Instituições Financeiras lideram ranking do Procon na cidade

Instituições financeiras, operadoras de telefonia e de canal fechado de TV lideram as queixas recebidas pelo Procon (Fundação de Defesa do Consumidor), de São José dos Campos, no primeiro semestre deste ano.De acordo com dados do Procon, entre os dez colocados no ranking, quatro são instituições financeiras, quatro operadoras de telefonia e duas operadoras de canal fechado de televisão. O Banco Votorantim lidera a lista com 507 atendimentos registrados pelo Procon no período. O Votorantim também ocupava a primeira colocação, com 245 atendimentos, durante 2012, informa o Procon. A seguir está a operadora de telefonia Vivo, com 483 queixas e o Itaú Unibanco, com 462 atendimentos.

O Bradesco ocupa o quarto posto, com 395 queixas. As principais reclamações contra as financeiras referem-se a não emissão de boletos para quitação antecipada das dívidas, não entrega de contratos de financiamentos e cobranças indevidas. Diretora do Procon, Aparecida Borges, disse que os consumidores têm direito a receber o boleto de pagamento de dívida adiantado, mas que as financeiras evitam entregar porque muita gente renegocia seus débitos com terceiros e com outras financeiras. “As instituições financeiras temem refinanciamento de créditos”, disse. A aposentada Leonildes Garavello esteve ontem no Procon para se queixar que não consegue receber boleto dos seus débitos com uma financeira simplesmente porque “a unidade da instituição sumiu da cidade”. “Estou querendo pagar o que deve para fazer outro empréstimo, mas não consigo localizar o banco. Nem os telefones existem mais”, disse a aposentada.

As queixas ao setor de telefonia, quando relacionadas ao serviço móvel, têm como maior queixa as cobranças indevidas, alteração unilateral dos contratos e consumidores inseridos indevidamente nos serviços de proteção ao crédito do comércio. Já as queixas referentes à telefonia fixa estão relacionadas a cobranças indevidas ou serviços não fornecidos e vício na qualidade dos serviços. O autônomo José Maria Pereira, 48 anos, procurou o Procon para se queixar que a sua operadora de telefonia celular emitiu cobranças não autorizadas no serviço que contratou. “Eu não autorizei nada, mas a cobrança está sendo feita”, reclamou o autônomo. Má qualidade do serviços prestado também são as principais queixas contra operadoras de canal de TV fechado, segundo a diretora do Procon.

O grupo NET, que opera TV a cabo, ocupa o sétimo lugar na lista do Procon, com 306 queixas registradas no primeiro semestre deste ano. A Sky aparece em oitavo lugar, com 284 queixas.
Aparecida Borges frisou que nem toda queixa se transforma em reclamação fundamentada, que leva a abertura de procedimento administrativo pelo Procon. “A maior parte dos problemas, 80%, é resolvido entre as partes”, afirmou. Procuradas por O VALE para se manifestarem sobre a listagem do Procon, instituições financeiras defenderam boa relação com consumidor. O Santander informou que “o banco tem como foco principal a satisfação do cliente. Vamos continuar trabalhando para, cada vez mais, aprimorar nossos produtos e serviços, procurando sempre oferecer aos clientes as soluções financeiras mais adequadas às suas necessidades”.

“A instituição aguarda o detalhamento das reclamações que compõem o ranking do Procon de São José dos Campos para tomar as providências necessárias”, informou a assessoria do Votorantim. O Bradesco não se posicionou até as 20h15 e O VALE não conseguiu contato com o grupo Itaú. Já as operadoras de telefonia se manifestaram. A Telefônica Vivo informa que o volume de atendimentos de clientes da empresa junto ao Procon de São José no primeiro semestre de 2013 não se refere somente a reclamações, mas também atendimentos gerais e pedidos de informações. “Estas reclamações representam 0,1206% da base de 399.517 mil acessos da cidade”, informou a operadora.

A TIM informa que é a empresa de telefonia menos demandada no ranking do Procon de São José. A operadora esclarece que, segundo dados recentes da Anatel, a TIM é líder de mercado na região do código 12. A Claro informa que trabalha para garantir a qualidade dos serviços prestados e continua realizando investimentos em tecnologias para melhor atendimento. A Oi informa que prevê investimentos em todo o país, com foco no tripé Operações, TI e Engenharia em 2013. A SKY disse considerar o atendimento ao cliente um dos pilares do seu negócio e que mantém relação transparente e frequente com os órgãos de defesa do consumidor. A NET esclarece que possui uma equipe em São José dos Campos dedicada ao tratamento dos casos encaminhados pelo Procon e que tem obtido sucesso no acordo com os clientes.

Cidade tem inauguração do Banco de Alimentos hoje

O Fundo Social de Solidariedade de São José dos Campos e a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) inauguram nesta quarta-feira (31), às 9h, o primeiro Banco de Alimentos da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. A cerimônia será na sede da Ceagesp em São José (Rodovia Presidente Dutra, km 138,5), no distrito de Eugênio de Melo.

O Banco se destina a receber doações de alimentos considerados impróprios para a comercialização, mas adequados ao consumo. Esses alimentos serão repassados para instituições da sociedade civil sem fins lucrativos e filantrópicas, cadastradas pelo Fundo Social de Solidariedade. De acordo com o gerente da Ceagesp José Roberto Teles de Faria, as doações já existiam antes, mas a distribuição não era feita de forma organizada. “O projeto, que está sendo possível agora graças à abrangência da parceria firmada, poderá distribuir melhor os produtos arrecadados e beneficiar um grande número de famílias”, declarou.

A captação de produtos ficará sob responsabilidade da Ceagesp, que buscará as doações entre os permissionários da companhia. O Fundo Social e a Prefeitura serão responsáveis pela distribuição dos alimentos para as entidades cadastradas. O Banco de Alimentos de São José dos Campos integra o projeto Fome Zero do Governo Federal e é executado em parceria com diversas empresas da região, Fundo Social de Solidariedade, Ceagesp e Prefeitura de São José dos Campos.

Pesquisa aponta que uso do cartão de Crédito aumenta

Levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Crédito e Serviços apontou que o uso dos cartões de crédito e débito representou 26,4% do consumo das famílias brasileiras no ano passado. Em 2012, o faturamento apenas com os cartões de crédito foi de R$ 479,5 bilhões, o que representou 16,6% em relação a 2011. Já as transações com cartões de débito registraram R$ 422,8 bilhões, um aumento de 20,6%.

Os setores de indústrias e serviços foram os que mais lucraram com esse crescimento. Os cartões de crédito foram usados principalmente para a compra de eletroeletrônicos. Já o de débito, foi usado também no setor de turismo e entretenimento.

Na cidade, de acordo com a Associação Comercial e Industrial, é nítida a preferência dos consumidores pelo uso dos cartões. “Eles vieram para substituir os cheques mas com vantagens: se o comerciante tem a garantia de recebimento, o cliente pode parcelar a compra sem juros”, afirmou Felipe Cury, presidente da ACI.

Eliane Li, 37 anos, gerente de uma loja de bijuterias, confirma o aumento do numero de pessoas que preferem usar o cartão. “De dez vendas que faço, seis são no crédito ou no débito. Antes quase todas eram feitas em dinheiro” O taxista Jander José, 40 anos, instalou há uma semana a máquina de cartão em seu carro. “Os passageiros pediam. Como faço muita corrida a noite, aproveitei para me proteger de assaltos”, disse.

No lado oposto das estatísticas, a tosadora Carol Cavallini, 25 anos, não quer nem saber de cartão de crédito. “Uso no máximo débito, mas prefiro dinheiro. Com o crédito é preciso ter um controle rigoroso. É fácil se perder e arrumar dívida”, disse.

O Vale

Publicado em: 24/04/2013

Prefeitura disponibiliza Banco de Dados Ecônomicos

A Prefeitura criou um banco de indicadores econômicos de São José dos Campos, disponível no site oficial da administração. O objetivo é facilitar e tornar mais ágil e confiável o acesso às informações sobre economia e o desenvolvimento do município.

O Banco de Dados, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, reúne estatísticas de diferentes instituições e órgãos federais como IBGE, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, assim como de outras instituições como Estado ou próprio município.

Por meio do novo serviço, o usuário terá acesso a informações como saldo de empregos, número de empresas, índices de desenvolvimento, indicadores de riqueza como PIB, valor adicionado e balança comercial. Os dados serão atualizados seguindo o cronograma das fontes de informação.

Outro objetivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia é facilitar o acesso, em um só local, aos dados econômicos do município para empresários e investidores, com vistas à atração e captação de empreendimentos.

Para utilizar as estatísticas, o usuário deve acessar o site da secretaria da Prefeitura, buscar a página da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e no menu lateral consultar os dados de interesse. Cada variável contém séries históricas e gráficos e ainda links para as fontes de informações.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 09/04/2013

Cidade precisa de Doadoras de Leite para crianças

O estoque do Banco de Leite de São José dos Campos está com o nível baixo. Atualmente há cerca de 80 litros de leite armazenados, enquanto o ideal seria de 130 a 150 litros. A queda nas doações é típica no início do ano, quando há uma redução no número de doadoras por conta do período de férias. No entanto, até agora a doação não retomou o ritmo normal, causando preocupação.

O Banco de Leite de São José garante o aleitamento materno para todos os recém-nascidos da cidade, incluindo os internados em unidades neonatais, de hospitais públicos e privados da São José, e filhos de mães impossibilitadas de amamentar.

Para doar o leite, a mãe deve estar amamentando exclusivamente o bebê, ser saudável (com exames VDRL, HIV e hepatite B negativos), não usar álcool ou drogas ilícitas nem fumar ou fazer uso de medicamentos de uso contínuo. O cadastro é pelo telefone 3901-3507. Após o cadastramento, a doadora terá todas as orientações sobre coleta e armazenamento do leite e receberá os materiais necessários: gorro, máscara e frascos esterilizados. O leite é recolhido semanalmente.

Benefícios

O leite materno diminui a mortalidade infantil, acentua o desenvolvimento do bebê e o protege de alergia, diarreia, otite e doenças que a mãe já teve. Para a nutriz, a amamentação previne contra o câncer de mama e de ovário, estimula o vínculo afetivo entre ela e o filho, entre outras vantagens. Cada mulher contribui, por semana, com 5 a 10 litros. Um litro de leite é suficiente para atender 12 crianças, por um dia.

Doação de recipientes

Além da doação do leite materno, o Banco faz um apelo urgente para que as pessoas doem frascos de vidro com tampa plástica para o armazenamento e congelamento do leite, como vidros de maionese ou café solúvel, por exemplo. Sem eles não é possível guardar, nem coletar o leite. Afinal, o leite deve ficar no congelador e armazenado em um recipiente de vidro com tampa de plástico, pois a tampa de metal pode passar resíduos para o alimento.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 26/02/2013

Prefeitura assinou contrato com o BID pelo Governo

O prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), assinou nesta quinta-feira (22)  contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a elaboração dos projetos de construção das vias Cambuí e Banhado. A assinatura do projeto foi feita sem que haja previsão de quando as obras serão realizadas.  O contrato prevê o repasse de R$ 8,6 milhões do BID para que os projetos executivos das vias seja elaborado.

Segundo a prefeitura, o projeto da Via Banhado – que ligará a zona norte a região oeste da cidade – vai consumir R$ 4,7 milhões. Já o projeto da Via Banhado vai consumir R$ 3,9 milhões – este corredor fará ligação entre as regiões leste e sudeste. Os projetos devem ser entregues apenas na gestão do próximo prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT). Se decidir pela realização das obras, caberá ao petista abrir o processo licitatório para contratar as empresas.

“A verba para a construção das duas vias é do BID. Então, o dinheiro não vai sair do orçamento da prefeitura. Cabe ao novo prefeito gerenciar o projeto, fazer as desapropriações e conseguir as licenças ambientais necessárias”, disse Cury ao G1. Ainda segundo Cury, o próximo governo não pode usar a verba repassada pelo BID para outra finalidade e o novo prefeito já  teria sinalizado durante a transição o desejo de fazer as obras. As licitações para contratação dos serviços de construção e implantação das duas vias deverão ser abertas em 14 meses.

De acordo com Anderson Farias, secretário de Transportes, os dois projetos vão melhorar o trânsito. “É necessário na questão de mobilidade, já que há um crescimento de veículos nas ruas, mas também corredores importantes para o transporte público pois já nascem com três faixas de rolamento e pode deixar uma exclusiva para ônibus. Além disso, tem também as questões de ciclovias”, afirmou.

Projeto
A Via Cambuí irá interligar as regiões sudeste e leste da cidade e depois será ligada às rodovias dos Tamoios (SP-99) e Carvalho Pinto (SP-70). Serão cerca de 8,5 quilômetros de extensão com passagem sob a Via Dutra.

Já a Via Banhado seguirá o traçado da antiga ferrovia e permitirá a ligação entre a Via Norte e a Via Oeste. A extensão da Via Banhado será de 4,1 quilômetros e prevê dois viadutos para ligação com a região central da cidade. O trajeto segue a antiga linha férrea da cidade – que passa no entorno do Banhado.

As duas vias estão incluídas no Programa de Reestruturação Urbana, previsto no contrato firmado entre o BID e a prefeitura em 18 de agosto de 2011. Pelo acordo, o BID se compromete a liberar um empréstimo no valor equivalente a US$ 86 milhões, com uma contrapartida do município da ordem de US$ 92,4 milhões. O financiamento começará ser pago somente em 2016, em parcelas semestrais, com juros de 5% ao ano e prazo de vinte anos.

G1 (Vnews)

Publicado em: 23/11/2012

Cidade começa a ser afetada com a Greve dos Bancários

Pagamento de boletos atrasados, saques de quantias superiores a R$ 1.000 e pedidos de benefícios trabalhistas como Fundo de Garantia são os serviços mais prejudicados com a paralisação dos bancários, que completou uma semana ontem.

No Vale, a adesão passa dos 50%. Na base de São José, 98 das 168 agências estão fechadas. Na de Taubaté, a adesão ficou em 50% e, na de Guará, 40 das 62 agências não abriram. Os bancários reivindicam reajuste de 10,25%, piso de R$ 2.416,38 e PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.

O aposentado João Lucena, 70 anos, de São José, diz que está com dificuldade de usar os caixas de autoatendimento. “Eu tenho problemas na vista. Até para ver a senha eu tenho dificuldade. Eu preciso de alguém para me ajudar”, afirmou o aposentado.

A dica é ligar para o banco, ir a agências que não entraram em greve e procurar alternativas. No site www.febraban.org.br, há uma tabela com todos os serviços que podem ser feitos por outros meios. Hoje, os bancários vão analisar a proposta feita ontem pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Assembleias vão acontecer em todo o país.

Os bancos ofereceram aumento salarial de 7,5% e reajuste de 8,2% para os pisos salariais e o vale-alimentação. Para a PLR, a fórmula é de 90% do salário mais R$ 1.544.

O Vale

Dica do Procon é consumidor evitar Cheque Especial

O consumidor precisa estar atento na hora de captar empréstimo bancário, alertam especialistas da região. Embora os juros do cheque especial tenham registrado sua maior queda desde 2008, a taxa ainda é uma das mais altas do mercado, conforme avaliação do Banco Central. Segundo o BC, a taxa de juros do cheque especial caiu 16,1 pontos percentuais de junho para julho.

Ficou em 151% ao ano, a menor da série histórica do Banco Central desde março de 2008 (149,8% ao ano). Levantamento feito pelo Procon (Fundação de Proteção e de Defesa do Consumidor), de São Paulo, no dia 2 de agosto, detectou pequena redução na taxa de juros do cheque especial em alguns bancos.

O Bradesco alterou de 8,86% para 8,82% ao mês, o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,45% em relação à taxa de julho. No HSBC, a alteração foi de 9,94% para 9,89% ao mês, o que significa um decréscimo de 0,05 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,50% em relação à taxa de julho.

O Itaú alterou de 8,85% para 8,81% ao mês, o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,45% em relação à taxa de julho. No período avaliado, o Santander alterou de 9,95% para 9,91%, o que representa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, uma variação negativa de 0,40% em relação à taxa de julho deste ano.

Na avaliação do Procon, as reduções feitas pelo governo da Selic (taxa básica de juros) continuam não sendo repassadas para as taxas de operações de crédito na mesma proporção. Anteontem, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anunciou mais uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira, que passou a ser de 7,5% ao ano.

“Em tese, a redução da Selic deveria refletir também nas taxas praticadas pelos bancos, mas não é isso que acontece na prática”, disse Luiz Carlos Laureano, economista do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais), da Universidade de Taubaté.

Ele recomenda cautela ao consumidor. “A recomendação é evitar utilizar o cheque especial e o cartão de crédito para empréstimos, pois possuem as mais altas taxas de juros”, disse o economista. Para o Procon, o consumidor, se puder, deve evitar empréstimos, especialmente na modalidade cheque especial, que é o que vem apresentando as maiores taxas.

“O consumidor só deve recorrer ao cheque especial em momentos de emergência. Depois, precisa buscar outros mecanismos para não ficar dependente dessa modalidade”, disse o diretor do Procon de São José dos Campos, Sérgio Werneck de Almeida.

O Vale

Banco da cidade tem alta nos indices de empréstimos

A média dos empréstimos do BEJ (Banco do Empreendedor Joseense) cresceu 33% de janeiro a abril deste ano frente ao mesmo período de 2011. De R$ 1.701, o valor subiu para R$ 2.274. Com o montante de 2012, o banco alcançou a marca de R$ 14 milhões negociados desde sua criação, em 1998.

“É uma marca expressiva, com a média de R$ 1 milhão por ano”, disse o diretor do BEJ, José Carlos Inojosa. O crescimento no valor dos empréstimos é motivado, principalmente, pela maior formalização dos clientes. Do total dos 1.672 usuários, 53% são formalizados, crescimento de 28% em relação a 2008.

“Isso mostra que temos ajudado o comércio de pequeno e médio porte da cidade”, disse Inojosa. Entre os atrativos do BEJ estão a menor taxa de juros para financiamentos e a facilidade para realizar as operações financeiras.

Segundo o diretor do BEJ, nem mesmo as seguidas reduções nas taxas de juros dos bancos públicos e privados fizeram com que o banco joseense perdesse clientes. “Esse ano temos emprestado mais que no ano passado. A questão é que houve de fato redução das taxas dos bancos, mas não é para todo mundo, são muitos requisitos”, afirmou Inojosa.

A artesã Vivi Cezário, 33 anos, viu no BEJ uma chance de expandir seu negócio. Desde que abriu seu ateliê no Putim há oito anos, Vivi recorreu ao empréstimo do banco pelo menos oito vezes. “Como trabalho em vários segmentos, peguei vários empréstimos, um para cada segmento. Já renovei o maquinário, comprei produtos e, atualmente, utilizo o empréstimo para a informatização da loja. Estamos montando um blog e depois faremos um site”, disse a artesã.

Ao todo, Vivi, que saiu da informalidade há dois anos, já utilizou R$ 14 mil para ampliar seu ateliê. O cliente pode hoje, dependendo do caso, solicitar o valor máximo de R$ 15 mil para empréstimo. A intenção do banco é expandir este limite. “Já estamos em conversações com o governo federal para conseguir mais aporte”, afirmou Inojosa.

O Vale

Caixa realiza planta no Sábado para correntistas

Sete agências da Caixa Econômica Federal na região estarão abertas no próximo sábado, entre 9h e 16h, para atender correntistas interessados nos programas de crédito do banco. Eles também poderão utilizar os demais serviços da instituição, com exceção de penhor e movimentação de dinheiro nos guichês.

O plantão ocorrerá nas agências Centro e Satélite em São José e na agência da região central nas cidades de Taubaté, Jacareí, Caçapava, Pindamonhangaba e Guaratinguetá. Com a queda na taxa básica de juros no Brasil, no início de abril, a Caixa reduziu os juros dos programas de crédito oferecidos aos correntistas, usados para financiamento de moradia, carro e empréstimos.

“Atenderemos clientes e não clientes que quiserem tirar as dúvidas sobre os produtos que oferecemos com juros reduzidos”, disse Julio César Volpp Sierra, superintendente da Caixa no Vale do Paraíba. Entre os produtos que serão oferecidos, segundo ele, estão as linhas de crédito consignado e pessoal, imobiliário, especial e cartões de crédito. “Pode-se aproveitar a queda nos juros e refinanciar dívidas com cheque especial ou cartão de crédito, por exemplo”, disse.

Hoje, as agências da Caixa na região continuarão abrindo uma hora mais cedo para atender os interessados em tomar crédito. O horário volta ao normal na segunda.

O Vale