Greve dos bancários fecha 51 agências em cidades da região

Pelo menos 51 agências bancárias da região foram fechadas ontem pela greve dos bancários, a maioria delas no centro de São José e Taubaté. O número trabalhadores parados não foi informado, mas a meta dos sindicatos dos bancários da região é conseguir a adesão total gradualmente. Com a greve, todos os atendimentos presenciais foram suspensos na agências afetadas. Os sindicatos também colaram cartazes na entradas dos bancos para alertar sobre a paralisação.

Em São José, das 20 agências do centro da cidade, apenas duas ficaram abertas. Com um apitaço e uma banda improvisada, os integrantes do Sindicato dos Bancários percorreram as agências logo pela manhã para convencer os funcionários a aderirem o movimento. Hoje, o sindicato planeja estender o movimento aos polos comerciais nos bairros, como Jardim Satélite e Vila Industrial. Os bancários entraram em greve depois de impasse nas negociações salariais da categoria. Os sindicatos querem aumento de 11,93%, mas a Federação dos Bancos oferece reajuste de 6,1%.

Com a greve, o Procon orienta os clientes dos bancos a buscarem alternativas para o pagamento de contas e boletos bancários. As agências lotéricas e os correspondentes bancários são algumas das alternativas disponíveis para os clientes. De acordo com órgãos de defesa do consumidor, os bancos devem oferecer serviços essenciais para os clientes manterem as negociações urgentes com as instituições. No caso de o cliente precisar sacar dinheiro na boca do caixa, deve entrar em contato por telefone com o banco e solicitar uma alternativa.

Ontem, já houve um aumento na procura pelas agências lotéricas na região central de São José. “Quando acontecem as greves e eu não tenho outra opção eu costumo pagar minhas contas e boletos nas lotéricas”, disse a dona de casa Paula Andrade, que procurou atendimento em lotérica na Vila Addyana. A Federação Nacional dos Bancos divulgou nota ontem lamentando a atitude dos sindicatos de promover greve no setor. Na nota, a entidade alega que a maioria das agências e todos os canais alternativos, físicos (autoatendimento, correspondentes) e eletrônicos, vão continuar funcionando normalmente.

A Federação também sustenta que tem uma prática de uma prática de negociação pautada pelo diálogo. Nos últimos anos, porém, a deflagração de greves teria se tornado prática recorrente de lideranças sindicais.

Bancários cruzam os braços e ampliam onda de paralisações

Ampliando as ondas de greves na região, os bancários ameaçam cruzar os braços a partir de hoje. A categoria aprovou a greve no dia 12 de setembro, após rejeitar a proposta de reajuste salarial da Fenabam (Federação Nacional dos Bancos), de 6,1%. O Sindicato dos Bancários convocou uma assembleia para as 19h de ontem, quando seriam definidas as ações e estratégias que vão ser utilizadas durante a greve. Hoje, pela manhã, os sindicalistas devem percorrer as agências bancárias no centro de São José para convencer os funcionários a aderir à paralisação. A categoria reivindica um reajuste de 11,93% nos salários.

“A primeira ação é de convencimento para mostrar aos companheiros a necessidade da paralisação, e de acordo com adesões vamos fechando as agências”, disse Maria de Lourdes de Oliveira, diretora do sindicato. A greve também deve atingir outras cidades da região, como Taubaté e Jacareí. A diretora do Procon de São José, Aparecida Borges, disse que os clientes dos bancos devem buscar outras formas de pagamentos de contas se o atendimento nas agências for paralisado. A dica é buscar lotéricas e mercados com correspondentes bancários.

Duas fábricas de autopeças em São José iniciaram greve na manhã de ontem. Funcionários da TI Automotive e da Parker Filtros decidiram em assembleia parar a produção. Na Parker a greve é por tempo indeterminado e na TI Automotive a paralisação vai até hoje. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, em ambas houve 100% de adesão. Em reunião na terça feira entre o sindicato e empresas, novamente não houve acordo. As empresas oferecem 6,8% e a categoria reivindica 13,5% de reajuste. Por conta do impasse nas negociações com as empresas, sindicatos ligados à Conlutas e à CUT unificaram a campanha salarial. Ontem, segundo os dirigentes das duas centrais, houve paralisações em outras 19 fábricas no ABC.

Após cinco dias parados, os funcionários do Correios na região decidiram pela manutenção da greve. Ao todo já são 28 sindicatos parados nacionalmente.  A Fenabam informou ontem que está aberta às negociações, e que por enquanto mantém a mesma proposta apresentada anteriormente. Em nota, o Correios informaram que no interior de São Paulo, 94% dos empregados estão trabalhando normalmente.  O Sindpeças (sindicato das empresas de autopeças) não se manifestou. A paralisação não isenta o consumidor de pagar suas contas dentro do prazo estipulado pelo credor. Para evitar eventuais encargos, como multas e juros pelo não pagamento da dívida em dia, a primeira atitude é ligar para a agência na qual possui conta para saber se ela aderiu à greve. Caso tenha aderido, procure saber se outra agência está operando.

Na impossibilidade de utilizar uma agência bancária, a solução é procurar, o quanto antes, o credor e solicitar outra opção de local para efetuar o pagamento, como internet, sede da empresa, casas lotéricas, código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos, e outros. Lembrando que a greve não afeta o funcionamento dos caixas eletrônicos das instituições financeiras. De acordo com o Procon-SP, diante de um cenário de greve, as empresas são obrigadas a oferecer outro local de pagamento. Se o fornecedor se recusar a disponibilizar uma alternativa, o cliente deve documentar sua tentativa e registrar uma reclamação junto ao Procon.

O cliente deve guardar os comprovantes, tanto os que indicam que ele buscou o credor para solicitar outra forma de pagamento, quando os comprovantes de pagamento feitos por outros canais, como internet e telefone. “No caso da internet, o comprovante pode ser impresso. Pelo telefone, o consumidor deve anotar o número do protocolo”, diz o Idec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor).

As contas de serviços públicos como água, luz e telefone não precisam necessariamente ser pagas nas agências bancárias. É possível quitar em casas lotéricas e em alguns supermercados. Para quem tem conta como luz, água, telefone, gás em atraso, a orientação é fazer o pagamento normalmente pelos canais alternativos do banco (internet, telefone, corresponde bancário). As próprias concessionárias de serviço público costumam inserir os juros e as multas na conta do mês seguinte.

No caso dos títulos de cobrança condomínio, escola, academia, financiamentos- a orientação da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) é pedir ao cedente do título um novo boleto já com os valores atualizados ou fazer o pagamento pelo Débito Direto Autorizado (DDA). O DDA é um serviço de apresentação eletrônica de boletos bancários, que permite ao cliente realizar o pagamento de boletos eletronicamente. Caso o boleto seja do próprio banco e a agência estiver fechada, o pagamento pode ser feito no site do banco. Lá, é possível solicitar nova via de boleto em atraso, mesmo para pessoas que não são correntistas.

Basta acessar o serviço de atualização de boleto, na página inicial do banco emissor do título de cobrança. Em seguida inserir a numeração do código de barras do boleto, o site irá gerar um novo boleto para pagamento. Com o boleto atualizado, é possível pagá-lo pelos canais alternativos do banco.

Saldo bancário da cidade fecha 2012 positivo

A administração municipal de São José dos Campos termina este ano com um saldo bancário de mais de R$ 2 bilhões. Somente em depósitos em dinheiro, o governo que se encerra no dia 31 deixa em caixa R$ 242,4 milhões, além de R$ 1,8 bilhão em aplicações financeiras em bancos diversos. Esses valores incluem recursos da Prefeitura, do Instituto de Previdência do Servidor Municipal (IPSM), das fundações e da Urbam.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, os depósitos em dinheiro em nome da Prefeitura totalizam, em 27 de dezembro, R$ 221.560.170,46. Esses recursos estão distribuídos em contas no Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander.

Depósitos em dinheiro em 27 de dezembro de 2012

  • Prefeitura: R$ 221.560.170,46
  • IPSM: R$ 40.390,92
  • Fundação Cultural: R$ 6.284.826,88
  • Fundhas: R$ 4.086.800,00
  • Urbam: R$ 10.465.708,90
  • Subtotal: R$ 242.437.897,16

Aplicações financeiras

  • IPSM: R$ 1.732.221.226,94
  • Prefeitura: R$ 94.187.868,87 (ações)
  • Subtotal: R$ 1.826.409.095,81

Total geral: R$ 2.068.846.992,97

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 02/01/2013

Greve dos Bancários termina em toda a região

Após nove dias de greve, os bancários voltam ao trabalho depois de aceitarem na noite dessa quarta-feira em assembleias, a proposta de reajuste salarial feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).  Segundo sindicalistas da região, onde a paralisação afetou mais de 50% das agências, a expectativa é que demore até duas semanas para normalizar o atendimento.

A dica é ter paciência e, quem puder esperar, evitar ir aos bancos nos próximos dias. “A greve está acabando no fim do mês e coincide com a data de pagamento de salários e de contas. Normalmente, as agências já ficam cheias”, disse a diretora do Sindicato dos Bancários de São José, Débora Machado.

Para o presidente-interino do Sindicato dos Bancários de Taubaté, Valdir Aguiar, os clientes devem ter paciência nos primeiros dias de volta ao trabalho. Segundo ele, o trabalho será normalizado em duas semanas. “Os serviços mais procurados serão as concessões de crédito e os serviços que precisam de trâmites burocráticos”, disse Aguiar.

Além desses, o caixa deverá estar sobrecarregado devido ao pagamento de boletos atrasados. A paralisação não tira a obrigação de ninguém de pagar contas, mas quem se sentir prejudicado, pode recorrer ao Procon de sua cidade.  Felipe Cury, presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José, disse que o comércio e a população foram os mais prejudicados.

A negociação entre bancos e funcionários começou em agosto. No dia 18 deste mês, os bancários deflagraram greve nacional.  Na região, a adesão ficou em torno de 50%. Na noite de terça-feira, a Fenaban apresentou uma proposta que agradou os bancários e ontem os trabalhadores aprovaram os reajustes em assembleias e deram fim a paralisação.

Os bancos ofereceram aumento de 7,5% nos salários e reajuste de 8,2% para os pisos salariais (de R$ 1.900 para R$ 2.056) e vale alimentação (de R$ 339 para R$ 367). Para a PLR (participação no lucros e resultados), a fórmula é de 90% do salário mais R$ 1.544,00. 10% a mais que o valor oferecido anteriormente.

Os bancários pediam reajuste de 10,25%, piso de R$ 2.416,38 e PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.  “Os banqueiros gostaram da proposta. Conseguimos evoluir em pontos importantes como o piso salarial e o vale alimentação”, disse Débora.

Valdir Aguiar achou a proposta boa mas esperava um reajuste maior. Ele também disse que as condições de trabalho e de segurança para os bancários também agradou. Até as 20h dessa quarta-feira, a Fenaban não havia se pronunciado sobre o fim da greve. No Vale do Paraíba e Litoral Norte, há cerca de 400 agências e 5.500 bancários.

O Vale

Depois de adesão completa, greve dos Bancários continua

A greve nacional dos bancários completa nesta terça-feira (25) uma semana com adesão recorde no Vale do Paraíbae sem previsão de término. A mobilização atingiu na última segunda-feira (24), 47,2% das 309 agências instaladas em 25 cidades da região. Nesta terça-feira (25), ainda não há um balanço do sindicato que representa a categoria.

O levantamento é do Sindicato dos Bancários de São José dos Campos e Taubaté e a expectativa é que a adesão à mobilização aumente ainda mais nos próximos dias. Os trabalhadores dos bancos pedem reajuste salarial de 10,25%, aumento no valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além do  fim da rotatividade dos trabalhadores, combate ao assédio moral e maior segurança para os bancários.

Em São José dos Campos permaneceram fechadas nesta segunda-feira, 55 das 88 agências. Em Taubaté não funcionaram 27 estabelecimentos na ocasião. Para a diretora da entidade em São José, Débora Ferreira Machado, sem um posicionamento da Federação Brasileira de Bancos  (Febraban), a greve continua por tempo indeterminado.

Segundo Valdir Aguiar, presidente do sindicato em Taubaté, a expectativa é que o impasse chegue ao fim nesta semana. “Oficialmente, eles (Febraban) não nos procuraram para negociar. Apenas boatos dão conta de que uma nova proposta deve ser apresentada logo. Estamos esperando”.

Outro lado
Procurada, a Febraban informou por meio de sua assessoria de imprensa, que a negociação com os bancários não avançou na última semana. Em nota anterior, no início da greve, a entidade havia informado que “confia no diálogo para alcançar os entendimentos necessários ao fechamento do acordo e renovação da convenção coletiva de trabalho entre bancos e bancários”. A proposta dos bancos oferecia à categoria reajuste salarial de 6%.

G1 (Vnews)

Em meio a crise, 30% dos bancos aderirão a Greve

A adesão à greve dos bancários chegou a 30% no Vale do e Litoral Norte ontem, no primeiro dia da paralisação, que é nacional e foi deflagrada por tempo indeterminado por conta do impasse na campanha salarial. Na base de São José, 885 dos 3.116 bancários cruzaram os braços. Na de Taubaté, não foi contabilizada a adesão. Na de Guará, 22 das 60 agências pararam.

Em todo a região, são cerca de 400 agências e 5.500 bancários. A expectativa da categoria é que a adesão aumente até o final da semana. As agências mais afetadas ficam na região central das cidades. Cartazes nos bancos avisavam ontem da greve. Nas agências, somente as os caixas de autoatendimento funcionaram.

Entre as reivindicações, os trabalhadores pedem reajuste salarial de 10,25%, sendo 5% de aumento real. Os bancos oferecem 6%. Em nota divulgada em seu site, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) lamentou a decisão de greve e afirmou que confia no diálogo. A federação também lançou comunicado na internet com as alternativas para serviços bancários.

O aposentado Benedito Alves Siqueira, 72 anos, criticou a atitude dos bancários. “O que eu vou fazer agora? Estou no meio de umas operações e não gosto de usar a internet.” A situação pode piorar a partir de hoje. Isso porque funcionários dos Correios ameaçam entrar em greve também por conta de impasse salarial. Na região, são 1.200 trabalhadores. A empresa diz que os serviços serão mantidos. Na segunda, funcionários das lotéricas podem parar.

O Vale

Em passe de negociação, Bancários cruzam os braços

Cerca de 5.500 bancários podem cruzar os braços a partir de hoje na região em função do impasse nas negociações da campanha salarial da categoria. A greve, que é nacional e por tempo indeterminado, deve atingir até 400 agências no Vale.

Ontem à tarde, em função do aviso de greve, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) divulgou em seu site uma tabela com os serviços que podem ser feitos pelo correntista em caixas eletrônicos e pela internet, caso não consiga utilizar os caixas tradicionais.

Os bancários reivindicam reajuste de 10,25%, sendo 5% de aumento real, piso de R$ 2.416,38 e PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. Já os bancos oferecem reajuste de 6%, piso de R$ 2.014,38 e PLR de no máximo 2,2 salários mais fixo de R$ 1.484.

Os bancários também pedem mais contratações, proteção contra demissões, combate ao assédio moral e mais segurança. Os sindicatos dos bancários que cobrem o Vale do Paraíba informaram que a greve serve para pressionar os bancos a aumentarem a proposta salarial. A Fenaban, entidade que representa os bancos, informou ontem por meio de nota que só iria comentar o assunto hoje.

Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de São José e região, Maria de Lourdes de Oliveira, o ideal era que todos os bancos entrassem em greve, mas que dificilmente todos os bancários aderem ao movimento. “No começo, o movimento não tem 100% de adesão, mas depois os agentes vão percebendo que o movimento está crescendo e aumentam a mobilização.”

Hoje em São José um carro de som percorrerá o centro avisando a deflagração da greve. A base do sindicato de São José engloba 203 agências e 3.116 bancários em 11 cidade. Na base de Taubaté, são 140 agências e 1.600 funcionários em 12 cidades e, na de Guará, mais 60 agências e 822 agentes em 16 municípios.

Correntistas precisam ficar atentos aos serviços que podem ser feitos mesmo com as agências fechadas. Serviços de financiamento, saques, depósitos e transferências devem ser os mais prejudicados. Mesmo com a greve, pagamento de contas e boletos deve ser feito normalmente por outros meios.

Para o comerciante Carlos Eduardo, 36 anos, de São José, a greve vai atrapalhar o dia-a-dia de seu estabelecimento. “Eu uso mais a internet mas, como eu tenho comércio, tem coisas que não dá para fazer pelo computador. Essa greve vai complicar”, disse.

Já a estudante Vanessa Oliveira, 22 anos, disse que a greve vai vir em má hora. Ela está resolvendo assuntos burocráticos do pai que morreu. “A greve vai atrapalhar porque estou resolvendo problemas referentes à pensão, seguro e fundo de garantia do meu pai”, afirmou ela.

Outro que será prejudicado com a greve dos bancos é o professor de xadrez José Maria Soares, 59 anos. Ele precisa dos bancos para retirar o pagamento que recebe das escolas onde leciona.

O Vale

Após greve bancos de São José ficam lotados

Os bancários encerraram segunda-feira a greve de 21 dias motivada pelo impasse nas negociações da campanha salarial. No Vale, ainda ontem, as agências dos bancos privados voltaram a funcionar. Já as de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal retornam terça-feira ao trabalho.

O acordo foi selado na última sexta-feira (14/10) após reunião entre o comando de greve do Sindicato dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

No primeiro dia de atividades depois da paralisação, o movimento foi acima do normal nas agências da região, fato que deve continuar ao longo da semana.

Nos bancos privados, os moradores aproveitaram para colocar em dia solicitações paradas desde o início da greve, em 27 de setembro.

Algumas pessoas arriscaram ser atendidas nos bancos públicos, mas foram informadas que o funcionamento das agências seria normalizado a partir de terça-feira.

Ao contrário dos Correios, as agências bancárias não terão que normalizar o serviço atrasado. Como a greve atingiu, prioritariamente, os serviços de ‘boca de caixa’, o setor administrativo seguiu em atividade durante a paralisação.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Bancários de São José, Carlos de Souza, apesar do prejuízo de parte da população, a greve contou com o apoio das pessoas.

“Essa foi a maior greve dos últimos 10 anos, mas as pessoas viram que os banqueiros são os que mais ganham nesse país, com lucros imensos mesmo durante crise e nos apoiaram”, disse Souza ao jornal O Vale.

Em São José, a assembleia aconteceu às 19h. Bancários das instituições públicas e privadas foram separados para a votação. Cerca de 100 funcionários participaram do evento.

Os dias parados dos bancários não serão descontados. Os funcionários terão até o dia 15 de dezembro para compensar esses dias em turnos de até duas horas a mais por dia.

Fonte: O Vale