Homens se reúnem em seminário pelo fim da violência contra a mulher

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A Prefeitura de São José dos Campos e o Comitê Mil Homens pela Paz realizam nesta sexta-feira (5), às 9h, o Seminário Laço Branco. O evento será na Secretaria de Promoção da Cidadania (Rua Aurora Pinto da Cunha 131), no Jardim América, e é aberto ao público. Não é necessária inscrição antecipada.

 

Na ocasião, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres fará a prestação de contas e apresentará um balanço do Projeto Mil Homens pela Paz. Ainda durante o encontro, será organizada a agenda de atividades para o ano de 2015.

 

O projeto tem como meta reunir homens na campanha de enfrentamento da violência à mulher e como resultado prático, foi criado o Comitê Laço Branco “Homens pelo fim da violência contra as mulheres”.

 

A ação cumpre com o objetivo da campanha do Dia do Laço Branco, que é sensibilizar o maior número possível de homens, sobre as decorrências da violência contra as mulheres, suas consequências na sociedade, em suas vidas e na vida de outros homens.

 

O Comitê Laço Branco cumpre também as diretrizes da Campanha Compromisso e Atitude – Lei Maria da Pena – A Lei é mais forte, adotada pela Prefeitura de São José dos Campos em 2013. É formado por homens da sociedade civil e do poder público e é uma parceria entre a Prefeitura e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo – São José dos Campos.

 

O Seminário do Laço Branco é uma iniciativa da Secretaria de Promoção da Cidadania. Mais informações na Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres, pelo telefone 3932-8600.

 

Campanha do Laço Branco

 

No dia 6 de dezembro de 1989, um homem de 25 anos (Marc Lepine) entrou armado na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Em uma sala de aula, ele ordenou que os homens se retirassem e assassinou 14 mulheres. Depois suicidou-se.

 

O crime, que ficou conhecido como o “Massacre de Montreal”, mobilizou a opinião pública do país, criando a necessidade de um amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada pelo desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens canadenses, decidiu organizar-se para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também homens que repudiam essa violência.

 

Eles elegeram o laço branco como símbolo desses homens e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência. O dia 6 de dezembro foi escolhido como o Dia do Laço Branco, para que o episódio da morte dessas mulheres (e o machismo que a gerou) não seja esquecido pela sociedade.

 

Prefeitura participa de Fórum Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

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A Prefeitura de São José dos Campos vai participar do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Ciência, Tecnologia e Inovação, evento que será realizado na segunda (19) e terça-feira (20), durante a 65ª Reunião Geral da Frente Nacional dos Prefeitos em São Paulo.

O Fórum será no dia 19, no Novotel Jaraguá e os secretários e dirigentes interessados em participar podem se inscrever pelo link:

http://www.65reuniaogeral.fnp.org.br/index.php?option=com_inscricoes65b&view=inscrioform&Itemid=126.

 

A Prefeitura será representada pelos secretários de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, Sebastião Cavali; e de Educação, Célio Chaves, que ministrarão, respectivamente, palestras sobre “Políticas de Desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação” e “Tecnologia e Inovação em benefício da Educação Pública”, temas do plano de governo de Carlinhos Almeida.

 

Em sua palestra, o secretário Sebastião Cavali apresentará o CECOMPI (Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), considerado uma das principais ferramentas de promoção da ciência, tecnologia e inovação de São José dos Campos.

 

Outro ponto alto do Fórum será a apresentação da Altave, uma start-up selecionada para integrar o Centro Empresarial II do Parque Tecnológico, cuja atividade principal da Altave é a transmissão de dados por meio de balões. Um dos grandes projetos da empresa para a cidade é levar internet banda larga para a comunidade rural de São Francisco Xavier.

 

Programação

Segunda-feira (19)

14h

Abertura

André Gomyde – Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Ciências, Tecnologia e Inovação

 

14h15

Palestra do Secretário de Desenvolvimento Econômico da Ciência e Tecnologia de São José dos Campos – Sebastião Cavali

Tema: Políticas de Desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação – Case Cecompi (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista)

 

14h45

Palestra do Diretor de Novos Negócios da Altave – Leonardo Nogueira

Tema: Soluções Tecnológicas Inovadoras para o Município – Case Altave

 

15h30

Palestra do Secretário de Educação de São José dos Campos – Célio Chaves

Tema: Tecnologia e Inovação em benefício da Educação Pública

Em reunião, taxistas cobram mais segurança na cidade

Representantes do Sindicato dos Taxistas de São José participam hoje às 19h de uma reunião na Câmara com vereadores e o comando das polícias Civil e Militar para discutir medidas de combate à onda de violência que atinge a categoria. Entre os dias 4 e 10 de janeiro, foram registrados nove casos de assalto a taxistas. “Geralmente acontecia um assalto por semana”, disse Carlos Avelar, presidente do sindicato.

Na reunião de hoje, Avelar disse que vai cobrar mais abordagens em táxis durante o período noturno e a madrugada. “O problema é que a PM não tem o costume de abordar taxistas. Isso pode inibir os bandidos”, disse. “Vamos cobrar das polícias soluções para esses problemas que têm afetado a categoria”, disse o vereador Rogério Cyborg (PV).

Por meio de nota, a PM respondeu que já houve uma reunião com representantes da categoria no final de 2012 e que, desde esse período, já tem intensificado a atenção aos motoristas. “Com base nas informações colhidas junto aos taxistas, foram adotadas providências para a intensificação policiamento. Também estão sendo realizadas abordagens nesses veículos, visando aumentar a segurança de condutores e passageiros”, informou a nota.

O diretor do Deinter 1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), João Barbosa Filho, também confirmou presença na reunião e disse que vai sugerir que os taxistas instalem equipamentos de alerta nos veículos em caso de assaltos. “Mas reforço que é importante também que sejam feitos os boletins de ocorrência dos crimes. ”

A série de crimes contra taxistas de São José começou no dia 4 de janeiro. Na maioria dos casos, os bandidos se fingiriam de passageiros e anunciariam o assalto ao chegar a um local afastado. Em um dos casos o motorista chegou a ser esfaqueado por um dos bandidos quando tentou fugir do local. Em outro, o veículo foi queimado pelos bandidos. Os motoristas destas duas ocorrências estão se recuperando.

Segundo o sindicato, os locais mais visados pelos criminosos são os pontos que atendem 24 horas, como os da rodoviária, trevo do DCTA e praça matriz, no centro. Atualmente, a cidade conta com uma frota de 385 taxistas distribuídos em 40 pontos.

O Vale

Publicado em: 16/01/2013

Conselho estadual realiza reunião para analisar Tamoios

O Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) deve marcar até o final do ano as audiências públicas na região para apresentar o traçado do trecho de serra da obra de duplicação da Rodovia dos Tamoios. Serão ao menos dois encontros com a população, ambientalistas e entidades, que devem ocorrer em Caraguatatuba e Paraibuna. As datas não foram definidas.

Na última segunda-feira, a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) protocolou na Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) os estudos de impacto ambiental da obra. O documento será publicado no site da Dersa (www.dersa.sp.gov.br) na semana que vem para consulta.

O trecho de serra da Tamoios tem 20,6 quilômetros de extensão e é o mais caro e difícil de construir. Será feita uma nova pista pelo Parque Estadual da Serra do Mar que terá nove viadutos, cinco túneis e cruzamento em desnível.

A intenção da Dersa é seguir o mesmo parâmetro do sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital com a Baixada Santista. Na serra, a Tamoios terá uma pista para subir e outra para descer. Da estimativa de R$ 4,9 bilhões para a duplicação, a serra deve consumir quase a metade desse valor.

A principal preocupação de ambientalistas é com a execução da obras, que será feita em áreas protegidas pela legislação ambiental. O EIA/Rima (Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) do trecho de serra da Tamoios será analisado pela Cetesb e depois enviado ao Consema.

Segundo a Cetesb, as sugestões feitas durante as audiências públicas poderão ser incluídas ou até mudar o projeto original, dependendo da viabilidade técnica. Somente após essa fase é que a Cetesb poderá emitir ou não a licença prévia para a licitação e depois construção das obras do trecho de serra. O relatório da Cetesb terá que ser avaliado pelo Consema.

Segundo Laurence Casagrande Lourenço, diretor presidente da Dersa, todas as fases do empreendimento estão sendo cumpridas. Em maio deste ano, o governo iniciou as obras no trecho de planalto da Tamoios. A previsão é de começar em março e abril de 2013 os contornos norte e sul em Caraguatatuba e São Sebastião, para depois iniciar o trecho de serra.

O Vale

Às vésperas de negociação, montadora paralisa

A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou ontem que a General Motors já começou o desmonte da linha de produção conhecida como MVA, na planta local, e reduziu para menos da metade a produção do Classic, único modelo que restou no setor, que também fabricava Corsa, Zafira e Meriva.

A medida surpreendeu a direção do sindicato, que teme pela demissão de aproximadamente 2.000 trabalhadores da planta da montadora em São José. Segundo a entidade, somente no MVA correm risco de demissão cerca de 1.500 funcionários, mas o fechamento da linha atingiria operários de outros setores do complexo industrial, como da fábrica de motores, estamparia e pintura, entre outros.

“A nossa análise é que até sexta (amanhã) todo o MVA estará fechado”, disse o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá. Ele relatou que o processo de esvaziamento da fábrica foi iniciado na noite de quarta-feira. “A GM encerrou as atividades do segundo turno do setor de funilaria, que produz o Classic, da área de injetora de plástico e de parte da pintura”, disse o dirigente sindical.

Sindicato e GM ainda têm uma última rodada de negociação no próximo sábado. A surpresa maior para o sindicato aconteceu ontem com a redução da cadência de produção do Classic. Segundo Barros, a montagem diária do modelo foi reduzida de 375 unidades para 155.

“A empresa também demitiu o diretor do MVA. A GM começou o fechamento do MVA após o ministro Guido Mantega (Fazenda) autorizar a empresa a demitir”, afirmou. Mantega disse, após se reunir na última terça-feira com o diretor de Assuntos Institucionais da montadora, Luiz Moan, que não cabe ao governo tratar “de problemas localizadas da companhia”.

“É da organização interna da empresa”, disse o ministro, que informou que a GM tem gerado empregos no país.  Na avaliação do sindicato, o plano da montadora seria transferir a produção do Classic para a sua fábrica em Rosário, na Argentina. “É clara essa posição da empresa”, afirmou Barros.

Os sindicalistas prometem reagir à possível demissão em massa na fábrica de São José. “Vamos continuar mobilizando a categoria e a sociedade. Vamos procurar a presidente Dilma Rousseff”, afirmou ontem o presidente do sindicato, que informou que hoje a entidade se reunirá com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo.

Os metalúrgicos também programaram manifestação hoje pela manhã na porta da fábrica, na entrada do primeiro turno de trabalho.

O Vale

Comerciantes não comparecem em Reunião na Prefeitura

O comércio do centro de São José boicotou o projeto de revitalização das fachadas das lojas proposto pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) e pela ACI (Associação Comercial e Industrial). Dos 300 comerciantes convidados para a apresentação do projeto Bela Fachada ontem na sede da associação, apenas dois compareceram. A reunião começou às 8h30.

Os comerciantes justificaram a baixa adesão pelo horário do evento no momento em que costumam abrir suas lojas, pela falta de divulgação do evento e informações sobre a proposta e pelo preço de R$ 1.400 apenas para a elaboração do projeto, sem contar o que será gasto com reforma. Irritado com o boicote ao novo projeto, o presidente da ACI, Felipe Cury, rebateu as críticas e disse que a divulgação foi bem feita.

“Nós mandamos o comunicado por e-mail e distribuímos panfletos”. Ele também prometeu uma nova reunião para reapresentar o projeto. “Vou fazer uma pesquisa com os comerciantes, pedindo para eles responderem o melhor horário e dia para que possam comparecer.”

Felipe Cury disse que não irá desistir dos comerciantes que mostram resistência ao projeto. “O que nós estamos fazendo é o melhor para eles. Eu quero que todos vendam mais e tenham mais lucro.” O ‘Bela Fachada’ faz parte do projeto Centro Vivo e tem como objetivo revitalizar as fachadas das lojas do centro comercial.

A intenção é que os empresários do comércio reformem a frente de seus estabelecimentos, colocando iluminação e vitrine específicas. Para a diretora-geral do Ipplan, Cynthia Gonçalo, a reforma das fachadas vai trazer o cidadão de volta para o centro. “Com este projeto de revitalização, vamos trazer lazer, cultura e riqueza para o centro de São José. ”

Comerciantes procurados pelo O VALE disseram que não pretendem aderir ao programa ‘Bela Fachada’. Eles dizem que não acham necessários trocar a fachada, já que já estão atendendo às normas municipais. “Não acho que fará alguma diferença. As ruas e calçadas são boas e nenhum comércio está irregular. Muitas lojas já têm a fachada bonita”, disse Jurandir Bessa Diógenes. Já a comerciante Aline Carrara não acha certo os lojistas arcarem com as reformas. “Se a prefeitura quer a mudança, que pague.”

O Vale

Mais uma reunião reforça a proposta de Cuidar do Aeroporto

Acompanhado do fundador da Embraer, Ozires Silva, o secretário de Desenvolvimento Econômico, José de Mello Corrêa, se encontrou ontem com representantes da SAC (Secretaria de Aviação Civil), em Brasília. O VALE apurou que o encontro serviu para que Mello reforçasse a proposta da prefeitura em municipalizar o Aeroporto de São José, ainda que a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) tenha anunciado em maio um pacote de investimentos para o aeródromo.

A crítica das entidades ligadas ao empresariado da região é de que a Infraero costuma anunciar investimentos e não cumpri-los no prazo. Um exemplo citado é a instalação de um MOP (Módulo Operacional de Passageiros), prometido em outubro do ano passado para dar mais conforto aos passageiros e que até agora não saiu do papel.

A Infraero se defende e afirma que só não investiu antes pois o termo de concessão do aeródromo com a Aeronáutica, detentora da área do aeroporto, não permitia. Atualmente, uma comissão formada por membros da Aeronáutica, da Infraero e da SAC trabalham na reformulação do contrato de concessão, que termina em 2013.

Mello e Ozires não foram localizados ontem para falar sobre o assunto. A expectativa da Infraero é instalar o MOP dentro de um ano. Em 2014, a previsão é construir uma nova pista, ao lado da atual, para conciliar os voos comerciais com os testes da Embraer.

O Vale

Prefeitura realiza reunião com Motoristas e Cobradores

Terminou sem acordo a reunião realizada ontem entre a Prefeitura de São José e o Sindicato dos Condutores, que discutiu a extinção do cargo de cobrador em 10% das linhas do sistema de transporte público. O encontro, que aconteceu das 15h às 16h na Secretaria de Transportes, tinha o objetivo reverter a reação do sindicato que anunciou uma paralisação no setor o que deixaria a pé cerca de 140 mil moradores da cidade.

O impasse com a prefeitura prejudica os usuários já que o sindicato ameaça novas mobilizações e protestos que podem prejudicar a circulação dos ônibus. As ações serão discutidas hoje, mas por enquanto a possibilidade de greve está suspensa.

A retirada dos cobradores começou na última sexta-feira e afeta nove linhas, como Caetê (132), Sobrado (141), ambas na zona leste, Nova República (133), zona sul, e o Paineiras (246), zona leste. Inicialmente, a prefeitura informou que as cinco linhas do Corujão, que circulam de madrugada, também iriam perder os cobradores.

A decisão obriga os motoristas a cumprirem dupla função e, segundo o sindicato, coloca em risco uma possível demissão em massa. Durante o encontro de ontem, o secretário de Transportes, Anderson Farias Ferreira, propôs ao sindicato acompanhar e avaliar a mudança por 20 dias. Nesse prazo, estaria congelada a possível retirada dos cobradores para novas linhas. A prefeitura também voltou atrás e aceitou recolocar os cobradores nas cinco linhas dos Corujão.

O sindicato recusou as propostas. “Queremos que todos os cobradores voltem. O que a prefeitura quer é ganhar tempo para retirar todos os cobradores após as eleições”, afirmou o presidente do Sindicato dos Condutores, José Roberto Gomes.

A Secretaria de Transportes informou que o período de avaliação serviria para mostrar ao sindicato que a retirada dos cobradores não prejudica os profissionais e a população. O sistema de transporte público em São José possui 389 coletivos que operam em 94 linhas de circulação. A Prefeitura de São José dos Campos informou ontem que não está prevista a demissão de cobradores ou motoristas por conta da retirada do posto de cobrador em nove linhas do sistema.

O secretário de Transportes, Anderson Farias Ferreira, afirmou, por meio de nota, que conta com a ‘compreensão’ do sindicato. Segundo ele, “a categoria não será prejudicada em sua principal preocupação, a garantia do emprego dos cobradores”, diz trecho da nota.

Hoje, às 13h, o sindicato terá uma audiência no Tribunal do Trabalho, em Campinas, em mais uma tentativa de obrigar a prefeitura a cancelar a decisão de excluir o cobrador de algumas linhas. Sem cobrador, o motorista será obrigado a receber o dinheiro e dar o troco aos usuários, mas segundo a pasta, a maioria paga hoje com cartão eletrônico.

O Vale

Reunião para atrair novos Patrocinadores para o Teatrão

O grupo de investidores interessado em explorar o complexo do Teatrão prometeu ontem ajudar o São José Esporte Clube a sair da crise caso o negócio envolvendo o centro poliesportivo se concretize.

Além de investimentos na ordem de R$ 7,5 milhões para a recuperação do complexo, a Associação Desportiva Atletas de Cristo ofereceu apoio jurídico ao clube para resolver uma série de pendências judiciais e trabalhistas e um plano de ação para atrair patrocinadores.

“Iremos oferecer assessoria jurídica gratuita ao São José para negociação das dívidas existentes e de processos jurídicos em andamento”, disse o tesoureiro da entidade, Abdo Calil, durante apresentação do projeto a vereadores, em encontro realizado na Câmara.

Segundo ele, o grupo também poderia ajudar o clube a atrair patrocinadores. “Já existem empresas interessadas em patrocinar o time.” O Teatrão foi construído pela prefeitura e cedido ao São José em 1981. O arrendamento do complexo depende de uma mudança na legislação municipal.

Vereadores questionaram o valor do aluguel oferecido pela entidade para explorar o Teatrão, de R$ 30 mil por mês. Os parlamentares cobraram um repasse mensal maior para ajudar o time de futebol. “Esse valor, para a realidade do São José, é quase nada”, disse o vereador Valdir Alvarenga (PSB). Calil retrucou afirmando que o objetivo do grupo é arrendar o complexo e explorá-lo comercialmente, e não investir no futebol.

O tesoureiro disse também que devem ser considerados os custos mensais de manutenção do complexo, que ultrapassariam R$ 220 mil por mês. Os custos chegariam a R$ 3 milhões por ano. A entidade afirmou já ter R$ 7,5 milhões em caixa para iniciar as obras de reforma do complexo esportivo. E que cerca de R$ 300 mil já foram gastos com a contratação de engenheiros e arquitetos para a reconstituir a planta do complexo e elaborar os projetos de recuperação.

Os investimentos poderiam ser ampliados caso o prazo de concessão salte de 30 para 50 anos, com a construção de um hotel cinco estrelas e um centro de treinamento. O grupo espera obter retornos financeiros com a transação após 22 anos. Eles apostam na atração de 25 mil sócios para utilizar o parque aquático e os campos de futebol e na locação do ginásio, salas e estacionamento. O vereador Robertinho da Padaria (PPS), presidente do São José, defendeu a proposta do grupo, alegando que o

Teatrão é hoje uma “propriedade particular”. “O grupo está aqui para esclarecer dúvidas. Essa proposta dá ao clube a possibilidade de recuperar sua estrutura e renegociar com a Justiça nossas dívidas. Queremos o nome do São José limpo.”

O Vale

Novo investimento na GM gera debate para solução

Diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São José se reúnem hoje com a direção da fábrica da General Motors do Brasil na cidade para cobrar o plano de investimentos para 2012. Eles querem saber se, além da nova picape S10 que está sendo montada em São José, a GM terá outros projetos na linha de produção da unidade local.

“São José tem uma fábrica bastante versátil, que comporta vários tipos de veículo na linha de produção. Queremos saber quais os investimentos serão feitos aqui”, afirmou Vivaldo Moreira, presidente do sindicato. Segundo ele, a entidade defenderá a tese de que a GM não deve repetir o mesmo erro de 2006, quando teria deixado de investir na planta com novos projetos.

“Eles estão tendo que lançar muitos carros novos ao mesmo tempo, que mostra o erro do passado”, disse.  A recente demissão de 80 trabalhadores da fábrica de São José também entrará na pauta da reunião de hoje.

Para Moreira, a empresa colocou na rua trabalhadores machucados que, de acordo com a legislação, têm a estabilidade assegurada. “Vou questionar a GM sobre a demissão de trabalhadores lesionados que têm estabilidade. Não pode acontecer isso na empresa”, disse.

Na próxima segunda-feira, sindicalistas e representantes da GM discutirão as demissões em audiência de conciliação marcada pelo Ministério Público do Trabalho de São José. No começo de fevereiro, funcionários paralisaram a produção na fábrica de São José por três horas em protesto pelos cortes que, segundo o sindicato, continuam a acontecer depois do PDV (Programa de Demissão Voluntária) encerrado em novembro de 2011.

“Defendo a recontratação dos lesionados e a interrupção das demissões”, disse Moreira. A GM não comentou ontem a pauta da reunião com as lideranças do Sindicato dos Metalúrgicos, marcada para as 9h30 de hoje. Sobre a audiência no Ministério Público do Trabalho, a GM informou que agiu dentro da lei e pediu o arquivamento do processo.

Quanto aos investimentos na fábrica de São José, a presidente da GM do Brasil, Grace Lieblein, que visitou anteontem a unidade, disse em entrevista exclusiva a O VALE que a empresa continuará investindo nas fábricas do país. Há um novo plano de investimentos para cada unidade em estudo. Segundo Grace, a empresa manterá o foco no mercado brasileiro.

O Vale