O relógio aponta 17h30 e os circulares que passam pela região central de São José não atendem a demanda de passageiros. São 386 veículos divididos em 102 linhas com a missão de transportar diariamente mais de 260 mil pessoas.
Oswaldo Lopes Batista mora no Campo dos Alemães e todos os dias enfrenta a guerra do transporte público. Ele deixa o trabalho às 17h15 e até sua casa o trabalhador enfrenta a maratona de 40 minutos de aperto no meio de cotoveladas. “É todo o dia assim. Estou até acostumado sei que isso nunca vai mudar, entra governo sai governo e quem sofre é o trabalhador”, afirma.
O frentista Hélio Oliveira, que também utiliza diariamente o serviço sentido Campos dos Alemães concorda.
“O serviço é complicado, ou você sai mais cedo, ou você espera até o as 20h para ir para casa. Nesse horário (17h30) não tem jeito sempre está lotado”, disse Oliveira.
A reportagem de O VALE utilizou durante dois dias nos principais ônibus que fazem a rota centro – zona leste e centro – zona sul. “É comum trafegarmos com mais de 100 pessoas dentro dos coletivos, enquanto a capacidade máxima não deveria passar dos 90 passageiros”, diz um cobrador que não quis ser identificado.
O Vale
Publicado em: 27/02/2013