Pesquisa aponta que uso do cartão de Crédito aumenta

Levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Crédito e Serviços apontou que o uso dos cartões de crédito e débito representou 26,4% do consumo das famílias brasileiras no ano passado. Em 2012, o faturamento apenas com os cartões de crédito foi de R$ 479,5 bilhões, o que representou 16,6% em relação a 2011. Já as transações com cartões de débito registraram R$ 422,8 bilhões, um aumento de 20,6%.

Os setores de indústrias e serviços foram os que mais lucraram com esse crescimento. Os cartões de crédito foram usados principalmente para a compra de eletroeletrônicos. Já o de débito, foi usado também no setor de turismo e entretenimento.

Na cidade, de acordo com a Associação Comercial e Industrial, é nítida a preferência dos consumidores pelo uso dos cartões. “Eles vieram para substituir os cheques mas com vantagens: se o comerciante tem a garantia de recebimento, o cliente pode parcelar a compra sem juros”, afirmou Felipe Cury, presidente da ACI.

Eliane Li, 37 anos, gerente de uma loja de bijuterias, confirma o aumento do numero de pessoas que preferem usar o cartão. “De dez vendas que faço, seis são no crédito ou no débito. Antes quase todas eram feitas em dinheiro” O taxista Jander José, 40 anos, instalou há uma semana a máquina de cartão em seu carro. “Os passageiros pediam. Como faço muita corrida a noite, aproveitei para me proteger de assaltos”, disse.

No lado oposto das estatísticas, a tosadora Carol Cavallini, 25 anos, não quer nem saber de cartão de crédito. “Uso no máximo débito, mas prefiro dinheiro. Com o crédito é preciso ter um controle rigoroso. É fácil se perder e arrumar dívida”, disse.

O Vale

Publicado em: 24/04/2013

Cidade terá cartão de Defesa Civil para moradores

A Prefeitura de São José dos Campos aderiu ao Cartão de Pagamento de Defesa Civil, destinado ao custeio de recursos emergenciais em ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. O cartão está disponível para todos os municípios brasileiros e tem como objetivo acelerar o repasse de recursos para prefeituras e estados em situação de emergência ou calamidade pública.

Com o cartão, é possível comprar material para socorro das vítimas, como alimentos, remédios, tendas e combustível, assim como o pagamento de serviços e do aluguel social, em caso de necessidade. Além disso, o cartão auxiliará a administração pública no controle dos gastos, com agilidade e segurança.

O repasse da verba, por meio do Governo Federal, pode ser feito diretamente para o município ou para o Estado e será transferido pelo Ministério da Integração Nacional. O cartão deve ser usado exclusivamente em situações de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Em São José dos Campos, o cartão será administrado pela Secretaria Especial de Defesa do Cidadão por meio de um gestor financeiro da conta, vinculada ao Banco do Brasil, que poderá usá-lo tanto para compras quanto para serviços. O cartão é de uso nacional e não permite saques e nem compras parceladas e ainda está isento de taxas de adesão e anuidade.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 05/04/2013

Integração de Cartão de Passe nas Vans é analisada

A Secretaria de Transportes de São José dos Campos finaliza estudos técnico e jurídico que apontarão a viabilidade da integração do transporte alternativo, feito por vans, ao sistema de catraca eletrônica usada nos ônibus da cidade.

Motoristas das vans pressionam o governo desde o ano passado para implantar o bilhete eletrônico no transporte alternativo. Hoje, eles só podem receber o valor da passagem em dinheiro, o que teria causado uma queda de até 50% no volume de passageiros.

De acordo com a Associação do Transporte Alternativo de São José, a integração é uma forma de sobrevivência para os alternativos. “Estamos há 15 anos levando passageiros na cidade e não podemos ficar de fora do sistema. Hoje, o alternativo está segregado”, disse Fauze Conceição, presidente da associação.

Ontem, os motoristas de vans participariam de uma assembleia na Câmara de São José. Eles decidiriam pela defesa da instalação de catraca eletrônica nas vans ou se optariam por um modelo alternativo de integração. Segundo o advogado da associação, Lélio Granado, os alternativos poderão defender uma tarifa diferenciada para operar na cidade, deixando de lado a integração com os ônibus. O valor não foi definido, mas poderia ser mais baixo do que a tarifa de R$ 3,30.

“Alguma coisa precisa ser feita para a gente ser integrado ao sistema. Do jeito que está, só estamos perdendo passageiros. A situação está muito difícil”, disse Conceição. Motorista desde 2007, João Batista, 48 anos, espera que a prefeitura decida pela integração. “Acho o jeito mais fácil para o passageiro.”

Os motoristas afirmam que a demanda de passageiros caiu radicalmente desde abril de 2011, quando o sistema de cartão foi 100% integrado nos ônibus. “A gente levava até 450 passageiros por dia, mas hoje a média é de 230”, disse Everton Santos, 30 anos. No começo de fevereiro, o secretário de Transportes de São José, Wagner Balieiro, se reuniu com representantes dos alternativos.

Ele pediu 30 dias para realizar estudos técnicos e jurídicos sobre a viabilidade da integração. A secretaria informou ontem que os estudos ainda estão em andamento e que podem estar prontos nas próximas semanas. Para o vereador Dilermando Dié (PSDB), que apoia o movimento do transporte alternativo, a falta de integração virou uma “angústia para os motoristas”. Ele pediu “sensibilidade” ao governo.

O Vale

Publicado em: 07/03/2013

Vans Alternativas cobram cartão de passe na cidade

Os motoristas de vans do transporte alternativo de São José dos Campos vão pressionar o governo Carlinhos Almeida (PT) para conseguir a integração com os cartões eletrônicos utilizados pelos ônibus. O sistema permite ao passageiro pagar um único bilhete para usar várias linhas. A Associação do Transporte Alternativo da cidade reclama que a gestão de Eduardo Cury (PSDB) prometeu, mas não cumpriu a integração.

A categoria afirma ter perdido quase metade dos passageiros depois que o cartão foi adotado pelos coletivos e o passe de papel, extinto no final de 2011. O novo secretário de Transportes, Wagner Balieiro, disse que vai solicitar uma avaliação técnica e jurídica sobre o impacto da medida no transporte público.

Os motoristas de van afirmam que a demanda de passageiros caiu radicalmente desde abril de 2011, quando o sistema de cartão foi 100% integrado nos ônibus. “A gente levava até 450 passageiros por dia, mas hoje a média é de 230”, disse o motorista Everton Santos, 30 anos.

le diz que, mesmo em horários de pico, os usuários preferem os ônibus. “Eles esperam a gente passar para dar sinal, mesmo quando paramos antes dos ônibus”, afirmou Santos. “Tenho colegas que entregaram o alvará porque não estavam aguentando mais”, disse um motorista de 32 anos.

A integração da bilhetagem eletrônica com as vans tem o apoio da maioria dos passageiros ouvidos. “Se legalizaram as vans, é correto que eles também possam oferecer os mesmos serviços que os ônibus”, disse a auxiliar de departamento pessoal Zoraida Abdel Aziz, 48 anos.

Ela disse que ainda prefere as vans, mesmo com a limitação na forma de pagamento. “Eu prefiro pagar com dinheiro, mas usar as vans que são mais rápidas”, afirmou. Quem lucrava indiretamente com as vans também sente o prejuízo no bolso. “Isso aqui era lotado antes, agora o movimento caiu muito”, disse o vendedor ambulante Benedito Magela, 39 anos, que ontem estava com o isopor cheio em um ponto de embarque ao lado da praça Afonso Pena, no centro.

O presidente da Associação do Transporte Alternativo de São José, Fauze Conceição, afirmou que irá cobrar da prefeitura a integração do sistema. “Com essa mudança nagestão, vamos buscar agendar uma reunião com o novo secretário [de Transportes].”

Conceição disse que chegou a se reunir com representantes da administração passada, mas que não houve resultado prático. “Só ocorreram tratativas, agora tudo vai partir do zero novamente”, disse. O presidente da associação disse que não irá aceitar mudança nos itinerários. “A nossa luta é para colocar o sistema de cartão sem alteração de itinerário, queremos continuar nas linhas que já fazemos.”

Atualmente, as vans transportam 16 mil passageiros por dia em São José. São 80 carros que circulam em 16 linhas. Wagner Balieiro, que assume efetivamente o cargo de secretário de Transportes hoje, disse que irá estudar a possibilidade da integração da bilhetagem eletrônica nos alternativos. “Vamos ver os estudos que já existem, a legislação relacionada ao assunto e depois, com os dados, tomar alguma decisão”, afirmou.

Balieiro disse que os estudos servirão para avaliar a necessidade de cartões nas vans. “Precisamos saber do impacto que isso representa na cidade, no transporte feito nos ônibus. Vamos ouvir a todos.”

O Vale

Publicado em: 04/01/2013

Prefeitura começa a distribuir cartão alimentação na cidade

O programa Social Alimenta será colocado em prática pela Prefeitura a partir do próximo dia 15. Os primeiros beneficiados serão os bolsistas do programa Bolsa Auxílio Qualificação, que passarão a receber o cartão alimentação em substituição à cesta básica. Numa segunda etapa, com início em dezembro, o programa será estendido às entidades sociais que atendem a população de baixa renda com a distribuição de cestas básicas.

A partir desta semana, os bolsistas já começam a receber os cartões, com crédito no valor de R$ 70, fornecidos pela empresa Mix Cred Administradora Ltda, vencedora da licitação realizada pela Prefeitura. Os créditos serão carregados todo dia 15 de cada mês, para aquisição de gêneros alimentícios no comércio local.

Os cartões serão personalizados e a recarga ocorrerá automaticamente. No caso dos bolsistas, o benefício será concedido durante o período de permanência no programa, no máximo dois anos. Com o cartão alimentação, o beneficiado terá livre escolha dos produtos que atendam à necessidade de sua família.

Serão cerca de 5 mil famílias atendidas pelo programa Social Alimenta, número aproximado de cestas básicas entregues à população de baixa renda no município, com renda per capita até meio salário mínimo.

O programa também garante a injeção de aproximadamente R$ 5 milhões por ano na economia local. Uma das condições do programa é a participação da família em atividades socioeducativas, visando a superação das situações que geraram a insegurança alimentar.

Com a implantação do Social Alimenta, a Prefeitura deixa de fornecer cestas básicas, dando às famílias autonomia para escolha dos produtos necessários, respeitando suas preferências, hábitos e cultura. As cestas básicas tradicionais, no entanto, continuarão sendo distribuídas em casos pontuais, como em situações de emergência e calamidade.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 08/11/2012

Reclamações no Vale no Procon, é liderado por Telefonia e Cartões

O Procon divulgou ontem o ranking das empresas líderes de reclamação em 2011. Em São José, apesar de registrar menos queixas em relação a 2010, o setor de telefonia ocupa novamente as primeiras posições da lista. Já em Taubaté, o maior problema encontrado foi no contrato de cartões de crédito de lojas de varejo.

Em ambas as cidades, o grupo B2W, de compras pela internet, aparece nas primeiras posições da lista. Em São José, o Procon registrou no ano passado 83 mil atendimentos, aumento de 6% em relação a 2010. Telefônica e a LG dividem a primeira colocação, com 132 queixas. As principais queixas são cobranças indevidas no caso da Telefônica e de defeitos em produtos no caso da LG.

Para o diretor do Procon de São José, Sérgio Werneck, o setor de telefonia registrou queda ‘considerável’ em 2011. “A Telefônica reduziu 80% de suas reclamações nos últimos três anos. A única empresa que está na contramão é a TIM e isso é preocupante”, disse.

Por queixas de cobrança indevida, a TIM saltou de 67 queixas em 2010 para 98 em 2011, passando ao segundo lugar do ranking, ao lado do Carrefour. Werneck salienta que, apesar do aumento, o número de atendimentos do Procon é baixo em relação ao número de habitantes da cidade.

“As pessoas precisam saber que, sem reclamação, (o problema) não muda. As pessoas ainda não têm o hábito de reclamar. Em nossas ações, as padarias sempre têm irregularidades, infrações graves e eu não tenho reclamação, justamente porque não há esse hábito.”

Em Taubaté, o número de atendimentos mais que dobrou. Em 2011, 11.462 pessoas procuraram o órgão de defesa do consumidor, ante 5.084 pessoas do ano anterior. O campeão de queixas foi o Carrefour, com um serviço de crédito que inclui um seguro não obrigatório que, posteriormente, é cobrado.

A Bandeirante Energia, que ocupava o primeiro lugar em 2010, caiu para sétimo. “Houve um trabalho muito bom da Bandeirante junto ao Procon, disponibilizando um técnico da empresa para atender às solicitações que recebíamos”, afirmou a diretora do Procon de Taubaté, Regina Pelúcio.

Completam a lista empresas de telefonia móvel e fixa, além de bancos. “As pessoas estão ficando mais conscientes sobre a importância de formalizar a reclamação”, disse.  O Procon de Jacareí faz hoje das 10h às 15h no Pátio dos Trilhos ação gratuita de conscientização sobre diretos do consumidor.

O  Vale

Toda Região do Vale irá renovar o cartão dos SUS

Mais de 800 mil moradores de São José dos Campos e de Taubaté terão que fazer cadastro nas unidades de saúde para receber o novo cartão do SUS (Sistema Único de Saúde). A estimativa é das prefeituras, com base no número de usuários das redes públicas. A distribuição do cartão passou a ser exigida pelo governo federal, que condicionou a prestação do atendimento, desde exames a consultas, ao número do cartão.

Antes, ele só era exigido em procedimentos de alto custo, como transplantes e cirurgias neurológicas. Pela nova regra, repasses de recursos da União às prefeituras para custeio parcial do atendimento só serão realizados se o número do cartão for registrado na base federal de dados.

O objetivo do Ministério da Saúde é criar um banco de dados único dos usuários do SUS no país. A proposta de criação desse mapa da saúde passou às prefeituras a responsabilidade de emissão do cartão. Antes, os municípios emitiam um cartão provisório de papel e cabia ao ministério o envio do definitivo.

Apesar de trabalhosa, a medida é aprovada pelas prefeituras da região, que acreditam que o atendimento será agilizado e haverá mais transparência sobre a aplicação dos recursos destinados à saúde. Segundo a União, as informações poderão ser acessadas pelos profissionais de saúde, em qualquer unidade do país.

“A saúde vai ficar mais organizada. Acho importante todo mundo fazer esse cartão, inclusive, quem conta com convênios”, afirmou Pedro Cunha, coordenador do SUS em Taubaté. Segundo ele, o cartão é gratuito. “Basta o morador trazer RG, CPF, título de eleitor e comprovante de residência”, disse. O cartão é emitido no prédio da ouvidoria, no bairro Chácaras Pastorelli. “Cerca de 200 mil moradores de Taubaté usam a rede pública de saúde.

Em São José, deverão ser emitidos cerca de 600 mil novos cartões SUS. A prefeitura informou que a emissão deve começar no segundo semestre e faz um alerta: o cartão de papel, utilizado atualmente, será o suficiente para a prestação do atendimento até que os novos cartões sejam emitidos.

“Vamos distribuir esse cartão de forma gradativa nas unidades básicas de saúde. Quem for à UBS, irá receber o cartão novo, assim como quem precisar de uma segunda via. É importante ressaltar que o número de cadastro atual continua valendo”, disse Marcelo Augusto Ferreira, chefe da Divisão de Tecnologia em Informação da Secretaria de Saúde.

Segundo ele, outra vantagem do novo cartão é que, por ele ser de plástico, tem uma durabilidade maior. “Quem usa convênio também é importante ter o cartão”, afirmou. A Prefeitura de Jacareí ainda não definiu de que forma serão distribuídos os novos cartões nem o prazo. A Secretaria de Saúde da cidade informou que estuda qual é o melhor procedimento a ser adotado em Jacareí para o cadastramento dos moradores.

O Vale