Comerciantes temem volta dos camelôs para ruas

A direção da ACI (Associação Comercial e Industrial), de São José dos Campos, planeja promover debate sobre a situação dos camelódro-mos da cidade. O presidente da entidade, Felipe Cury, afirmou que há preocupação do comércio com a possibilidade de os ambulantes voltarem a ocupar ruas e praças do centro.

“Não podemos retroceder. Por isso, estamos colocando a ACI à disposição para debater a situação e buscar soluções para ajudar os ambulantes, especialmente para os do camelódromo da praça João Mendes, que enfrentam sérias dificuldades” declarou o dirigente. Na avaliação de Felipe Cury, o governo do prefeito Carlinhos Almeida (PT) precisa dar atenção para o grupo. “Não é admissível pensar na volta dos informais para as ruas”, frisou.

A decisão da direção da ACI partiu após a reportagem publicada por O VALE no domingo último, que mostrou a real situação dos dois Centros de Compras Populares, da praça João Mendes (Sapo), e da Rodoviária Velha. Os dois espaços estão em funcionamento há quase 10 meses.

A situação mais crítica é a do camelódromo da praça João Mendes. Dos 42 boxes, 28 estão fechados e muitos ambulantes já abandonaram o espaço, que praticamente não atrai público. Na Rodoviária Velha, que abriga 90 informais, as queixas são da iluminação precária, sistema de câmeras de monitoramento que não funciona, piso inadequado e do banheiro que, segundo os comerciantes locais exala mal cheiro para os boxes vizinhos.

Felipe relatou que pretende, nos próximos dias, propor ao governo municipal uma reunião na sede da entidade. “Vamos convidar o secretário de Defesa do Cidadão, José Luís Nunes, representantes dos camelôs e de outras entidades para avaliar o assunto. É preciso fazer alguma coisa”, salientou Felipe. A ACI e o Sindicato do Comércio Varejista apoiaram a criação dos camelódromos, plano elaborado e executado na administração do ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB).

Camelôs consultados ontem por O VALE apoiaram a iniciativa da ACI. “É uma medida interessante. Se formos convidados, iremos”, disse Joelson Vieira, que trabalha no Centro de Compras Popular da João Mendes. O presidente da ADI (Associação de Economia Informal), Antonio Gonçalves Batista, o Tonico Pipoqueiro, afirmou que a reunião pode ser positiva, “se não houver conotação política”.

O Vale

Publicado em: 15/02/2013

Venda de Material Escolar, é espera positiva de Comerciantes

Pesquisa feita pela Associação Comercial de São José dos Campos identificou que 67% dos comerciantes acreditam que as vendas de materiais escolares neste ano serão melhores ou iguais ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o levantamento, os materiais mais procurados são os básicos, com 67% da preferência. Em seguida estão os materiais com personagens infantis procurados por 17% do público até agora. Para 67% dos pais que visitaram as papelarias de São José, o material escolar deve custar entre R$ 51 e R$ 100 por criança. Já 25% dos pais esperam gastar mais de R$ 101 e apenas 8% gastará até R$ 50.

A orientação do presidente da Associação Comercial é para que os pais tenham calma e estejam atentos na hora de comprar o material. “Os responsáveis precisam estar atentos ao que vão comprar, comparar a lista deste ano com a do ano passado e pesquisar os preços. Já os comerciantes devem aproveitar a época para realizar promoções e facilitar os pagamentos”, disse o presidente da Associação.

Personagens como os da novela Carrosel, Monster High, Os Simpsons, Batman, Vingadores e Barbie são os campeões de vendas entre os materiais temáticos até agora.

Publicado em: 11/02/2013

Para comerciantes da cidade, saldo de janeiro é positivo

O mês das liquidações termina amanhã (31) com saldo positivo nas vendas do comércio de São José dos Campos.
As vendas foram alavancadas por liquidações, promoções e queimas de estoque, comuns nesta época do ano e motivadas para atrair clientes que, normalmente estão retraídos por causa dos gastos de fim de ano e também de contas, próprias deste mês.

A Associação Comercial realizou levantamento com 100 empresários. Destes, 86% realizaram promoções neste mês. Entre eles, 63% conseguiram liquidar todo o estoque da loja, enquanto que 20% liquidaram parcialmente e 17% afirmaram que o estoque não terminou.

Os setores que mais liquidam são de calçados, vestuário e lojas e departamentos, com o objetivo de renovar as prateleiras para a nova estação. As empresas que confirmaram resultados positivos nas liquidações tiveram em média aumento de 20,6% nas vendas em relação aos demais meses do ano quando não há nenhuma data comemorativa no calendário.

No entanto, o cartão de crédito foi citado como principal forma de pagamento pelos clientes que compraram nas liquidações, cerca de 71% utilizam o pagamento à prazo desta forma, um  comportamento reprovado pela maioria dos economistas.

Publicado em: 31/01/2013

Comerciantes não comparecem em Reunião na Prefeitura

O comércio do centro de São José boicotou o projeto de revitalização das fachadas das lojas proposto pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) e pela ACI (Associação Comercial e Industrial). Dos 300 comerciantes convidados para a apresentação do projeto Bela Fachada ontem na sede da associação, apenas dois compareceram. A reunião começou às 8h30.

Os comerciantes justificaram a baixa adesão pelo horário do evento no momento em que costumam abrir suas lojas, pela falta de divulgação do evento e informações sobre a proposta e pelo preço de R$ 1.400 apenas para a elaboração do projeto, sem contar o que será gasto com reforma. Irritado com o boicote ao novo projeto, o presidente da ACI, Felipe Cury, rebateu as críticas e disse que a divulgação foi bem feita.

“Nós mandamos o comunicado por e-mail e distribuímos panfletos”. Ele também prometeu uma nova reunião para reapresentar o projeto. “Vou fazer uma pesquisa com os comerciantes, pedindo para eles responderem o melhor horário e dia para que possam comparecer.”

Felipe Cury disse que não irá desistir dos comerciantes que mostram resistência ao projeto. “O que nós estamos fazendo é o melhor para eles. Eu quero que todos vendam mais e tenham mais lucro.” O ‘Bela Fachada’ faz parte do projeto Centro Vivo e tem como objetivo revitalizar as fachadas das lojas do centro comercial.

A intenção é que os empresários do comércio reformem a frente de seus estabelecimentos, colocando iluminação e vitrine específicas. Para a diretora-geral do Ipplan, Cynthia Gonçalo, a reforma das fachadas vai trazer o cidadão de volta para o centro. “Com este projeto de revitalização, vamos trazer lazer, cultura e riqueza para o centro de São José. ”

Comerciantes procurados pelo O VALE disseram que não pretendem aderir ao programa ‘Bela Fachada’. Eles dizem que não acham necessários trocar a fachada, já que já estão atendendo às normas municipais. “Não acho que fará alguma diferença. As ruas e calçadas são boas e nenhum comércio está irregular. Muitas lojas já têm a fachada bonita”, disse Jurandir Bessa Diógenes. Já a comerciante Aline Carrara não acha certo os lojistas arcarem com as reformas. “Se a prefeitura quer a mudança, que pague.”

O Vale

Em apelo pela paz, comerciantes fazem Coro na cidade

Comerciantes da região central de São José dos Campos estão aderindo à campanha O Vale pela Paz. A adesão acontece em diferentes esferas do setor, que abrange desde os comércios do calçadão até a ACI (Associação Comercial e Industrial) da cidade.

“Apoio a campanha porque estamos em uma guerra e a paz é o nosso bem mais precioso”, disse Felipe Cury, presidente da ACI. A segurança pública é um tema de preocupação recorrente entre os comerciantes do centro de São José.

“Falta tudo no Calçadão todo. Não há segurança, por isso não ficamos com as lojas abertas até mais tarde. Falta iluminação, manutenção no esgoto e segurança. As causas da campanha vêm ao encontro do que precisamos”, diz o comerciante Estelino Lúcio Silva, de 63 anos, que já foi membro da ACI e presidente da Associação lojistas do Calçadão.

Muitos dos comerciantes se prontificaram em ter em seus estabelecimentos uma versão em papel da petição da campanha O Vale pela Paz para colher adesões. “Conhecemos alguns casos de lojistas vizinhos que foram assaltados e isso nos preocupa bastante”, disse a gerente Fernanda Monteiro Leitão, de 28 anos, a gerente da loja de roupas Hype.

“Mas a questão da paz, que envolve também um policiamento mais efetivo, é de interesse de todos. Vai além de ser lojista ou não”, complementa ela. A gerente Maria Conceição Santos, de 32 anos, da perfumaria Belface, também afirma que a questão da segurança é preocupante. “Já fomos assaltados duas vezes. Não existe segurança aqui perto, por isso acho que a campanha vem em uma boa hora”.

A ótica Golden Mix, na rua Rubião Júnior, também vai recolher assinaturas na loja. Em Taubaté o ex-jogador Gilsinho, o goleiro Gisiel e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Isaac do Carmo, repetiram o gesto pela paz.

A revista FelizCidade, da PIB (Primeira Igreja Batista), publicou seu apoio à causa, na edição desta semana, com o logo da campanha e uma entrevista com o editor-chefe dos jornais O VALE e BOM DIA, Hélcio Costa, sobre a campanha O Vale pela Paz.

O Vale

Camelódromo é aprovado por comerciantes e moradores

A remoção dos ambulantes das praças do centro de São José dos Campos foi aprovada pelos consumidores que frequentam a região. É o que mostra sondagem de opinião realizada pela ACI (Associação Comercial e Industrial), com consumidores que frequentam o centro, sobre camelódromos criados pelo governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB).

Os dados divulgados ontem pela ACI revelam que a maioria, 83% dos entrevistados, afirma que o centro ficou mais bonito com a realocação dos informais para os camelódromos da Rodoviária Velha e da praça João Mendes (Sapo).

Outro dado que chama a atenção é que 81% dos entrevistados responderam que compram produtos dos camelôs ante 19% dos pesquisados que responderam que não têm esse hábito. Dos entrevistados, 71% concordam com a criação dos centros, 24% não concordam e 5% não souberam avaliar. Além disso, 82% afirmam que vão até o camelódromo para fazer compras.

As razões para a aprovação da mudança foram: organização, segurança dos comerciantes, melhor acesso ao local e circulação de pedestres, além da melhora na aparência do centro. A maior parte dos pesquisado (67%) utiliza o centro com frequência, de duas a sete vezes por semana, 21% vão eventualmente e 12% apenas uma vez na semana.

O principal motivo para o fluxo no centro são as compras, liderando as respostas com 31% dos entrevistados.  O presidente da ACI, Felipe Cury, disse ontem que ficou surpreso com o alto índice de aprovação dos camelódromos e da remoção dos ambulantes.

“Isso mostra que a construção dos camelódromos foi correta”, afirmou ele. Comerciantes também aprovaram. “A praça do Sapo ficou mais limpa, mais alegre. Está ótimo”, disse o lojista Antonio Rodrigues, quem tem uma ótica na João Mendes.

Já entre os informais há muita queixa, principalmente os do camelódromo da praça do Sapo. “O movimento está muito fraco”, foi a opinião da maioria dos informais consultados ontem pelo O VALE. “Por enquanto, o movimento é pequeno, mas temos esperança de que vai melhorar”, disse Joelson Vieira.

Os ambulantes que trabalham com alimentação afirmaram que a “situação é muito ruim”. “Não estamos vendendo nada. As contas estão se acumulando”, disse Miriam Dias de Carvalho. Na Rodoviária Velha, a situação é diferente. Parte dos ambulantes afirmou que o movimento no local é bom, principalmente por causa do terminal do transporte público.

“Ficou bem melhor. Aqui estamos protegidos da chuva, tem mais segurança”, disse Jorge Matos. Os ambulantes foram removidos no final de abril 90 para a Rodoviária Velha e 42 para o centro popular da João Mendes.

O Vale

Nova pista na Tamoios, afeta mais de 200 propriedade localizadas

Deputados e prefeitos da região vão tentar junto ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) uma compensação aos comerciantes que serão afetados pela duplicação da rodovia dos Tamoios. Somente no trecho de Paraibuna há pelo menos 25 pontos comerciais às margens da estrada, segundo o prefeito Antonio Marcos de Barros (DEM). Dez deles funcionariam de forma clandestina dentro de áreas do próprio governo do Estado.

Há também a preocupação com a mudança dos acessos aos estabelecimentos que restarem após as obras de duplicação. “Tentaremos negociar com o governo tudo o que for necessário para não prejudicarmos ninguém que vive do comércio”, disse o prefeito de Paraibuna.

“O Fazendão, por exemplo, pode ter problemas com os acessos, já que hoje tanto quem desce, quanto quem sobe tem acesso ao comércio. Duplicando, isso não será possível”, afirmou. A Nova Tamoios terá duas faixas de tráfego por sentido após o término da duplicação, que teve início no último dia 2.

A expansão se dará, principalmente, dentro da faixa de domínio da rodovia, que abrange 50 metros a partir do acostamento e, por lei, já pertence ao Estado. Mas também exigirá a desapropriação de uma área de 1,670 milhão de metros quadrados (equivalente a 167 campos de futebol), conforme antecipou O VALE.

“Temos pessoas com atividades econômicas dentro dessa faixa de domínio que podem ser prejudicadas. Se houvesse um diálogo mais aberto com os prefeitos, eles poderiam se planejar para reintegrá-las ao mercado. Como não houve, vamos cobrar isso do Estado”, afirmou o deputado estadual Marco Aurélio (PT).

“Esses comerciantes irregulares também precisam de um atenção. Vamos tentar uma ação nesse sentido”, afirmou o deputado estadual Afonso Lobato (PV). O governo do Estado informou que analisará individualmente cada caso, mas antecipou que os comerciantes instalados de forma irregular às margens da Tamoios não devem receber indenização. As obras no trecho de planalto deverão se estender por 20 meses, a um custo de R$ 557,4 milhões.

O Vale

Avenida Andrômeda vira corredor comercial na cidade

A ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José dos Campos lança nesta semana a campanha ‘Andrômeda Mais’, que visa fomentar o movimento do maior corredor comercial da zona sul da cidade.

A entidade busca repetir a ação feita na avenida Adhemar de Barros, primeira via a receber a campanha do programa ‘Fala Empresário’, com a realização de promoções, material gráfico e treinamento para funcionários.
A ACI tem hoje 70 associados na Andrômeda. Para realizar a campanha, a meta da entidade é aumentar esse número para 200, dentre o universo de 1.000 lojistas da via.

Nos próximos dias, funcionários da entidade percorrerão o comércio da avenida para apresentar o projeto. “Estamos juntando o material de apresentação, mostrando o que foi feito na Adhemar. A Andrômeda é uma avenida muito extensa e não queremos deixar ninguém de fora”, disse o coordenador do projeto Fala Empresário, Mauricio Cury.

O processo de apresentação do projeto irá até abril, para que depois haja a definição das diretrizes da campanha pelos próprios lojistas. “O projeto irá melhorar o desempenho entre eles (lojistas), por meio de um network (rede de relacionamentos no trabalho”, afirmou.

Os comerciantes da Andrômeda esperam a chegada da campanha para sugerir melhorias, além de ações promocionais. A intenção é, assim como ocorreu na Adhemar, utilizar o programa da ACI como ponte para obter mudanças na infraestrutura da região da avenida.

“O maior problema é o estacionamento. Perdemos clientes pela falta de vagas. Até para descarregar produtos de fornecedor temos problemas”, disse a proprietária de um restaurante da Andrômeda, Maria Socorro Gomes, 57 anos.

O mesmo problema foi identificado pelo dono de uma loja de artigos de vestuário Eder Henrique Demacena, 25 anos. “Não há onde parar. Outro problema da avenida é a questão da segurança. Sempre ficamos sabendo de alguém que foi assaltado”, disse.

Para Demacena, o policiamento deveria ser intensificado na região depois das 17h. O coordenador do projeto ressalta que o grande beneficiado da ação será o consumidor acostumado a adquirir na zona sul. “Para o consumidor, o projeto será ótimo. A Andrômeda terá um mix de produtos e serviços com preços atrativos, pois cada loja terá ou um desconto geral ou um produto em oferta. A campanha se mostrou muito eficiente da Adhemar”, afirmou.

O Vale