Prédios Públicos da cidade são iluminados com luzes azuis

São José dos Campos teve quatro prédios públicos iluminados de azul na noite desta terça-feira (2): o Paço Municipal, Câmara Municipal, Espaço Mário Covas (prédio da Câmara velha) e o Centro da Juventude. A ação, que ocorreu simultaneamente em várias cidades do país, será em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril. A data foi decretada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008.

É a primeira vez que a Prefeitura de São José dos Campos participou do evento e ilumina seus prédios públicos. O motivo da ação é simples: chamar a atenção da população para o transtorno do espectro autista, uma síndrome neurológica cuja incidência em crianças é maior que a soma dos casos de Aids, câncer e diabetes juntos.

O azul foi definido como a cor símbolo do autismo porque a síndrome é mais comum nos meninos, na proporção de quatro meninos para cada menina. No Brasil, vários monumentos também estarão iluminados de azul nesta terça-feira (2), entre eles o Cristo Redentor na cidade do Rio de Janeiro; Ponte Estaiada e Arcos do Vale do Anhangabaú na capital paulista; e elevador Lacerda, em Salvador (BA).

O transtorno

O transtorno do espectro autista atinge quase 2 milhões de brasileiros. No mundo, a ONU estima que o número ultrapasse os 70 milhões. Em São José dos Campos, a rede municipal de saúde atende atualmente 69 pacientes com autismo. Segundo a gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) infantil, Haedyl Regina Mayrink, os pediatras devem estar atentos para os indicativos do transtorno no primeiro ano de vida.

“Um bebê com o transtorno do espectro autista tem o que chamamos de retraimento do contato afetivo, ou seja, não fixa o olhar no cuidador, não tem movimento antecipatório (quer dizer que não estica os bracinhos quando alguém vai dar colo) e não sorri nos primeiros anos de vida”, disse. Segundo ela, quanto mais cedo for diagnóstico e o início do tratamento, melhor o desenvolvimento e a socialização da criança.

Debate

A Câmara Municipal realiza nesta quarta-feira (3), das 14h30 às 17h30, o evento “Autismo: para promover a inclusão é preciso entender”, que vai reunir médicos, psicólogos, agentes públicos, profissionais da Educação e entidades que defendem o direito dos autistas

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 03/04/2013

Passagens áereas estão mais baratas no Aeroporto da cidade

Quem sonha viajar de avião, pode em fim, sonhar mais alto. A oportunidade é principalmente para quem mora na região Metropolitana do Vale do Paraíba. A Azul Linhas Aéreas está com tarifas reduzidas para dois destinos do Brasil. O primeiro destino é o Rio de Janeiro (Aeroporto Santos Dumont)  com tarifas a partir de R$ 59,90 por trecho (entre São José dos Campos e Rio de Janeiro).

Também com preço abaixo da tabela, a empresa oferece vôo para Belo Horizonte (Aeroporto de Cofins) a partir de R$ 79,90, o trecho (São José- BH). A promoção é válida somente para vôos diretos operados pela Azul e pela Trip. No entanto, quem pretende realizar o sonho de viajar de avião deve se apressar. Para estes casos a reserva dos vôos é obrigatória e devem ser realizadas com antecedência mínima de 28 dias a partida do vôo. As tarifas estão sujeitas a regras tarifarias.

Publicado em: 02/04/2013

Anac autoriza a companhia Azul a voar mais na cidade

A Azul Linhas Aéreas recebeu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para operar a segunda frequência diária de voo entre o Aeroporto Professor Urbano Ernesto Stumpf, em São José, e o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.

O voo vai oferecer mais de 43 opções de conexão em Viracopos. As operações começam em 20 de fevereiro e serão realizadas com turboélices ATR, com capacidade para 70 passageiros. De segunda a sexta-feira será um voo por dia de cada local. A ida será às 14h35. O avião deve pousar em Campinas às 15h23. A volta será às 13h23, com chegada prevista a São José para as 14h10.

Atualmente, a Azul oferece voos para Confins, Curitiba, Rio de Janeiro (aeroporto Santos Dumont) e Campinas. “São José é uma cidade com grande potencial econômico. Ao ampliarmos a frequência de voos para Campinas, oferecemos aos clientes a possibilidade mais conexões”, afirmou Gianfranco Beting, diretor de comunicação e marca da Azul.

A partir de agora, serão 43 opções de destinos, entre eles estão Brasília, Florianópolis, Rio de Janeiro e Salvador. O investimento casa com o programa de investimentos para o setor da aviação, anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT). O aeroporto de São José, que há tempos espera sua ampliação, foi incluído no projeto federal e deve receber uma parcela dos R$ 360,5 milhões destinados aos aeroportos de São Paulo. O local pode ser alternativa para a Copa de 2014 já que São José pode sediar um Centro de Treinamento de Seleções.

O Vale

Publicado em: 23/01/2013

Embraer realiza test drive em avião a Biocombustivél

A Azul Linhas Aéreas prevê utilizar biocombustível em seus voos comerciais dentro de cinco anos. Este é o prazo estimado para a homologação do produto feito à base de cana-de-açúcar, fruto de uma tecnologia desenvolvida pela Amyris.

Ontem, o biocombustível foi testado em um voo da aeronave E-195, da Embraer, que partiu do aeroporto de Viracopos, em Campinas, para o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, como parte das ações do evento de sustentabilidade Rio+20.

A tecnologia da Amyris, fruto de investimento de US$ 500 milhões, utiliza microorganismos que atuam convertendo o açúcar da cana em hidrocarboneto e é capaz de reduzir em até 82% a emissão de dióxido de carbono em relação ao querosene convencional.

“Esse voo é o ápice desse projeto iniciado em 2009, um marco para a aviação mundial”, disse o diretor de Relações Institucionais da Azul, Adalberto Febeliano. A Embraer, além da parceria com Azul, Amyris e a fabricante de motores GE para o voo de ontem, atua em outras frentes para atingir maior índice de sustentabilidade em suas aeronaves.

“A aviação é responsável por apenas 2% da emissão de dióxido de carbono no mundo, mas é uma indústria que está crescendo e que vai continuar crescendo. Por isso, houve compromisso de se reduzir a emissão de poluentes”, disse o diretor de desenvolvimento tecnológico da Embraer, Jorge Ramos.

O compromisso da indústria aeronáutica é reduzir em até 50% a emissão de poluentes na atmosfera até 2020 com base nos índices de 2005, considerando o aumento da frota de aeronaves no mundo.

“São várias frentes para atingir esse objetivo. Temos projetos estruturais, uma busca pela eficiência operacional com sistemas que viabilizem a operação de menor consumo de combustível. Outra frente é na construção da aeronave, com sistemas mais eficientes, perfis aerodinâmicos e materiais que deixem essas aeronaves mais leves”, disse Ramos.

Uma dessas ações é o LEL (Laboratório de Estruturas Leves), situado no Parque Tecnológico de São José no qual a Embraer faz o papel de empresa integradora. No local são desenvolvidas tecnologias para utilizar materiais cada vez mais leves na construção dos aviões.

“O LEL está no foco da construção de uma aeronave mais leve e vai permitir que todas as empresas aéreas façam seus exercícios e soluções com essas tecnologias mais leves”, afirmou Ramos. Sem citar números, o executivo salientou que para a nova família de E-Jets remotorizados, com previsão de entrada no mercado em 2018, haverá “ganhos substanciais em termos de redução” de emissão de poluentes.

A Embraer está envolvida em pelo menos outras quatro frentes para a pesquisa de biocombustível. Na maior delas, atua com a norte-americana Boeing e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) na elaboração de um estudo voltado para identificar todas as possibilidades de biomassa a serem empregadas como combustível.

A cana-de-açúcar, usada no voo de ontem, já é utilizada pela indústria do açúcar e do etanol, o que poderia criar uma disputa interna pelo produto e elevar os custos do combustível para aviões, hipótese descartada pelo diretor da Azul.

“O custo do biocombustível é compatível com o do querosene tradicional. Não vejo risco na safra da cana-de-açúcar maior do que o risco político no Oriente Médio, que eleva o preço do barril de petróleo”, disse Febeliano, ressaltando que existem outras possibilidades a serem estudadas.

“Temos milhões de pastos degradáveis que poderiam ser convertidos na produção de cana. Ainda temos cartas na manga e muitas possibilidades”, afirmou o diretor da companhia aérea.  O voo de aproximadamente 50 minutos partiu de Campinas por volta do meio-dia e teve a composição de 50% de querosene convencional e 50% de biocombustível, batizado de AMJ 700.

O Vale