Licitação do material com uma economia de R$ 700 mil

A Prefeitura de São José dos Campos realizou na terça-feira (31) a licitação para compra do material escolar para o ensino fundamental da rede municipal. Vinte e seis empresas deram lances no pregão presencial, número considerado um recorde de participações.

O valor da licitação fechou em R$ 1,2 milhão, com uma economia de R$ 700 mil em relação à licitação da administração anterior, que foi de R$ 1, 9 milhão.

As autorizações de fornecimento já foram emitidas e entregues aos fornecedores.

Todas as crianças da rede municipal começarão as aulas em 6 de fevereiro com o material escolar. Para o ensino fundamental, serão atendidos 39.514 alunos com cadernos de desenho e escrita, lápis, canetas hidrográficas e esferográficas, borracha, canetas coloridas, apontador, transferidor 180 graus, cola branca, esquadros de 45º e 60º, giz de cera, lápis de cor, pasta plástica, régua de 30 centímetros, tesoura e outros.

A Secretaria de Educação já tem o material para atender 26 mil crianças do ensino infantil com papel colorido, sulfite, cola, pincéis, giz de cera, caneta hidrográfica, lápis de cor, tesoura, fita crepe e fita colorida. Esses materiais ficam na escola para uso dos alunos.

A distribuição do material escolar será feita pelos funcionários da Prefeitura de São José.

FONTE: Prefeitura de São José dos Campos.

Fundação contrata projeto executivo do Cine Teatro Benedito Alves

[sinopse datas=”true” imprensa=”4″]

A empresa Pauliceia Arquitetura, Restauro e Projetos Culturais Ltda. venceu a licitação para fazer o projeto executivo para a recuperação do Cine Teatro Benedito Alves da Silva (Av. São José 935 – Centro), que está há quase 15 anos fechado. O contrato foi assinado nessa segunda-feira (24). O prazo para execução desse trabalho será de 120 dias.

 

A abertura desse espaço cultural é uma das prioridades da administração municipal, e proposta é retomar as atividades culturais do local, principalmente as apresentações de teatro e exibições de cinema.

 

O projeto executivo é o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa de uma obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

 

No escopo dos serviços que serão prestados estão a elaboração do projeto de arquitetura, com base em um projeto básico, projetos executivos complementares de estrutura, elétrica, telefonia, para-raios, acústica, hidráulica, e a elaboração de planilhas de especificações, custos e cronograma físico financeiro. O valor do contrato é de R$ 120 mil.

 

O projeto arquitetônico básico de recuperação desse patrimônio histórico foi elaborado em 2010, pelo arquiteto Cícero Lopes, e prevê a recuperação da fachada, de ornamentações internas, do ladrilho hidráulico do prédio, entre outras melhorias.

 

Histórico

 

O Cine Benedito Alves foi construído entre os anos de 1946 e 1950 por iniciativa da paróquia São José. Ele foi concebido para ser salão paroquial. O local foi utilizado para diversas atividades culturais, principalmente a apresentação de espetáculos teatrais, de dança e projeções cinematográficas.

 

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural (Comphac) incluiu a edificação no patrimônio preservado do município, enquadrando-o no nível Elementos de Preservação (EP 2), que permite a revitalização, desde que se preservem as características básicas e principais, como por exemplo, a fachada.

 

“O Cine Teatro Benedito Alves tem um significado importante para o teatro joseense, porque foram apresentadas muitas peças e festivais no espaço no período em que ele funcionava”, explica o ator Renato Jr, da La Cascata Cia. Cômica. “Seria interessante abrir o teatro novamente, até mesmo agregando outras atividades dentro de arte e cultura”, sugere o ator.

Empresas sem licitação ainda são contratadas pelo Funcate

De 27 empresas contratadas este ano pela Funcate (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais), 23 foram por inexigibilidade ou dispensa de licitação. Os dados estão no site da entidade. Duas das empresas contratadas por inexigibilidade de licitação pertencem a ex-funcionários do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e receberão da Funcate R$ 2,3 milhões para executar serviços ao instituto.

A Funcate é uma entidade sem fins lucrativos, com sede em São José, credenciada como fundação de apoio ao Inpe e outros órgãos públicos de pesquisa e desenvolvimento. Somente neste ano, o governo federal já repassou pelo menos R$ 19 milhões à Funcate por meio de transferência de recursos e gastos diretos. Em dezembro, o Inpe assinou quatro contratos com a fundação, sem licitação, que somam cerca de R$ 51,9 milhões.

As duas empresas abertas por ex-funcionários do Inpe contratadas pela Funcate são a Lume Assessoria e Consultoria, por R$ 1,38 milhão, e a Pame Consultoria, por R$ 1 milhão. Elas mantêm contratos com a Funcate, sem licitação, desde pelo menos 2009.

A Lume foi contratada este ano para fazer serviços especializados de arquitetura de sistemas e engenharia. A empresa tem sua sede no Residencial Esplanada do Sol, condomínio de luxo de São José, não aparece no cadastro da Junta Comercial do Estado de São Paulo nem possui site ou telefone registrado em seu nome como pessoa jurídica.

O extrato publicado pela fundação no Diário Oficial da União no dia 24 de janeiro indica que o sócio da empresa é Luiz Antonio dos Reis Bueno, ex-funcionário do Inpe. De acordo com o CNPJ da Receita Federal, a Lume foi criada em 2003 e tem como atividade principal consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica, e como secundárias a administração de caixas escolares e atividades de apoio à educação. Bueno não foi localizado para comentar o assunto.

A Pame foi criada em 2003, tem sede em Campinas e também não possui site ou telefone fixo registrado em seu nome. Segundo o CNPJ, a atividade da empresa é de serviços de engenharia. O proprietário da empresa é Paulo Mello Marshall, também ex-funcionário do Inpe. Ele foi procurado em seu telefone residencial em Campinas, mas a pessoa que atendeu disse que ele não estava e que anotaria o recado. Até sexta-feira, Marshall não retornou as ligações.

O Vale apurou que, além do contrato de R$ 1,3 milhão deste ano, a Lume teria recebido mais de R$ 977 mil da Funcate entre 2009 e 2011, sem licitação, de acordo com extratos de contratos publicados no Diário Oficial da União. A Pame Consultoria recebeu, além do R$ 1 milhão deste ano, pelo menos mais R$ 527 mil entre 2009 e 2011 por meio de contratos sem licitação. A fundação informou que todos os contratos têm amparo legal.

O Vale

Lei do Puxadinho vira opção para regularização de imóvel

Em sete meses de vigência,a lei de anistia criada para facilitar a regularização de obras na periferia de São José favoreceu a liberação de imóveis de luxo. Dos 2.417 pedidos de regularização que foram protocolados, 77,9% ou 1.885 são particulares e incluem prédios, comércios e imóveis acima de 100 metros quadrados de construção. Os 532 restantes (22%), são regularização de construções da população de baixa renda.

Até o momento, já foram aprovados 401 projetos pela prefeitura. Desse total, 316 são grandes empreendimentos e apenas 85 têm menos de cem metros quadrados. Os números mostram que a finalidade da lei, que era atender a população de baixa renda, se modificou e o pacote de regularização inclui os ‘puxadinhos de luxo’ prédios com pé direito (distância entre o piso e o teto) abaixo dos 2,40 metros exigidos por lei, galpões, indústrias e templos religiosos.

No pacote aprovado pela prefeitura estão três torres da construtora MRV, erguidas fora das normas do Código de Edificação e que aguardavam o Habite-se. A regularização das torres permitiu a liberação de 476 apartamentos. Os prédios Spazio Campo dos Lírios (Terras do Sul), Spazio Campo Azuli (Colônia Paraíso) e Spazio Campo Alvorada (Jardim América) foram finalizados entre 2009 e 2010 mas, estavam fechados.

De acordo com a prefeitura, além do pagamento de multa, a construtora também irá executar o projeto de urbanização de três praças, localizadas nos bairros Colônia Paraíso e Jardim San Marino, na zona sul da cidade. “Além da multa, as construtoras estão fazendo pequenas melhorias em praças e academias ao ar livre. Exigimos contrapartidas urbanísticas”, disse o secretário de Planejamento, Oswaldo Vieira Júnior.

O governo não informou o valor pago pela construtora, mas a estimativa é de um desembolso de R$ 2,7 milhões para regularizar os prédios. O valor recolhido com as multas vai para o Fundo Municipal de Habitação.  Na periferia da cidade, a maior parte dos moradores ainda desconhece a lei de anistia destinada a imóveis irregulares. Muitos temem pagamento de multas para regularizar seus empreendimentos.

Situação que se reflete nos números do governo. Dos 532 projetos protocolados, 130 já foram negados por não se enquadrarem nos critérios da lei. A lei garante a isenção para construções com até 100 metros quadrados para donos de único imóvel e com renda mensal inferior a seis salários mínimos. Mas os técnicos da prefeitura levam em consideração, além da área do imóvel, também anexos como garagens e varandas que elevam o tamanho da área total.

Segundo o secretário, o governo criou um núcleo específico para garantir agilidade na regularização dos imóveis e tem promovido campanhas para divulgar a lei. A estimativa do governo é que 5.000 construções sejam regularizadas durante o prazo de vigência da lei, que vai até 26 de outubro desse ano.

O Vale

Prefeitura vai abrir licitação para Diagnostico Ambiental

A Prefeitura de São José deve abrir licitação nos próximos dias para escolha da empresa que ficará responsável por um inventário dos índices de poluição da cidade. Em dezembro do ano passado, quando a prefeitura deu início ao processo licitatório, não houve empresa interessada. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, a ideia é iniciar o estudo medindo os níveis de poluição emitidos pela frota de veículos usados pela prefeitura, e também por seus prestadores de serviço.

Em um segundo momento, ainda sem prazo para começar, a cidade dará início a um plano de inspeção veicular.
Segundo a Secretaria de Administração, a prefeitura utiliza hoje 800 veículos, entre automóveis, caminhões e motos. A análise faz parte do PCPV (Plano de Controle de Poluição Veicular), uma determinação feita pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Ainda não há prazo definido para o início do estudo.

Além de medir os níveis de poluição dos carros, o Plano também irá classificar o quanto a Revap (Refinaria Henrique Lage), da Petrobras, os carros da rodovia Presidente Dutra e a atual frota de automóveis da cidade contribuem para a poluição de São José.

“Vamos começar pela frota da prefeitura para ir testando e aprendendo aos poucos, para depois fazer em todos os carros”, afirmou André Miragaia, secretário de Meio Ambiente de São José. A partir do resultado do estudo, a secretaria pretende estabelecer políticas públicas para melhorar a qualidade do ar na cidade. Estudos realizado pela Cetesb já apontaram que o ar na região é saturado.

“Ou a cidade faz um convênio com o Estado, ou desenvolve o seu próprio PCPV, que é o que estamos fazendo. Vamos nos espelhar no tipo de inspeção que acontece hoje em São Paulo. Estamos analisando ainda o que está dando certo e errado por lá”, disse Miragaia.

Segundo ele, uma das ideias é que haja oficinas mecânicas credenciadas pela Cetesb, que fariam a inspeção nos veículos por uma taxa de R$ 60, sempre uma vez por ano, e que depois seria cobrada junto com o licenciamento. “Ainda é uma hipótese. E nesse caso, os carros que emitirem um nível de poluição acima do normal, teriam que se ajustar dentro de um prazo estabelecido”, disse ele.

Para o especialista ambiental Vinícius Corrêa, a ideia é bem-vinda, já que a cidade possui atualmente altos níveis de gases poluentes no ar (leia mais nesta página).

O Vale

Licitações são lançadas para atendimento de emergência

O prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), vai ampliar a terceirização do atendimento na rede municipal de saúde.

A Secretaria de Saúde lança hoje edital para a contratação de empresa para prestação de serviços médicos para atendimento de urgência e emergência no Hospital de Clínicas Sul, no Parque Industrial, e nas Upas (Unidades de Pronto-Atendimento).

O valor do contrato está estimado em R$ 1,353 milhão por um período de quatro meses. Em setembro, a pasta prorrogou por mais 50 dias o contrato com a Ideias (Instituto de Desenvolvimento Estratégico e Assistência Integral à Saúde) que já presta serviços para a rede desde abril, em um contrato no valor de R$ 516 mil.

A Ideias foi contratada, com dispensa de licitação, para suprir horas-extras que não estariam sendo cumpridas por médicos da rede. O secretário municipal de Saúde, Danilo Stanzani, disse ontem que o novo contrato que será firmado pela vencedora do processo licitatório, visa suprir déficit de profissionais no setor de emergência.

Ele relatou que serão licitados 31 plantões de finais de semana, que somam uma carga horária de 752 horas.

Do total, 320 horas serão para serviços de emergência adulto e 432 horas para emergência pediátrica. Segundo o secretário, embora a rede tenha recebido mais 13 profissionais emergencistas, contratados no último concurso público para a função, ainda há um déficit de pelo menos 31 profissionais.

O secretário afirmou que, paralelamente à contratação de uma prestadora de serviços, a pasta prepara a abertura de novo concurso público para suprir a rede, que possui 740 profissionais médicos. O vice-presidente do Comus (Conselho Municipal de Saúde), Carlos Baklos, disse ontem que o conselho não tem conhecimento da contratação de outra empresa para auxiliar a rede.

Baklos, no entanto, frisou que a medida deve ser em caráter emergencial, para permitir à prefeitura a contratação de profissionais por concurso público. O que não pode acontecer é a população ficar sem atendimento, afirmou.

O Sindicato dos Servidores Municipais reagiu à medida. “É um absurdo. A prefeitura deveria abrir mais concurso público e melhorar o salário dos médicos em vez de usar os recursos públicos com empresas privadas de saúde”, afirmou Zelita Ramos, diretora da entidade.

Amanhã, o sindicato promoverá uma assembleia, às 18h, com os servidores em frente à prefeitura contra o novo plano de carreira proposto pelo governo tucano.

Na Câmara, a médica e vereadora Angela Guadagnin (PT) considerou um absurdo a contratação de mais uma empresa para prestar serviços à saúde pública.

Fonte: O Vale