Licitação do material com uma economia de R$ 700 mil

A Prefeitura de São José dos Campos realizou na terça-feira (31) a licitação para compra do material escolar para o ensino fundamental da rede municipal. Vinte e seis empresas deram lances no pregão presencial, número considerado um recorde de participações.

O valor da licitação fechou em R$ 1,2 milhão, com uma economia de R$ 700 mil em relação à licitação da administração anterior, que foi de R$ 1, 9 milhão.

As autorizações de fornecimento já foram emitidas e entregues aos fornecedores.

Todas as crianças da rede municipal começarão as aulas em 6 de fevereiro com o material escolar. Para o ensino fundamental, serão atendidos 39.514 alunos com cadernos de desenho e escrita, lápis, canetas hidrográficas e esferográficas, borracha, canetas coloridas, apontador, transferidor 180 graus, cola branca, esquadros de 45º e 60º, giz de cera, lápis de cor, pasta plástica, régua de 30 centímetros, tesoura e outros.

A Secretaria de Educação já tem o material para atender 26 mil crianças do ensino infantil com papel colorido, sulfite, cola, pincéis, giz de cera, caneta hidrográfica, lápis de cor, tesoura, fita crepe e fita colorida. Esses materiais ficam na escola para uso dos alunos.

A distribuição do material escolar será feita pelos funcionários da Prefeitura de São José.

FONTE: Prefeitura de São José dos Campos.

Apesar de redução em refinarias, valor da gasolina não tem queda no Vale

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Sindicato diz que alta no preço do etanol influencia na formação do valor.
Segundo ANP, álcool teve aumento de 8,16% no último mês em São Paulo.

Apesar da redução no preço da gasolina nas refinarias, o valor para o consumidor não caiu nos postos de gasolina de São José dos Campos e Taubaté.

Segundo apuração do G1, o preço nos postos das duas cidades se manteve ou até teve aumento de até R$ 0,10. Para o Sindicato dos Postos de Combustíveis, a redução no valor não chegou ao consumidor por causa da alta do álcool anidro, 27% da composição da gasolina.
O anúncio da mudança na política de preços da Petrobras feito na última sexta-feira (14) trouxe esperança de preços menores ao consumidor. Segundo a empresa, a alteração traria 1,4% de redução no preço da gasolina na bomba, cerca de R$ 0,05 centavos por litro. A mudança entrou em vigor no sábado (15).
Segundo o registro de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última semana, o preço da gasolina em um posto de gasolina na região central de São José dos Campos era de R$ 3,349 e o álcool era vendido a 2,399. Em Taubaté, em um posto em Taubaté a gasolina à época era vendida por R$ 3,499 e o álcool a R$ 2,499.
O G1 procurou os postos na manhã desta quarta-feira (19) para atualizar os preços. Em São José dos Campos, o mesmo posto vendia a gasolina a R$ 3,399 e o álcool a R$ 2,499. Já no mesmo local pesquisado em Taubaté, o preço da gasolina estava em R$ 3,549 e o etanol em R$ 2,679.
O preço da gasolina frustrou a expectativa do consumidor, que esperava economizar. Mas a alta mais significativa é do etanol, cerca de R$ 0,18. A safra deste ano foi menor e os estoques estão mais baixos, o que levou a alta do preço do produto e as usinas já estão parando com o início da entressafra. A crescente deve se manter até a retomada da produção, no início de 2017.
De acordo com a ANP, no período de um mês, o álcool acumula alta de 8,16% em todo o estado de São Paulo. Para o Sindicato dos Postos de Combustíveis, a alta foi responsável por congelar e até aumentar os preços nas bombas.
“Mais de um quarto do preço da gasolina é formado pelo etanol. Com a alta contínua, a gente não recebeu as baixas das distribuidoras. A possível baixa foi balanceada com o aumento do álcool e a gente não tem expectativa de baixa até que o etanol volte a baixar. Os donos de postos estão, inclusive, segurando os preços para não perder cliente e diminuindo a margem de lucro”, explica Marco Antonio Melo Matos, presidente regional do Sincopetro.

São José participa neste sábado de mais uma edição da Hora do Planeta

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São José dos Campos participa pelo oitavo ano consecutivo de mais uma edição da iniciativa global “Hora do Planeta 2016”, que será realizada neste sábado (19), das 20h30 às 21h30. Na cidade, serão apagadas as luzes da fachada do Paço Municipal, da Câmara Municipal e do Parque Vicentina Aranha.

A “Hora do Planeta” incentiva as pessoas, empresas e governos locais a se comprometerem com o futuro do planeta. No final de março de cada ano, o movimento reúne comunidades de todo o mundo para apagar as luzes por uma hora em um gesto de mobilização face ao aquecimento global e às mudanças climáticas. O evento é promovido pela organização não governamental WWF (World Wide Fund For Nature), entidade que atua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental.

Para o secretário de Meio Ambiente em exercício, Ricardo Novaes, o projeto é uma grande manifestação de comprometimento. “Além de nos mobilizarmos neste grande ato, é importante que as cidades demonstrem que estão comprometidas com medidas que reduzam seu impacto ambiental.”

Em outubro de 2015, a Prefeitura de São José dos Campos aderiu ao “Compacto de Prefeitos”, uma coalizão global de prefeitos para o enfrentamento às mudanças climáticas no âmbito local. O acordo propôs seis critérios orientados à redução de emissões de gases de efeito estufa no município, adaptação e mitigação aos efeitos das mudanças climáticas, que deverão ser cumpridos ao longo de um período de três anos. Os compromissos firmados fizeram parte da COP 21, em Paris.

 

Histórico

Desde 2009, um número crescente de cidades, empresas e pessoas no Brasil aderiu ao movimento, apagando as luzes de seus monumentos, escritórios ou casas e organizando atividades especiais para mostrar seu apoio na batalha contra as mudanças climáticas.

A sétima edição da “Hora do Planeta no Brasil”, realizada em 2015, bateu o recorde de participação de cidades brasileiras, com a adesão de 185 municípios, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal. O número representa 41 cidades a mais do que em 2014, que detinha o maior envolvimento de brasileiros desde a primeira edição da campanha no Brasil.

A WWF, é a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de cem países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

Greve dos bancários fecha 51 agências em cidades da região

Pelo menos 51 agências bancárias da região foram fechadas ontem pela greve dos bancários, a maioria delas no centro de São José e Taubaté. O número trabalhadores parados não foi informado, mas a meta dos sindicatos dos bancários da região é conseguir a adesão total gradualmente. Com a greve, todos os atendimentos presenciais foram suspensos na agências afetadas. Os sindicatos também colaram cartazes na entradas dos bancos para alertar sobre a paralisação.

Em São José, das 20 agências do centro da cidade, apenas duas ficaram abertas. Com um apitaço e uma banda improvisada, os integrantes do Sindicato dos Bancários percorreram as agências logo pela manhã para convencer os funcionários a aderirem o movimento. Hoje, o sindicato planeja estender o movimento aos polos comerciais nos bairros, como Jardim Satélite e Vila Industrial. Os bancários entraram em greve depois de impasse nas negociações salariais da categoria. Os sindicatos querem aumento de 11,93%, mas a Federação dos Bancos oferece reajuste de 6,1%.

Com a greve, o Procon orienta os clientes dos bancos a buscarem alternativas para o pagamento de contas e boletos bancários. As agências lotéricas e os correspondentes bancários são algumas das alternativas disponíveis para os clientes. De acordo com órgãos de defesa do consumidor, os bancos devem oferecer serviços essenciais para os clientes manterem as negociações urgentes com as instituições. No caso de o cliente precisar sacar dinheiro na boca do caixa, deve entrar em contato por telefone com o banco e solicitar uma alternativa.

Ontem, já houve um aumento na procura pelas agências lotéricas na região central de São José. “Quando acontecem as greves e eu não tenho outra opção eu costumo pagar minhas contas e boletos nas lotéricas”, disse a dona de casa Paula Andrade, que procurou atendimento em lotérica na Vila Addyana. A Federação Nacional dos Bancos divulgou nota ontem lamentando a atitude dos sindicatos de promover greve no setor. Na nota, a entidade alega que a maioria das agências e todos os canais alternativos, físicos (autoatendimento, correspondentes) e eletrônicos, vão continuar funcionando normalmente.

A Federação também sustenta que tem uma prática de uma prática de negociação pautada pelo diálogo. Nos últimos anos, porém, a deflagração de greves teria se tornado prática recorrente de lideranças sindicais.

Bancários cruzam os braços e ampliam onda de paralisações

Ampliando as ondas de greves na região, os bancários ameaçam cruzar os braços a partir de hoje. A categoria aprovou a greve no dia 12 de setembro, após rejeitar a proposta de reajuste salarial da Fenabam (Federação Nacional dos Bancos), de 6,1%. O Sindicato dos Bancários convocou uma assembleia para as 19h de ontem, quando seriam definidas as ações e estratégias que vão ser utilizadas durante a greve. Hoje, pela manhã, os sindicalistas devem percorrer as agências bancárias no centro de São José para convencer os funcionários a aderir à paralisação. A categoria reivindica um reajuste de 11,93% nos salários.

“A primeira ação é de convencimento para mostrar aos companheiros a necessidade da paralisação, e de acordo com adesões vamos fechando as agências”, disse Maria de Lourdes de Oliveira, diretora do sindicato. A greve também deve atingir outras cidades da região, como Taubaté e Jacareí. A diretora do Procon de São José, Aparecida Borges, disse que os clientes dos bancos devem buscar outras formas de pagamentos de contas se o atendimento nas agências for paralisado. A dica é buscar lotéricas e mercados com correspondentes bancários.

Duas fábricas de autopeças em São José iniciaram greve na manhã de ontem. Funcionários da TI Automotive e da Parker Filtros decidiram em assembleia parar a produção. Na Parker a greve é por tempo indeterminado e na TI Automotive a paralisação vai até hoje. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, em ambas houve 100% de adesão. Em reunião na terça feira entre o sindicato e empresas, novamente não houve acordo. As empresas oferecem 6,8% e a categoria reivindica 13,5% de reajuste. Por conta do impasse nas negociações com as empresas, sindicatos ligados à Conlutas e à CUT unificaram a campanha salarial. Ontem, segundo os dirigentes das duas centrais, houve paralisações em outras 19 fábricas no ABC.

Após cinco dias parados, os funcionários do Correios na região decidiram pela manutenção da greve. Ao todo já são 28 sindicatos parados nacionalmente.  A Fenabam informou ontem que está aberta às negociações, e que por enquanto mantém a mesma proposta apresentada anteriormente. Em nota, o Correios informaram que no interior de São Paulo, 94% dos empregados estão trabalhando normalmente.  O Sindpeças (sindicato das empresas de autopeças) não se manifestou. A paralisação não isenta o consumidor de pagar suas contas dentro do prazo estipulado pelo credor. Para evitar eventuais encargos, como multas e juros pelo não pagamento da dívida em dia, a primeira atitude é ligar para a agência na qual possui conta para saber se ela aderiu à greve. Caso tenha aderido, procure saber se outra agência está operando.

Na impossibilidade de utilizar uma agência bancária, a solução é procurar, o quanto antes, o credor e solicitar outra opção de local para efetuar o pagamento, como internet, sede da empresa, casas lotéricas, código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos, e outros. Lembrando que a greve não afeta o funcionamento dos caixas eletrônicos das instituições financeiras. De acordo com o Procon-SP, diante de um cenário de greve, as empresas são obrigadas a oferecer outro local de pagamento. Se o fornecedor se recusar a disponibilizar uma alternativa, o cliente deve documentar sua tentativa e registrar uma reclamação junto ao Procon.

O cliente deve guardar os comprovantes, tanto os que indicam que ele buscou o credor para solicitar outra forma de pagamento, quando os comprovantes de pagamento feitos por outros canais, como internet e telefone. “No caso da internet, o comprovante pode ser impresso. Pelo telefone, o consumidor deve anotar o número do protocolo”, diz o Idec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor).

As contas de serviços públicos como água, luz e telefone não precisam necessariamente ser pagas nas agências bancárias. É possível quitar em casas lotéricas e em alguns supermercados. Para quem tem conta como luz, água, telefone, gás em atraso, a orientação é fazer o pagamento normalmente pelos canais alternativos do banco (internet, telefone, corresponde bancário). As próprias concessionárias de serviço público costumam inserir os juros e as multas na conta do mês seguinte.

No caso dos títulos de cobrança condomínio, escola, academia, financiamentos- a orientação da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) é pedir ao cedente do título um novo boleto já com os valores atualizados ou fazer o pagamento pelo Débito Direto Autorizado (DDA). O DDA é um serviço de apresentação eletrônica de boletos bancários, que permite ao cliente realizar o pagamento de boletos eletronicamente. Caso o boleto seja do próprio banco e a agência estiver fechada, o pagamento pode ser feito no site do banco. Lá, é possível solicitar nova via de boleto em atraso, mesmo para pessoas que não são correntistas.

Basta acessar o serviço de atualização de boleto, na página inicial do banco emissor do título de cobrança. Em seguida inserir a numeração do código de barras do boleto, o site irá gerar um novo boleto para pagamento. Com o boleto atualizado, é possível pagá-lo pelos canais alternativos do banco.

Vale tem o Etanol como opção mais vantajosa na cidade

Depois de dois anos, abastecer o carro com etanol voltou a ficar mais vantajoso que a opção pela gasolina nos postos de combustíveis da região. Segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo), enquanto o preço médio da gasolina está R$ 2,65, o etanol está R$ 1,76. Como a autonomia do veículo a álcool é 30% menor do que de um carro abastecido com gasolina, para compensar para o motorista, o preço do litro deste precisa ser, ao menos, 30% mais barato do que o da gasolina. A diferença entre os combustíveis, nesta semana, chegou a 33%. “Apesar de o litro do etanol ter caído alguns centavos, não acredito que o preço vá cair mais.

No momento, abastecer com álcool é vantajoso, no entanto, não acredito que essa posição durará muito tempo. Até porque os donos de postos de combustível já arcaram com aumentos de custo que não foram repassados ao consumidor”, afirmou Dirceu Augusto, sócio da Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), do Vale do Paraíba.

Na pesquisa que a ANP fez nos postos de gasolina da cidade, os preços da gasolina variaram entre R$ 2,48 e R$ 2,94. Já os valores do etanol, entre R$ 1,57 e R$ 1,99. Segundo Augusto, a melhor opção para o consumidor é pesquisar. “Os valores estão sempre variando entre R$0,02 e R$0,03. Parece pouco, mas no final das contas podem trazer boas economias”, afirmou. É o caso da dona de casa Lucília Fernandes, 51 anos, que tem um carro flex e abastece uma vez por semana. “Além de pesquisar os preços entre os postos, na hora de abastecer pergunto ao frentista qual a melhor opção”, disse. Segundo ela, nunca percebeu qualquer diferença no desempenho do carro ao abastecê-lo com um ou outro combustível.

“Não vejo diferença. Por isso, sigo a regra que torna um ou outro combustível mais vantajoso financeiramente”, afirmou Lucília, que gasta, em média R$ 200 por mês com combustível.
No entanto, independente do preço, muitos motoristas escolhem colocar gasolina. “Ela tem uma explosão melhor no motor. Então, há quem prefira. Nesse caso, só informo qual combustível é mais vantajoso financeiramente, mas deixo a critério do cliente”, afirmou o frentista Paulo de Jesus, 24 anos. Na cidade, o etanol também saiu na frente, com R$1,77 e R$ 2,69 a gasolina. Uma diferença de 34% entre os litros.

Ecônomia deve ter investimento do PLR de Metalúrgicos

Os dois maiores sindicatos de metalúrgicos da região, o de São José dos Campos e o de Taubaté, que representam 65 mil trabalhadores, começaram a negociar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2013. A expectativa é que o benefício injete cerca de R$ 320 milhões na economia da região até o final do ano a PLR é paga, normalmente, em duas parcelas, em agosto deste ano e fevereiro do ano que vem.

Ambos os sindicatos iniciaram a campanha de negociação da PLR em março, que envolve cerca de 1.330 empresas em 15 cidades. Os sindicalistas estão realizando assembleias com os trabalhadores, desde a semana passada, para aprovar a negociação e encaminhar o pedido de reunião com os empresários. Os valores variam de acordo com a empresa, levando-se em conta o número de funcionários e o tamanho da companhia.

“Creio que vai ser uma negociação muito dura e difícil, em razão dos problemas com a economia”, disse Ademir Tavares da Paixão, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José responsável pelas empresas da região sul da cidade.

Em São José, a única grande empresa que já fez proposta para a PLR foi a TI Automotive, que ofereceu R$ 8.600 aos trabalhadores o valor também contempla o abono salarial. Segundo o sindicato, os trabalhadores rejeitaram o valor proposto, mas concordaram com o pagamento combinado de PLR e abono. Na General Motors, o acordo assinado com o sindicato no ano passado prevê o congelamento do valor da PLR, em torno de R$ 12 mil. Só as metas serão negociadas. Entre as grandes empresas, apenas a Embraer não negocia direto com o sindicato.

Ontem, os trabalhadores da LG Electronics de Taubaté aprovaram em assembleia a proposta para a PLR, que deve injetar R$ 15 milhões na economia da cidade. A LG de Taubaté tem cerca de 2.600 trabalhadores e produz celulares, notebooks, monitores e máquinas de lavar. “A proposta aprovada da PLR reafirma a agenda positiva de valorização dos trabalhadores e da busca de investimentos para a unidade de Taubaté”, disse Isaac do Carmo, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté.

O Vale

Publicado em: 19/04/2013

Há 100 dias no comando, Carlinhos marca a cidade

Austeridade fiscal, parcerias com o governo federal para alavancar promessas de campanha e medidas impopulares que já criaram desgaste com a população. Este é o balanço dos 100 primeiros dias do governo Carlinhos Almeida (PT) em São José dos Campos, que serão completados na próxima quarta-feira. A volta do PT ao comando da maior cidade do Vale do Paraíba após 16 anos de hegemonia do PSDB foi marcada logo em janeiro pela polêmica financeira e pelos embates com os tucanos.

A administração petista acusou o governo Eduardo Cury (PSDB) de não ter deixado recursos suficientes para cobrir os gastos programados no orçamento deste ano, estimado em R$ 1,8 bilhão. Para reequilibrar as finanças, Carlinhos determinou contenção de até 10% das despesas nas secretarias.

Em fevereiro, anunciou redução de R$ 5 milhões nas verbas previstas para os esportes de alto rendimento, o que pode comprometer a continuidade do basquete masculino. Para compensar, o petista decidiu manter a OS (Organização Social) do Esporte criada na gestão anterior. O objetivo é angariar recursos junto à iniciativa privada para diminuir a dependência de repasses oficiais.

Se economizou por um lado, por outro o petista ignorou a polêmica sobre o tema e sancionou em janeiro aumentos salariais de 5% para ele e sua equipe de governo e de 103% para o vice Itamar Coppio (PMDB). Com a medida, Carlinhos passou a ganhar R$ 20.365 e Itamar, R$ 13.576.

Outra medida impopular foi o reajuste da passagem de ônibus de R$ 2,80 para R$ 3,30 (aumento de 17,86%), transformando a tarifa de São José em uma das mais altas do país. O aumento foi anunciado em 1º de fevereiro, no mesmo dia em que estudantes e usuários do transporte coletivo realizaram protestos nas ruas e se reuniram com representantes do governo para tentar barrar a majoração das passagens.

Os 100 primeiros dias de Carlinhos foram marcados ainda pela ampliação dos convênios e parcerias com o governo federal, também comandado pelo PT com Dilma Rousseff. Na nova correlação de forças, São José conseguiu garantir R$ 800 milhões da União para construção do primeiro trecho do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e verbas para construção de 10 novas creches no município.

Carlinhos também quebrou um tabu. Em parceria com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 16 de janeiro ele assinou o primeiro convênio do programa Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda (de 0 a 3 salários mínimos) de São José, assegurando a construção de 1.404 unidades habitacionais.

O Vale

Publicado em: 08/04/2013

Governo faz parcerias para novo Aeroporto na cidade

A Avibras Aeroespacial tem interesse em ser parceira do governo federal para a expansão do aeroporto de São José dos Campos, cuja estrutura está defasada. Em razão da importância regional do aeródromo, o aeroporto foi incluído no programa de investimentos para o setor anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no final do ano passado.

Na semana passada, uma comissão da Prefeitura de São José, incluindo o prefeito Carlinhos Almeida (PT), esteve em Brasília e propôs o uso de uma área de 90 mil metros quadrados, pertencente à Avibras, para a expansão do aeródromo. Sami Hassuani, presidente da empresa, disse ontem que a Avibras tem interesse em fazer uma parceria com o governo federal para concretizar o projeto. Mais do que apenas vender a área, ressaltou o executivo, a empresa estaria de olho nos novos negócios que o aeroporto poderia gerar.

“Temos muito interesse em nos associar para a expansão do aeroporto. Nossa ideia não é de vender aquela área, mas de investir em projetos no setor aeronáutico”, afirmou. A área, que fica ao lado da cabeceira da pista de pouso do aeroporto, perto da região do Putim, na zona leste da cidade, já não tem mais nenhuma atividade de produção da Avibras.

Toda a produção da empresa daquele local, conhecido como Fábrica 1, foi transferida para a unidade que fica na rodovia dos Tamoios. A Avibras aluga imóveis para empresas que prestam serviço para o setor aéreo, como na manutenção de aeronaves.

Segundo Hassuani, o plano de negócios da empresa prevê o uso da área em projetos do setor aeronáutico, o que inclui, eventualmente, a exploração de um aeroporto. “A proposta do uso daquela área partiu da prefeitura, mas conta com a nossa aprovação. Trata-se de uma expansão com baixo impacto”, disse. A proposta da prefeitura está em análise na SAC (Secretaria de Aviação Civil), órgão da Presidência da República.

A pasta informou que ainda não há prazo para a conclusão dos estudos. Além da avaliação da documentação entregue pela prefeitura, como fotos e plantas, o local deverá passar por uma avaliação presencial de técnicos da secretaria. A visita também não está marcada. Para Hassuani, a proposta entra como uma alternativa entre dois projetos que estão em estudo para a expansão do aeroporto de São José.

Um deles, avaliado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), prevê um aumento do atual terminal por meio de um MOP (Módulo Operacional de Passageiros) de até 5.000 m². O outro, encabeçado pelo DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), é mais ousado e caro e contempla a construção de um novo terminal do lado oposto da atual estrutura, que exigiria uma segunda pista. “A proposta da prefeitura não exclui nenhuma das duas e tem baixo impacto”, afirmou.

O Vale

Publicado em: 05/03/2013

Adquirir alimentos na época certa, causa impactos

Adquirir frutas, legumes e verduras na época de colheita de forma a substituir os produtos consumidos em casa pode representar uma economia de até 40% no orçamento doméstico destinado à feira. Segundo dados do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), os produtos podem ter uma redução de preço de até 60% dependendo da época do ano.

“Sem dúvida, adquirir produtos em plena safra representa economia para o consumidor. E, nessa época, como os produtos são perecíveis, é quase impossível manter os preços em patamares elevados tanto na venda a atacado quando no varejo”, afirmou Fábio Godas, economista do Ceagesp.

O pesquisador do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté), Laureano Rosa, concorda. “Comprar na época de safra é exatamente o conselho que damos aos consumidores. Afinal, a lei da oferta e da procura é soberana. Quando a oferta é grande, o preço cai; quando é pequena, o preço sobe”, explicou.

No entanto, Rosa diz que a substituição de um produto por outro, muitas vezes, é difícil. “Sabemos que alguns tipos de frutas e legumes são mais difíceis de serem substituídos. No entanto, caso o consumidor consiga, vale a pena financeiramente.”

A aposentada Sebastiana Silveira de Barros, 71 anos, ao menos uma vez na semana vai ao Mercado Municipal de São José fazer compras. “Sei de cor a estação das frutas. Agora, em janeiro, gosto de comprar manga e melancia. Além de estarem mais baratas do que no restante do ano, parecem mais doces”, afirmou.

Com o desenvolvimento de técnicas de cultura, já há, atualmente, diversas produções fora da estação feitas de forma adequadas, sem que se perca em qualidade. Porém, invariavelmente ocorre aumento de preço. “Quando produzidos fora da época, frutas e hortaliças viajam mais, percorrendo grandes distâncias para chegar ao mercado consumidor. Por isso, é natural que o custo aumente”, afirmou Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Recorrer a produtos regionais é uma boa medida de economia. Segundo Adriana Carvalho, gerente do Ceasa (Central de Abastecimento S.A.), de Guaratinguetá, produtos cultivados no Vale podem ser ainda mais baratos aos seus moradores. “Como são cultivados na região, os gastos com o frete são bem inferiores.” Entre os produtos regionais estão banana, arroz, o milho e algumas hortaliças.

O Vale

Publicado em: 02/01/2013