Feira noturna da região norte será permanente

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

A feira noturna organizada pela Prefeitura e realizada no Parque da Cidade, em Santana, vai se tornar permanente. É o que estabelece o projeto de lei enviado pelo Poder Executivo e aprovado na semana passada pela Câmara Municipal. Ela tem registrado fluxo de mil pessoas e continuará ocorrendo às quartas-feiras, das 17h às 22h, na região norte de São José dos Campos.

 

O projeto aprovado estabelece normas quanto ao comércio dos produtos e padronização das barracas, que diferem conforme o produto exposto para venda. Além disso, determina que não haja mais de uma banca vendendo o mesmo produto. Também são definidas as normas e critérios para aplicação de multas, inscrições e taxas a cargo dos permissionários.

 

“Mesmo com resultados positivos e satisfação plena por parte de consumidores e feirantes, a atividade ainda está em processo de avaliação, pois buscamos a consolidação econômica, social e também cultural, já que se trata de um espaço público dinâmico e diversificado”, afirmou o secretário de Defesa do Cidadão, José Luís Nunes.

 

Assim como ocorre nas demais feiras livres na cidade, cabe ao Departamento de Fiscalização e Posturas Municipais, por meio do Setor de Abastecimento, a organização do ambiente e fiscalização das barracas. O local inclui a comercialização de produtos hortifrutigranjeiros, carne bovina, peixes e comidas típicas, mas também espaço para arte, cultura e lazer.

 

Criada há um mês, a feira noturna tem atraído famílias e moradores de diversas regiões da cidade e vem se tornando mais um ponto de encontro na cidade. Tara-se de uma iniciativa da Prefeitura de São José dos Campos em parceria com a Associação Profissional dos Feirantes, e que atende uma reivindicação antiga de comerciantes e consumidores.

 

Turismo

 

A feira noturna também terá um Centro de Informações Turísticas (CIT) ao lado da barraca de pastel. Um monitor da Secretaria de Turismo do município fará a divulgação dos pontos turísticos da cidade por meio de material gráfico informativo. O objetivo é levar informações importantes para que o joseense conheça e valorize melhor a cidade, além de se transformar em mais um agente divulgador das atrações de São José dos Campos.

Frango grelhado com ora-pro-nobis

Vamos experimentar um prato diferente, muito usado em Minas Gerais.

Erica Monquero
Blog: www.oquefacoprajanta.com.br

Prato principal

Talvez, algumas pessoas do estado de Minas Gerais conheçam mais esta deliciosa verdura que usei na receita de hoje: ora-pro-nobis.

O nome desta planta, que é da família dos cactos, vem do latim e significa “rogai por nós”. É fácil de ser plantada, fica com poucos metros de altura, sua folhagem é verde escura e tem muitos espinhos afiados. É muito comum no estado mineiro, mas nem todo mundo a conhece.

O ora-pro-nóbis é riquíssimo em vitaminas A e do complexo B, mas é principalmente uma fonte de proteínas. O teor proteico pode passar dos 25%, o que levou a planta a ser conhecida como “carne dos pobres”.

Por que não incluí-lo em nossas refeições? Suas folhas são bem saborosas e lembram um pouco o sabor do espinafre, porém com mais suavidade.

É possível preparar a verdura refogada, com carnes, tortas e até em omeletes. Garanto que fica ótimo!

Mas na receita de hoje eu preparei com coxa e sobrecoxa grelhada. Você pode utilizar outros cortes e partes do frango, como o filé do peito, por exemplo. Entretanto, acho a carne da coxa bem mais saborosa, por isso sempre a utilizo em minhas receitas.

 

[block]

 

Frango grelhado

02 coxas com sobrecoxa de frango

Sal e pimenta do reino a gosto

Suco de ½ limão

01 colher (sopa) de azeite extravirgem

01 colher (chá) de páprica doce

01 colher (chá) de páprica picante

 

[/block]

 

Com uma faca pontiaguda, faça cortes na pele do frango como se desenhasse um tabuleiro de xadrez. Este procedimento ajudará a gordura da pele a sair e o frango ficará bem leve e saboroso.

Junte os temperos, inclusive o limão e o azeite, e esfregue bem na coxa com sobrecoxa. Deixe tomar gosto de todos os temperos por 20 minutos.

Aqueça bem uma panela ou frigideira antiaderente e acomode o frango com a pele para baixo para grelhar. Mantenha o fogo de médio a baixo.

Não fique mexendo no frango enquanto ele esta sendo grelhado. É importante que a parte da pele sele bem para que toda a gordura saia pelos recortes feitos na pele e você tenha um delicioso e saudável frango.

Quando estiver bem selado, vire a carne.

Este procedimento leva em torno de 15 minutos. É importante que fique bem grelhado, afinal, carne de frango crua ou mal passada não é nada boa.

 

[block]

 

Ora-pro-nobis

 

02 xícaras de folhas de ora-pro-nobis

02 colheres (sobremesa) de vinagre balsâmico

Sal e pimenta do reino a gosto

 

[/block]

 

Na mesma panela na qual você grelhou o frango, vamos preparar a verdura refogada. Assim, todos os sabores da carne que ficaram no fundo da panela poderão passar para o ora-pro-nobis.

Assim que retirar o frango da panela, adicione as folhas da verdura, o vinagre balsâmico e tempere a gosto com sal e pimenta do reino.

Com a ajuda de uma colher de pau, tente desgrudar os sabores do frango que estiverem no fundo da panela e agregue à verdura. Refogue por até 02 minutos e já estará pronto.

 

Monte um prato com o frango grelhado e acomode as folhas de ora-pro-nobis ao redor da carne. Sirva com arroz branco e salada.

 

Bom apetite!

 

 

A cor dos alimentos na manutenção da saúde

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

Alimentação
A cor dos alimentos na manutenção da saúde

Com Maria de Fátima da Silva – Nutricionista do Senac
Compreender a relação entre a cor e o alimento é a chave para a busca da saúde. A partir da cor conseguimos identificar que tipo de substância saudável o alimento contém.

[block]

Mais Informações:

Auditório. 126 lugares.
Grátis. Retirada de 2 convites por pessoa com 1h de antecedência.
06/08
TER 14H

[/block]

Cidade tem inauguração do Banco de Alimentos hoje

O Fundo Social de Solidariedade de São José dos Campos e a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) inauguram nesta quarta-feira (31), às 9h, o primeiro Banco de Alimentos da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. A cerimônia será na sede da Ceagesp em São José (Rodovia Presidente Dutra, km 138,5), no distrito de Eugênio de Melo.

O Banco se destina a receber doações de alimentos considerados impróprios para a comercialização, mas adequados ao consumo. Esses alimentos serão repassados para instituições da sociedade civil sem fins lucrativos e filantrópicas, cadastradas pelo Fundo Social de Solidariedade. De acordo com o gerente da Ceagesp José Roberto Teles de Faria, as doações já existiam antes, mas a distribuição não era feita de forma organizada. “O projeto, que está sendo possível agora graças à abrangência da parceria firmada, poderá distribuir melhor os produtos arrecadados e beneficiar um grande número de famílias”, declarou.

A captação de produtos ficará sob responsabilidade da Ceagesp, que buscará as doações entre os permissionários da companhia. O Fundo Social e a Prefeitura serão responsáveis pela distribuição dos alimentos para as entidades cadastradas. O Banco de Alimentos de São José dos Campos integra o projeto Fome Zero do Governo Federal e é executado em parceria com diversas empresas da região, Fundo Social de Solidariedade, Ceagesp e Prefeitura de São José dos Campos.

Cesta Básica registra aumento maior que ano de 2010

O preço da cesta básica na Região Metropolitana do Vale do Paraíba subiu 2,83% em janeiro deste ano, na comparação com o resultado de dezembro do ano passado, e registrou a sua maior alta dos últimos 34 meses. O levantamento é feito mensalmente pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté), desde janeiro de 2006.

A cesta básica com 44 produtos subiu de R$ 1.038,53 para R$ 1.067,91 na região, aumento de 2,83%. O índice é mais do que o dobro daquele verificado em dezembro de 2012 na comparação com novembro do mesmo ano, de 1,02%, o que surpreendeu os pesquisadores do Nupes.

“Esperávamos uma queda em janeiro, mas houve mesmo um aumento significativo”, disse o economista Luiz Carlos Laureano. “As fortes chuvas derrubaram plantações e isso influenciou no preço dos alimentos.” Na RMVale, a cesta básica mais barata foi registrada em São José dos Campos, com valor de R$ 1.062,17. A mais cara ficou em Campos do Jordão, com R$ 1.076,91.

Os produtos alimentícios foram os vilões do aumento da cesta básica. Dos 44 itens, 32 são alimentos e, destes, 23 registraram aumento no preço e 9, redução do valor. Cebola, tomate e batata foram os produtos que mais aumentaram de preço, respectivamente em 26,70%, 17,83% e 13,83%.

Na outra ponta, os itens que mais baratearam foram farinha de mandioca, mamão formosa e banana, respectivamente com queda no valor de 7,80%, 7,05% e 6,8%. A explicação para a subida do preço dos alimentos é a redução da produção nos campos, influenciada pelas fortes chuvas do começo do ano. Além disso, segundo o estudo do Nupes, queda na importação e crescimento da demanda também refletiram negativamente nos preços.

Para comerciantes, a variação no valor dos alimentos é ruim para os negócios. Eles preferem o equilíbrio nos preços ao invés de subidas e quedas regulares. “Todas as semanas tenho encontrado o preço dos alimentos alterado. Normalmente para cima”, disse o comerciante Iranildo Araújo, 48 anos. “Isso afeta a reposição dos produtos nas prateleiras e o bolso dos clientes, porque a gente acaba repassando o custo maior para o preço final.”

Bem sabe disso a operadora de telemarketing Regina Reis, 59 anos, que faz compras semanalmente. Qualquer variação nos preços afeta o orçamento familiar. “Como eu não fico sem comprar tomate e batata, sinto o reajuste dos preços no bolso. Há dias em que tenho que substituir os alimentos para não deixar a conta muito mais cara. É na ponta do lápis.”

A autônoma Maria Isabel Barbosa, 52 anos, também prefere substituir alimentos mais caros por itens mais baratos a deixar de comprar. “Alimentação é prioridade”, afirmou. Segundo Laureano, o valor da cesta básica a partir de fevereiro vai depender das oscilações climáticas. Se elas continuarem afetando a produção agrícola, os preços dos alimentos continuarão subindo. “Esperamos que essa situação não se confirme.”

O Vale

Publicado em: 14/02/2013

Adquirir alimentos na época certa, causa impactos

Adquirir frutas, legumes e verduras na época de colheita de forma a substituir os produtos consumidos em casa pode representar uma economia de até 40% no orçamento doméstico destinado à feira. Segundo dados do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), os produtos podem ter uma redução de preço de até 60% dependendo da época do ano.

“Sem dúvida, adquirir produtos em plena safra representa economia para o consumidor. E, nessa época, como os produtos são perecíveis, é quase impossível manter os preços em patamares elevados tanto na venda a atacado quando no varejo”, afirmou Fábio Godas, economista do Ceagesp.

O pesquisador do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté), Laureano Rosa, concorda. “Comprar na época de safra é exatamente o conselho que damos aos consumidores. Afinal, a lei da oferta e da procura é soberana. Quando a oferta é grande, o preço cai; quando é pequena, o preço sobe”, explicou.

No entanto, Rosa diz que a substituição de um produto por outro, muitas vezes, é difícil. “Sabemos que alguns tipos de frutas e legumes são mais difíceis de serem substituídos. No entanto, caso o consumidor consiga, vale a pena financeiramente.”

A aposentada Sebastiana Silveira de Barros, 71 anos, ao menos uma vez na semana vai ao Mercado Municipal de São José fazer compras. “Sei de cor a estação das frutas. Agora, em janeiro, gosto de comprar manga e melancia. Além de estarem mais baratas do que no restante do ano, parecem mais doces”, afirmou.

Com o desenvolvimento de técnicas de cultura, já há, atualmente, diversas produções fora da estação feitas de forma adequadas, sem que se perca em qualidade. Porém, invariavelmente ocorre aumento de preço. “Quando produzidos fora da época, frutas e hortaliças viajam mais, percorrendo grandes distâncias para chegar ao mercado consumidor. Por isso, é natural que o custo aumente”, afirmou Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Recorrer a produtos regionais é uma boa medida de economia. Segundo Adriana Carvalho, gerente do Ceasa (Central de Abastecimento S.A.), de Guaratinguetá, produtos cultivados no Vale podem ser ainda mais baratos aos seus moradores. “Como são cultivados na região, os gastos com o frete são bem inferiores.” Entre os produtos regionais estão banana, arroz, o milho e algumas hortaliças.

O Vale

Publicado em: 02/01/2013