Golpe na Tela exibe documentário sobre espionagem americana no Brasil

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

O documentário “O Dia que durou 21 anos” é a próxima atração do projeto “Golpe na Tela – Reflexão de uma época: 1964 a 1984”, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR). A exibição será nesta segunda-feira (12), às 19h, no Cine Santana (Avenida Rui Barbosa 2005, Santana). A entrada é franca. Após a apresentação, haverá um bate-papo com o diretor do filme, Camilo Tavares.

 

Em ritmo de espionagem, o documentário revela como o governo dos Estados Unidos patrocinou e apoiou o golpe militar no Brasil em 1964, derrubando o presidente eleito João Goulart.

 

O filme traz documentos secretos recentemente liberados e áudios originais da Casa Branca, Departamento de Estado e da CIA que revelam como o embaixador dos EUA Lincoln Gordon planejou o golpe militar, com o aval dos presidentes John Kennedy e Lyndon Johnson.

 

“O Dia que durou 21 anos” obteve excelentes críticas nas principais revistas sobre cinema nos Estados Unidos e também teve destaque em toda imprensa nacional. Ganhou prêmios no St Tropez International Film Festival (França), 22° Arizona International Film Festival (EUA), 29° Long Island Film Festival (EUA) e Melhor Documentário Brasileiro 2013 – APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).

 

Golpe na Tela é uma realização da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), em parceria com a Prefeitura e a Comissão da Verdade Michal Gartenkraut, da Câmara Municipal de São José dos Campos, para promover uma reflexão crítica sobre o período da Ditadura Militar no Brasil.

 

O projeto foi lançado em abril deste ano e tem a exibição mensal de filmes e documentários acompanhados por debates com a presença de cineastas, historiadores, sociólogos e estudantes do tema até abril de 2015.

Adquirir alimentos na época certa, causa impactos

Adquirir frutas, legumes e verduras na época de colheita de forma a substituir os produtos consumidos em casa pode representar uma economia de até 40% no orçamento doméstico destinado à feira. Segundo dados do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), os produtos podem ter uma redução de preço de até 60% dependendo da época do ano.

“Sem dúvida, adquirir produtos em plena safra representa economia para o consumidor. E, nessa época, como os produtos são perecíveis, é quase impossível manter os preços em patamares elevados tanto na venda a atacado quando no varejo”, afirmou Fábio Godas, economista do Ceagesp.

O pesquisador do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais), da Unitau (Universidade de Taubaté), Laureano Rosa, concorda. “Comprar na época de safra é exatamente o conselho que damos aos consumidores. Afinal, a lei da oferta e da procura é soberana. Quando a oferta é grande, o preço cai; quando é pequena, o preço sobe”, explicou.

No entanto, Rosa diz que a substituição de um produto por outro, muitas vezes, é difícil. “Sabemos que alguns tipos de frutas e legumes são mais difíceis de serem substituídos. No entanto, caso o consumidor consiga, vale a pena financeiramente.”

A aposentada Sebastiana Silveira de Barros, 71 anos, ao menos uma vez na semana vai ao Mercado Municipal de São José fazer compras. “Sei de cor a estação das frutas. Agora, em janeiro, gosto de comprar manga e melancia. Além de estarem mais baratas do que no restante do ano, parecem mais doces”, afirmou.

Com o desenvolvimento de técnicas de cultura, já há, atualmente, diversas produções fora da estação feitas de forma adequadas, sem que se perca em qualidade. Porém, invariavelmente ocorre aumento de preço. “Quando produzidos fora da época, frutas e hortaliças viajam mais, percorrendo grandes distâncias para chegar ao mercado consumidor. Por isso, é natural que o custo aumente”, afirmou Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Recorrer a produtos regionais é uma boa medida de economia. Segundo Adriana Carvalho, gerente do Ceasa (Central de Abastecimento S.A.), de Guaratinguetá, produtos cultivados no Vale podem ser ainda mais baratos aos seus moradores. “Como são cultivados na região, os gastos com o frete são bem inferiores.” Entre os produtos regionais estão banana, arroz, o milho e algumas hortaliças.

O Vale

Publicado em: 02/01/2013