Arena SantOnofre.

O SantOnofre Boteco Bistro e a festa Zazueira entram em campo na Copa com o projeto Arena SantOnofre.
Todo o local será reformulado e caracterizado com o intuito de criar um ambiente perfeito para os torcedores. Decoração personalizada, telões, telas LCD, atrações musicais, chopp gelado e um bom atendimento promoverão um local ideal para quem deseja torcer e se divertir durante os jogos.
Cada jogo será uma verdadeira festa com muita energia, diversão e serviço de qualidade.
Para já ir entrando no clima de Copa do Mundo, dia 18/05 tem uma mega festa de lançamento do projeto com ótimas atrações.
Venha se divertir e provar um pouco do que será a Arena SantOnofre!

Atrações:

Banda de Quebrada – São Paulo (samba e samba rock)

Banda 16Toneladas (samba rock e soul music)

Dj Goulart (samba, jazz, soul e samba rock)

INGRESSOS SERÃO VENDIDOS NA PORTARIA.

Masculino: 30 reais

Feminino: 20 reais

*valor sujeito a alteração conforme a lotação da casa.

PREÇO PROMOCIONAL PARA CONFIRMADOS NO EVENTO.

Masculino: 20 reais

Feminino: 10 reais

*válido até as 17 horas

Link do evento: https://www.facebook.com/events/1377741679167621/?source=1

Informações: (12) 3207-1332 / 39313077 / 7814-1140
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‘Vitrine’ tucana, obra da Arena fica fora do Orçamento de 2014

O impasse na construção da Arena de Esportes de São José dos Campos levou o prefeito Carlinhos Almeida (PT) a excluir o projeto do Orçamento para 2014. Na proposta orçamentária enviada pelo prefeito à Câmara não há previsão de alocação de recursos financeiros para a continuidade da obra. O projeto do complexo esportivo, no Jardim das Indústrias, região oeste, tinha custo inicial de R$ 33,3 milhões, o empreendimento mais caro da gestão do ex-prefeito tucano Eduardo Cury. A obra foi iniciada em 2011 e deveria ter ficado pronta em agosto do ano passado. O governo informou que não foi previsto a destinação de recursos por que a obra é alvo de uma ação judicial para apurar responsabilidade na execução do projeto.

Em nota, o governo informou que “existe uma ação judicial com relação à obra da Arena Esportiva e que trata-se de ação de pr odução antecipada de provas movida pela Secretaria de Assuntos Jurídicos para definir a responsabilidade da administração anterior e da atual com relação à obra em questão”. Segundo o governo, dependendo do resultado desta ação, será feito um remanejamento de verba para a conclusão da obra. O trabalho de perícia no canteiro da obra teve início há 20 dias. O prazo para a conclusão do trabalho é de 90 dias. O trabalho é realizado pelo perito Rubens Cavalheiro, nomeado pela Justiça. A construção do complexo esportivo enfrentou problemas diversos, como readequações no projeto original, e se transformou em um dos embates políticos entre o PSDB e o PT.

Na proposta orçamentária, a Secretaria de Obras, responsável pela construção da Arena de Esportes terá crescimento de 91,8%, o terceiro maior entre as secretarias. O novo titular da pasta, Dalton Ferracioli, irá gerenciar uma verba de R$ 29,4 milhões. Este ano, os recursos financeiros da pasta somam montante de R$ 15,3 milhões. As pastas que registram maior alta orçamentária foram as de Transportes (276%) e de Desenvolvimento Econômico (132,2%). Meio Ambiente (53,3%) Gabinete (22,4%), Governo (27,7%), Assuntos Jurídicos (20,4%), Planejamento (18,8%) e Habitação (17,1%) foram as pastas que sofreram redução de verba no orçamento de 2014. O secretário de Habitação, Miguel Sampaio, justificou o corte. “Não houve redução. O que aconteceu é que a Regularização Fundiária, que estava na pasta da Habitação, foi desmembrada e virou secretaria”, afirmou o secretário.

Vereadores do bloco aliado disseram que vão analisar a peça orçamentária para emitir opinião. “Já constatei que o aumento da verba para a área de esportes é insuficiente para atender toda a cidade”, disse o vereador Valdir Alvarenga (SDD). A Câmara tem prazo até dezembro para votar a proposta do Orçamento de 2014. A Comissão de Economia, Finanças e Orçamento da Casa planeja realizar audiência pública para debater o projeto orçamentário, informou o presidente da Comissão, vereador Carlos Tiaca (PMDB). Ele também vai propor a mesma medida à presidência do Legislativo. O prefeito Carlinhos Almeida solicitou autorização da Câmara para remanejar o Orçamento de 2014, por decreto, até o limite de 20%.

Levando em consideração a previsão orçamentária de R$ 2,179 bilhões, o prefeito poderá remanejar uma verba de R$ 435,9 milhões. O pedido está na proposta orçamentária encaminhada pelo prefeito ao Legislativo. O índice é o mesmo deste ano. Também na gestão tucana, o índice de remanejamento de recursos orçamentários por decreto foi o mesmo.Na prática, com a medida, o governo pode alterar parte das verbas orçamentárias entre as secretarias sem necessidade do aval da Câmara. Aliados do governo avaliam que 20% é “um bom índice de remanejamento”. “É razoável. O governo não pode ficar engessado, se não complica a administração”, disse o vereador Walter Hayashi (PSB). Para o oposicionista Fernando Petiti (PSDB), o índice é aceitável, mas avalia que o remanejamento de verbas orçamentárias tem que atender os interesses da cidade.

O impasse na construção da Arena de Esportes de São José levou o prefeito Carlinhos Almeida (PT) a excluir o projeto do Orçamento 2014. No projeto enviado à Câmara não há previsão de recursos para a obra. A Arena, no Jardim das Indústrias, tinha um custo inicial de R$ 33,3 milhões o empreendimento mais caro da gestão do ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB). A obra foi iniciada em 2011 e deveria ter ficado pronta em agosto de 2012. O governo informou que não foi prevista a destinação de recursos por que a obra é alvo de uma ação judicial.

Arena de Esportes da cidade será entregue em 2014

O prazo para a entrega da Arena de Esportes, em São José dos Campos, foi prorrogado pela sexta vez desde o início da obra, em novembro de 2011. A construção, que custará R$ 33,3 milhões aos cofres públicos, agora está prevista para ser finalizada em junho de 2014.

A previsão inicial era que a obra fosse concluída em agosto do ano passado. Um segundo cronograma deixou a entrega para 30 de março deste ano. Após um novo atraso, a prefeitura concedeu prazo extra de 15 meses à construtora Recoma, responsável pela obra.

A Arena, que fica no bairro Jardim das Indústrias, na zona oeste da cidade, está com apenas 38,29% das obras concluídas. Serão 4.469 lugares fixos e outros 600 móveis para espectadores de várias modalidades. Das etapas previstas, ainda faltam a finalização da superestrutura de concreto, a estrutura de cobertura, instalações e acabamentos.

A Recoma chegou a ser multada pelo governo Eduardo Cury (PSDB) em R$ 333,2 mil por atraso nas obras. Em agosto do ano passado, a construção deveria estar 40% concluída, mas os técnicos da Secretaria de Obras observaram que a obra estava com apenas 24,8% finalizada. O atraso de dois anos e sete meses, a partir do prazo inicial, chega a superar a demora para a entrega de estádios brasileiros para a Copa do Mundo de 2014.

A Arena Corinthians, uma obra bem mais complexa, com capacidade para 65 mil espectadores, vai levar os mesmos dois anos e sete meses para ser concluída pela Construtora Odebrecht. Já a Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), que terá capacidade para 50 mil pessoas em assentos cobertos, 90 camarotes, restaurantes panorâmicos e duas mil vagas de estacionamento, vai ser inaugurada no próximo dia 7 de abril, dois anos e dez meses após o começo das obras de construção.

Mineirão e Maracanã, estádios que foram reformados por completo, também tiveram prazos de entrega menores que a Arena de São José. O atraso na entrega da obra em São José, além de afetar o público, também prejudica os atletas.

No ano passado, por exemplo, a equipe de basquete precisou disputar a final do NBB (Novo Basquete Brasil) em Mogi das Cruzes, já que a cidade não tinha ginásio com capacidade para 5.000 espectadores. “Hoje, mandamos jogos na Associação Esportiva São José, que é o nosso caldeirão. Ela nos atende bem, apesar de precisarmos disputar a final em Mogi. Sabemos que obras desse porte tem entraves burocráticos, mas tenho certeza que o prefeito está atento a isso. Quem sabe em junho de 2014 a gente não disputa uma final na Arena?”, disse o diretor da equipe de basquete masculino, Luís Inácio Messias.

Moradores do entorno da obra também lamentam o atraso para a entrega da Arena Municipal de Esportes. “No início da obra, ela estava a todo vapor. Mas, ultimamente deu uma desacelarada. Não sei o motivo. Vai ver que acabou o dinheiro, porque passo todos os dias em frente à construção e vejo poucas pessoas trabalhando. Espero que terminem logo”, disse o jardineiro Aparecido Nunes Lopes, de 55 anos.

O Vale

Publicado em: 03/04/2013

Operários da Arena de Esportes paralisam atividades

Operários da obra da Arena Esportiva, empreendimento de maior valor da Prefeitura de São José dos Campos, cruzaram os braços ontem de manhã em protesto pelo atraso no pagamento de salários e benefícios. O custo inicial da Arena, que está sendo construída no Jardim das Indústrias, na região oeste, é de aproximadamente R$ 33,3 milhões.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, um grupo de 80 trabalhadores cruzou os braços após assembleia realizada no canteiro da obra por volta das 7h. “O salário do quinto dia útil ainda não foi depositado e também não foi liberado o tíquete refeição. Além disso, há trabalhadores em férias não remuneradas”, disse o secretário geral do sindicato, Erlon de Oliveira.

A empresa Recoma, de São Paulo, é a responsável pela obra da Arena. No entanto, segundo a direção do sindicato, a paralisação de ontem aconteceu em uma empresa contratada pela Recoma. Durante o dia, sindicato e empresa negociaram um acordo para acabar com a paralisação, mas os funcionários não retornaram ao trabalho ontem.

“A empresa informou que tudo será acertado até amanhã(22). Mesmo assim, programamos uma assembleia na obra para amanhã hoje de manhã”, disse o diretor do sindicato. Para a Recoma, a paralisação promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil na obra da Arena Esportiva não passou de um “equívoco”.

“Nós já conversamos com o sindicato. O problema aconteceu em uma empresa que está executando um serviço na obra. Os funcionários da Recoma trabalharam normalmente”, disse o diretor da construtora, Sérgio Schlidt. Segundo ele, 10 ou 12 funcionários estavam com seus salários com um pequeno atraso. No final da tarde, o executivo informou que tudo havia sido resolvido e que o grupo volta ao trabalho hoje. “Não há nenhum problema com a obra”.

A Secretaria de Obras informou, por nota, que a empresa foi notificada no Diário de Obras de que precisa retomar os trabalhos entre hoje(21) ou amanhã (22) sob risco de ser autuada. A Secretaria de Obras informa ainda que os pagamentos, a medição e o cronograma da obra estão em ordem e que não interferem no andamento dos serviços contratados.

A obra, ‘vitrine’ do governo Eduardo Cury (PSDB), começou em novembro de 2011 e deveria ter sido concluída em agosto último, mas pode ficar pronta só em 2014.  A obra da Arena Esportiva é um dos problemas que o prefeito Carlinhos Almeida (PT) terá que equacionar.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, até o mês passado foram pagos à construtora o montante de R$ 12,9 milhões. “Ficou um saldo a pagar de R$ 20.673.911,08 parcialmente descoberto, comprometendo o orçamento de 2013 em pelo menos R$ 8,152 milhões”, informou em nota o titular da pasta, José Walter Pontes.

A Secretaria de Obras informou ainda que a construtora Recoma deve pedir reajuste de preço e mais prazo para a conclusão da Arena Esportiva. A pasta aguarda o envio de novas planilhas para fazer uma análise técnica e estabelecer novos prazos para término da obra. Os vereadores acompanham o caso. “Estamos acompanhado o assunto”, disse o relator da Comissão de Obras, Walter Hayashi (PSB).

O Vale

Publicado em: 22/01/2013

Arena Esportiva será entregue pelo novo Prefeito

A Arena Municipal de Esportes de São José será entregue só no ano que vem, em data ainda desconhecida.
A um custo de R$ 33,3 milhões, a obra foi inicialmente projetada para ser concluída em agosto último. Depois, reconhecendo os atrasos, a administração do prefeito Eduardo Cury (PSDB) prometeu entregar a arena no final deste mês.

Ontem, porém, o governo municipal admitiu que o complexo esportivo só será entregue no ano que vem. “Já é um fato notório que está sendo construída a Arena de Esportes. Houve atraso. Os recursos que estamos colocando a mais na Secretaria de Esportes para o ano que vem é para pagar o final da obra”, afirmou a O VALE o secretário de Fazenda, José Liberato Júnior.

O Orçamento da pasta de Esportes no ano que vem, segundo projeto de lei com as diretrizes orçamentárias enviado ontem pela prefeito à Câmara, será de R$ 58 milhões crescimento de 32,4% ante os R$ 43,8 milhões atuais.

Ontem, os secretários de Obras, Flávia Pitombo, e de Esportes, Sérgio Theodoro, não comentaram o atraso.  No final de agosto, quando o presidente da empreiteira responsável pela obra, a Recoma, Sérgio Schildt, revelou a O VALE que seria impossível entregar a obra antes de 31 de outubro, Flávia se disse surpresa.

Na época, ela multou a Recoma em R$ 330 mil alegando que, até então, apenas 24% da obra estavam prontos. Obra vitrine do governo Cury, por se tratar de uma promessa de campanha, a Arena Municipal de Esportes, inclusive, foi incorporada pela campanha do candidato do PSDB à sucessão municipal.

O tucano Alexandre Blanco foi à TV na semana passada e disse que vai concluir a arena em seu governo, caso eleito. Sua coordenação de campanha afirmou que é um “compromisso” do plano de governo de Blanco entregar a obra.

Para o coordenador da campanha majoritária do PT, Wagner Balieiro, é preocupante a situação da arena. “É uma obra que nos preocupa muito. Precisamos terminá-la. Mas, pelo ritmo, é difícil dizer quando vai ser entregue”, afirmou. O PT, que lançou Carlinhos Almeida, tem feito sucessivas críticas à gestão de obras do governo Cury.

No caso da arena, além dos atrasos (devido a problemas com o terreno e as chuvas, segundo a administração), há outros agravantes. Contestações no TCE (Tribunal de Contas do Estado) e uma guerra de liminares entre as empreiteiras que disputaram o serviço, a Recoma e a Sérgio Porto Engenharia, atrasaram o início das obras em pelo menos seis meses.

O Vale

Mesmo depois de um ano, Arena ainda não tem projeto definido

Um ano após o início da construção da Arena Municipal de Esportes, principal obra do governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB) em São José dos Campos, a administração ainda não tem o projeto do complexo totalmente pronto.

O VALE apurou que a Construtora Montebelense, de São Luís de Montes Belos (GO), contratada em março de 2010 para fazer o projeto executivo da Arena, por R$ 269 mil, ainda está entregando revisões das plantas o projeto da rede elétrica do ginásio, por exemplo, foi concluído somente na semana passada.

Até agora, de acordo com as planilhas de pagamento da prefeitura, a construtora recebeu R$ 154 mil pelo serviço, o que representa 57% do valor serviço contratado. O projeto executivo é usado obrigatoriamente como referência para a licitação da obra, detalhando arquitetura, redes hidráulica e elétrica, climatiza-ção, acústica e a estrutura no empreendimento.

Fernando Severino, um dos sócios da Construtora Montebelense, confirmou que a empresa está “fazendo revisões a pedido da prefeitura”. A secretária de Obras de São José, Flávia Pitombo, negou que o projeto executivo esteja sendo substancialmente modificado após a licitação da obra. Orçada em R$ 33 milhões, a Arena começou a ser construída em agosto de 2011, com prazo de entrega de um ano.

A empreiteira Recoma, responsável pela obra, conseguiu postergar a entrega para 31 de outubro, em razão de problemas com o terreno e chuvas, mas já antecipou que não vai conseguir cumprir o novo cronograma. Com isso, o complexo pode ficar ainda mais caro e não ser entregue neste ano.

No final de agosto, a Recoma foi multada em R$ 330 mil pela prefeitura por ter concluído apenas 24% da obra, quando deveria ter entregue 40%. Ela pode recorrer. Considerando serviços complementares de R$ 2,8 milhões feitos pela Urbam (Urbanizadora Municipal S/A) no terreno, o custo total da Arena já chega a R$ 36 milhões.

Na avaliação de arquitetos e engenheiros, a falta de um projeto executivo pronto e acabado vai elevar o custo e provocar mais atrasos. Presidente da AEA (Associação de Engenheiros e Arquitetos) de São José, Carlos Vilhena culpou a “falta de gestão” e a “interferência política” como os dois grandes problemas em obras públicas da cidade. “As escolhas da prefeitura têm que ser analisadas.”

Para ele, a falta do projeto executivo completo prejudica o trabalho dos construtores. “As obras ficam bem mais caras e as empreiteiras acabam tendo que pedir mais prazo e dinheiro para terminar”, afirmou Vilhena. O arquiteto Flávio Mourão disse que pequenas revisões são normais, mas a falta de um projeto executivo detalhado pode ser um indício de problemas mais graves. “A obra começa a ficar sob suspeita.”

O Vale

Empres é multada por atraso nas Obras da Arena Esporte

A empresa Recoma, responsável pela construção da nova Arena Esportiva de São José dos Campos, recebeu ontem uma multa de R$ 330 mil da prefeitura pelo atraso na obra. “Segundo a última medição, entregue pela empresa na semana passada, a obra está 24% concluída. Pelo cronograma, esse índice deveria ser de 40%”, afirmou a secretária de Obras de São José, Flávia Pitombo.

Esse foi o segundo atraso consecutivo no cronograma. Em julho, a construção já deveria ter atingido 25%, mas estava em 20%. “Naquela ocasião, notificamos a empresa. A justificativa foi de que eles estavam com falta de funcionários, mas que o problema ia ser resolvido e o cronograma seria respeitado”, afirmou a secretária. Sobre esse novo atraso, registrado no mês de agosto, a Recoma ainda não enviou justificativa à prefeitura.

Pela proposta inicial, o novo complexo esportivo, no Jardim das Indústrias, zona oeste, deveria ter ficado pronto no início deste mês. Mas, devido a problemas com o terreno e as chuvas, a data já havia sido alterada para o dia 31 de outubro.

Na semana passada, o presidente da Recoma, Sérgio Schildt, revelou a O VALE que não seria possível entregar a obra dentro do prazo. “Eu fiquei surpresa com a declaração dele. Nós já sabíamos dos atrasos, mas em nenhum momento a empresa nos pediu um aditamento do prazo. Oficialmente, para a prefeitura, a arena seria entregue no fim de outubro”, disse Flávia.

Ainda de acordo com a secretária, o próximo passo é esperar a nova medição das obras, prevista para acontecer em setembro. “Se eles continuarem com os atrasos, podem receber novas multas. Caso a obra não seja concluída dentro do prazo, podemos até rescindir o contrato”.

Segundo a secretária de Obras, o contrato firmado entre a prefeitura e a Recoma não prevê reajuste nos valores.  O VALE conversou ontem com o presidente da Recoma, Sérgio Schildt, mas ele não quis comentar o atraso nas obras e a aplicação da multa.

O Vale

Arena de Esporte da cidade deve atrasar novamente

A obra para a construção da nova Arena de Esportes de São José dos Campos, que deveria ser entregue até 31 de outubro, deve atrasar de novo. A afirmação é de Sérgio Schildt, presidente da Recoma, empresa responsável pelos trabalhos. “Até outubro é impossível.”

Essa é a segunda mudança no prazo desde que a obra teve início, em agosto de 2011. O novo complexo esportivo, no Jardim das Indústrias, é uma das vitrines do governo de Eduardo Cury (PSDB) e deveria ter ficado pronto em 12 meses. No entanto, alegando problemas com o terreno e com as chuvas, a prefeitura já havia alterado a data de entrega para o fim de outubro.

Atualmente, os funcionários da obra trabalham na implantação das estruturas de concreto que vão receber as arquibancadas. “Cerca de 25% da obra está concluída. Agora o ritmo de trabalho está bom, mas é difícil falar em um prazo para a entrega”, afirmou Schildt.

O VALE procurou a secretária de Obras, Flávia Pitombo, mas ela não foi localizada. A assessoria da pasta informou que desconhece nova mudança no prazo. O novo complexo terá 4.469 lugares fixos, além de outros 600 móveis. Assim que estiver pronta, a arena deve receber grandes competições esportivas. O custo total da obra é de R$ 35,1 milhões, sendo mais de R$ 2,8 milhões em serviços complementares feitos pela Urbam.

O Vale

Arena de Esportes ganha ‘puxadinho’ na cidade

Futuro palco de grandes competições esportivas e possível casa de uma final do NBB (Novo Basquete Brasil) caso a Associação Esportiva São José repita a campanha da última temporada, a Arena de Esportes de São José vai contar com um ‘puxadinho’ para ampliar a capacidade de público. Em construção, a arena nascerá com 4.469 lugares fixos, além de blocos de cadeiras para montagem quando necessário que, juntos, somam cerca de 600 lugares.

Na final do NBB deste ano, a AESJ recorreu ao Ginásio Professor Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes, que tem capacidade de 5.000 espectadores, já que o Ginásio Lineu de Moura, onde a equipe manda seus jogos, comporta público de 2.600 pessoas abaixo do exigido pelo NBB para finais. A secretária de Obras de São José, Flávia Pitombo, afirmou que desde o princípio a arena foi projetada para contar com as cadeiras móveis, rechaçando a ideia de ‘puxadinho’.

“Podemos adaptar o espaço de acordo com o que for necessário. Para o projeto desta arena, foi tudo conversado para que ela comporte as finais, inclusive cumprindo as exigências de TV.” A visão da secretária, porém, é contestada pelo vereador Wagner Balieiro (PT). Para ele, trata-se de uma “gambiarra” do governo.

Uma das vitrines do governo Eduardo Cury (PSDB), a Arena de Esportes foi projetada inicialmente para ser entregue no mês que vem. Contudo, o governo já trabalha com o prazo de 31 de outubro (três meses de atraso) para entregar o complexo.

“Foi necessário refazer uma galeria pluvial que não esperávamos no terreno e também tivemos mais 30 dias de aumento no prazo por causa das chuvas”, disse Flávia. O prazo, contudo, também é questionado pelo PT. Com base nas medições da obra, Balieiro apontou que, “na velocidade atual das obras, a empreiteira precisará de um prazo seis vezes maior para entregar a arena.”

Até o momento, previa-se no cronograma original 90,8% de obras concluídas, mas só 15,4% foram realizadas. Vítima de contestações judiciais, a Arena de Esportes custará R$ 33,3 milhões, mais R$ 2,8 milhões em serviços complementares feitos pela Urbam.

O Vale

Comissão de Qualidade de Obras visitam Arena de Esportes

Os membros da Comissão de Qualidade de Obras conheceram a Arena de Esportes de São José dos Campos na manhã desta quinta-feira (28) durante a visita mensal. A Arena, que está sendo construída no Jardim das Indústrias, na região oeste da cidade, terá capacidade para 5 mil pessoas.

Os engenheiros responsáveis pela obra apresentaram fotos do canteiro desde o começo, das áreas da evolução da obra e também a maquete eletrônica que mostra como será a futura Arena.

Depois de tirarem todas as dúvidas, os integrantes da Comissão andaram pela obra e puderam ver de perto o avanço dos trabalhos da empreiteira. A área construída é de 10.213 metros quadrados e está em um terreno de 51.971 metros quadrados.

Para o vice-presidente da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Kleber de Barros Fonseca, a obra será o divisor de águas na área de esporte da cidade. “É uma obra para mudar São José e colocá-la como referência no Brasil. Não tem nada parecido. A população e os esportistas de São José vão ganhar muito. Pudemos ver que é uma obra bem feita, com qualidade e bastante gente trabalhando. São José dos Campos merece esta obra”, disse Kleber.

A Arena terá cinco portarias, incluindo rampa para uso de Pessoas com Deficiêcia (PCD). O local terá catracas eletrônicas informatizadas com leitura de cartão personalizado, possibilitando implantação de vendas de ingresso pela internet. O estacionamento terá 739 vagas, com espaço para carros de apoio, pessoas com deficiência, idosos, ônibus, bicicletas e motos.

A área térrea ocupará 6.753 metros quadrados, com uma quadra poliesportiva para eventos de federações, confederações e ligas nas modalidades de basquete, futsal, vôlei e handebol, além de lutas como taekwondo, judô, luta olímpica e karatê. O local também poderá receber apresentações de dança para a comunidade e eventos esportivos que necessitem de espaço para grande público.

Além da quadra poliesportiva, no piso térreo haverá camarotes que poderão ser utilizados para coletivas de imprensa e para receber autoridades; vestiários para as equipes; galeria de troféus; sanitários; área administrativa; bilheteria e toda infraestrutura necessária, além de um hall social para recepções e exposições.

Rampas e dois elevadores darão acesso às cadeiras numeradas e ao piso superior, onde estarão as salas de imprensa e camarotes VIP´s. A arena terá um sistema de comunicação moderno com telefonia, dados, transmissão de imagens e som, incluindo pontos de acesso à internet via rede sem fio “Wireless”.

A arena municipal terá um placar eletrônico de quatro faces, que dará visibilidade a todos os usuários das informações das partidas com sistema de som especial. A infraestrutura ainda terá lanchonetes e ambientes de convivência com sistema de climatização.

O valor da obra é de R$ 33 milhões e a entrega está prevista para o mês de outubro.

A Comissão de Qualidade de Obras é formada por representantes da Prefeitura, Câmara Municipal, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea), Associação de Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos (AEA), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) e Associação das Construtoras do Vale do Paraíba (Aconvap). O grupo participa de reuniões e faz visitas periódicas nos canteiros de obras públicas do município.

Prefeitura de São José