vive um novo momento político com novos alinhamentos. Portanto, é natural estas adesões”, afirmou Carlinhos.

O Vale

Publicado em: 23/10/2012

Greve dos Bancários termina em toda a região

Após nove dias de greve, os bancários voltam ao trabalho depois de aceitarem na noite dessa quarta-feira em assembleias, a proposta de reajuste salarial feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).  Segundo sindicalistas da região, onde a paralisação afetou mais de 50% das agências, a expectativa é que demore até duas semanas para normalizar o atendimento.

A dica é ter paciência e, quem puder esperar, evitar ir aos bancos nos próximos dias. “A greve está acabando no fim do mês e coincide com a data de pagamento de salários e de contas. Normalmente, as agências já ficam cheias”, disse a diretora do Sindicato dos Bancários de São José, Débora Machado.

Para o presidente-interino do Sindicato dos Bancários de Taubaté, Valdir Aguiar, os clientes devem ter paciência nos primeiros dias de volta ao trabalho. Segundo ele, o trabalho será normalizado em duas semanas. “Os serviços mais procurados serão as concessões de crédito e os serviços que precisam de trâmites burocráticos”, disse Aguiar.

Além desses, o caixa deverá estar sobrecarregado devido ao pagamento de boletos atrasados. A paralisação não tira a obrigação de ninguém de pagar contas, mas quem se sentir prejudicado, pode recorrer ao Procon de sua cidade.  Felipe Cury, presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José, disse que o comércio e a população foram os mais prejudicados.

A negociação entre bancos e funcionários começou em agosto. No dia 18 deste mês, os bancários deflagraram greve nacional.  Na região, a adesão ficou em torno de 50%. Na noite de terça-feira, a Fenaban apresentou uma proposta que agradou os bancários e ontem os trabalhadores aprovaram os reajustes em assembleias e deram fim a paralisação.

Os bancos ofereceram aumento de 7,5% nos salários e reajuste de 8,2% para os pisos salariais (de R$ 1.900 para R$ 2.056) e vale alimentação (de R$ 339 para R$ 367). Para a PLR (participação no lucros e resultados), a fórmula é de 90% do salário mais R$ 1.544,00. 10% a mais que o valor oferecido anteriormente.

Os bancários pediam reajuste de 10,25%, piso de R$ 2.416,38 e PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.  “Os banqueiros gostaram da proposta. Conseguimos evoluir em pontos importantes como o piso salarial e o vale alimentação”, disse Débora.

Valdir Aguiar achou a proposta boa mas esperava um reajuste maior. Ele também disse que as condições de trabalho e de segurança para os bancários também agradou. Até as 20h dessa quarta-feira, a Fenaban não havia se pronunciado sobre o fim da greve. No Vale do Paraíba e Litoral Norte, há cerca de 400 agências e 5.500 bancários.

O Vale

Depois de adesão completa, greve dos Bancários continua

A greve nacional dos bancários completa nesta terça-feira (25) uma semana com adesão recorde no Vale do Paraíbae sem previsão de término. A mobilização atingiu na última segunda-feira (24), 47,2% das 309 agências instaladas em 25 cidades da região. Nesta terça-feira (25), ainda não há um balanço do sindicato que representa a categoria.

O levantamento é do Sindicato dos Bancários de São José dos Campos e Taubaté e a expectativa é que a adesão à mobilização aumente ainda mais nos próximos dias. Os trabalhadores dos bancos pedem reajuste salarial de 10,25%, aumento no valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além do  fim da rotatividade dos trabalhadores, combate ao assédio moral e maior segurança para os bancários.

Em São José dos Campos permaneceram fechadas nesta segunda-feira, 55 das 88 agências. Em Taubaté não funcionaram 27 estabelecimentos na ocasião. Para a diretora da entidade em São José, Débora Ferreira Machado, sem um posicionamento da Federação Brasileira de Bancos  (Febraban), a greve continua por tempo indeterminado.

Segundo Valdir Aguiar, presidente do sindicato em Taubaté, a expectativa é que o impasse chegue ao fim nesta semana. “Oficialmente, eles (Febraban) não nos procuraram para negociar. Apenas boatos dão conta de que uma nova proposta deve ser apresentada logo. Estamos esperando”.

Outro lado
Procurada, a Febraban informou por meio de sua assessoria de imprensa, que a negociação com os bancários não avançou na última semana. Em nota anterior, no início da greve, a entidade havia informado que “confia no diálogo para alcançar os entendimentos necessários ao fechamento do acordo e renovação da convenção coletiva de trabalho entre bancos e bancários”. A proposta dos bancos oferecia à categoria reajuste salarial de 6%.

G1 (Vnews)

Em meio a crise, 30% dos bancos aderirão a Greve

A adesão à greve dos bancários chegou a 30% no Vale do e Litoral Norte ontem, no primeiro dia da paralisação, que é nacional e foi deflagrada por tempo indeterminado por conta do impasse na campanha salarial. Na base de São José, 885 dos 3.116 bancários cruzaram os braços. Na de Taubaté, não foi contabilizada a adesão. Na de Guará, 22 das 60 agências pararam.

Em todo a região, são cerca de 400 agências e 5.500 bancários. A expectativa da categoria é que a adesão aumente até o final da semana. As agências mais afetadas ficam na região central das cidades. Cartazes nos bancos avisavam ontem da greve. Nas agências, somente as os caixas de autoatendimento funcionaram.

Entre as reivindicações, os trabalhadores pedem reajuste salarial de 10,25%, sendo 5% de aumento real. Os bancos oferecem 6%. Em nota divulgada em seu site, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) lamentou a decisão de greve e afirmou que confia no diálogo. A federação também lançou comunicado na internet com as alternativas para serviços bancários.

O aposentado Benedito Alves Siqueira, 72 anos, criticou a atitude dos bancários. “O que eu vou fazer agora? Estou no meio de umas operações e não gosto de usar a internet.” A situação pode piorar a partir de hoje. Isso porque funcionários dos Correios ameaçam entrar em greve também por conta de impasse salarial. Na região, são 1.200 trabalhadores. A empresa diz que os serviços serão mantidos. Na segunda, funcionários das lotéricas podem parar.

O Vale

Internet gratuita na cidade tem baixa adesão pelos moradores

Sete meses após seu lançamento, em janeiro deste ano, o programa de internet gratuita da Prefeitura de São José dos Campos não decolou e apenas 5.724 domicílios da cidade se utilizam, hoje, do sinal Wi-Fi. O total de famílias cadastradas no programa representa 28,62% da meta do governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB) de alcançar 20 mil até o final de 2012. Em maio, com 4.500 registros, a adesão era de 22,5% .

O sinal gratuito de internet abrange uma área de 127 bairros periféricos da cidade e visa a “inclusão digital de pessoas sem poder econômico e sem disponibilidade de sinal pela iniciativa privada”, informou o secretário de Administração, Sergio Luiz Pinto Ferreira.

A pasta informou ainda que a empresa NipCable do Brasil, contratada para levar o sinal para os bairros, atingiu no final de maio 100% de todas as células de transmissão projetadas para atingir os 127 bairros. O contrato com a empresa é de três anos pelo valor de R$ 1,3 milhão. Segundo usuários ouvidos pelo O VALE, a baixa adesão ao programa se dá por dois motivos: preço do kit de instalação e baixa velocidade do sinal.

“Não dá nem para navegar direito com o sinal. Um amigo colocou em casa e se arrependeu”, disse o estudante Moacir Vieira, 23 anos, morador da região sul de São José. Quem quiser receber o sinal de internet em casa terá que comprar um aparelho de rádio para receber o sinal e os cabos que levarão a conexão até o computador do usuário. Em média, o kit custa R$ 240.

A velocidade do sinal contratado pela prefeitura é de 256 Kbps para baixar arquivos da internet e 64 Kbps para postar dados na rede. A velocidade é quatro vezes mais baixa que a oferecida no pacote básico de provedores de internet, de 1 mega. “É um sinal que serve à inclusão digital de quem não tem acesso à internet por outros meios”, afirmou o engenheiro Roberto Pinheiro, responsável pela NipCable.

O Vale

Internet Gratuita na cidade tem baixa adesão

Mais de três meses após seu lançamento, o programa de internet gratuita da Prefeitura de São José não decolou e apenas 4.500 domicílios da cidade se utilizam, hoje, do sinal Wi-Fi. O total das famílias que se cadastraram no programa representa 22,5% da meta do governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB).

Lançado em janeiro deste ano, o programa comporta até 20 mil cadastros. O sinal abrange uma área de 127 bairros periféricos da cidade, e visa a “inclusão digital de pessoas sem poder econômico e sem disponibilidade de sinal pela iniciativa privada”, segundo informou ontem o secretário de Administração, Sergio Luiz Pinto Ferreira, por meio de sua assessoria.

Atualmente, segundo informado pela administração, a empresa NipCable do Brasil oferece sinal com boa qualidade em 95% da área contratada, devendo atingir 100% até a segunda quinzena do mês. A NipCable receberá R$ 1,3 milhão para oferecer o sinal, num contrato de três anos.

Para Ferreira, a razão da baixa adesão ao programa é “o interesse do próprio munícipe”. “É ele quem procura os postos e se cadastra.” O secretário informou que o governo está “fazendo campanhas maciças de divulgação” e que tem como meta “atingir os 20 mil domicílios em um período de 12 meses”.

Inicialmente, conforme divulgado em julho do ano passado, o programa tinha planos ainda mais ambiciosos, atingindo cerca de 200 mil pessoas da periferia. O limite depois foi recuado para 20 mil moradias. Além dos bairros periféricos, a Prefeitura de São José também oferece internet gratuita nos parques da cidade.

O Vale

Após dois meses do ínicio, apenas 9% não acessaram ainda

Quase dois meses após o início das aulas on-line do curso gratuito Inglês Mais Perto, apenas 9% dos  2 mil alunos matriculados ainda não fizeram o primeiro acesso à página do curso. Para manter a vaga e dar continuidade ao estudo, eles terão que iniciar as aulas até esta segunda-feira (19).

O curso tem duração de dois anos, mas há um prazo máximo, determinado pela Positive Idiomas, para iniciá-lo. Caso esta pequena porcentagem de alunos não faça o primeiro acesso, essas vagas serão repassadas aos candidatos em lista de espera, conforme contrato firmado entre a Prefeitura de São José dos Campos e a escola de idiomas.

As vagas dos alunos desistentes também serão oferecidas aos candidatos inscritos que não atingiram classificação, obedecendo ordem crescente de cadastro. Segundo a Secretaria de Relações do Trabalho, responsável pela coordenação do curso, todos os alunos que ainda não fizeram este primeiro acesso foram comunicados deste prazo via email e caso não iniciem as aulas automaticamente perderão a vaga.

Acessando o site da Prefeitura o aluno faz o login para entrar nas páginas internas do curso. A senha de cada um foi enviada por email na primeira semana de aula. A Positive Idiomas oferece tutores on-line, de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h para atendimento de dúvidas sobre o curso.

Quem estiver encontrando dificuldades para o acesso, ou mesmo tendo dúvidas nas aulas, tem também o apoio de uma orientadora pedagógica presencial, contratada pela Secretaria de Relações do Trabalho. A professora Maria Edith Tavares Rodrigues atende às quartas e quintas-feiras, das 9h às 12h, na própria Secretaria, que fica na Avenida Barão do Rio Branco, 1.149, no Jardim Esplanada.

O curso disponibiliza ainda um email para questionamentos em geral: [email protected]. O contato da orientadora Maria Edith é 3923-5770 (ramal 5785), somente nos dias e horários divulgados, ou [email protected].

Prefeitura Municipal