Venda de Prédio salva Urbam de Prejuízo na cidade

A venda de uma área em uma das regiões mais valorizadas da zona sul de São José dos Campos livrou a Urbam (Urbanizadora Municipal S/A) de terminar 2012, último ano do governo Eduardo Cury (PSDB), com saldo negativo de R$ 11 milhões em seu caixa. O terreno, situado na avenida Cassiopéia, no Jardim Satélite, foi repassado à rede Piratininga, que já mantinha um supermercado no local por meio de um contrato de locação. A gleba ainda abrigava um antigo posto de combustíveis.

Com o negócio, fixado em R$ 15,777 milhões, a Urbam conseguiu fechar o ano com lucro de R$ 4,7 milhões, conforme aponta o balanço oficial publicado pela empresa. A urbanizadora é uma empresa de economia mista vinculada à Prefeitura de São José e hoje presta serviços ao governo municipal nas áreas de obras, limpeza pública e serviço funerário, além da gestão dos terminais rodoviários, do estádio Martins Pereira e do loteamento do Parque Tecnológico.

A venda do terreno na avenida Cassiopéia foi feita por meio da concorrência pública 302/2011. A assinatura do contrato e a transferência do imóvel à empresa Comercial de Produtos Alimentícios Piratininga Ltda (dona da rede Piratininga) ocorreram na gestão de Alfredo de Freitas de Almeida como presidente da Urbam. A vereadora Angela Guadagnin (PT), prefeita de São José entre 1993 e 1996, diz que o caso reflete “um grave problema de gestão”. “O PSDB usava a Urbam como um braço do governo, e não como uma empresa municipal. Isso levou a um descontrole nas contas”, disse. “A empresa assumia uma série de demandas da prefeitura mesmo quando não podia. Eles faziam propaganda de ótimos gestores, mas a situação mostra que não era bem assim.”

Hoje, mais de 90% do orçamento da Urbam vêm de serviços prestados à própria prefeitura, sobretudo obras os outros 10% são provenientes do serviço funerário municipal, da gestão dos terminais rodoviários e da venda de materiais recicláveis coletados na cidade. Segundo dados do Portal da Transparência, só no ano passado a empresa recebeu R$ 161,8 milhões dos cofres da administração direta, superando as receitas de pelo menos 20 prefeituras da região. “Vou procurar me informar sobre a venda desse terreno com o atual presidente e, se for o caso, apurar que motivos levaram a isso.”

O ex-presidente da Urbam, Alfredo de Freitas de Almeida, não foi localizado. Designado pelo PSDB como ‘porta-voz’ para assuntos relacionados ao governo passado, o presidente do partido, Anderson Farias Ferreira, disse que a venda do terreno “foi uma decisão estratégica”. “Era uma área que não interessava ao poder público. Não havia possibilidade de instalar nenhum equipamento ali. Além disso, o valor do aluguel que a Urbam recebia era muito baixo”, afirmou. “Essa venda permitiu outros investimentos, como no Parque Tecnoló-gico, onde o governo comprou novas áreas que se valorizaram rapidamente.” Ferreira diz ainda que o PSDB “deixou a conta da Urbam com R$ 10,5 milhões”.

Cidade tem voluntários para Combate contra Drogas

O combate ao crack e ao uso abusivo de outras drogas como maconha e cocaína em São José dos Campos vai ganhar uma rede de proteção formada pela sociedade e representantes. A primeira rede, que será formada na região sul da cidade, vai reunir escolas, serviços da área da saúde, assistência social, polícia e guarda municipal com representantes de igrejas, projetos sociais e sociedades amigos de bairros, para trabalharem na identificação, priorização e resolução dos problemas relacionados à droga. O chefe de Divisão de Vulnerabilidade e coordenador do Programa de Atenção às Drogas, Franklin Maciel, disse que serão reunidos moradores dos bairros Campos dos Alemães, Jardim Colonial, Imperial e adjacências, e representantes das escolas Lourdes Maria, Moabe Cury, Edgard de Melo, Márcia Helena, Terezinha do Menino Jesus e Moacir Souza.

“A prioridade inicial é pactuar entre todos os parceiros envolvidos, acordos comuns de apoio e retaguarda mútua, estabelecendo vínculos não só protocolares, mas efetivos e afetivos entre todos os usuários de drogas de modo a prevenir os problemas antes que não tomem maiores proporções”, disse. Segundo ele, a cidade tem atualmente 4.000 usuários de crack e a intenção é agir sobre os problemas específicos que forem sendo identificados pelos parceiros. “Desta maneira, em vez das ações virem de fora para dentro, elas virão de dentro para fora, de modo a preparar a comunidade e a rede para os problemas práticos encontrados no dia-a-dia. O primeiro resultado imediato deverá ser a humanização das relações.”

Cada rede terá a liberdade de se organizar dentro de suas respectivas atribuições da maneira que todos os envolvidos acordarem como mais adequadas. “As regras e acordos de cooperação serão estabelecidos de forma consensual entre os participantes.” Segundo ele, hoje o VemSer (principal programa de combate às drogas do município) possui equipes que vão até as cracolândias sensibilizar os usuários para aderirem ao tratamento. “A rede irá muito além, pois pretende identificar os problemas em seu início onde os resultados são mais eficientes. Adaptaremos as estratégias de acordo com cada situação”, afirmou. Segundo o coordenador do projeto, os investimentos já existem, o que muitas vezes ocorre é que são mal direcionados. A intenção inicial é potencializar os investimentos tanto humanos como financeiros atuais para que respondam às necessidades mais prioritárias. “E isso só será possível quando todos os parceiros forem chamados não só para “apagarem incêndios”, mas também para identificarem as causas específicas daquela realidade onde vivem.”

Pelo menos 250 professores de seis escolas da zona sul, representantes das polícias, guarda, igrejas e sociedade civil se reunirão na próxima quarta-feira para discutir a primeira rede de proteção de São José dos Campos. O encontro será às 14h no Plenário da Câmara e contará com a participação do professor José Pacheco, da Escola da Ponte-Portugal. “Será o primeiro esforço coletivo para criar um ambiente de paz usando novos métodos de educação que priorizam a autonomia, a interdependência e a escola como ponto de encontro da comunidade”, disse Franklin Maciel. Quem quiser participar do encontro deverá comparecer no local e apresentar qual entidade está representando. A Câmara fica na rua Francisco Murilo Pinto, 33, na Vila Santa Luzia.

Vacinas contra Gripe H1N1 fica sem estoque na cidade

O estoque de vacina contra a gripe A (vírus influenza H1N1) na rede de saúde de São José dos Campos para imunizar pessoas do grupo de risco, como gestantes, idosos e doentes crônicos foi zerado ontem. As únicas doses restantes, cerca de 6.000 de um lote extra de 8.000 enviado anteontem pelo governo estadual, foram reservadas para imunizar crianças menores de 2 anos que tomaram o medicamento pela primeira vez. A segunda dose é exigida pelo Ministério da Saúde.

As 2.000 vacinas distribuídas para as 40 UBS’s (Unidade Básica de Saúde) de São José acabaram ontem. Para quem quer se imunizar contra o vírus Influenza, em São José, resta apenas a rede particular. Há três lugares na cidade que têm a vacina contra a gripe A, com preços entre R$ 100 e R$ 150 a dose. Hoje, uma força-tarefa da prefeitura vai à Secretaria de Estado da Saúde, em São Paulo, pedir mais doses da vacina.

Álvaro Machuca, secretário de Saúde de São José, e Itamar Coppio, vice-prefeito, se reunirão com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, às 16h, para tratar do assunto. O objetivo do encontro é “fazer um apelo e sensibilizar o governo do Estado a liberar mais doses de vacina para atender o município”, informou a prefeitura, por meio de nota.

O número de novas doses pretendida pela administração não foi informado. “Tentaremos o que for possível o Estado nos fornecer”, disse Tereza Cardozo, coordenadora da Vigilância Epidemio-lógica de São José. Ela pediu calma à população e orientou para quem estiver com indícios de gripe que procure tratamento médico, e não a vacina.

A busca da prefeitura por mais vacinas é motivada pela demanda pelo medicamento que cresceu nos últimos dias, em razão da confirmação da morte de cinco pessoas vítimas da doença na cidade outras duas mortes estão sob investigação. Com mais dois casos confirmados em Taubaté, a região acumula sete mortes pela doença. Segundo a Secretaria de Saúde, a maior procura nas unidades básicas tem sido de pessoas portadoras de doenças crônicas, como diabetes.

São moradores da cidade que não tomaram a dose da medicação durante a campanha de vacinação, encerrada no último dia 10 de maio. A Secretaria de Saúde informou que a cidade imunizou 92% do público alvo exigido pelo Ministério da Saúde a meta era 80% e mais 39 mil portadores de doenças crônicas até ontem. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos, Tereza Cardozo, pediu calma à população da cidade que tem ido procurar vacinas contra a gripe A nas unidades básicas.

Segundo ela, o medicamento só será aplicado, quando e se chegarem mais doses à cidade, que zerou seu estoque, prioritariamente em pessoas do grupo de risco. Pacientes que apresentarem indicação médica para tomar a vacina serão avaliados antes de serem atendidos. “É preciso provar na receita médica que a pessoa pertence ao grupo de risco”, afirmou Tereza.

Segundo ela, quem apresentar indícios de gripe deve procurar atendimento médico, e não a vacina. “O profissional vai orientar o tratamento da forma mais adequada”. Mas mesmo pessoas do grupo de risco que ainda não foram vacinadas terão que esperar a dose extra do Estado. “Pode chegar ou não”, disse.

O Vale

Publicado em: 17/05/2013

Cidade tem olimpíadas de Ciências para alunos do ITA

Um grupo de alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutia (ITA), de São José dos Campos (SP), promove a Olimpíada Catavento de Ciências (OCC). O projeto é destinado aos alunos do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, de escolas públicas de todo o país.

A olimpíada, que será realizada entre os dias 7 de junho (1ª fase) e 2 de agosto (2ª fase), terá provas interdisciplinares, com conteúdos de astronomia, ciências físicas e biológicas e matemática, para o nível 1, e astronomia e astronáutica, biologia, física, matemática e química, para o nível 2. As provas serão realizadas nas próprias escolas inscritas. A inscrição na competição deve ser feita por meio de cadastro das escolas, que pode ser realizado no site da OCC. O regulamento completo e mais informações sobre o projeto também estão disponíveis no site.

“Nosso principal objetivo é contribuir com a educação básica e melhorar as condições de ensino no nosso país”, disse o coordenador nacional da competição, Gabriel Ilharco Magalhães, de 17 anos. Segundo ele, a ideia surgiu após a experiência de dar aulas no curso preparatório dentro do próprio instituto, há três anos, voltado à alunos do 7º e 8º ano de escolas públicas.

Chamado de Casdinho, o cursinho ajuda alunos da rede pública a ingressar no ensino médio do Colégio Juarez Wanderley, mantido pela Embraer, considerada uma das melhores escolas do país e com alto índice de aprovação no vestibular de universidades públicas. A escola de ensino gratuito tem um dos vestibulinhos mais concorridos da cidade.

O projeto do curso preparatório deu certo, e agora o grupo quer levar iniciativas de educação para o país. “Queremos fazer a cidade respirar educação e expandir para o Brasil”, afirma Gabriel. O aluno, que já participou e ganhou medalhas em olimpíadas nacionais, acredita que estes projetos contribuem para o estímulo à aprendizagem. “Cheguei a receber medalhas das mãos do ex-presidente Lula e vi que, quando eu ganhava, eu motivava também as pessoas ao meu redor”, diz.

G1 (Vnews)

Publicado em: 25/04/2013

Prefeitura realiza obras de melhorias na Pousada do Vale

O prefeito de São José dos Campos anunciou a liberação de R$ 20 milhões para obras de pavimentação e de drenagem no Pousada do Vale, região leste da cidade. O anúncio foi feito neste domingo (10) durante reunião entre o prefeito e os moradores do bairro. As obras devem ser concluídas em 12 meses.

Os recursos para a realização dessa importante obra foram liberados pelo Governo Federal e anunciados no dia 6 pela presidenta Dilma Rousseff. A pavimentação e melhoria de vias urbanas do Pousada do Vale foi uma das propostas beneficiadas com as verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“Ficamos muito felizes ao saber que, além da verba de R$ 800 milhões para a realização do início da primeira etapa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vai transformar o transporte de massa em nossa cidade, a presidenta Dilma também liberou investimentos de cerca de R$ 26 milhões para obras de pavimentação e melhoria viária, que vai contemplar o bairro”, disse o prefeito.

A obra vai contribuir para qualidade de vida e melhor a acessibilidade dos moradores do bairro, mudando completamente a realidade atual. A previsão é que o projeto beneficie diretamente 5 mil pessoas, com a construção de 15 mil metros de extensão de vias a serem pavimentadas e 30 mil metros de extensão de passeios com acessibilidade que também serão construídos.

O aposentado Pedro Soares de Freitas, de 65 anos, comemorou o anúncio das obras. “Nosso bairro estava esquecido. Agora sentimos que estamos sendo cuidados e valorizados. O asfalto vai trazer conforto e melhorar nossa vida”, disse. Obras de pavimentação nos corredores de ônibus já haviam começado no ano passado, mas o andamento foi prejudicado já que além da falta de contrato, o projeto executivo não levou em consideração aspectos técnicos, como rede de drenagem.

 Acessibilidade

Nos estudos para as obras, estão previstos melhorias na acessibilidade. Calçadas mais largas e mais confortáveis estão no projeto e também rampas de acesso para cadeirantes. Além disso, é prevista a sinalização em braile do solo próximo aos pontos de ônibus e esquinas para garantir o trânsito de pessoas com deficiência visual.

Creche

Além das obras de pavimentação, o prefeito anunciou a ampliação do refeitório e do espaço administrativo da creche que está sendo construída no bairro. Com a conclusão da obra, cerca de 80 crianças serão atendidas.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 11/03/2013

Rede de saúde da cidade é falha para moradores

A menos de dois meses para deixar o cargo, o secretário de Saúde de São José dos Campos, Danilo Stanzani Junior, comemora acertos e admite erros na condução da pasta mais criticada durante a campanha eleitoral. O tom de reprovação também aparece na população, que reclama da falta de médicos e do atraso em realizar consultas, cuja fila de espera chega a 37 mil.

Em uma entrevista exclusiva a O VALE, Stanzani afirma que as unidades básicas de saúde não cumprem o seu papel, que é tratar da maior parte dos problemas da população e desafogar as unidades de emergência e os hospitais, quase sempre lotados.

“Os profissionais não estão comprometidos com a prevenção. Tem que mudar de ideia”, diz ele. Esse distanciamento, segundo ele, fez com que as unidades perdessem a capacidade de resolver os problemas. O que se recomenda em saúde pública é que 80% das consultas básicas sejam resolutivas, ou seja, que o problema se resolva ali.

“Mas o paciente chega ao clínico não para uma consulta, mas para pedir encaminhamento ao especialista. O clínico, para não ter o embate, acaba encaminhando e gera esse excesso de demanda para especialidade.” Para ele, o diagnóstico da rede revelou que não falta médico na cidade, mas que a categoria está quase toda concentrada na rede hospitalar. “Estamos deficitários na rede básica.”

Tendo assumido a secretaria em meio a uma das maiores crises da pasta, em maio de 2011, Stanzani precisou enfrentar uma greve capitaneada por médicos e pelo Sindicato dos Servidores Municipais. Ele diz ter enfrentado “radicais” e faz o mea-culpa admitindo que errou ao se distanciar dos médicos. “Com relação a eles, eu me penitencio, tivemos uma relação muito ruim.”

O Vale

Publicado em: 05/11/2012

Escolas Municipais realizam evento com os Alunos

Alunos e professores da rede municipal de ensino deram início nessa segunda-feira (8), a mais uma mostra artística de trabalhos desenvolvidos por meio do Programa Arte Viva. Denominada Semana Viva Arte, o evento reúne apresentações de teatro e dança durante o dia e música à noite, tendo como palco o Cine Santana, região norte de São José dos Campos.

Até esta quinta-feira (11), de 16 a 19 e no próximo dia 23, os grupos de dança e teatro das escolas municipais de Ensino Fundamental fazem revezamento durante as manhãs e tardes. À noite é a vez dos corais, das flautas e bandas. Durante esse mesmo período, haverá uma exposição de telas e figurinos criados pelos estudantes no Shopping Faro, que fica na Rua Sebastião Húmel, no centro da cidade.

O “Arte Viva” desenvolve atividades que contribuem para a formação integral do aluno, ao propiciar o autoconhecimento e ao elevar a autoestima pela descoberta e valorização das diferentes aptidões. Criado em 2009 com o objetivo de unificar os projetos extracurriculares já existentes, o programa atinge hoje mais de 2 mil alunos do Ensino Fundamental regular e EJA (Educação de Jovens e Adultos). Além coral, teatro, flauta, pintura em tela e dança, iniciativa abrange banda marcial e fanfarra e, a partir deste ano, desenho de figurino e percussão.

Prefeitura Municipal de São José
Imagem: Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 10/10/2012

Engenheiros do ITA criam ‘ginástica para o cérebro’ na cidade

Penso, logo insisto: penso de novo e com atenção redobrada! O cérebro é seu pior inimigo. Deixá-lo acomodado dentro da cabeça, funcionando no piloto automático, é como ter uma Ferrari para atravessar a rua. Puro desperdício. Inteligente, mas preguiçoso, o cérebro precisa ser provocado, instigado e desafiado constantemente. Faça isso e você se surpreenderá com a capacidade dele, que representa só 2% da massa do corpo, mas tem impressionantes 100 bilhões de neurônios ligados por 10 mil conexões sinápticas cada.

Autor do livro “Muito além do nosso eu” (534 páginas, Companhia das Letras), o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, 50 anos, é taxativo ao afirmar: “conhecemos muito pouco do nosso cérebro, mas o suficiente para começar a fazer as perguntas certas”.

E o cérebro, como os humanos pensantes, é ávido por perguntas. Bem o descobriu o engenheiro Antônio Carlos Perpétuo, 52 anos, de São José. Após se formar no ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e abrir uma rede de lojas, ele se lançou ao desafio de ajudar o filho pequeno com dificuldade de concentração. “Tentei psicólogos, psicopedagogos e aumentar a disciplina. Nada resolveu”, lembra.

Pesquisando na internet, Perpétuo achou o ábaco japonês (soroban) e os exercícios que ele propicia para desenvolver o raciocínio, concentração e memória. O filho melhorou na escola e o pai percebeu um negócio surgindo na mente.

Dois anos de estudos, planos de negócio e preparações com psicólogos e psicopedagogos, Perpétuo criou um método para exercitar o cérebro, tal qual se faz com o corpo nas academias. Juntou ábaco, jogos e exercícios lógicos para montar uma sessão de treinamento capaz de fazê-lo se fortalecer feito os músculos de um halterofilista.

“Não exercitar o cérebro é uma péssima ideia”, garante o engenheiro, que largou a rede de lojas e fundou a Supera – Ginástica para o Cérebro em 2005. A piloto foi no Jardim Esplanada, em São José. Hoje com 200 alunos, a primeira unidade gerou outras 92 em sistema de franquia, a partir de 2006, sendo uma delas em Portugal. Perpétuo viu o faturamento saltar de R$ 150 mil para uma estimativa de R$ 12 milhões este ano, quando a rede deve chegar a 120 unidades.

O depoimento de alunos surpreende pelas conquistas que relatam. “O método contextualiza o treinamento do cérebro às situações cotidianas. Aproximamos os exercícios da vida do aluno”, afirma a psicóloga Márcia Andrade, 38 anos, coordenadora pedagógica da rede.

Segundo Márcia, não há contraindicação para a ginástica cerebral, indicada a partir de 4 anos. O curso de 18 meses custa R$ 249 por mês mais R$ 260 de material. “Turbinar o cérebro é vantajoso para qualquer área. Estudantes e profissionais que exercitam seu cérebro têm uma grande vantagem competitiva”, afirma.

O Vale

Rede Varejista abre e gera mais de 150 empregos na cidade

A rede varejista de materiais para construção Dicico inaugura amanhã sua nova unidade em São José dos Campos.
Foram investidos R$ 4 milhões na nova loja –a 56ª unidade da rede. Na fase da obras, foram gerados 150 postos de trabalho. Para a operação da loja, são 100 empregos diretos e 50 indiretos, todos já preenchidos.

Segundo o diretor regional da Dicico, Marcos Ferreira, todos os trabalhadores são de São José. A loja está localizada na avenida Francisco José Longo, no jardim São Dimas, região central. São 2,6 mil metros quadrados de área total e cerca de 40 mil itens à venda.

Em dezembro passado, a unidade de São José saiu do CenterVale pois procurava um novo local em ponto estratégico da cidade. “Procurávamos um ponto mais central, de fácil acesso e no meio do polo de materiais de construção. Nunca pensamos em abrir mão da cidade”, disse Ferreira.

O Vale

Cidade escolhida oficialmente pela Copa, terá aumento em hotéis

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos, já existem planos para a expansão da rede hoteleira e implantação de hotéis 5 estrelas. “É a nossa maior necessidade. Já mantemos contatos com empresários desde 2010, quando se cogitou a cidade como subsede”, disse o secretário José de Mello Correia.

De acordo com o secretário, serão oferecidas algumas vantagens para quem investir na rede hoteleira de São José, como isenção de impostos. A lista de benefícios só será definida após o período eleitoral. A Prefeitura de São José dos Campos estuda a criação de áreas de lazer para atender a demanda turística em locais diferentes da cidade.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, já existe um projeto neste sentido aprovado pela administração municipal. “A ideia é construir parques e quadras esportivas ao lado dos hotéis”, disse. Correia estima que dentro de um ano a vinda de grandes redes hoteleiras e a construção de parques e áreas de lazer já estejam em andamento.

O Vale