Prefeitura participa de Fórum Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

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A Prefeitura de São José dos Campos vai participar do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Ciência, Tecnologia e Inovação, evento que será realizado na segunda (19) e terça-feira (20), durante a 65ª Reunião Geral da Frente Nacional dos Prefeitos em São Paulo.

O Fórum será no dia 19, no Novotel Jaraguá e os secretários e dirigentes interessados em participar podem se inscrever pelo link:

http://www.65reuniaogeral.fnp.org.br/index.php?option=com_inscricoes65b&view=inscrioform&Itemid=126.

 

A Prefeitura será representada pelos secretários de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, Sebastião Cavali; e de Educação, Célio Chaves, que ministrarão, respectivamente, palestras sobre “Políticas de Desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação” e “Tecnologia e Inovação em benefício da Educação Pública”, temas do plano de governo de Carlinhos Almeida.

 

Em sua palestra, o secretário Sebastião Cavali apresentará o CECOMPI (Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), considerado uma das principais ferramentas de promoção da ciência, tecnologia e inovação de São José dos Campos.

 

Outro ponto alto do Fórum será a apresentação da Altave, uma start-up selecionada para integrar o Centro Empresarial II do Parque Tecnológico, cuja atividade principal da Altave é a transmissão de dados por meio de balões. Um dos grandes projetos da empresa para a cidade é levar internet banda larga para a comunidade rural de São Francisco Xavier.

 

Programação

Segunda-feira (19)

14h

Abertura

André Gomyde – Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Ciências, Tecnologia e Inovação

 

14h15

Palestra do Secretário de Desenvolvimento Econômico da Ciência e Tecnologia de São José dos Campos – Sebastião Cavali

Tema: Políticas de Desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação – Case Cecompi (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista)

 

14h45

Palestra do Diretor de Novos Negócios da Altave – Leonardo Nogueira

Tema: Soluções Tecnológicas Inovadoras para o Município – Case Altave

 

15h30

Palestra do Secretário de Educação de São José dos Campos – Célio Chaves

Tema: Tecnologia e Inovação em benefício da Educação Pública

Urbam vai reformar o antigo Fórum

A Prefeitura de São José dos Campos repassará o valor de R$ 1,4 milhão para a Urbam (Urbanizadora Municipal S/A) reformar o antigo prédio do Fórum, no centro, para a instalação do Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania). A empresa foi contratada sem licitação conforme o artigo 24 da lei 8.666/93, que dispensa a concorrência por se tratar de uma empresa de economia mista. Além de abrigar o Cejusc na primeira fase das obras, o local contará ainda com todos os cartórios eleitorais e o Procon a partir da segunda fase programada para a primeira semana de novembro, segundo o secretário de Governo, Marcos Aurélio dos Santos.

“A previsão do término da 1ª fase da obra é final de outubro, com a instalação do Cejusc. A segunda fase deve ser concluída em quatro meses”, disse por meio de sua assessoria. Segundo ele, o Cejusc atenderá demandas pré-processuais (casos que ainda não chegaram ao Poder Judiciário) e também processuais (que já têm ações em andamento) das áreas Cível e de Família para uma tentativa de acordo. Entre os principais casos que poderão ser resolvidos no complexo estão os relacionados, por exemplo, à regularização de divórcio, investigação de paternidade, pensão alimentícia, renegociação de dívida, relações de consumo e até brigas entre vizinhos.

No local serão realizadas, sob orientação e supervisão do juiz coordenador, as sessões de conciliação, segundo a presidente da OAB de São José, Silvia Dias. “A medida será interessante para toda a população, pois poderá contará com os serviços básicos em um único lugar. Nós, da OAB, aprovamos o investimento”, disse. A assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo) informou ontem que o município ficou responsável pela contratação da empresa para a obra.

Antigo prédio do Fórum será reformado na cidade

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo instala hoje, em São José dos Campos, o Cejusc Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania. Priorizando a conciliação, o serviço funcionará no prédio do antigo Fórum, no bairro São Dimas, na região central da cidade, a partir da próxima segunda-feira. O Tribunal também assina hoje um termo de compromisso com a Prefeitura de São José dos Campos para a reforma do prédio. A obra custará cerca de R$ 1,7 milhão e será bancada pela administração municipal. Em contrapartida, o Tribunal cederá um espaço de 700 metros quadrados do Fórum velho para as novas instalações do Procon. A expectativa do governo é que o projeto de lei seja enviado à Câmara em agosto, com as obras começando logo após a aprovação. “O projeto está feito, orçado e será enviado para a Câmara no mês que vem. Acreditamos que será aprovado sem problemas”, disse Dimas Soares, secretário de Promoção da Cidadania.

Com as obras, o Fórum velho se tornará o Centro de Justiça e Cidadania de São José, cuja oficialização também será feita hoje, em solenidade no Fórum da cidade, no Jardim Aquarius, zona oeste, às 14h. Além do Cejusc, o Centro terá quatro cartórios eleitorais da cidade, Procon, Justiça Restaurativa e Terapêutica e a 2ª Vara de Juizado Especial Cível (pequenas causas), que deve ser instalada até o final do ano. “Priorizaremos as questões sociais, o atendimento ao cidadão. É o novo foco da Justiça, de reforçar a conciliação”, afirmou José Loureiro Sobrinho, diretor do Fórum de São José.

Enquanto as obras de reforma estiverem em andamento, com duração prevista de quatro meses, Sobrinho informou que o Cejusc poderá ser transferido para o prédio do Fórum novo, no Aquarius. “Está sendo feita uma estratégia para mudar as alas do Cejusc durante a reforma. Mas, se for preciso, o serviço vai provisoriamente para o prédio novo”, disse. No Fórum, segundo o diretor, o Tribunal vai aditar contrato para resolver os problemas com o ar-condicionado e os elevadores.

Cidade tem uma Nova História com documentos

Documentos de brigas entre senhores de terra, disputa por escravos e inventários, entre outros processos que contam a história de São José dos Campos, estarão, em breve, a um clique da população. Cerca de 30 mil documentos do Fórum de São José, que estavam sob os cuidados do Arquivo Público, estão passando por higienização e, em breve, serão digitalizados.

O projeto chamado “Crime e Cidade: tensões do cotidiano em São José dos Campos do século 19 ao início do século 20”, foi criado pela historiadora Maria Aparecida Papalli, da Univap (Universidade do Vale do Paraíba). Com o patrocínio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o custo total do projeto é de R$208 mil. Destes, R$ 178 mil destinados a higienização desses documentos.

“São cerca de 30 mil documentos do Fórum que estavam sobre a tutela da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Nós já sabíamos que a documentação estava sendo perdida, deteriorada pelo tempo. Então, criei o projeto e, após a limpeza das páginas, faremos a sua digitalização”, afirmou. O projeto faz parte do convênio Pró-Memória –que existe há 10 e foi renovado quarta-feira. O objetivo é preservar a memória histórica da cidade, facilitando o acesso aos documentos do Arquivo Público.

Um século de história estão registrados nos processos. “Há, por exemplo, um processo de um coronel que fez um empréstimo judicial de seus escravos por determinado tempo a outro coronel. No entanto, como a colheita de café passou do tempo previsto, este demorou a devolve-los. Então o dono dos escravos teve de ir à justiça para receber o tempo extra que eles ficaram na fazenda do outro”, conta Luíz Carlos da Cruz, escrevente e responsável pelo arquivo do Fórum.

Há ainda crimes, como um caso amoroso que terminou em crime passional. “Na ocasião, há 100 anos atrás, a menina morta tinha 16 anos. Então, imagino que foi um caso chocante para a população”, disse. Esse processos ainda hoje alguns voltam a tramitar. “São inventários, partilhas, separações. Há processos ainda não encerrados ou que precisam amparar outros que ainda estão em trâmite”, afirmou historiadora Nádia Kojio, especialista em organização e arquivos, do Arquivo Público.

Apenas três ou quatro gerações separam esses documentos do tempo atual. “Todo o mundo pensa em documentos antigos como depósito de coisas velhas, mas, na verdade, ele não é. Eles reorganizam todo o fluxo de documentos, não é a casa da memória simplesmente”, disse Nádia. Após todo o processo de higienização, eles serão levados em lotes para a Univap, onde serão digitalizados e disponibilizados virtualmente. “Eram documentos inacessíveis. Vamos encontrar muita coisa interessante, como processos trabalhistas das décadas de 1940 e 1950, época da consolidação da CLT”, disse Maria Aparecida.

Oito historiadores trabalham na higienização das folhas dos processos. Munidos de fitas adesivas específicas para arquivos, cola com ph neutro, tesoura, pincel, pano, tirador de grampo e espátula, os profissionais trabalham em cada uma das folhas dos processos. “A limpeza dos processos deve ser concluída em três meses. Temos de separar cada folha e, em algumas delas, as manchas absorvidas pelo papel e não saem mais. Então, as neutralizamos com ferro para deixa-lo livre de fungos e bactérias”, afirmou o conservador José Ribeiro, da Bibliátrica, empresa responsável pela higienização, e que já trabalhou na conservação de documentos do MEC. Todos os funcionários usam máscara, avental, luvas e toucas uma vez que o trabalho com papel é insalubre.

O Vale

Investimento no Fórum da cidade para cobrir falhas

Quatro meses após ser inaugurado, o novo Fórum de São José dos Campos ainda tem sérios problemas de funcionamento que vão exigir gastos extras de pelo menos mais R$ 350 mil para solução. O problema agora é com os sistemas de ar condicionado e elétrico do prédio. Instalado após a conclusão da infraestrutura no prédio, que fica no Jardim Aquarius, região oeste da cidade, o sistema de ar condicionado do novo Fórum não pode funcionar a toda carga.

O sistema elétrico do prédio não suporta a carga e desliga. Por causa disso, o ar condicionado só é ligado parcialmente, para atender aos gabinetes dos juízes e algumas salas. O restante fica sem poder usar os aparelhos. A direção do Fórum informou que já solicitou providências ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. A diretora administrativa, Gisele Maria Nobre da Cruz, relatou que será feito um aditamento ao contrato de instalação do ar condicionado para a correção do problema.

A estimativa é que serão necessários pelo menos R$ 350 mil para adequar o sistema elétrico de forma que possa suportar a carga de funcionamento do ar condicionado. Entre outras necessidades, será preciso trocar o gerador, que não está dimensionado para isso. O instalado é de 500 KVA. “Será instalado outro com potência de 750 KVA”, afirmou a diretora.

Segundo ela, também será necessário trocar disjuntores e outros equipamentos. “Já enviamos as cotações de preço para o Tribunal de Justiça e agora aguardamos a contratação de uma empresa para a execução do serviço”, afirmou a diretora. Segundo ela, se a contratação do serviço for rápida, a previsão é que o problema seja solucionado até junho.

Para a presidente da subsede local da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São José, Sílvia Dias, em várias ocasiões ocorreu queda de energia no Fórum por causa do problema. “Causa desconforto, atrasa o trabalho dos advogados”, disse a presidente da OAB. O novo Fórum levou sete anos para ser concluído e custou R$ 30 milhões.

O Vale

Publicado em: 29/04/2013

Novo Fórum da cidade ganha vagas para estacionar

A Prefeitura de São José dos Campos reforçou a vigilância em torno do prédio do Fórum da cidade, no Jardim Aquarius, na zona oeste. Atendendo a pedidos da direção do Fórum, a Secretaria de Defesa do Cidadão instalou três câmeras de monitoramento do sistema do COI (Centro de Operações Integradas). As imagens serão gerenciadas e gravadas 24 horas por dia. Os equipamentos entraram em operação na última sexta-feira.

O pedido de segurança monitorada havia sido feito ao ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB) pelo diretor do Fórum, José Loureiro Sobrinho, no final de 2012, em razão da inauguração do novo prédio, em 17 de dezembro.  Loureiro reforçou o pedido ao prefeito Carlinhos Almeida (PT) neste ano. Estima-se que circulem diariamente pelo Fórum de São José dos Campos cerca de 4.000 pessoas.

Um dia após a abertura do Fórum para a população em geral, em 7 de janeiro deste ano, quando ainda não havia câmeras de vigilância, uma moto foi furtada em frente ao prédio. Segundo a Secretaria de Defesa do Cidadão, todas as câmeras instaladas em vias públicas são monitoradas em tempo real pelo COI, tanto os equipamentos analógicos como os digitais. Com as três instaladas no Fórum, a cidade passa a contar com 566 câmeras.

A Secretaria de Transportes atendeu a pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e ampliou o número de vagas para estacionamento ao redor do Fórum, cujo entorno é considerado área de segurança e impossibilita a parada de veículos.

Foram abertas 25 vagas de estacionamento e de parada para embarque e desembarque na avenida Salmão, em frente ao Fórum, no sentido centro-bairro. A exceção é na proximidade da rotatória da avenida Vicente de Paula Penido. O estacionamento continua proibido na avenida Salmão na pista sentido bairro-centro, em razão da área de segurança do prédio.

É uma tentativa de contornar o problema de vagas no Fórum, cujo estacionamento será administrado por uma empresa privada, que cobrará dos usuários. A licitação deve terminar em maio. Até lá, as 160 vagas do estacionamento só podem ser usadas por funcionários, juízes e promotores.

Um problema recorrente do prédio do Fórum de São José dos Campos desde a inauguração, em 17 de dezembro do ano passado, continua a incomodar os servidores e usuários do local. O sistema de ar-condicionado ainda não está funcionando em todas as salas do prédio, onde estão instaladas 22 varas, com salas de audiência e os respectivos cartórios.

Segundo funcionários, em parte das salas, em razão de uma espécie de curto-circuito no sistema, a refrigeração parou de funcionar desde a semana passada. O problema obriga alguns cartórios a usar ventiladores para a refrigeração do ambiente. “Quando bate sol fica bem quente e o jeito é recorrer ao ventilador”, disse uma servidora do Fórum, que pediu para não ter o nome revelado.

Por meio da assessoria de imprensa do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), o diretor do Fórum, José Loureiro Sobrinho, informou que o sistema de ar-condicionado tem um problema de amperagem e que já está sendo discutindo com os técnicos da manutenção. A adequação será feita em breve.

O Vale

Publicado em: 26/03/2013

Novo Fórum é monitorado pelas câmeras do COI

Desde esta sexta-feira (22), o entorno do novo Fórum, no Jardim Aquarius, é monitorado por três câmeras do COI (Centro de Operações Integradas). As imagens serão gerenciadas e gravadas 24 horas por dia. Com esses equipamentos, a Prefeitura de São José dos Campos passa a ter um total de 566 câmeras instaladas na cidade.

“Todas as câmeras instaladas em vias públicas são monitoradas em tempo real pelo COI, sejam analógicas ou digitais”, explicou o diretor do COI e inspetor da Guarda Civil Municipal (GCM), Jefferson Donizetti de Lima.  As câmeras dos prédios públicos têm monitoramento local, mas segundo a Secretaria Especial de Defesa do Cidadão, ainda no primeiro semestre deste ano, todo o sistema passará a ser digital e totalmente integrado ao COI.

Hoje, além do monitoramento das câmeras e do atendimento de chamados feitos para o 190, o Centro de Operações Integradas também é responsável por 436 alarmes instalados em postos públicos e gerencia o telefone 153, que atende denúncias de pichação, uso de cerol, violência contra o menor e idoso, venda e consumo de bebidas alcoólicas por menores, consumo de drogas e mendicância.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 25/03/2013

Estacionamentos em torno do Fórum gera multas

A Secretaria de Transportes de São José intensificou a fiscalização do trânsito nas imediações do novo Fórum, no Jardim Aquarius, zona oeste da cidade.
Segundo a secretaria, toda a área, principalmente a avenida Salmão, passou a ser fiscalizada permanentemente por três equipes. A prioridade é o entorno do Fórum, por ser considerada área de segurança.
Às terças e quintas-feiras, dias de maior movimento em razão dos julgamentos com presença de júri popular, um agente permanece na rua Salmão, ao lado da portaria principal do Fórum.
Placas de proibido parar e estacionar estão espalhadas pela via, mas muitos motoristas não respeitam. O VALE esteve no local ontem e flagrou três carros parados em área irregular. Considerada infração grave, a multa para veículos estacionados em áreas proibidas é de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira.

Segundo um agente de trânsito que preferiu não se identificar, muitos motoristas não sabem ler as placas. “Eles não prestam atenção às placas e depois vêm brigar com a gente. Aplico, em média, 16 multas por dia só nesse trecho”, afirmou. No período em que O VALE esteve no local, três multas foram aplicadas.

Motoristas que circulam no local reclamam da falta de estacionamento e o excesso de placas de proibido parar e estacionar. “Aqui é horrível parar. Nunca tem vaga. Venho quase todos os dias por causa da minha esposa, que é advogada. Paro o mais próximo possível da portaria do Fórum, ela desce e então eu vou dar uma volta no quarteirão em busca de vaga. Quando não encontro, fico dentro do carro esperando”, afirmou o assistente jurídico Márcio Beltri, 44 anos.

Para o engenheiro Helder Salles, 49 anos, a situação tende a piorar nos próximos meses por causa dos prédios comerciais que estão sendo finalizados na região. “Se já está complicado, imagina como será quando as pessoas que possuem as salas comerciais nos prédios ao redor do Fórum começarem a receber clientes”, afirmou.

Salles reclama da grande extensão do espaço proibido. “Eu acho que eles não precisavam proibir o estacionamento em um espaço tão grande da via. E nas ruas adjacentes também ocorre a proibição. Então, realmente, não temos opção”, disse Salles.

Desde a inauguração do Fórum, no ano passado, o estacionamento do prédio é restrito à juízes, promotores e funcionários do local. O TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo) deve assinar nos próximos dias convênio com a OAB de São José para liberar outras 30 vagas a advogados. O estacionamento do novo Fórum passará a ser cobrado. Uma licitação para escolher a empresa que vai administrar as 160 vagas do prédio deve terminar em maio.

O Vale

Publicado em: 13/03/2013

Falhas no novo prédio do Fórum será resolvida no 2° semestre

O novo Fórum de São José dos Campos terá seu funcionamento completo, com todas as pendências e problemas na estrutura resolvidos, só no segundo semestre deste ano. A data é considerada limite pela direção do Fórum para dar uma solução definitiva aos problemas verificados desde a abertura do prédio para o atendimento à população, em 7 de janeiro deste ano.

O prédio, que custou R$ 30 milhões, foi inaugurado em 17 de dezembro de 2012, depois de sete anos de obras e diversos atrasos. Duas empreiteiras desistiram e a terceira contratada terminou a obra em 2011. Segundo o diretor do Fórum, José Loureiro Sobrinho, há questões que serão resolvidas mais rapidamente, em dias ou até uma semana após o Carnaval, mas há outras que dependem de resoluções do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) ou de fatores externos e que exigirão mais tempo.

“Espero que haja um pouco de paciência. Estamos empenhados e trabalhando muito para resolver, o mais rápido possível, todas as pendências no Fórum”, disse o juiz. Ele e outros magistrados estão sem poder usar a sala de trabalho em razão da necessidade de rebaixar o teto de toda uma ala no Fórum, por causa do ar condicionado.

Nesse local, que abriga as salas de audiências dos juízes das Varas Criminais, no segundo andar, o teto precisou ser rebaixado após a conclusão das obras do prédio para abrigar a tubulação do sistema de refrigeração. Hoje, apenas as salas do Júri contam com ar condicionado. As demais têm um sistema integrado que só pode funcionar em conjunto, e não por partes.

Segundo Loureiro, a previsão da empresa de manutenção do sistema é que todo o prédio possa contar com ar-condicionado entre 18 e 25 de fevereiro, dependendo da localização. “Vou pedir para que tudo seja entregue no dia 18”, afirmou o juiz.

Além da refrigeração, o diretor explicou que dois dos cinco elevadores instalados em todo o complexo necessitam de uma manutenção do fabricante e, por isso, ainda estão fora de operação. “São questões de segurança”, disse o diretor do Fórum, que espera que os aparelhos estejam em funcionamento em duas semanas ou menos.

A sinalização interna permanente do Fórum, segundo Loureiro, vai depender de processo aberto pelo TJ, que está padronizando o lay-out de todos os Fóruns do Estado. Por enquanto, continuará a indicação com folhas impressas.

As câmeras de segurança internas também estão sendo avaliadas pelo TJ. A expectativa de Loureiro é que os equipamentos estejam em operação até a metade do ano. No entorno do prédio, o juiz vai se reunir com o prefeito Carlinhos Almeida (PT) para confirmar a colocação dos equipamentos pela prefeitura.

O estacionamento e a cantina do Fórum são as pendências que exigirão mais tempo. Segundo o juiz, as 160 vagas do estacionamento serão repassadas para a iniciativa privada. “O TJ está com o processo adiantado dessa licitação e espero que, até o meio do ano, isso esteja resolvido. A cantina terá que ficar para o segundo semestre.”

O Vale

Publicado em: 06/02/2013

Novo Fórum da cidade tem problemas de estruturação

Prestes a completar um mês de funcionamento ao público, o novo Fórum de São José dos Campos ainda sofre ‘gargalos’ na estrutura e falhas no funcionamento. O prédio foi inaugurado em 17 de dezembro de 2012, depois de sete anos de obras e diversos atrasos.

O ar condicionado funciona apenas em algumas salas, não foi instalada a sinalização para os usuários e não há câmeras de segurança em operação. Além disso, apenas um dos dois elevadores está funcionando, os totens para consulta digital dos processos não foram instalados e as 160 vagas no estacionamento continuam restritas a juízes, promotores e funcionários.

Advogados e o público em geral são obrigados a disputar vagas nas concorridas avenidas ao redor do prédio, no Jardim Aquarius, zona oeste, muitas vezes parando longe. A expectativa da direção do Fórum era que as pendências estivessem resolvidas até o final de janeiro, o que não aconteceu.

Segundo apurou O VALE junto a funcionários do Poder Judiciário, agora, o TJ–SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) trabalha com a previsão de resolver os problemas até o início de março, com intensificação das ações após o Carnaval.

Percorrendo as instalações do novo Fórum na tarde de ontem, O VALE percebeu funcionários de empresas instalando aparelhos de ar condicionado em algumas salas, mas várias outras com o sistema de refrigeração já montado e sem funcionar.

“Eles estão fazendo testes para ver se o ar condicionado funciona de uma vez por todas nas salas”, disse uma funcionário, que pediu para não ser identificada. “Tem dias que só com ventilador a gente fica na sala”, disse outro servidor do prédio.Na parte da segurança, que era uma das principais reclamações de servidores e advogados, o Fórum já conta com detectores de metais instalados e vigilantes armados no prédio.

No entanto, as câmeras de vigilância ainda não foram implantadas, seja dentro ou na parte externa do complexo, que se estende por 19 mil metros quadrados. Uma das melhorias anunciadas pelo diretor do Fórum, José Loureiro Sobrinho, antes da inauguração, seria a sinalização para indicar cartórios, salas de audiência e outras unidades do novo prédio para o público.

Até ontem, porém, nenhuma placa havia sido colocada no saguão de entrada ou nos corredores do prédio. As salas estavam indicadas com uma folha de papel impressa em computador, de forma ainda improvisada. Para advogados, que elogiaram as instalações em comparação com o prédio velho, o período de adaptação pode demorar ainda algum tempo. Eles esperam que as pendências sejam resolvidas o mais rápido possível e que o Fórum esteja em funcionamento pleno até o final de fevereiro.

“É normal haver esse tempo de adaptação, mas que não pode demorar demais”, disse o advogado Luiz Carlos Gonçalves, 69 anos. Mais crítico, o presidente da Aavale (Associação dos Advogados do Vale do Paraíba), Gustavo Vantine, disse que formalizará uma reclamação à direção do Fórum para que a estrutura esteja em pleno funcionamento o quanto antes. “Tem que resolver rápido.”

A construção do novo prédio do Fórum de São José dos Campos foi uma verdadeira novela. O projeto é de 1994, mas a construção começou apenas em 2004. Houve duas paralisações por abandono de empreiteiras. A terceira empresa contratada terminou a obra em novembro de 2011. Nesse tempo, a inauguração foi adiada seis vezes.

O Vale

Publicado em: 05/02/2013