Qualidade do ar melhorou em São José desde 2013, diz Cetesb

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A qualidade do ar nas principais cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba melhorou na comparação com 2013, segundo relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) divulgado ontem.

De 10 cidades analisadas, incluindo São José, Taubaté e Jacareí, três apresentaram nível de ozônio menor do que o aferido há três anos, o que impacta menos na saúde dos moradores.

Reduziram o nível de ozônio as cidades de São José, Taubaté e Redenção da Serra. Elas passaram de índice superior a 140 µg/m³ (microgramas por metro cúbico) para até 130.

Os municípios de Jacareí, Caçapava, Igaratá, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna e Santa Branca continuam acima de 140 µg/m³.

A classificação da qualidade do ar foi baseada em dados de monitoramento realizado no período de 2013 a 2015.

POLUENTE/ O ozônio (O³) é o único poluente que excede os padrões de qualidade na região, segundo o levantamento da Cetesb. As outras substâncias são material particulado (poeira suspensa no ar), dióxido de nitrogênio (NO²) e dióxido de enxofre (SO²).

Segundo Maria Helena Martins, gerente de divisão de qualidade do ar da Cetesb, o ozônio não é emitido diretamente pelas fontes. Ele se forma na atmosfera a partir de gases que vêm dos carros e das indústrias. É preciso ter luz solar para que o ozônio se forme.

De acordo com o relatório da Cetesb, aprovado anteontem pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), algumas cidades precisam melhorar padrões de poluentes encontrados no ano. Jacareí tem que reduzir o material particulado e dióxido de nitrogênio. O mesmo ocorreu com São José, que ainda tem que reduzir em dióxido de enxofre.

NOVOS CRITÉRIOS/ A Cetesb explicou que a qualidade do ar passou a seguir novos critérios para a classificação dos municípios. Tal divisão subsidiará a gestão da qualidade do ar e as ações de controle das fontes de emissão, com controle do órgão a cada três anos.

Na região, em 2011, Jacareí passou a contar com uma estação de monitoramento da qualidade do ar, que já existia em São José.

“Esta classificação serve como base para o estabelecimento de planos de ação para o controle das emissões de poluentes de forma que as áreas degradadas sejam recuperadas e áreas preservadas não sofram degradação”, informou as Cetesb, em nota.

Nas cidades que estão com ozônio acima do padrão, a Cetesb exigirá compensações sobre as emissões adicionais e a implantação de tecnologia mais eficiente no controle dos poluentes. As regiões em não conformidade com o padrão vigente terão que elaborar Planos de Controle de Emissões Atmosféricas.

Fonte: Diário de Taubaté

São José dos Campos faz pesquisa digital inédita sobre turismo

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Começou nesta segunda – feira 18  e vai até o dia 15 de Junho uma pesquisa digital sobre turismo, quem passa pelo Vale Sul Shopping é convidado a participar de uma pesquisa rápida. Por meio de aplicativo e utilizando um tablet, as pessoas respondem questões levantadas pela Secretaria de Turismo de São José dos Campos.

A pesquisa ajudará a traçar o perfil e os hábitos dos visitantes da cidade e do joseense, além de auxiliar a elaboração de políticas públicas para o turismo de São José dos Campos e também servirá de ferramenta para os trabalhos desenvolvidos pelo Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), permitindo que São José dos Campos se torne uma cidade cada vez mais hospitaleira e preparada receber o turista.

Com o resultado da pesquisa, será possível determinar padrões e identificar oportunidades de atuação. Quem não puder ir até o shopping e quiser responder a pesquisa, também pode participar, pois foi desenvolvida uma versão mobile, onde a pessoa responderá as perguntas acessando:https://tectriadebrasil.typeform.com/to/DFDSgv.

Maracanã

O filme Maracanã, será exibido no Sesc SJCampos no dia 10 de julho, as 20 horas.
Três anos e meio de pesquisa resultou no filme uruguaio Maracaná. A produção de 75 minutos é baseada no livro ‘Maracanã La Historia Secreta’, de Atílio Garrido e traz imagens inéditas que quase se perderam com o tempo, mas que foram recuperadas por meio de um intenso processo de garimpagem de material em vídeo.

Espaço Auditório.
Retirada de convites com 1h de antecedência.
Grátis
Maracaná, la película | Dir. Andrés Varela e Sebastián Bednarik | Uruguai, Brasil | 2014 | Documentário | 75 min. | Blu-ray.

Pesquisas registram indice menor de violência na Região

Dados preliminares sobre os índices de criminalidade na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, divulgados com exclusividade para O VALE, apontam redução de 29,6% no número de vítimas de homicídios no mês passado, em relação a julho de 2012. No mês passado, foram 19 homicídios nas 39 cidades da região, contra os 27 casos contabilizados no mesmo mês em 2012, segundo a estatística da SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo. Se comparado ao mês anterior, a região do Deinter-1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) também revela queda. Em junho, foram 25 vítimas de homicídios dolosos (com intenção de matar).

Para a polícia, o resultado revela o intenso trabalho que vem sendo feito após uma série de investimentos do governo estadual no que diz respeito à infraestrutura das corporações e em programas de valorização do policial colocados em prática pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Para o diretor do Deinter-1, João Barbosa Filho, a queda de homicídios está atrelada ao trabalho que tem sido feito pelos policiais militares e civis no combate ao tráfico de drogas, efetuando mais apreensões de armas e prisões.

“É um trabalho que está sendo feito há algum tempo e boa parte dos casos é passional, e isto não temos como reduzir. Tem se tornado cada vez mais comum em nossa região este tipo de crime”, disse Barbosa Segundo o diretor, o combate ao tráfico de entorpecentes e a apreensão de armas ilegais em posse de suspeitos são dois pontos importantes que contribuem para a redução da criminalidade. “Quando o tráfico é reprimido e o combate de armas no mercado ilegal resulta em apreensões (são três armas apreendidas por dia na RMVale), temos a queda do índice”, afirmou. Barbosa aponta ainda as operações que têm sido realizadas pela Polícia Civil como outro fator relevante.

“Só nos primeiros sete meses prendemos mais criminosos do que no ano passado todo. Com essas pessoas presas, a chance de ocorrer algum delito é menor e a população, ajudando por meio de denúncias, tornará o índice cada vez menor.” Para o especialista em segurança pública, José Vicente da Silva Filho, é necessário fazer uma comparação anual para avaliar se houve ou não a redução do crime. “Se você pegar, por exemplo, o período de janeiro a julho verá que a redução de homicídios foi apenas de 4,20%”, disse. O VALE tentou em contato ontem pela manhã com o CPI-1 (Comando de Policiamento do Interior), mas não conseguiu localizar o comandante para comentar.

Cidade tem Pesquisa Nacional da Saúde pelo IBGE

Começa nesta quarta-feira a coleta de dados para a Pesquisa Nacional de Saúde em São José dos Campos, segundo informou a prefeitura. O estudo inédito é realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os entrevistados terão a pressão arterial aferida e o sangue e a urina coletados. A pesquisa, baseada nos exames laboratoriais, vai mapear diversas doenças e fatores de risco à saúde da população brasileira, como hipertensão, diabetes e a obesidade. Segundo a prefeitura, os pesquisadores deverão visitar casas nas proximidades dos bairros Jardim Morumbi, D. Pedro 1º e Jardim Paulista. Todos os pesquisadores estarão devidamente identificados.

A coleta de dados no país começou no dia 12 e será feira em 80 mil domicílios brasileiros. Além dos questionários também farão parte deste estudo a coleta de sangue e urina, a aferição de medidas antropométricas e a medição da pressão arterial de um grupo de pessoas que faz parte da amostragem da pesquisa. De acordo com a assessoria de imprensa do IBGE, todos os entrevistadores da PNS deverão portar o crachá do IBGE e o equipamento eletrônico de coleta de dados (computador de mão). Também será possível confirmar a identidade do entrevistador pelo telefone 0800-721-8181.

Antes de sair às ruas, os pesquisadores fizeram um treinamento não só para aplicar o questionário corretamente, como para tirar as medidas antropométricas e de pressão arterial. Já os exames de sangue e urina serão realizados por laboratórios credenciados pelo Ministério da Saúde. Segundo o IBGE, todas as informações coletadas são confidenciais e só poderão ser utilizadas para fins estatísticos. As análises feitas pela pesquisa também vão diagnosticar se a pessoa tem diabetes, anemia falciforme e analisar percentuais de creatinina, potássio e sódio, indicadores que podem revelar eventuais problemas de saúde. Se os resultados dos exames apontarem algum problema de saúde, o entrevistado será encaminhado a uma unidade de atendimento do município para receber acompanhamento médico.

A pesquisa faz parte do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) e tem como meta produzir novas informações sobre os hábitos de alimentação, tabagismo, uso de bebidas alcoólicas, prática de atividade física e fatores associados aos comportamentos não saudáveis da população. As informações vão subsidiar as ações de combate às DCNT, responsáveis por 72% dos óbitos no Brasil.

Dengue
Segundo a prefeitura, o exame de sangue também trará a informação do percentual da população brasileira que já entrou em contato com o vírus da dengue. Essa pesquisa será importante para subsidiar estudos sobre a vacina conta a doença desenvolvida no País, possibilitando mapear as áreas suscetíveis a surtos de subtipos da dengue.

O material coletado será guardado e vai compor um banco de soro humano para monitorar a doença no país, ficando disponível para universidades e institutos de pesquisas. Os primeiros resultados do estudo devem ser divulgados em 2014.

Pesquisa revela que Carlinhos realizou menos cirurgias que Cury

Relatório do DataSUS (Banco de Dados do Sistema Único de Saúde) revela que nos seis primeiros meses do governo Carlinhos Almeida (PT) foram realizadas menos cirurgias e internações do que no mesmo período de 2012, 2011e 2010, quando São José dos Campos era administrada por Eduardo Cury (PSDB). De acordo com os dados do Ministério da Saúde, foram realizadas 14.522 intervenções de saúde no primeiro semestre de 2013, contra 17.394 em 2012, 17.186 em 2011 e 15.198 no ano de 2010. No governo Carlinhos, foram feitas 2.530 cirurgias e internações em janeiro, 2.131 em fevereiro, 1.830 em março, 1.934 em abril, 2.976 em maio e 3.121 em junho. Os números constam dos históricos do SIHD (Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado) e AIH (Autorizações para Internação Hospitalar) do Ministério da Saúde.

A demora para marcação de cirurgias, consultas e exames é um dos principais gargalos da rede municipal de saúde nos últimos anos. Na campanha do ano passado ao Paço, Carlinhos prometeu implantar já em janeiro os mutirões para diminuir a fila de cirurgias, mas o programa teve atraso e as primeiras parcerias com as entidades para realização das operações só foram assinadas em março. O governo do PT alega que o número de cirurgias realizadas no primeiro semestre é maior do que o que aparece nos dados do DataSUS. Já moradores de São José que estão na fila de cirurgias há anos continuam reclamando da demora.

O secretário-executivo do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), José Ênio Servilha Duarte, afirmou que a solução do problema não é fácil. “Por mais que haja um esforço do atual governo em reduzir a fila de cirurgias, este é um processo que não é rápido. Não se resolve um problema como este de um dia para o outro”, disse Duarte. “Temos visto o esforço do atual governo de fazer cirurgias com mais rapidez, mas é preciso reorganizar o sistema e fazer investimentos e parcerias constantes. O Ministério da Saúde tem trabalhado para ampliar os recursos para os municípios, como agora na nova parceria com as Santas Casas”, completou.

Segundo o presidente do PSDB de São José, Anderson Farias Ferreira, a oposição continuará cobrando a promessa de campanha de Carlinhos de reduzir a fila de cirurgias. “O Carlinhos prometeu muito na campanha e disse que rapidamente acabaria com a fila de cirurgias, mas não é isto que estamos vendo. Tanto é que no primeiro semestre seu governo fez menos cirurgias do que no mesmo período dos anos em que o PSDB governava a cidade”, afirmou Ferreira. “O que vemos é que os mutirões de cirurgias não saíram do papel. E a população continua sendo a maior prejudicada”, disse a revisora da Comissão de Saúde da Câmara, Dulce Rita (PSDB). Já o vereador governista Carlinhos Tiaca (PMDB) considera que houve avanços significativos na área de cirurgias. “Pessoas esperando cirurgias há três anos conseguiram as operações, a Santa Casa voltou a ter convênio com a prefeitura e o GAAC entrou no sistema. Então, está bem melhor do que no governo anterior.”

O secretário de Saúde de São José dos Campos, Paulo Roitberg, afirmou que foram realizadas 310 cirurgias pela Santa Casa e pelo GAAC (Grupo de Assistência à Criança com Câncer) que não apareceram no DataSUS. “Também não fizemos mais cirurgias porque até o mês de abril ainda estava havendo assinaturas de convênios e credenciamento dos hospitais. A tendência é de que a partir de agora o número de cirurgias seja maior e consigamos acelerar ainda mais este processo”, afirmou Roitberg. Segundo ele, a prefeitura também pretende fazer parcerias com hospitais particulares para ampliar o número de operações. “Firmamos nova parceria com o governo federal, que vai repassar mais R$ 2,5 milhões para novos mutirões de cirurgias. Desta verba, já recebemos R$ 400 mil e queremos adotar uma tabela que seja ainda mais atrativa para os prestadores de serviço.” Segundo ele, o processo de redução da fila tem que ser constante. “Quanto mais cirurgias fizermos, mais pessoas vão aparecer”.

Moradores de São José dos Campos que aguardam na fila de cirurgias reclamaram da demora para conseguir ter acesso às operações. É o caso do operador de máquinas João Moacir de Miranda, 56 anos, que mora no Galo Branco, na zona leste da cidade, e está esperando há três anos por uma cirurgia no joelho direito. “Não tenho conseguido trabalhar nem andar direito. A mudança de governo não adiantou nada. A demora para cirurgia é muito grande. Já são três anos que estou na fila e não sei nem quando terei meu joelho operado”, afirmou Miranda. A diarista e manicure Antônia da Silva, 41 anos e moradora do Jardim Guimarães, também na zona leste, está insatisfeita com a situação.

Segundo ela, sua sobrinha de apenas 1 ano de idade precisa de uma cirurgia no coração desde que nasceu, mas até agora não há perspectiva de quando a cirurgia será realizada. “Independentemente de ser governo do PSDB ou do PT, a demora para cirurgia da minha sobrinha persiste. Ela precisa desta cirurgia desde que nasceu. Um ano depois, não sabemos quando será realizada”, disse Antônia. “O ideal nunca é esperar, mas quando se é adulto ainda dá para aguentar. Mas uma criança de 1 ano tinha que ser prioridade para cirurgia”, completou. A autônoma Sandra Maria Fernandes Silveira, 52 anos, que mora no Jardim Maringá, na região central, não viu mudanças na área de saúde com a troca de governo. “Não é só a demora para cirurgia. Meu marido está aguardando por uma simples consulta desde 2010.”

Em meio aos problemas da saúde que persistem, como falta de médicos e demora para marcação de consultas e cirurgias, o governo Carlinhos Almeida enfrenta agora ameaça de greve dos servidores do setor devido à aprovação do projeto de lei que garantiu abono para os médicos. Eles vão decidir nos próximos se paralisarão suas atividades. Com apenas sete meses de governo, o prefeito Carlinhos Almeida (PT) foi obrigado a trocar o comando da Secretaria de Saúde. Em 15 de julho último, o então titular da pasta Álvaro Machuca pediu demissão, sendo substituído por Paulo Roitberg, que já havia sido secretário de Saúde no governo Ângela Guadagnin (PT) na década de 90.

Pesquisa aponta que uso do cartão de Crédito aumenta

Levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Crédito e Serviços apontou que o uso dos cartões de crédito e débito representou 26,4% do consumo das famílias brasileiras no ano passado. Em 2012, o faturamento apenas com os cartões de crédito foi de R$ 479,5 bilhões, o que representou 16,6% em relação a 2011. Já as transações com cartões de débito registraram R$ 422,8 bilhões, um aumento de 20,6%.

Os setores de indústrias e serviços foram os que mais lucraram com esse crescimento. Os cartões de crédito foram usados principalmente para a compra de eletroeletrônicos. Já o de débito, foi usado também no setor de turismo e entretenimento.

Na cidade, de acordo com a Associação Comercial e Industrial, é nítida a preferência dos consumidores pelo uso dos cartões. “Eles vieram para substituir os cheques mas com vantagens: se o comerciante tem a garantia de recebimento, o cliente pode parcelar a compra sem juros”, afirmou Felipe Cury, presidente da ACI.

Eliane Li, 37 anos, gerente de uma loja de bijuterias, confirma o aumento do numero de pessoas que preferem usar o cartão. “De dez vendas que faço, seis são no crédito ou no débito. Antes quase todas eram feitas em dinheiro” O taxista Jander José, 40 anos, instalou há uma semana a máquina de cartão em seu carro. “Os passageiros pediam. Como faço muita corrida a noite, aproveitei para me proteger de assaltos”, disse.

No lado oposto das estatísticas, a tosadora Carol Cavallini, 25 anos, não quer nem saber de cartão de crédito. “Uso no máximo débito, mas prefiro dinheiro. Com o crédito é preciso ter um controle rigoroso. É fácil se perder e arrumar dívida”, disse.

O Vale

Publicado em: 24/04/2013

Cama, mesa e banho priorizam presentes para Mães

Peças de cama, mesa, banho e vestuário devem dominar os presentes de Dia das Mães no Vale do Paraíba. A pesquisa foi feita pela Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo que acredita ainda que o crescimento de vendas na região, neste ano, fique em torno de 5%, abaixo do percentual do Estado, que será de 7%.

Lojistas da região acreditam que as vendas serão boas. “Espero aumentar em 10% as minhas vendas em relação a 2012”, afirmou Roberto Cunha, 45 anos, gerente de uma loja de roupas. Em São José dos Campos, cerca de 82% das pessoas pretendem comprar presente para as mães, segundo a ACI (Associação Comercial e Industrial). No entanto, enquanto 48% pretende gastar entre R$ 51 e R$ 100, 31% dos clientes não pretendem passar dos R$ 50.

A decoradora Thamires Arvelos, 24 anos, faz parte do primeiro grupo. “Acredito que vá gastar entre R$ 60 e R$ 100. Gosto de dar roupas, compro antes para poder pesquisar preços e para aproveitar a variedade de produtos do mercado”, disse a decoradora. O presidente da ACI, Felipe Cury, aposta também na venda de eletrodomésticos. “Micro-ondas, geladeiras e fogões, a chamada linha branca, também deve ser destaque de vendas. Bem como o setor de serviços, como salões de beleza”, afirmou.

Para os lojistas, apostas em promoções podem aumentar o lucro em 2%. “Observamos que lojas que aderem a campanhas, mesmo as coletivas, conseguem um aumento nas vendas. Funciona como um diferencial”, afirmou Márcia Molina, presidente da ACEG (Associação Comercial e Empresarial de Guaratinguetá).

O Vale

Publicado em: 17/04/2013

Cidade é a quarta mais cara para comer fora de casa

Pesquisa realizada pela Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador) mostra que São José dos Campos é quarta cidade da região Sudeste mais cara para se comer fora de casa. O levantamento mostra que o custo médio da refeição fora de casa na cidade é de R$ 32,32.

O estudo foi realizado em 45 cidades do país. Somente no Sudeste o levantamento abrangeu 25 cidades. São José foi a única na RMVale. Segundo os dados, a refeição fora de casa em São José só não é mais cara em relação a Diadema (R$ 37,41), São Caetano (R$ 36,33) e Barueri (R$ 33,97). Em São Paulo, por exemplo, o custo médio da refeição fora de casa é de R$ 30,71, segundo a pesquisa. O preço apurado em São José é maior que a média verificada na região Sudeste (R$ 29,71) e no Brasil (R$ 27,40), aponta o estudo.

A pesquisa estratificou os custos conforme o tipo de refeição. O preço médio do prato comercial é de R$ 18,77. O serviço tipo self-service custa em média R$ 19,88. Já o menu executivo tem preço médio de R$ 39,16 e serviço A La Carte, R$ 51,46. Segundo a Assert, a pesquisa, realizada entre novembro e dezembro de 2012, consultou 4.440 estabelecimentos no país, com um total de 6.028 preços coletados.

O presidente da Assert, Artur Almeida, disse que a pesquisa retrata preços médios praticados, mas não é possível comparar com levantamento anterior. “Isto não é possível porque aumentamos o número de cidades, estabelecimentos e de coleta de preços”, afirmou o dirigente. O executivo afirmou que o estudo mostra que o preço médio da refeição fora de casa sofre diretamente pressão do preço dos alimentos que, no ano passado, teve reajuste maior que a inflação.

“A inflação no ano passado, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado), do IBGE, foi de 5,84%, enquanto que alimentos e bebidas sofreram reajuste de 9,86%”, disse Almeida. Ele ponderou que é preciso também levar em consideração outros fatores que contribuem para encarecer a refeição fora de casa. “Temos que computar custo de aluguel, mão de obra e carga tributária paga pelos empresários do setor”, disse.
O presidente da Assert frisou ainda que é preciso considerar as peculiaridades de cada cidade. “Muitas vezes, os preços da refeição A La Carte e o Menu Executivo são muito altos e influenciam na composição final do preço médio ponderado de cada cidade”.

Para o executivo, a pesquisa mostra a necessidade de medidas para conter a inflação, principalmente dos alimentos, que são fundamentais para o dia-a-dia do cidadão. “É a realidade que mostra os dados”, frisou. Para o presidente do Sinhores (Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes), de São José dos Campos, Antonio Ferreira Júnior, a pesquisa nem sempre traduz a realidade dos estabelecimentos.

“Não se pode comparar apenas o preço da refeição com a variação da inflação. Cada restaurante tem suas peculiaridades e produtos diferenciados”, destacou o presidente do Sinhores. Ele disse que, embora não tivesse conhecimento ainda da pesquisa, considerou realista e compatível com São José os valores apontados pelo estudo da Assert para a cidade.

Entre os consumidores, a sensação é que comer fora de casa é cada vez mais caro. “Costumo almoçar fora de casa com a família no final de semana e percebo que o preço tem variado”, afirmou o administrador de empresas Gustavo Buoro, 38 anos. “Sinto que é cada vez mais caro”, disse a dona-de-casa Cristiane Galvão.

O Vale

Publicado em: 03/04/2013

Prefeitura realiza pesquisa para saber estações de corredores

A Secretaria de Transportes de São José dos Campos realiza pesquisa para definir os locais das estações de pré-embarque dos corredores de ônibus que planeja implantar ainda este ano. Paralelamente, a pasta também iniciou testes nas principais rotas do transporte coletivo com um ônibus articulado, que tem capacidade para transportar até 160 passageiros, com o objetivo de identificar gargalos que possam interferir na circulação do veículo.

Os dois projetos integram o plano de melhoria do sistema de transporte público da cidade, disparado após o reajuste da tarifa de ônibus, que pulou de R$2,80 para R$ 3,30, em fevereiro. Uma pesquisa de origem e destino está sendo realizada nos principais pontos do centro. A secretaria informou que o objetivo é traçar o perfil dos usuários e fazer um planejamento das melhorias no entorno dos pontos de ônibus, como sinalização, acessibilidade e segurança.

Segundo a pasta, os dados levantados também são importantes para analisar a melhor localização dos pontos de pré-embarque do programa de corredores de ônibus. Nesses pontos, os usuários farão o pagamento da passagem antes de acessa-lo, para possibilitar embarque imediato nos ônibus.

O secretário de Transportes, Wagner Balieiro, disse que o projeto funcional do primeiro corredor de ônibus já está pronto, mas ainda falta definir o modelo da estação de pré-embarque. Segundo Balieiro, o edital para a elaboração do projeto arquitetônico das estações será lançado em breve. O secretário, no entanto, evitou definir data para a implantação dos corredores. O primeiro será no centro e abrangerá as principais avenidas de circulação dos ônibus.

Já com relação aos ônibus articulados, o secretário pontuou que a fase de teste é importante para detectar dificuldades de tráfego. “Há necessidade de pequenos ajustes na malha viária para facilitar a circulação desses ônibus”, disse o secretário. O carro mede 18,600 metros, representando 38% de aumento do veículo convencional. A previsão é que uma frota de 9 articulados comece a operar a partir de maio.

O prefeito Carlinhos Almeida (PT) acompanhou ontem à tarde o teste do ônibus articulado que começará a ser operado a partir de maio. O ônibus, disponibilizado pela empresa Expresso Maringá, trafegou pelas ruas do centro e da região leste até o Parque Novo Horizonte.

O veículo não transportou passageiros. Somente técnicos da Secretaria de Transportes e convidados, entre eles, o presidente licenciado do Sindicato dos Condutores, José Carlos de Souza, que se recupera de um problema de saúde. O prefeito permaneceu parte do trajeto em pé. Pedia informações sobre o veículo e elogiou o conforto dos assentos, que são mais espaçosos.

Um item que chamou a atenção de Carlinhos foi o anel sanfonado que liga as duas carrocerias do ônibus. “Muita gente tem medo de viajar nesse lugar, mas é seguro. O anel acompanha o movimento do ônibus”, disse. Na Eco (Estação de Conexão) do Campos de São José, Carlinhos conversou com a população e ouviu queixas sobre a estação e de horários de ônibus. “Vamos fazer um estudo para melhorar a estação”.

O Vale

Publicado em: 22/03/2013