Comerciantes da região central de São José dos Campos estão aderindo à campanha O Vale pela Paz. A adesão acontece em diferentes esferas do setor, que abrange desde os comércios do calçadão até a ACI (Associação Comercial e Industrial) da cidade.
“Apoio a campanha porque estamos em uma guerra e a paz é o nosso bem mais precioso”, disse Felipe Cury, presidente da ACI. A segurança pública é um tema de preocupação recorrente entre os comerciantes do centro de São José.
“Falta tudo no Calçadão todo. Não há segurança, por isso não ficamos com as lojas abertas até mais tarde. Falta iluminação, manutenção no esgoto e segurança. As causas da campanha vêm ao encontro do que precisamos”, diz o comerciante Estelino Lúcio Silva, de 63 anos, que já foi membro da ACI e presidente da Associação lojistas do Calçadão.
Muitos dos comerciantes se prontificaram em ter em seus estabelecimentos uma versão em papel da petição da campanha O Vale pela Paz para colher adesões. “Conhecemos alguns casos de lojistas vizinhos que foram assaltados e isso nos preocupa bastante”, disse a gerente Fernanda Monteiro Leitão, de 28 anos, a gerente da loja de roupas Hype.
“Mas a questão da paz, que envolve também um policiamento mais efetivo, é de interesse de todos. Vai além de ser lojista ou não”, complementa ela. A gerente Maria Conceição Santos, de 32 anos, da perfumaria Belface, também afirma que a questão da segurança é preocupante. “Já fomos assaltados duas vezes. Não existe segurança aqui perto, por isso acho que a campanha vem em uma boa hora”.
A ótica Golden Mix, na rua Rubião Júnior, também vai recolher assinaturas na loja. Em Taubaté o ex-jogador Gilsinho, o goleiro Gisiel e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Isaac do Carmo, repetiram o gesto pela paz.
A revista FelizCidade, da PIB (Primeira Igreja Batista), publicou seu apoio à causa, na edição desta semana, com o logo da campanha e uma entrevista com o editor-chefe dos jornais O VALE e BOM DIA, Hélcio Costa, sobre a campanha O Vale pela Paz.
O Vale