Legacy ‘chinês’ faz seu primeiro vôo

O primeiro jato executivo Legacy 650 fabricado na China pela Harbin Embraer Aircraft Industry, que funde a Embraer e a AVIC (Aviation Industry Corporation of China), fez com sucesso seu voo inaugural. O anúncio foi feito ontem pela Embraer, que divide a produção do jato entre as unidades de São José dos Campos e da cidade de Harbin, na China. Por cerca de 2h30, pilotos e engenheiros de ensaio da Embraer realizaram testes para avaliar as características de desempenho, comandos de voo, comunicação e navegação, entre outros sistemas do jato executivo. A entrega da primeira aeronave produzida na fábrica chinesa está programada para o final de 2013.

O Legacy 650 entrou em serviço no final de 2010, tem alcance de 7.223 quilômetros e pode levar até 14 passageiros. O jato tem capacidade para voos diretos entre Beijing e Dubai e de Hong Kong a Adelaide, na Austrália. Desde fevereiro de 2012, quando a Embraer entregou o primeiro Legacy 650 para o mercado chinês, a empresa recebeu 21 pedidos firmes e mais cinco opções de compra. O valor referência da aeronave é US$ 30 milhões, que pode subir conforme os opcionais incluídos no jato. “O sucesso do primeiro voo do Legacy 650 é um marco importante não apenas para a parceria entre a Embraer e a AVIC, mas também para a história da aviação executiva chinesa”, disse, em nota, Guan Dongyuan, presidente da Embraer na China. “Trata-se do primeiro jato executivo da categoria large produzido por uma joint venture no país”, completou. Também em nota, Yuri Capi, presidente da Harbin Embraer Aircraft, disse que o voo inaugural “mostra ao mercado que estamos prontos e com plena capacidade para oferecer jatos executivos de alta qualidade”.

Anac autoriza a companhia Azul a voar mais na cidade

A Azul Linhas Aéreas recebeu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para operar a segunda frequência diária de voo entre o Aeroporto Professor Urbano Ernesto Stumpf, em São José, e o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.

O voo vai oferecer mais de 43 opções de conexão em Viracopos. As operações começam em 20 de fevereiro e serão realizadas com turboélices ATR, com capacidade para 70 passageiros. De segunda a sexta-feira será um voo por dia de cada local. A ida será às 14h35. O avião deve pousar em Campinas às 15h23. A volta será às 13h23, com chegada prevista a São José para as 14h10.

Atualmente, a Azul oferece voos para Confins, Curitiba, Rio de Janeiro (aeroporto Santos Dumont) e Campinas. “São José é uma cidade com grande potencial econômico. Ao ampliarmos a frequência de voos para Campinas, oferecemos aos clientes a possibilidade mais conexões”, afirmou Gianfranco Beting, diretor de comunicação e marca da Azul.

A partir de agora, serão 43 opções de destinos, entre eles estão Brasília, Florianópolis, Rio de Janeiro e Salvador. O investimento casa com o programa de investimentos para o setor da aviação, anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT). O aeroporto de São José, que há tempos espera sua ampliação, foi incluído no projeto federal e deve receber uma parcela dos R$ 360,5 milhões destinados aos aeroportos de São Paulo. O local pode ser alternativa para a Copa de 2014 já que São José pode sediar um Centro de Treinamento de Seleções.

O Vale

Publicado em: 23/01/2013

Simulador de Vôo é inaugurado pela Embraer

A Embraer, de São José dos Campos, lançou ontem o primeiro serviço de treinamento para pilotos e técnicos de manutenção de jatos Phenom no Brasil.O serviço é oferecido pela Embraer-CAE Training Services, uma joint-venture entre a Embraer e a CAE.

Próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, o centro de treinamento da CAE abriga o primeiro simulador de voo completo dos jatos Phenom na América do Sul.O anúncio foi feito na véspera da Labace (Feira Latino-Americana de Aviação Executiva), que será aberta hoje no aeroporto de Congonhas.

Segundo a Embraer, os cursos no novo centro terão início no final de agosto. Este é o terceiro centro de treinamento da ECTS e o quarto simulador completo (Full Flight Simulator – FFS) do Phenom. A ECTS também tem centros de treinamento em Dallas, nos Estados Unidos, e Burgess Hill, próximo a Londres, no Reino Unido.

“Essa nova unidade proporcionará treinamento de excelência a nossos clientes de jatos executivos no Brasil”, disse em nota Edson Carlos Mallaco, diretor de Suporte e Serviços ao Cliente, Embraer Aviação Executiva. A empresa expõe pela primeira vez no Brasil o seu maior jato executivo, o Lineage 1000, que já serve à presidência da República.

No final do ano passado, a fabricante cedeu uma aeronave do modelo para uso da presidente Dilma Rousseff (PT).
A Labace segue até sexta-feira. Os ingressos para visitar a exposição, que reúne 70 aeronaves, custam R$ 200.

O Vale

Embraer realiza test drive em avião a Biocombustivél

A Azul Linhas Aéreas prevê utilizar biocombustível em seus voos comerciais dentro de cinco anos. Este é o prazo estimado para a homologação do produto feito à base de cana-de-açúcar, fruto de uma tecnologia desenvolvida pela Amyris.

Ontem, o biocombustível foi testado em um voo da aeronave E-195, da Embraer, que partiu do aeroporto de Viracopos, em Campinas, para o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, como parte das ações do evento de sustentabilidade Rio+20.

A tecnologia da Amyris, fruto de investimento de US$ 500 milhões, utiliza microorganismos que atuam convertendo o açúcar da cana em hidrocarboneto e é capaz de reduzir em até 82% a emissão de dióxido de carbono em relação ao querosene convencional.

“Esse voo é o ápice desse projeto iniciado em 2009, um marco para a aviação mundial”, disse o diretor de Relações Institucionais da Azul, Adalberto Febeliano. A Embraer, além da parceria com Azul, Amyris e a fabricante de motores GE para o voo de ontem, atua em outras frentes para atingir maior índice de sustentabilidade em suas aeronaves.

“A aviação é responsável por apenas 2% da emissão de dióxido de carbono no mundo, mas é uma indústria que está crescendo e que vai continuar crescendo. Por isso, houve compromisso de se reduzir a emissão de poluentes”, disse o diretor de desenvolvimento tecnológico da Embraer, Jorge Ramos.

O compromisso da indústria aeronáutica é reduzir em até 50% a emissão de poluentes na atmosfera até 2020 com base nos índices de 2005, considerando o aumento da frota de aeronaves no mundo.

“São várias frentes para atingir esse objetivo. Temos projetos estruturais, uma busca pela eficiência operacional com sistemas que viabilizem a operação de menor consumo de combustível. Outra frente é na construção da aeronave, com sistemas mais eficientes, perfis aerodinâmicos e materiais que deixem essas aeronaves mais leves”, disse Ramos.

Uma dessas ações é o LEL (Laboratório de Estruturas Leves), situado no Parque Tecnológico de São José no qual a Embraer faz o papel de empresa integradora. No local são desenvolvidas tecnologias para utilizar materiais cada vez mais leves na construção dos aviões.

“O LEL está no foco da construção de uma aeronave mais leve e vai permitir que todas as empresas aéreas façam seus exercícios e soluções com essas tecnologias mais leves”, afirmou Ramos. Sem citar números, o executivo salientou que para a nova família de E-Jets remotorizados, com previsão de entrada no mercado em 2018, haverá “ganhos substanciais em termos de redução” de emissão de poluentes.

A Embraer está envolvida em pelo menos outras quatro frentes para a pesquisa de biocombustível. Na maior delas, atua com a norte-americana Boeing e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) na elaboração de um estudo voltado para identificar todas as possibilidades de biomassa a serem empregadas como combustível.

A cana-de-açúcar, usada no voo de ontem, já é utilizada pela indústria do açúcar e do etanol, o que poderia criar uma disputa interna pelo produto e elevar os custos do combustível para aviões, hipótese descartada pelo diretor da Azul.

“O custo do biocombustível é compatível com o do querosene tradicional. Não vejo risco na safra da cana-de-açúcar maior do que o risco político no Oriente Médio, que eleva o preço do barril de petróleo”, disse Febeliano, ressaltando que existem outras possibilidades a serem estudadas.

“Temos milhões de pastos degradáveis que poderiam ser convertidos na produção de cana. Ainda temos cartas na manga e muitas possibilidades”, afirmou o diretor da companhia aérea.  O voo de aproximadamente 50 minutos partiu de Campinas por volta do meio-dia e teve a composição de 50% de querosene convencional e 50% de biocombustível, batizado de AMJ 700.

O Vale

Embraer Cria Jato Verde com combustível de Cana

Embraer e suas parceiras no desenvolvimento de biocombustível para aviões Amyris, Azul Linhas Aéreas e a fabricante de motores GE anunciaram ontem a realização de um voo demonstração na Rio+20 com uso de combustível feito à base de cana-de-açúcar.

O voo, chamado de ‘Azul+Verde’, irá acontecer no dia 19 em uma aeronave E-195, avião de maior porte fabricado pela Embraer. No ano passado, as mesmas empresas realizaram um voo com o mesmo combustível em uma aeronave E-170.

Em comunicado, a Embraer afirma que “foram concluídos com sucesso os testes necessários para que um combustível renovável e inovador para jatos, seja utilizado em voo de demonstração por um jato E-195”. A fabricante está envolvida em diversos projetos relacionados a biocombustível.

Em um deles, é parceira da ‘gigante’ norte-americana Boeing e da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que desenvolvem levantamento de todos os projetos de biocombustível no país para aprofundar pesquisas a partir de 2013. A Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, acontece de 13 a 22 no Rio.

O Vale

Aeroporto da cidade perde passageiros em meio a impasse

Em meio ao impasse sobre seu futuro, o Aeroporto de São José teve nos primeiros quatro meses do ano queda de 5% no número de passageiros transportados, ante o mesmo período de 2011. De janeiro a abril deste ano, 61.851 pessoas utilizaram o terminal, sendo que a capacidade anual do aeroporto é de 90 mil usuários, segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), administradora do local desde 1996.

No ano passado, 236.084 pessoas decolaram ou pousaram em São José, crescimento de 180% em relação a 2010, o maior entre todos os aeroportos da Infraero. No entanto, a falta de estrutura fez com que a companhia aérea Azul reduzisse seu número de voos na cidade pela metade, o que vem derrubando o número de passageiros no terminal.

Para as lideranças empresariais, a falta de investimentos no aeroporto atrapalha a geração de negócios em todo o Vale do Paraíba. “Todo mundo é afetado. A região perde negócios e deixa de fazer outros. Atuo no setor de logística e posso dizer que o que a Infraero está fazendo é um insulto à logística”, afirmou o presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial de São José), Felipe Cury.

Uma das apostas para fazer com que a o movimento volte a ‘decolar’ é a nova rota implantada ontem pela Azul que liga São José a Campinas em quatro voos diários. De Campinas, os passageiros poderão fazer conexão para 42 destinos. “A nova ligação facilitará o fluxo de clientes, em ambos os sentidos, além de possibilitar viagens a negócios com ida e volta no mesmo dia para muitas cidades brasileiras”, afirmou o vice-presidente comercial, de marketing e TI da Azul, Paulo Nascimento, em comunicado.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, José de Mello Corrêa, a nova linha é um sinal de que há demanda por voos na região. “(A nova rota) significa que as companhias aéreas acreditam no nosso potencial. Se São José não traz novas rotas, a empresa leva São José a elas.”

O diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Almir Fernandes, salientou que a nova rota beneficia todos os empresários da região. “É uma linha muito interessante. Hoje perdemos tempo indo para outros aeroportos”, disse.

O Vale

Cidades entram em disputa para ser sub-sede da Copa 2014

Outros dois projetos na região surgem como alternativa para receber voos durante a Copa do Mundo no Brasil. São os aeródromos utilizados pelas Forças Armadas em Guaratinguetá e Taubaté. Em Guará, representantes da SAC (Secretaria de Aviação Civil) e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) vistoriaram na última semana a pista do aeroporto Edu Chaves, hoje dividido entre a Escola de Especialistas da Aeronáutica e o aeroclube da cidade.

De acordo com o vice-prefeito de Guará, Miguel Sampaio (PSB), até o final do mês, um convênio entre prefeitura, governo do Estado e governo federal será firmado para dar início à elaboração de um projeto para que o local passe a receber voos comerciais.

Com verba estadual de R$ 150 mil para elaboração do projeto, a intenção é utilizar uma área de 170 mil metros quadrados para a construção de um terminal para passageiros e hangares para empresas de manutenção de aeronaves.

“O projeto ainda será concluído, mas já temos um estudo de que uma obra dessa ficará em torno de R$ 22 milhões. Será um aeroporto voltado para voos regionais e fretados para o turismo religioso”, afirmou Sampaio. O comandante da Escola de Especialistas, brigadeiro Jeferson Domingos, se mostrou favorável à modernização do local, disse o vice-prefeito. “Ele se mostrou 100% favorável à ideia, foi uma grata surpresa.”

Questionado sobre a viabilidade do projeto, o Comando da Aeronáutica não se manifestou até as 20h de sexta-feira. A SAC disse que todos os aeródromos do país estão sendo analisados e que o futuro de cada um deles será descrito no Plano Geral de Outorgas, com previsão para ser divulgado até o final deste semestre.

Já em Taubaté, a tentativa de candidatura da cidade como sub-sede da Copa pode reativar um projeto modernização da estrutura ao redor da pista do Cavex (Comando de Aviação do Exército). Inicialmente, a intenção do município era viabilizar a construção de uma pista de 3.200 metros de comprimento ao lado da atual do Cavex para recebimento de voos de carga.

Apesar de estar em estágio avançado, o projeto, feito em 2008, foi abandonado por falta de apoio. “Caminhamos até onde nossas pernas alcançaram. Agora depende governo federal, estadual, de forças políticas”, disse o secretário de Planejamento de Taubaté, Antônio Carlos Pedrosa.

Agora, a Secretaria de Turismo, com apoio de órgãos como o Ciesp, tenta finalizar projeto para que a pista receba voos fretados durante a Copa. “Até o fim de maio devemos ter novidades”, disse o diretor do Ciesp, Fábio Duarte.

O Vale

Edital nos EUA pode beneficiar rival da Embraer

Uma mudança na concorrência para escolher o fornecedor de caças para a Força Aérea dos Estados Unidos no programa LAS (apoio aéreo leve) pode beneficiar a Hawker Beechcraft, rival da Embraer na disputa de US$ 355 milhões.

Diferentemente da primeira concorrência, cancelada em fevereiro, o novo edital descarta a necessidade de um voo teste dos equipamentos em disputa. A Beechcraft seria beneficiada pelo fato de estar oferecendo uma aeronave ainda em fase de desenvolvimento, o AT-6, ao contrário do Super Tucano da Embraer, já utilizado em missões, como no combate às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

“À primeira vista, sim, (a mudança) ajuda (a Beechcraft). Vender para americano é algo complexo. Mas o avião brasileiro tem grandes chances. O Super Tucano talvez seja o único (avião) para o que eles querem. Tem excelente rendimento e armamento, capacidade para levar bombas”, disse o professor da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora-MG), Expedito Bastos, especializado no mercado de defesa.

Para Bastos, o momento seria de atrelar a concorrência do LAS ao programa F-X2, que prevê a compra bilionária de caças supersônicos pela Força Aérea Brasileira, no qual a norte-americana Boeing concorre com a sueca Saab e a francesa Dassault.

“(A união das concorrências) é bom para nós, que acabamos com uma novela de 15 anos (F-X2) e para a Embraer, que coloca seu avião na maior vitrine do mundo. O Brasil tinha que aproveitar a chance, é uma oportunidade única. No passado, já ganhamos e não levamos. Temos que fazer nosso ‘lobby’”, disse Bastos.

Após receber uma minuta das exigências do novo contrato, já com as alterações, o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado, havia dito que não considerava a retirada do voo teste um fator determinante na disputa.

“Não seríamos necessariamente prejudicados, (a não realização do voo teste) não seria determinante. Não somos uma empresa que desiste facilmente das coisas”, afirmou Frederico Curado, durante teleconferência com jornalistas para analisar o primeiro trimestre de 2012 da empresa.

Outras alterações no contrato são a inclusão de preços fixos para equipamentos de apoio, a manutenção dos valores no caso de novas encomendas e a falta de exigência da participação de pequenas empresas no projeto. Dificuldade. No final da última semana, a Beechcraft entrou em processo de concordata para quitar sua dívida de US$ 2,5 bilhões.

O programa LAS irá selecionar aeronaves a serem utilizadas em missões no Afeganistão contra insurgência de rebeldes. O vencedor será anunciado no início de 2013. As entregas estão programadas para o final de 2014.

O Vale

Devido ao estado do aeroporto, rota diária é diminuida

A companhia aérea Azul irá reduzir a partir de janeiro seu número de voos no aeroporto de São José dos Campos. Atualmente, a empresa tem média de quatro rotas diárias para Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS).

A falta de estrutura do aeródromo administrado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) seria o motivo da decisão da companhia, que deve manter apenas metade de suas operações na cidade.

Além da falta de local próprio para abrigar aeronaves durante a noite e do terminal de passageiros operar além de sua capacidade, outros detalhes referentes à estrutura desagradam as companhias que operam na cidade a Trip também tem três voos diários a partir de São José.

O VALE apurou que a brigada de incêndio para casos de emergências item essencial para que uma companhia opere no aeroporto é da Embraer, que disponibiliza o serviço por meio de um acordo informal entre as empresas.

A Azul informou somente que “está realizando ajustes na malha de São José dos Campos em razão da alta temporada”. “A companhia reafirma seu comprometimento com a cidade e seus cidadãos e estuda novos destinos ligando São José a outras cidades brasileiras em um futuro”, diz em nota.

José de Mello Corrêa, secretário de Desenvolvimento Econômico de São José, a decisão da empresa evidencia a necessidade da mudança na gestão do terminal a fim de agilizar o recebimento de investimentos. “O aeroporto não fornece espaço às companhias. A ampliação do estacionamento de carros não foi feita, nem o de aviões. Nenhuma aeronave ‘dorme’ em São José. A Infraero precisa ser mais ágil”, disse.

Ele lembrou que ainda não recebeu resposta da Secretaria de Aviação Civil, órgão vinculado à Presidência da República, quanto à proposta de municipalização do aeroporto apresentada em novembro.

A intenção do projeto é que uma empresa público-privada ou de capital misto assuma o controle do terminal para agilizar investimentos de melhoria na infraestrutura do local, possibilitando o aumento no número de rotas. A atual concessão do terminal de São José à Infraero termina em 2013. Mello destacou que a prefeitura irá solicitar uma reunião com a Infraero para tratar do assunto.

Membro do Deinfra (Departamento de Infraestrutura) da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Felipe Cury, afirmou quenas últimas reuniões da entidade percebeu que São José não está nos planos de investimentos futuros da Infraero. “São José é vítima da inércia da Infraero, que não faz nada e não deixa ninguém fazer. Precisamos dessa municipalização já. Dias piores virão”, disse Cury.

O Vale