Moradores do Jardim das Indústrias criam Programa Vizinhança Solidária

O programa Vizinhança Solidária no Jardim das Indústrias, na zona oeste de São José dos Campos, prevê começar a valer a partir da primeira quinzena de outubro. Com isso, a troca de informações de suspeitos entre vizinhos, a instalação de câmeras e a promoção de um conjunto de posturas e medidas pessoais entre os moradores serão os próximos trabalhos que serão feitos por moradores em parceria com o Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) Oeste e a Polícia Militar.

As três principais vias do bairro a Crisantenos, Zimeas e a Manoel Bosco Ribeiro, serão as três primeiras ruas a receberem o programa. “A conscientização será o primeiro trabalho, depois virá o cadastramento das pessoas para o programa, a colocação de câmeras e as placas nas casas. Elas serão monitorados pelos próprios moradores e vizinhos”, disse a presidente do Conseg Oeste, Edna Zordan.

Para o morador Ademir Ricardo de Almeida, 58 anos, cidades que possuem este tipo de programa têm mais eficiência no atendimento emergencial. “A polícia atende mais rápido às emergências de assaltos e até casos suspeitos. Na última quinta conseguimos apresentar a essência do programa aos moradores, como deve funcionar a e a importância para garantir seguranças nas ruas”, disse.

O que é: Programa Vizinhança Solidária

Objetivo: Cria-se uma rede de contatos entre vizinhos em conjunto com a Polícia Militar a fim de garantir segurança e inibir assaltos e ação de criminosos

Onde: Jardim das Indústrias

Campanha de Poliomielite atinge grande parte dos moradores

A Prefeitura de São José dos Campos vacinou contra a Poliomielite 37.139 crianças com idades acima de seis meses e menores de cinco anos. O número representa uma cobertura parcial de 91,86% de um público-alvo total de 40.430 crianças. Como a meta estipulada pela Iniciativa Global para a Erradicação da Poliomielite é imunizar 95% das crianças desta faixa etária, a campanha continua em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h, até que o índice seja alcançado.

Para receber a vacina, os pais ou responsáveis devem procurar uma UBS e apresentar a carteira de vacinação da criança. “A campanha vai completar um mês e muitos pais ainda não levaram os filhos para tomar a vacina, que é super importante e protege contra uma doença grave. Fazemos um apelo para que os pais procurem uma unidade de saúde, o mais rápido possível”, disse a coordenadora do programa de imunização da Prefeitura de São José dos Campos, Cristina Alvarenga.

Doença

A Poliomielite, ou paralisia infantil, é uma infecção viral aguda causada por um dos três poliovírus existentes. A infecção é transmitida pelo contato com um portador da pólio ou então com fezes humanas. Crianças na primeira idade são mais susceptíveis à doença e também os principais agentes de transmissão, mas os adultos, também podem contrair pólio.

O vírus penetra no corpo por meio da boca e percorre o corpo pelo sistema sangüíneo. Se ele invadir o sistema nervoso central, ataca os neurônios motores e pode causar lesões que resultam em paralisia (poliomielite paralítica). Os braços e as pernas são mais freqüentemente afetados. A poliomielite não se espalha facilmente em comunidades com altas taxas de vacinação.

Prefeitura realiza obras de melhorias no Senhorinha 2

A Prefeitura de São José dos Campos inicia em julho as obras de contenção da erosão em área localizada no Parque Industrial, na Rua Santarém, junto ao campo de futebol do 1º de Maio. Os serviços serão executados pelas secretarias de Obras e de Serviços Municipais. Os trabalhos começam na segunda quinzena de julho, quando estarão liberadas as equipes que estão concentradas no Vidoca para finalizar a obra de contenção das encostas nas proximidades do Shopping Colinas, iniciada há seis anos.

No Parque Industrial, o lançamento de águas pluviais dos loteamentos Cidade Morumbi e Palmeiras de São José estão sendo dirigidos para um num único ponto no córrego Senhorinha 2. Estes lançamentos, embora executados em estruturas pré-moldadas e tubulações de concreto, conduzem grande volume de água. Como existe uma diferença de nivelamento entre o lançamento e o nível do córrego, iniciou-se um processo erosivo nas margens do córrego.

O projeto prevê muro de contenção em gabiões nas duas laterais do Senhorinha 2, formando um canal de encaminhamento das águas até um ponto estável no nível do córrego. A extensão prevista é de aproximadamente 42 metros de muro por lateral, sendo a base de 3m por 5m de altura. O canal projetado terá capacidade para cerca de 100 mil litros por segundo.

O custo previsto é de R$ 1.196.000.

Cidade tem protesto contra a tarifa de ônibus

Cerca de 200 pessoas percorreram ontem as ruas do centro de São José em protesto contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade. O movimento, que teve início e fim na praça Afonso Pena, foi pacífico. Não houve confrontos com a polícia nem vandalismo, como os que têm ocorrido nos últimos dias em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. Agentes de trânsito acompanharam a manifestação, que começou por volta das 16h30 e terminou às 18h40. De acordo com a Polícia Militar, nenhum incidente foi registrado. O manifesto serviu para mobilizar a população para o ato público de amanhã, que está sendo organizado pelo Movimento Passe Livre.

Os motoristas que passaram pela Afonso Pena fizeram um ‘buzinaço’ em apoio aos manifestantes. Trabalhadores, aposentados, sindicalistas, ex-moradores do Pinheirinho, professores e estudantes se uniram no ato público. O grito de protesto não ficou apenas na redução das tarifas. Os manifestantes pediam também “o fim da corrução, por uma saúde de qualidade, melhor educação e contra a impunidade”. “Já estava na hora do nosso país acordar. Não queria morrer sem ver meu filho lutar por um país melhor”, disse o metalúrgico aposentado, Antonio Carlos Alves, 56 anos.

A professora de educação infantil Maria Silva, 45 anos, e sua filha Rafaela Hernandes, 22 anos, resolveram ir para às ruas, pela primeira vez, lutar contra o preço da tarifa de ônibus em São José, que elas consideram absurda. A passagem, que custava R$ 2,80, aumentou para R$ 3,30 em fevereiro e, no último sábado, foi reduzida para R$ 3,20. “Dez centavos não dá para nada. Queremos uma redução maior da tarifa”, disse o estudante de comércio exterior, Artur Cucco, 22 anos.

Os manifestantes saíram da praça e percorreram a rua 15 de Novembro, a avenida Madre Tereza e a rua Francisco Paes, provocando complicações no trânsito. A Secretaria de Transportes fez sete interdições momentâneas. O estudante Israel Sgarbi, que não conseguiu passar com o carro, reclamou. “Vou perder a prova na faculdade”. A dona de casa Cibele Carlos, 57 anos, também não gostou. “Acho justo o protesto, mas eles deveriam respeitar quem está aqui no ponto esperando o ônibus há uma hora”. A Câmara dispensou os funcionários às 16h e fez sessão relâmpago de 45 minutos. O medo era de que os manifestantes invadissem o prédio, como já ocorreu em protestos anteriores.

Vacinas contra Gripe H1N1 fica sem estoque na cidade

O estoque de vacina contra a gripe A (vírus influenza H1N1) na rede de saúde de São José dos Campos para imunizar pessoas do grupo de risco, como gestantes, idosos e doentes crônicos foi zerado ontem. As únicas doses restantes, cerca de 6.000 de um lote extra de 8.000 enviado anteontem pelo governo estadual, foram reservadas para imunizar crianças menores de 2 anos que tomaram o medicamento pela primeira vez. A segunda dose é exigida pelo Ministério da Saúde.

As 2.000 vacinas distribuídas para as 40 UBS’s (Unidade Básica de Saúde) de São José acabaram ontem. Para quem quer se imunizar contra o vírus Influenza, em São José, resta apenas a rede particular. Há três lugares na cidade que têm a vacina contra a gripe A, com preços entre R$ 100 e R$ 150 a dose. Hoje, uma força-tarefa da prefeitura vai à Secretaria de Estado da Saúde, em São Paulo, pedir mais doses da vacina.

Álvaro Machuca, secretário de Saúde de São José, e Itamar Coppio, vice-prefeito, se reunirão com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, às 16h, para tratar do assunto. O objetivo do encontro é “fazer um apelo e sensibilizar o governo do Estado a liberar mais doses de vacina para atender o município”, informou a prefeitura, por meio de nota.

O número de novas doses pretendida pela administração não foi informado. “Tentaremos o que for possível o Estado nos fornecer”, disse Tereza Cardozo, coordenadora da Vigilância Epidemio-lógica de São José. Ela pediu calma à população e orientou para quem estiver com indícios de gripe que procure tratamento médico, e não a vacina.

A busca da prefeitura por mais vacinas é motivada pela demanda pelo medicamento que cresceu nos últimos dias, em razão da confirmação da morte de cinco pessoas vítimas da doença na cidade outras duas mortes estão sob investigação. Com mais dois casos confirmados em Taubaté, a região acumula sete mortes pela doença. Segundo a Secretaria de Saúde, a maior procura nas unidades básicas tem sido de pessoas portadoras de doenças crônicas, como diabetes.

São moradores da cidade que não tomaram a dose da medicação durante a campanha de vacinação, encerrada no último dia 10 de maio. A Secretaria de Saúde informou que a cidade imunizou 92% do público alvo exigido pelo Ministério da Saúde a meta era 80% e mais 39 mil portadores de doenças crônicas até ontem. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos, Tereza Cardozo, pediu calma à população da cidade que tem ido procurar vacinas contra a gripe A nas unidades básicas.

Segundo ela, o medicamento só será aplicado, quando e se chegarem mais doses à cidade, que zerou seu estoque, prioritariamente em pessoas do grupo de risco. Pacientes que apresentarem indicação médica para tomar a vacina serão avaliados antes de serem atendidos. “É preciso provar na receita médica que a pessoa pertence ao grupo de risco”, afirmou Tereza.

Segundo ela, quem apresentar indícios de gripe deve procurar atendimento médico, e não a vacina. “O profissional vai orientar o tratamento da forma mais adequada”. Mas mesmo pessoas do grupo de risco que ainda não foram vacinadas terão que esperar a dose extra do Estado. “Pode chegar ou não”, disse.

O Vale

Publicado em: 17/05/2013

Zona Norte da cidade receberá combate á Dengue

Um mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti acontecerá neste sábado na zona norte de São José. A região, que teve 31 casos confirmados de dengue apenas neste ano, receberá a penúltima ação do tipo programada pela prefeitura.

A meta do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) é visitar quase 4.000 imóveis entre às 9h e às 13h de amanhã.
Para isso, 180 pessoas participarão do mutirão. “Dessa vez teremos também a participação de 26 soldados do Tiro de Guerra. Eles serão divididos em 13 peruas, dois em cada”, afirmou Margarete Correa, gerente do CCZ. Além disso, serão cinco carros de passeio que farão a supervisão dos agentes e cinco caminhões, sendo um do CCZ e quatro da SSM (Secretaria de Serviços Municipais).

Cerca de 30 toneladas de lixo que poderiam servir de criadouros para o mosquito foram recolhidos nos três primeiros mutirões realizados nas regiões central, sul e leste de São José. “A população tem sido bastante receptiva aos mutirões, o que é importante para que possamos diminuir o número de casos”, disse a gerente. O próximo mutirão será no dia 20, novamente na zona sul. Os focos serão os bairros Jardim Satélite, Bosque dos Eucaliptos e Jardim Morumbi.

O Vale

Publicado em: 12/04/2013

Cidade tem multirão contra Dengue no sabado (9)

A Prefeitura de São José dos Campos realiza neste sábado (9), das 9h às 13h, um grande mutirão para eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti. A ação será coordenada pela Secretaria da Saúde em parceria com as Secretarias de Serviços Municipais e de Meio Ambiente.

O trabalho ocorrerá em 12 bairros da região central de São José dos Campos, onde foram registrados 35 casos de dengue. Para o sucesso da operação, carros de som irão percorrer nesta quinta (7) e sexta-feira (8) os bairros: Vila Maria; Bela Vista; Vila Zizinha; Vila São Paulo; Vila Viaduto; Vila Abel; Jardim Santa Alice; Vila Santa Helena; Vila Mascarenhas Ferraz; Vila Nova São José; Vila Santos e Vila Paganini.

O objetivo é alertar os moradores sobre a importância da ação e orientar de que forma poderão participar. Sacos de lixo serão distribuídos para que a população retire das próprias casas todo e qualquer objeto sem uso que possa acumular água e, assim, se tornar um criadouro do mosquito da dengue. Garrafas pet, latas, vasos e pneus são alguns exemplos.

Após a coleta do material, a orientação é para que os moradores deixem o saco de lixo na calçada para seja recolhido na manhã de sábado. “Nosso apelo é para que todas as pessoas participem e colaborem com esta ação que tem a finalidade única de proteger a saúde da população. A cada possível criadouro retirado, menores as chances de a doença se alastrar”, afirmou o diretor do Departamento de Políticas de Saúde da Prefeitura de São José, José Eduardo de Oliveira.

Atualmente, o município tem 105 casos confirmados de dengue, sendo 56 autóctones (contraídos no município) e 49 importados. O número é o triplo do que foi registrado no mesmo período do ano passado, quando foram registrados apenas 32 casos (16 autóctones e 16 importados).

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 07/03/2013

Cidade tem caminhada contra o Câncer de Mama

Com a participação do ator Reinaldo Gianechini, o Fundo Social de Solidariedade realiza no dia 2 de dezembro, às 9h, a Caminhada contra o Câncer de Mama. A saída será no ValeSul Shopping (Avenida Andrômeda) e terá um percurso de 4 quilômetros. Neste dia o estacionamento do shopping estará liberado de pagamento até as 12h. As inscrições para a Caminhada podem ser feitas pela internet, ou no quiosque instalado no ValeSul Shopping, até este domingo (25). As inscrições são limitadas.

Em São José dos Campos a Caminhada foi realizada pela primeira vez em 2010 e teve a participação de aproximadamente 4 mil pessoas. Em 2011, o evento reuniu mais de 5 mil pessoas. Este ano a previsão é de que 6 mil pessoas façam a caminhada.

O Pense Rosa é uma campanha mundial que tem por objetivo conscientizar as mulheres de todo o planeta sobre a importância dos cuidados, como a mamografia, na prevenção ao câncer de mama, o tipo mais freqüente dessa doença que atinge a população feminina.

No Brasil, o câncer de mama é a segunda causa de morte entre as mulheres. De acordo com a coordenação do Programa Saúde da Mulher, da Secretaria de Saúde de São José dos Campos, a estimativa é de que 230 novos casos sejam notificados por ano no município.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento da incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.

Entre os sintomas estão as alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de laranja. A secreção no mamilo também é um sinal de alerta. O sintoma do câncer palpável é o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

Ainda de acordo com o Inca, embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença. Esse grupo deve ser acompanhado por médico a partir dos 35 anos.

É o profissional de saúde quem vai decidir quais exames a paciente deverá fazer. Primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos também constituem fatores de risco para o câncer de mama. Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica. As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são: o exame clínico e a mamografia.

A mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros). Ela deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica. Esse exame é realizado em um aparelho de raio-X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é suportável.

Em São José dos Campos, as mulheres devem solicitar os exames na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Não há espera para a realização das mamografias. No ano passado, o município realizou 20.293 mamografias de rastreamento para as mulheres com 40 anos ou mais.

Existe prevenção para o câncer de mama, basta ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, evitar ou limitar a ingestão de bebidas alcoólicas, parar de fumar e controlar o peso corporal.

Prefeitura Municipal de São José

Publicado em: 28/11/2012

Perante a lei de Zoneamento, expansão da ETEP vai contra

A ampliação do número de estudantes nas dependências da Etep (Escola Técnica Professor Everaldo Passos), na avenida Rio Branco, no Jardim Esplanada, zona central de São José, estaria ferindo a lei complementar 428/10, de agosto de 2010, assinada pelo então secretário de Transportes, Anderson Farias Ferreira.

A ampliação não deveria ser realizada, já que o trânsito de veículos dos alunos causa transtornos no bairro. De acordo com carta publicada pela Aabe (Associação Amigos do Bairro Esplanada), a atividade desenvolvida na Etep (ensino fundamental, médio, técnico, 3º grau, pré-vestibular e pós- graduação) não é mais permitida no local por causa da lei de zoneamento, que classificou a avenida Rio Branco como sendo CR1, que permite o uso residencial e atividades de serviços com vagas próprias de estacionamento, como por exemplo, consultórios, escritórios e escolas infantis.

Atualmente, a escola conta com 5.000 alunos 4.300 no período noturno. Com a aquisição do IBTA (Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada), anunciada no mês passado, o prédio passará a contar, a partir do ano que vem, com mais 800 alunos.

“Nossa principal reclamação é de que a escola não absorve a demanda de carros que ela causa. As ruas ficam tomadas por veículos, inclusive trazendo transtornos já que temos que por várias vezes chamar agentes de trânsito porque as pessoas têm parado inclusive em frente de garagens”, afirmou Maria Lúcia Fonseca Garcia, presidente da associação. A Etep possui 68 vagas dentro de seu prédio.

Procurado por O VALE, o secretário de Planejamento Urbano, Oswaldo Vieira de Paula Júnior, não se manifestou. De acordo com nota da assessoria de imprensa da Prefeitura, até o momento, a Secretaria não recebeu pedidos de reconsideração da situação.

De acordo com a assessoria de imprensa da Etep (Escola Técnica Professor Everardo Passos), o centro educacional é de 1956 e os seus cursos superiores existe desde 1972, anteriores à lei complementar 428/10, apresentada pela Aabe (Associação Amigos do Bairro Esplanada), de agosto de 2010.

Ainda segundo ela, a lei se refere à expansão espacial do prédio, cuja possibilidade inexiste por falta de espaço. Para sanar o problema do excesso de carro nas ruas, estão sendo estudados locais onde deverão ser construídos estacionamentos para os alunos.

Além disso, a partir do ano que vem, será lançada a campanha Carona Solidária, que visa incentivar os alunos a se juntarem em grupos para ir à escola. Sobre os cursos de pós-graduação, criado após a lei complementar, estes serão ministrados em breve na faculdade Bilac, na região central.

O Vale

Publicado em: 04/10/2012

Combate contra violência doméstica realizam Protesto

Em celebração ao aniversário de criação da lei Maria da Penha, um grupo de mulheres ligadas a movimentos de combate a violência doméstica realizou ontem um ato em frente ao Fórum de Justiça de São José dos Campos, no Jardim São Dimas, região central da cidade.

Elas exibiram cartazes na avenida José Longo e rua Paulo Setúbal. Entre as reivindicações das manifestantes está a instalação de medidas protetivas no município.  Estas medidas formam um mecanismo previsto pela legislação e que visa dar proteção a mulheres vítimas de violência, principalmente violência doméstica.

“Hoje em São José dos Campos, nem o Judiciário nem a prefeitura oferecem qualquer infraestrutura de proteção a estas mulheres”, disse Marcela de Andrade, integrante do Centro Dandara, que atua no atendimento de mulheres vítimas de violência.

“Exigimos o fim da violência institucional, que é quando o Estado não oferece proteção a essa mulher vítima de violência. A tentativa de homicídio de uma mulher no Fórum há algumas semanas é um exemplo desse tipo de violência. O próprio fórum não oferece segurança para que estas mulheres se encorajem a pedir ajuda”, disse Marcela.  Outra reivindicação do movimento é o funcionamento da Delegacia da Mulher em período integral, 24h por dia.

O Vale