Novo ponto de ônibus alivia demanda da Praça Kennedy

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A Prefeitura instalou um novo ponto de ônibus na  Avenida Doutor João Guilhermino, distante poucos metros da parada da Praça Kennedy, que começa a operar já a partir desta terça-feira (19). O ponto é destinado aos usuários que seguem para a região norte de São José dos Campos.

O objetivo é distribuir e organizar melhor as 176 linhas do transporte coletivo que utilizam a Praça Kennedy.

O novo abrigo também no modelo espacial, que garante segurança e conforto ao usuário, passa a receber 19 linhas (https://www.sjc.sp.gov.br/media/537475/nortea3.pdf) entre ônibus e vans do transporte alternativo.

Mapa com local do novo ponto: https://www.sjc.sp.gov.br/media/537469/mapanortea4.pdf.

 

 

Prefeitura conclui mudança de 35 famílias do Nova Esperança

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A Prefeitura de São José dos Campos concluiu na tarde desta quarta-feira (28) os trabalhos de transferência de 35 famílias que residiam no Jardim Nova Esperança, localizado no Banhado, região central da cidade. Todas estavam inscritas no programa habitacional do município e foram contempladas com uma moradia no Residencial Jaguari, na zona norte da cidade.

A mudança voluntária começou na terça-feira (27), quando 23 famílias receberam auxílio da Prefeitura para o transporte de móveis e utensílios. Os demais moradores foram encaminhados às suas novas residências contando com o mesmo suporte, inclusive o acompanhamento da Defensoria Pública do Estado.

O Residencial Jaguari foi construído pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) e é voltado para famílias com renda de até três salários mínimos ou que morem em área de risco. Os apartamentos têm dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro.

As famílias transferidas assinaram um termo de autorização para a demolição das casas em que residiam. O entulho resultante será recolhido pela Prefeitura e descartado em local apropriado.

Além das 35 famílias que foram para o Residencial Jaguari, outras 14 optaram por receber da Prefeitura o aluguel social e já se mudaram do Nova Esperança. Elas também serão encaminhadas para conjuntos habitacionais.

 

Carlinhos muda comando da Secretaria de Obras

O prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT), teve ontem mais uma baixa na sua equipe de colaboradores de confiança, a quarta desde que assumiu o governo. A secretária de Obras, Soraya de Paula Rosário, pediu demissão do cargo, mas vai permanecer colaborando com o governo. Ela assumiu o cargo de diretora técnica do Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), que presta serviços para o município. Contrariando promessa feita na campanha, de que não importaria nomes para o secretariado e que governaria “com as melhores cabeças de São José dos Campos”, Carlinhos nomeou o engenheiro Dalton Ferracioli de Assis para substituir a ex-secretária de Obras.

Até recentemente, Dalton trabalhava no governo do prefeito de Jacareí, Hamilton Ribeiro Mota (PT), como secretário de Infraestrutura. Durante a gestão da ex-prefeita petista Angela Guadagnin (1993-1995), Ferracioli foi, por um período, diretor da pasta de Obras. Em nota, o prefeito disse que “a engenheira Soraya realizou um excelente trabalho nestes primeiros meses de governo, sendo a responsável pela importante mudança dos novos modelos de escolas e exemplo de luta nos desafios da ponte da Guadalupe”.

A saída de Soraya do comando da Secretaria de Obras era previsível, segundo aliados do governo na Câmara. Vereadores do bloco governista já apontavam problemas na condução da pasta. As principais queixar eram que os projetos não “andavam” e que Soraya não tinha muito diálogo. Já a oposição cobrou o cumprimento da promessa do prefeito Carlinhos. “Ele falou várias vezes que governaria com os melhores nomes de São José dos Campos. Não é isso que aconteceu”, afirmou o vereador Fernando Petiti (PSDB).

A primeira baixa na equipe de primeiro escalão do prefeito foi a demissão do médico Álvaro Machuca, da pasta da Saúde. Machuca deixou o cargo em julho e se queixou que tinha virado “um burocrata”. A segunda baixa foi a saída do secretário de Comunicação, Levi Soares, em setembro, tendo permanecido pouco mais de um mês no cargo. Ele alegou motivos pessoais. Secretário adjunto da Saúde, Eduardo Guadagnin, pediu demissão semana passada, pressionado por denúncia de nepotismo cruzado, por ser filho da vereadora Angela Guadagnin (PT).

Mudança na Lei Orgânica cria brecha para subsídio da tarifa

A Prefeitura de São José dos Campos pretende mudar a Lei Orgânica do Município (LOM), revogando um artigo que proíbe o poder público de subsidiar os serviços prestados por terceiros. Oficialmente, o objetivo da iniciativa é viabilizar a publicidade nos ônibus, mas a mudança abre brecha para a prefeitura dar subsídio às empresas que operam o transporte público na cidade, com o financiamento do custo das passagens. A proposta do Executivo foi protocolada na sessão de ontem, na Câmara de São José. Os vereadores têm prazo para apresentar emenda até o dia 15 de agosto. Em junho, o país viveu uma onda de protestos, liderados pelo Movimento Passe Livre, para reduzir o custo das passagens. Em São José, o valor da tarifa foi reduzido de R$ 3,30 para R$ 3. O MPL, que reivindica uma tarifa de R$ 2,80, chegou a sugerir ao prefeito Carlinhos de Almeida (PT) que fosse dado subsídio à passagem.

Na época, o prefeito descartou essa possibilidade, dizendo “que não teria como tirar dinheiro que já estava programado para investir em outras áreas”. Em São Paulo, de cada tarifa de R$ 3, a prefeitura subsidia a as empresas com cerca de R$ 1. A proposta da prefeitura é revogar o parágrafo 2º do artigo 133 da LOM, que diz que “não serão subsidiados pelo poder público os serviços prestados por terceiros”. A prefeitura justificou que “desde a publicação da LOM, alterações normativas, principalmente na esfera federal, têm sido necessárias para atender ao anseio público pela melhoria da qualidade e universalização do acesso a esses serviços”. O texto também diz que “para que não restem dúvidas quanto à possibilidade jurídico constitucional de subsídios, desde que justificados em projeto de delegação da prestação de serviços públicos municipais, necessário se faz a aprovação da proposta”.

O vereador da situação, Luiz Mota (DEM) entende que “a prefeitura tem que fazer o transporte público funcionar e que adoção de subsídios seria uma forma de garantir que as empresas mantenham a qualidade dos serviços prestados”. O presidente do Sindicato dos Motoristas, José Roberto Gomes, disse ser contra a prefeitura dar subsidio para as empresas de ônibus. “A proposta não estão muito clara, a gente não sabe como as empresas serão beneficiadas pela prefeitura e isso nos deixa em dúvida”, disse Gomes. No início do ano, o PSDB chegou a protocolar na Câmara, projeto que autorizaria a prefeitura a dar subsídio às passagens para que fosse cobrado um valor de R$ 2,40.

Agora, o presidente do partido, ex-secretário de Transportes, Anderson Farias Ferreira, disse ser contra a proposta da prefeitura. Segundo ele, a emenda não deixa claro de que forma será dado esse subsídio. “O proposta não deixa claro quem terá o subsídio, as empresas de ônibus, quem opera os parquímetros ou a rodoviária nova. É como se desse um cheque em branco à prefeitura”, disse Farias. O vereador Fernando Petiti (PSDB), disse ser contra o projeto porque as empresas de ônibus já estão tendo um série de benefícios concedidos pela prefeitura, como a isenção de IPTU. “Quando as empresas vieram disputar a concorrência do transporte coletivo, elas já sabiam que teriam lucros sem ter o subsídio da prefeitura”, afirmou o vereador.

Mudanças do ECO gera polêmica na cidade

Ao mesmo tempo que realiza uma pesquisa para saber a opinião de usuários sobre possíveis melhorias na Eco (Estação de Conexão de Ônibus), do bairro Campos de São José, na zona leste, o governo Carlinhos de Almeida (PT) já tem um projeto elaborado para readequação do local.

A planta está afixada em uma parede atrás do balcão onde os passageiros são convidados a responder a um questionário. O projeto foi finalizado no último dia 18 e apresenta uma estação totalmente remodelada, com banheiros, rampas de acesso, cobertura no espaço de embarque e desembarque, e até quiosque, academia ao ar livre e playground.

Os próprios fiscais responsáveis pela aplicação da pesquisa convidavam os passageiros a conhecer o novo desenho do local. A assessoria da Secretaria de Transportes informou que o projeto não é definitivo e está sujeito a mudanças a partir do que a população indicar na pesquisa.

A pesquisa, que termina hoje, acontece desde anteontem, das 6h às 19h. A ideia é ouvir boa parte das 5.000 pessoas que utilizam o local diariamente e apresentar o resultado do estudo na próxima semana. O levantamento tem 20 questões, sendo sete delas com foco no perfil do usuário, com perguntas sobre idade, sexo, escolaridade, qual linha está aguardando, como chegou até o ponto, como costuma pagar a passagem e qual o motivo da viagem.

Na sequência, os usuários devem apontar ps pontos positivos e negativos do local e opinar sobre alguns aspectos, como qualidade geral, cumprimento de horários e lotação dos ônibus, segurança, conforto, entre outras observações. O caldeireiro Mauro Leonardo da Silva, 41 anos, mostrou desconfiança quanto ao objetivo da pesquisa. “Se o projeto está pronto, pra quê ouvir a gente?”, disse.

A Eco foi criada em maio de 2010 na gestão do PSDB com o objetivo de levar uma maior oferta de ônibus para a região. A promessa era implantar 13 pontos, mas apenas um saiu do papel. A maioria dos usuários não aprova o modelo. Eles alegam que o ponto piorou a situação, já que agora eles precisam de dois ônibus para ir até o centro, sendo que antes era necessário apenas um.

“Já teve vez que o ônibus estava chegando comigo e o outro que eu ia pegar saindo, e o próximo demorou 40 minutos”, disse a manicure Eliana Santos Vieira, 37 anos. O secretário de Transportes, Wagner Baleiro, disse que a planta apresentada no local da pesquisa não é definitiva. “O projeto não está pronto, ele é uma adequação do que já existia ano passado, vamos fazer as modificações que a população apontar.”

Balieiro disse que esteve ontem na Eco ouvindo os usuários. Dependendo do resultado da pesquisa, ele admite, inclusive, extinguir a estação. “Temos uma ideia do que fazer se as pessoas apoiarem a estação, vamos pensar o que fazer se o resultado ficar equilibrado e numa alternativa se for para ela não ficar.”

Criador da Eco do Campos São José, o ex-secretário de Transportes, Anderson Ferreira, acusou a prefeitura de ter se apoderado do seu projeto de reformulação no local. “A readequação era um projeto nosso para o fim do ano passado, que só não foi feito pela troca de gestão”, disse ele há um mês a O VALE. Na ocasião, Ferreira chegou a ironizar a decisão da atual gestão petista em manter a estação. “Isto me causa muita estranheza, porque o PT sempre disse que iria acabar com a Eco”, afirmou.

O atual secretário de Transportes, Wagner Balieiro, que ontem admitiu a possibilidade de extinguir a estação, disse que a insatisfação da população com a Eco é gerada pelo não cumprimento dos horários dos ônibus o que ele diz que vai buscar mudar. Ele também disse que o PSDB não cumpriu o que prometeu. “O Cury Eduardo Cury, ex-prefeito disse que ia fazer uma audiência pública sobre a ECO, o que não foi feito.”

O Vale

Publicado em: 22/02/2013

Motorista da cidade confundem mudanças na Jorge Zarur

A mudança do limite de velocidade na avenida Jorge Zarur (Marginal do Vidoca), na zona oeste de São José, de 80 km/h para 60 km/h tem confundido os motoristas. A alteração foi feita em outubro do ano passado, no sentido bairro-centro, com a troca das placas de sinalização. Acontece que a pintura da pista continua indicando que a velocidade máxima permitida na via é de 80 km/h. “Pego de surpresa, você não sabe qual é a velocidade correta”, disse o aposentado José Carlos de Souza, 60 anos. A prefeitura informou que uma tinta preta que recobria a sinalização do solo se desgastou com o tempo, mas que o local será vistoriado e a pintura definitivamente retirada.

O Vale

Publicado em: 07/02/2013

Vendedores do Camelódromo fecham as portas na cidade

Ambulantes instalados no camelódromo da praça João Mendes (Sapo), no centro de São José dos Campos, pediram ao prefeito eleito, Carlinhos Almeida (PT), para serem removidos para outro local, com a alegação de que o espaço não tem infraestrutura adequada.

Uma comissão de informais se reuniu anteontem com vereadores na Câmara e pediu ‘socorro’. Segundo os camelôs, o movimento de final de ano no espaço de compras está abaixo das expectativas.

“O camelódromo fica vazio a maior parte do dia e muitos ambulantes nem abrem seus estabelecimentos”, disse o ambulante Sérgio Luiz da Silva. Os ambulantes que antes ocupavam ruas e praças do centro foram removidos no final de abril deste ano para os camelódromos da praça João Mendes e da Rodoviária Velha, como um dos projetos do Plano Estratégico Centro Vivo, que prevê a revitalização do centro.

O camelódromo da João Mendes tem 42 boxes. Ontem, 13 estabelecimentos estavam fechados. O grupo relatou que é “impraticável” trabalhar no local por causa do calor. “Este mês, a temperatura aqui dentro já chegou a 43°C”, disse Joelson Vieira, um dos integrantes da comissão de informais.

Segundo ele, é preciso encontrar outro local para os informais da praça. “Não adianta, não tem como adequar esse espaço. A única solução a remoção do pessoal para outro lugar”, afirmou Vieira. Uma das sugestões apresentadas pela comissão de ambulantes seria acomodar os informais em uma das laterais da praça João Mendes.

O vereador Luiz Mota (DEM), que participou do encontro, informou que vai encaminhar um relatório ao novo governo municipal, que assuma a prefeitura no dia 1º de janeiro. “Realmente a situação desse centro de compras é complicado. O pessoal não tem mesmo condição de permanecer no local”, afirmou.

Mota conversou ontem informalmente sobre o assunto com o vereador Wagner Balieiro, coordenador da comissão de transição do PT. A conversa aconteceu durante a solenidade de diplomação dos eleitos, no novo Fórum da cidade. Balieiro afirmou que o novo governo vai analisar a questão, mas já adiantou que é preciso mesmo encontrar uma solução para os ambulantes. “Temos que verificar alternativas”, disse o vereador.

O Vale

Publicado em: 20/12/2012

Candidato Evnagélico querem mudar Lei de Zoaneamento

As igrejas evangélicas de São José pretendem utilizar o debate de amanhã com os sete candidatos a prefeito para cobrar mudanças na nova Lei de Zoneamento. Segundo o organizador do encontro, o pastor sênior da PIB (Primeira Igreja Batista), Carlito Paes, as regras atuais têm dificultado a abertura de igrejas na cidade.

“É necessário que haja uma flexibilização maior, até porque hoje não há uma categoria específica para igrejas e elas estão englobadas no setor que abrange qualquer tipo de estabelecimento comercial.” Paes também cobrou mais transparência. “A Lei de Zoneamento e as mudanças que se fazem necessárias têm que ser discutidas com a população. Quando a legislação foi implantada não houve esse debate na cidade.”

A Lei de Zoneamento, que entrou em vigor em agosto de 2010, tem sido um dos principais motes da campanha pelo Paço. O lobby para mudanças e revisão das regras tem sido liderado pelas construtoras. O debate de amanhã está sendo organizado por cinco igrejas evangélicas de São José e foi denominado de Fórum Cristão da Cidadania.

O encontro está programado para as 19h na PIB do campus Colina, na zona leste, e é aberto à população. O evento deverá ter duas horas de duração e a expectativa é de que seja acompanhado por 2.000 pessoas na igreja. Os fiéis também poderão acompanhar o debate em um telão que será instalado do lado de fora do templo, pela Rádio Cidade (AM 1.120) e pelo site www.pibnet.com.br.

O encontro será dividido em quatro blocos, onde serão abordados temas como família, melhores condições de vida para a população e construção e ampliação de creches e de clínicas para reabilitação de drogados.

O Vale

Prefeitura altera coleta de lixo no Jardim Sátelite

As coletas de lixo na região do Jardim Satélite sofrerão alterações a partir desta segunda-feira (25). O lixo orgânico passa a ser coletado no bairro diariamente (exceto aos domingos), a partir das 15h, no trecho entre a Rua Lira e Avenida Andrômeda e entre a Avenida Iguape e Rua Antares. A coleta seletiva passa a ser feita a partir das 7h30, às terças, quintas e sábados.

A partir do dia 2 de julho, no trecho entre as avenidas Sebastião Henrique da Cunha Pontes e  Iguape e entre a Andrômeda e a Rua Antônio Aleixo da Silva,a coleta do lixo orgânico passará a ser feita de segunda a sábado, a partir 7h. Neste trecho, a coleta seletiva passa a ser feita a partir das 14h30, às terças, quintas e sábados.

Em caso de dúvidas, a população deve entrar em contato pelo telefone: 3944-1000.

Prefeitura de São José

Para manter casas populares, cidade muda Lei

São José terá que mudar a Lei de Zoneamento para viabilizar a construção de 3.900 casas que integram o pacote de moradias populares anunciado em janeiro pelo governador Gerado Alckmin (PSDB), após a remoção das 1.700 famílias que viviam no Pinheirinho, na zona sul.

Isso porque será preciso criar mais áreas de Zeis (Zona de Especial Interesse Social) na cidade para comportar os novos conjuntos. Hoje, só 4% da área do município se enquadra no modelo. O projeto que altera um artigo da lei já está em análise na Câmara. A construção das unidades deve ocorrer em áreas de Zeis para atender a critérios do governo federal e da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano).

As moradias fazem parte do programa Casa Paulista parceria entre a União e o governo do Estado. A União entra com R$ 65 mil por unidade e o Estado com R$ 20 mil para viabilizar as construções. Segundo o superintende regional da Caixa Econômica Federal, Julio Cesar Volpp Sierra, pelo menos oito projetos para construção de moradias para baixa renda estão aptos à espera de mudanças na lei. O primeiro pacote prevê a construção de até 1.500 casas ainda este ano.

“Recebemos propostas de empreendimentos, mas as zonas de interesse social de São José não comportam essas construções. A conversão de novas áreas em Zeis pode viabilizar estas construções.”

Segundo o coordenador regional da CDHU, Francisco de Assis Vieira Filho, o Chesco, a transformação das áreas em Zeis reduz o valor final da construção. “A mudança diminui o valor da aquisição do terreno, garante a contrapartida de infraestrutura do município e abre a possibilidade de aumentar o número de unidades ou construir em área com topografia que a lei de zoneamento não aprovaria”, disse.

A pedido do governo, o vereador Cristiano Pinto Ferreira (PV) protocolou um projeto que prevê a alteração da lei em caso de interesse público. Ferreira foi o autor da lei que impediu mudanças no zoneamento. “Essa lei travou demais a cidade. Acho que, em caso de interesse público, alterações parciais poderão ocorrer. E a construção de moradias é justificável”, disse.

A prefeitura não comentou as alterações na Lei de Zoneamento. Em nota, a Secretaria de Planejamento informou que a Caixa encaminhou a relação de algumas áreas de interesse para implantação de projetos habitacionais para a baixa renda.

Segundo a pasta, foram feitos estudos sobre uso e ocupação do solo e sobre infraestrutura dos terrenos para verificar se haverá ampliação ou implantação de escolas, creches e unidades de saúde. De acordo com o governo, já há áreas que reúnem as condições favoráveis à implantação dos conjuntos.

O Vale