Relátorio da Cetesb aprova água do Rio Paraíba

Relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) aponta nova melhora da qualidade das águas do rio Paraíba do Sul. O estudo anual mostra que em 10 dos 11 pontos de coleta a qualidade da água foi considerada boa. O motivo é o avanço no tratamento dos esgotos. Apenas no trecho de Caçapava não houve avanço, segundo o documento.

As amostras analisadas pela Cetesb foram coletadas em 9 municípios. Em São José dos Campos,, por exemplo, onde há dois pontos de coleta, o IQA (Índice de Qualidade das Águas) aumentou de 55 pontos, em 2011, para 59 pontos, em 2012. No outro, foi mantido o índice de 59 pontos. As taxas de oxigênio dissolvido encontradas, de 5,7 mg/l e 5,3 mg/l, continuam sendo favoráveis a sobrevivência de peixes, que desde 2010 voltaram a ser encontrados no rio.

O estudo da Cetesb mostra aumento do IQA também em Pindamonhangaba (57 para 59 pontos), Lorena (54 para 56 pontos), Queluz (60 para 63 pontos). Em Caçapava, o IQA se manteve em 54 pontos. O superintendente regional da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado), Oto Elias Pinto, explicou que o motivo para isso é que o Paraíba em Caçapava ainda receber o esgoto sem tratamento da região leste de São José dos Campos. “A região leste de São José tem crescido muito”, disse.

A Sabesp investe R$ 110 milhões nas obras do sistema de esgotamento sanitário do Pararangaba, com previsão de conclusão em 2014. O sistema aumentará a cobertura com rede coletora, de 91% para 93%, e o tratamento dos esgotos coletados, de 89% para 100%, universalizando o saneamento no município. A empresa investe R$ 519 milhões no período 2011/2014 para a universalização do saneamento nos 24 municípios operados por ela na região. “O esgoto é o vilão do rio”, disse o ambientalista Jeferson Rocha, de São José.

O Vale

Publicado em: 30/04/2013

Ex- Prefeito prepara relátorio de transição da Prefeitura

Após fechar acordo sobre a transição de governo, o prefeito de São José, Eduardo Cury (PSDB), solicitou aos 17 secretários municipais o mapeamento de projetos, obras e investimentos em andamento e previstos para o próximo ano já embutidos no orçamento de 2013.

O balanço solicitado pelo tucano vai embasar relatório que será entregue ao prefeito eleito, Carlinhos Almeida (PT), na segunda quinzena de novembro. O pedido foi feito na última segunda-feira durante a reunião do secretariado. Essa é a primeira ação concreta de Cury para iniciar o levantamento de dados para o próximo prefeito.

O governo não comentou o assunto. Por meio da assessoria, informou que anualmente realiza o balanço das ações, mas admitiu que os dados solicitados poderão ser utilizados no relatório final da administração.  A 74 dias do final do governo Cury, o secretariado já iniciou o levantamento dos dados.

O secretário de Meio Ambiente, André Miragaia, afirmou que o levantamento da pasta está em processo de conclusão.  Segundo ele, foram listados projetos em andamento e os que devem ser implantados em 2013, como o Parque do Banhado, que prevê o reassentamento de 281 famílias, a aquisição de áreas e o plano de manejo da área.

A lista inclui ainda o borboletário do Parque da Cidade e a ampliação dos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) três novos estão em licitação no Jardim Copacabana, Vista Verde e Castanheira. “Outro projeto que estamos concluindo é o de pagamento por serviços ambientais”, disse Miragaia.

No esporte, o prefeito eleito Carlinhos Almeida terá que dar continuidade à obra de construção da Arena.  O orçamento da pasta para o próximo ano, fixado em R$ 58 milhões, já prevê recursos para a conclusão da obra. “A arena vai ser finalizada na próxima gestão, assim como a reforma da Casa do Jovem e uma nova quadra no Nova Flórida também estão em andamento”, disse o secretário de Esportes, Sérgio Theodoro.

O coordenador do processo de transição petista, Wagner Balieiro, pretende entrar em contato com a administração para passar uma relação das informações necessárias. “Ainda não há clareza sobre o documento que será encaminhado pelo governo, mas são esperadas informações técnicas como o comprometimento financeiro de cada pasta, a relação de patrimônios como veículos, a relação dos convênios e suas respectivas datas, além do organograma de cada secretaria”, disse.

O Vale

Publicado em: 19/10/2012

Prefeito Eleito tem 30 dias para entregar relátorio

O prefeito eleito de São José, Carlinhos Almeida (PT) planeja fazer um diagnóstico em 30 dias das áreas que considera prioritárias: saúde, desenvolvimento econômico, finanças e educação. A meta é analisar os dados para planejar as primeiras ações do petista a frente da Prefeitura em janeiro de 2013. Carlinhos ainda não definiu sua equipe de transição, mas já existem alguns nomes cotados.

O vice-prefeito eleito Itamar Coppio (PMDB) já está encarregado de fazer um raio-x dos serviços prestados na Saúde e de avaliar a capacidade extra de atendimento de hospitais que podem ser parceiros. “Vou ajudar na organização do mutirão da saúde, fazendo contato com os hospitais parceiros. Só a Santa Casa possui 50 leitos ociosos para fazer todo tipo de cirurgia”, disse o vice.

Segundo Itamar, as principais demandas são nas áreas de ortopedia, ginecológica, hérnias e varizes. Ele espera contar com o apoio dos médicos da rede para elaborar seus diagnóstico, e estima que em até um ano será possível acabar com todas as filas do setor.

Atualmente, a estimativa é que a fila de espera por consultas chega a 37 mil pessoas, e de cirurgias a 2.000. O vereador Wagner Balieiro (PT) também é cotado para compor a equipe de transição de Carlinhos, atuando no levantamento de dados da administração municipal.

“É bom chegar ao governo sabendo detalhes sobre contratos, projetos e obras em andamento. Também é preciso saber o comprometimento financeiro da prefeitura para esse ano e o próximo”, disse. “Iremos montar um grupo de trabalho para discutir a transição. Aguardamos um aceno do prefeito”, disse Balieiro.

A Saúde é a prioridade de Carlinhos, que afirmou que não irá esperar assumir o posto de prefeito para organizar um mutirão de consultas, exames e cirurgias já no primeiro mês como prefeito. “Em visitas aos hospitais da cidade identificamos ociosidade no Antoninho, no Pio 12, na Santa Casa e no GACC. Precisamos saber o potencial de cada uma delas e como elas podem ajudar”, disse.

No setor de desenvolvimento econômico, Carlinhos pretende analisar o processo de implantação de empresas na cidade, e na educação, como funciona atualmente o modelo de ensino integral. Para ter acesso aos dados, Carlinhos planeja procurar o prefeito Eduardo Cury (PSDB) ainda essa semana para criar um canal de diálogo com a atual administração. “Vamos fazer um contato com ele para ver a melhor forma de conduzir esse processo”.

Os integrantes da equipe de transição serão anunciados até o final dessa semana. “O grupo será enxuto e terá representação política e conhecimento técnico”, acrescentou. O processo de transição depende do aval do atual prefeito Eduardo Cury (PSDB), que foi sucinto ao falar do assunto ontem. “Ainda não pensei no assunto”.

O Vale

Publicado em: 09/10/2012

Relátorio da Cetesb, aponta que poluição é critica na cidade

Relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), divulgado esta semana, mostrou que foram lançadas, em 2011, mais de 31 mil toneladas de gases poluentes na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Além da frota de carros das cidades, as rodovias que cortam a região foram consideradas vilãs, por causa da alta circulação de veículos movidos a diesel.

Segundo o documento, o principal gás emitido foi o CO (monóxido de carbono), com 17.289 toneladas despejadas no ar, valor que ultrapassa a quantidade lançada pela Baixada Santista, com 11.093 toneladas. A região está ainda comprometida com ozônio.

“Não é possível estimar o impacto das rodovias na cidade, mas podemos afirmar que há influência da circulação desses veículos”, disse Marcelo Pereira Bales, gerente do setor de avaliação de programas de transporte da Cetesb. “Em especial, os bairros vizinhos devem sofrer mais, principalmente, por causa do material particulado que sai dos escapamentos”, afirmou.

O ambientalista Lincoln Delgado aponta a geografia da região como um dos motivos para que a poluição seja ainda mais acentuada. “As áreas terrestres que contornam o vale dificulta a dispersão dos gases”, disse. “Além disso, a frota de caminhões envelhecida que circula na via Dutra ajuda na emissão dos poluentes”.

Em excesso, os gases causam mal estar, dor de cabeça, problemas respiratórios e câncer de pulmão. Segundo a Secretaria de Saúde, nesta época do ano, durante a estiagem de inverno, aumenta em 25% a procura nos hospitais de pronto atendimento de pessoas com problemas respiratórios. “É difícil perceber a poluição no ar. Sua influência é mais sentida na saúde, com ardor nos olhos e irritação das mucosas”, disse Bales.

Junto com o relatório, a Cetesb divulgou ainda um plano de controle de poluição veicular do Estado. Entre as medidas sugeridas estão o aumento na qualidade do transporte público, uso de veículos não motorizados, como bicicletas, e inspeção dos carros.

“Os veículos mais antigos poluem mais. Além de serem menos evoluídos na tecnologia de controle das emissões, sofreram desgaste com o uso, que normalmente é acompanhado pelo baixo nível de manutenção”, afirmou Bales.

O secretário do Meio Ambiente, André Miragaia, questiona os dados. “A qualidade do ar em uma região da cidade é diferente de outra. Uma só estação não é o suficiente para realizar a medição. O que temos é um inventário de fontes poluentes”, afirma.

O Vale

Agência apresenta relatório com melhoria da água do Paraíba

O relatório “Conjunto dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012” divulgado pela ANA (Agência Nacional das Águas) aponta melhorias da qualidade da água do rio Paraíba do Sul no Vale do Paraíba. No trecho de São José, o oxigênio dissolvido nas águas do rio subiu de1,2 miligrama por litro em 2009 para 5,2 miligrama por litro em 2011.

A maior concentração de oxigênio, além de melhorar a qualidade da água, contribui para a proliferação de peixes. No entanto, de acordo com o Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) concentração ideal de oxigênio dissolvido em um rio tem que ser entre 7 e 11 miligramas por litro. No Vale, a nota do rio Paraíba subiu em quatro pontos de medição espalhados por São José, Jacareí e Lorena.

Para fazer a comparação, a ANA utiliza o IQA (Índice de Qualidade das Águas). Esse parâmetro reúne diversas análises e é resumido com uma nota de 0 a 100.  De acordo com o relatório, em São José dos Campos a água do rio passou de regular para boa, saltando de 44 para 61 em um determinado trecho e de 50 para 65 em outro. Em Jacareí, o trecho analisado continua em situação considerada boa e a nota também subiu, de 56 para 66. Já em Lorena, a nota do Paraíba do Sul deixou de ser regular e saltou de 50 para 60.

De acordo com o relatório, a melhoria na qualidade da água estaria relacionada a investimentos em saneamento. O gerente distrital da Sabesp em São José dos Campos, José Carlos Vilela, informou que a Sabesp elevou o índice de tratamento de esgoto nos 24 municípios da região onde opera de 53% para 86%, por meio da Unidade de Negócios Vale do Paraíba. A meta é chegar a 100% até 2014.

Segundo ele, na semana passada foram iniciadas as obras do Sistema de Esgotamento da Bacia do Pararangaba, em São José, que devem ser entregues em 30 meses e beneficiarão diretamente 127,5 mil moradores da região leste. O serviço deveria ter sido concluído no ano passado, de acordo com cronograma inicial.

Para o ambientalista Vicente Cioffi, do Fórum Permanente em Defesa da Vida, estas medidas não são suficientes. “Só vamos conseguir reduzir realmente poluição do rio Paraíba com a revitalização das margens. É preciso também reduzir a ocupação imobiliária na região e a extração de areia no rio”, disse Cioffi.

O Vale

OAB entrega relátorio oficial da Ação do Pinheirinho

Relatório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São José descartou violações dos direitos nas condutas da Polícia Militar, da prefeitura e da Justiça durante a reintegração de posse do Pinheirinho, em janeiro. De acordo com o documento, concluído na última semana, as lideranças do movimento sem-teto foram as principais culpadas pelo desfecho do caso.

Segundo a OAB, houve uma ‘exploração política e econômica praticada pelos líderes do movimento contra a população carente’. O documento acusa ainda os líderes de recusarem propostas de solução feitas na época, de armaram moradores para uma ‘guerra’ contra a PM e de proibirem a saída pacífica de famílias antes da operação policial.

Ao todo, cerca de 1.700 famílias foram removidas da área, localizada na zona sul de São José, por determinação da Justiça. “A suspeita é que grupos e agremiações, aparentemente pouco preocupados com o problema habitacional, passaram a liderar um movimento de caráter nitidamente político e ideológico atrelado a outros objetivos, nem todos republicanos”, diz o relatório.

A OAB considerou adequada a ação da PM, que empregou cerca de 2.000 homens na reintegração de posse do Pinheirinho. Houve confrontos dentro e fora da ocupação, e dezenas de moradores relataram ter sofrido agressões um deles foi baleado nas costas pela Guarda Civil Municipal.

A OAB também aprovou o encaminhamento dado pela prefeitura aos sem-teto, que ficaram quase um mês alojados em quadra esportivas. “A estrutura dos abrigos se não era a ideal, mas aparentemente era adequada para atender provisoriamente aquela gigantesca demanda”, diz a entidade no relatório.

Sobre a atuação da Justiça, o documento diz que a juíza Márcia Faria Mathey Loureiro, que decidiu pela reintegração de posse, ‘cumpriu seu trabalho dentro da legalidade, agiu no estrito cumprimento de sua obrigação, demonstrou coragem e coerência”.

A OAB é presidida por Júlio Aparecido Rocha, que é filiado do PSDB e chegou a se lançar como pré-candidato à prefeitura este ano. A PM informou ontem que o relatório da OAB é um atestado da ‘lisura e seriedade da corporação”. A prefeitura também enalteceu o documento. “Fizemos um grande empenho para acolher bem as famílias”, afirmou a diretora da Secretaria de Desenvolvimento Social, Maria Quitéria de Freitas.

O Vale

Relatório de Atividades realizadas em 2011 é entregue

A Associação Parque Tecnológico de São José dos Campos divulgou o Relatório Anual de Atividades de 2011. Entre os principais pontos publicados estão a ampliação de centros de educação, ensino superior e pesquisa tecnológica, qualificação profissional, geração de empregos, novas empresas instaladas e a evolução dos empreendimentos e projetos. A divulgação foi na sexta-feira (23).

A evolução dos empreendimentos e projetos no ambiente do Parque Tecnológico gerou a criação de 1.029 postos de trabalho diretos e indiretos. O número representa um aumento aproximado de 130% na comparação com 2010, quando haviam 450 empregados.

Os investimentos em projetos somaram R$ 1,1 bilhão, divididos entre Município, Estado, União e setor privado, sendo R$ 71,5 milhões da Prefeitura, fazendo com que cada real aplicado pelo Município fosse multiplicado por 16 em relação ao montante do valor investido em 2011.

Somente no Centro Empresarial I, 25 empresas de base tecnológica que atuam no segmento de tecnologia da informação e comunicação (TIC), instrumentação eletrônica, geoprocessamento, aeronáutica e biomédica, estão associadas e abrigadas em um espaço de 5.826 metros quadrados. E a qualificação é o diferencial dos profissionais que atuam nestas empresas e no Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista, o Cecompi. Mais de 60% possuem ensino superior, 18% com títulos de mestre e 11% com título de doutor.

Durante o exercício de 2011, o fomento para o desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos para fundações e agências de fomento merece destaque no levantamento. Entre os projetos elaborados, destaque especial para a produção de Resveratrol a partir de levedura da cana-de-açúcar, sensoriamento aéreo utilizando Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANTs) em cultivo de cana-de-açúcar, Laboratório de Ensaio e Qualificação Aeroespacial de Equipamentos Eletrônicos em Radiofrequência e Laboratório de Verificação e Validação de Software Aeroespacial para Aplicações Críticas, entre outros.

Nove empresas submeteram um total de 14 projetos a instituições como a Financiadora de Estudo e Projetos (FINEP), Banco nacional de Desenvolvimento (BNDES), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e receberam cerca de R$ 1 milhão com um saldo a receber de aproximadamente R$ 11,2 milhões. Outras 14 empresas receberam investimentos diretos de terceiros e/ou investiram com recursos próprios, destinados a 22 projetos.

Por meio da interação e da parceria com instituições de Excelência no ensino público superior, o Parque Tecnológico de São José dos Campos firma-se como um dos mais ativos do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos. São oferecidas por ano 1.639 vagas para cursos de mestrado, pós-graduação, graduação e extensão, em um complexo de ensino composto por cinco instituições públicas de ensino superior: Universidade federal de São Paulo (UNIFESP), Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC), Universidade Aberta do Brasil (UAB), Associação Cidade da Ciência, Tecnologia e Educação (CITE), além do fruto da parceria entre a empresa Vale Soluções em Energia (VSE) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Mais recentemente, foi inaugurado o Centro de Desenvolvimento de Tecnologias de Informação, Comunicação e Multimídia (CDTIC), uma parceria do Parque Tecnológico com a Ericsson. O CDTIC terá parcerias de instituições de pesquisas tecnológicas atuantes na região e encontrará no Parque Tecnológico um ambiente propício ao desenvolvimento de processos inteligentes para a gestão de ambientes urbanos o que poderá resultar em um modelo de gestão sustentável.

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