Teatro ao ar livre é atração no Parque da Cidade

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O projeto Teatro nos Parques chega a São José dos Campos neste fim de semana com dois espetáculos ao ar livre. As apresentações serão no sábado (24) e no domingo (25), às 15h, no Parque da Cidade (Avenida Olivo Gomes 100), em Santana. A entrada é gratuita. No sábado, o grupo Teatral Nativos Terra Rasgada apresenta a peça “Ditinho Curadô”, que conta a história de um menino caipira que tem o dom de falar com os santos. O garoto  resolve ajudar as pessoas por meio de consultas e, entre uma e outra, começa a acumular benefícios: subir na vida, se eleger prefeito e diversas outras confusões.

No domingo, será a vez do grupo de teatro Girândola, com o espetáculo “Conto de todas as cores”, em homenagem ao escritor Mário Quintana. A peça se baseia em uma crise de ideias, em que os contadores ficam impossibilitados de continuar contando histórias sozinhos e decidem unir cores e inspirações para, juntos, contarem uma única história: a de Lili. O projeto Teatro nos Parques é uma realização da Cooperativa Paulista de Teatro, que promove espetáculos gratuitos nos parques públicos em São Paulo. O objetivo é formar plateias para o teatro, descentralizar a produção teatral, promover o acesso ao bem cultural em espaços abertos, levar espetáculos a regiões da capital paulista e do interior, para todas as faixas etárias e classes sociais.

O projeto tem o apoio da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e do Governo do Estado de São Paulo.

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Programação

Sábado (24) – 15h
Peça “Ditinho Curadô”
Grupo Teatral Nativos Terra Rasgada
Gênero: Comédia
Duração: 60 min

Domingo (25) – 15h
Peça “Conto de Todas as Cores”
Grupo de Teatro Girandolá
Gênero: Infantil
Duração: 60 min

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Umidade do ar pode cair em torno de 20% na região

A umidade relativa do ar pode cair para 20% e caracterizar estado de alerta na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, exigindo cuidados especiais de saúde. O ideal para o corpo humano é que a umidade esteja na casa de 60%. Hoje, o valor ficará abaixo de 30% na maior parte da região, especialmente no Litoral Norte, entrando em estado de atenção. Médicos recomendam a ingestão de muita água e que se evitem atividades físicas nos períodos de sol forte, como à tarde. De acordo com o Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), o sol irá predominar na região até a próxima segunda-feira, com a temperatura máxima podendo chegar a 30°C. O calor em pleno inverno, conhecido como “veranico”, é causado por uma massa de ar seco que paira na região e evita a formação de nuvens, que trariam chuva e amenizariam o tempo quente. “A região ficará influenciada por uma massa de ar seco, contribuindo para deixar o tempo aberto, as madrugadas frias e as condições para formação de nevoeiro em áreas do Vale e de serra”, disse Henri Pinheiro, meteorologista do Cptec.

“As chances de chuva são baixas até segunda-feira, o que exige cuidado das pessoas para o tempo seco”, completou Fábio Rocha, também meteorologista. Quem mais sofre com o calor são os idosos. As crianças também exigem atenção dos pais, para que se mantenham hidratadas. Os mais velhos tomam menos água e acabam sofrendo com os problemas da falta de hidratação nesse período. Segundo a nutricionista Sheila Castro, os adultos também costumam perder muita água durante o dia, principalmente pelo suor. “Não repor essa água é muito prejudicial ao corpo, que é formado quase todo de líquido”, explicou ela, sugerindo uma dieta de verduras, frutas e hortaliças no “veranico”.

O pediatra Marcelo Arthur Chaves disse que crianças e adultos que sofrem com problemas respiratórios têm mais dificuldade com os períodos de calor no inverno. Para amenizar a situação, ele sugere umedecer o quarto onde os pequenos irão dormir, usando aparelhos específicos ou toalhas e bacias com água. “Colocar um pano umedecido perto da cama da criança já ajuda bastante. A água evapora e umedece o ar, deixando-o mais respirável”, disse. Nas ruas, os moradores da região sofrem também com as queimadas em terrenos baldios, morros e encostas. De acordo com os Bombeiros, a incidência de queimadas aumenta até 40% no período de inverno, quando o nível de chuva diminuir, o que contribui ainda mais para a sensação de tempo seco e quente.

O hábito de tomar menos água no inverno é prejudicial ao organismo humano, principalmente em períodos de “veranico”, quando o sol predomina, a temperatura esquenta e o clima se torna seco mesmo na temporada do frio. Quando isso ocorre, deve-se beber mais água do que o normal para os dias frios. O alerta é da nutricionista Sheila Castro, da Unimed de São José dos Campos. Segundo ela, a hidratação é tão necessária no inverno quanto no verão, tornando-se ainda mais importante nos períodos de ondas de calor. Com a umidade relativa do ar caindo para até 20%, beber água se torna uma necessidade básica de saúde. “Os adultos perdem mais água que as crianças, e os idosos exigem atenção especial”, disse.  Em razão da perda de sensibilidade dos receptores para a sede, que ficam na boca, os mais velhos costumam beber menos água. Em dias quentes, isso pode trazer problemas de saúde. “Indico beber bastante água. Se for água de coco, que seja natural, além de verduras, frutas e hortaliças”.

Relátorio da Cetesb, aponta que poluição é critica na cidade

Relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), divulgado esta semana, mostrou que foram lançadas, em 2011, mais de 31 mil toneladas de gases poluentes na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Além da frota de carros das cidades, as rodovias que cortam a região foram consideradas vilãs, por causa da alta circulação de veículos movidos a diesel.

Segundo o documento, o principal gás emitido foi o CO (monóxido de carbono), com 17.289 toneladas despejadas no ar, valor que ultrapassa a quantidade lançada pela Baixada Santista, com 11.093 toneladas. A região está ainda comprometida com ozônio.

“Não é possível estimar o impacto das rodovias na cidade, mas podemos afirmar que há influência da circulação desses veículos”, disse Marcelo Pereira Bales, gerente do setor de avaliação de programas de transporte da Cetesb. “Em especial, os bairros vizinhos devem sofrer mais, principalmente, por causa do material particulado que sai dos escapamentos”, afirmou.

O ambientalista Lincoln Delgado aponta a geografia da região como um dos motivos para que a poluição seja ainda mais acentuada. “As áreas terrestres que contornam o vale dificulta a dispersão dos gases”, disse. “Além disso, a frota de caminhões envelhecida que circula na via Dutra ajuda na emissão dos poluentes”.

Em excesso, os gases causam mal estar, dor de cabeça, problemas respiratórios e câncer de pulmão. Segundo a Secretaria de Saúde, nesta época do ano, durante a estiagem de inverno, aumenta em 25% a procura nos hospitais de pronto atendimento de pessoas com problemas respiratórios. “É difícil perceber a poluição no ar. Sua influência é mais sentida na saúde, com ardor nos olhos e irritação das mucosas”, disse Bales.

Junto com o relatório, a Cetesb divulgou ainda um plano de controle de poluição veicular do Estado. Entre as medidas sugeridas estão o aumento na qualidade do transporte público, uso de veículos não motorizados, como bicicletas, e inspeção dos carros.

“Os veículos mais antigos poluem mais. Além de serem menos evoluídos na tecnologia de controle das emissões, sofreram desgaste com o uso, que normalmente é acompanhado pelo baixo nível de manutenção”, afirmou Bales.

O secretário do Meio Ambiente, André Miragaia, questiona os dados. “A qualidade do ar em uma região da cidade é diferente de outra. Uma só estação não é o suficiente para realizar a medição. O que temos é um inventário de fontes poluentes”, afirma.

O Vale

Cetesb aponta melhoria no ar de São José dos Campos

A qualidade do ar em São José dos Campos melhorou no ano passado, de acordo com o relatório anual elaborado e publicado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). O documento, que compara os índices medidos dos últimos três anos, indica que os medidores dos PQAr (Padrões de Qualidade do Ar) mostraram menos registros de saturação em 2011.

A avaliação da Cetesb abrange o estudo de partículas e resíduos no ar que interferem diretamente na qualidade do ambiente urbano na cidade. De acordo com o nível de partículas presentes no ar, a tabela da Cetesb indica que estes fatores podem implicar desde danos à vegetação e contaminação do solo até originar formação de chuva ácida.

Os índices gerais na cidade não tiveram registro de terem ficado acima do ideal. “O Ozônio, por exemplo ficou 19 dias acima do ideal e 11 deles com qualidade inadequada, o que mantém a cidade com maior parte dos dias do ano com qualidade boa”, disse Maria Helena Martins, gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb.

A avaliação da Cetesb abrange o estudo de partículas em suspensão (como poeira, aerossol e fuligem), fumaça e dióxido de enxofre (gás incolor, com forte odor, proveniente de processos de queima de óleo combustível e/ou refinaria de petróleo).

A gerente da Cetesb explica que na cidade há duas estações de coleta. “A do bairro Monte Castelo, que é automática e mede partículas inaláveis, ozônio e dióxido de enxofre, e a manual, que fica no parque Santos Dumont”, afirma. “Esta funciona de modo manual e dimensiona a quantidade de fumaça. Nela é feita uma medição de 24 horas a cada seis dias”, disse.

Para o arquiteto e urbanista Flávio Mourão, a cidade ainda pode oferecer mais possibilidades de áreas verdes aos moradores. “Por ser mais nova que as cidades vizinhas, São José é mais arborizada que Taubaté ou Caçapava, por exemplo. Porém, no miolo da cidade só há duas áreas verdes, que são os parques Santos Dumont e o Vicentina Aranha”, disse.

O especialista alerta para o conceito de área verde que pode ser utilizada pela população como espaços de vivência.“Pequenas praças e canteiros centrais de avenidas não se traduzem em áreas verdes que possam ser utilizadas pela população. Basta ver a quantidade de pessoas que vai ao Vicentina, por exemplo. Não há opções fora daquela região.”

De acordo com o urbanista, a demografia da região funciona como um local de concentração de partículas. “A região é considerada como crítica, porque tende a concentrar partículas e ter dispersão lenta. Temos parâmetros de poluição similares ao de São Paulo, logo, o clima pode ter favorecido a melhora.”

O Vale

Aumento Automobilistico afeta o ar da cidade

A quantidade cada vez maior de veículos nas ruas piorou a qualidade do ar nas maiores cidades da região, como São José e Jacareí que contam com frota superior a 435 mil veículos. Em ambas, conforme relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado do São Paulo) divulgado ontem, durante 11 dias do ano passado foi detectado índice inadequada de ozônio.

O ozônio resulta de um processo a partir da combinação de substâncias procedentes da queima incompleta de combustíveis veiculares e voláteis, que reagem com a luz solar e originam o ozônio, que é nocivo à saúde. Indústrias e veículos são apontados como os principais vilões. A região também é impactada pelo tráfego na via Dutra, especialmente de caminhões e ônibus. Por dia, segundo a NovaDutra, circulam na região cerca de 130 mil veículos.

O ozônio encontrado na faixa de ar próxima do solo, onde respiramos, chamado de “mau ozônio”, é tóxico. Ele pode causar ou agravar problemas do aparelho respiratório e nos olhos. Na estratosfera, a cerca de 25 quilômetros de altitude, o ozônio forma uma espécie de filtro e age como escudo protetor da Terra.

Jacareí ganhou no começo do ano passado uma estação de monitoramento da qualidade do ar da Cetesb. Portanto, não há dados dos anos anteriores na cidade. Na região, apenas São José contava com o equipamento. A estação mostra que o índice de saturação de ozônio vem oscilando em São José desde 2002, quando em 14 dias do ano a cidade ultrapassou o padrão aceitável. O índice caiu para 2 dias em 2006 e subiu para 19 em 2010.

“No geral, a qualidade do ar esteve entre boa e regular, com predominância de boa. Mas a quantidade de veículos e fábricas, além do clima, influencia bastante”, disse Maria Helena Martins, gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb.

Para a meteorologista Ana Catarina Perrella, professora da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), é preciso estudar com mais profundidade os dados da Cetesb, combinando com informações sobre vento e dispersão de poluentes, para se ter uma ideia mais precisa da região. “A poluição está presente na região”, disse.

A qualidade das praias no Litoral Norte melhorou no ano passado na comparação com 2010, mas a tendência na última década é de piora. Relatório divulgado ontem pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado do São Paulo) mostra que, em 2011, 36% das praias monitoradas no Litoral Norte estiveram próprias para banho durante o ano todo o órgão monitora 77 das 184 praias. A porcentagem de praias péssimas foi 4%.

A avaliação do índice ao longo dos últimos 10 anos revela uma tendência de piora, segundo a Cetesb, com a diminuição das praias que permanecem próprias para banho o ano todo. Essa tendência pode ser explicada pelo aumento de cerca de 20% da população nesse período em conjunto com a deficiência na coleta dos esgotos na região. “O desafio é ampliar o saneamento, que está ocorrendo, e evitar as invasões”, disse Débora Moura, bióloga da Cetesb.

O Vale

Parque Santos Dumont recebe novas árvores na cidade

A Prefeitura de São José dos Campos iniciou nesta semana o plantio de 375 mudas de árvores no Parque Santos Dumont, região central da cidade. A ação é resultado de medidas compensatórias, referentes à supressão de 25 eucaliptos comprometidos. Dentre as espécies estão sibipirunas, resedas, ipês brancos e rosas, aldragos, aroeiras salsas e pau Brasil.

O trabalho é realizado pelo setor de arborização da Secretaria de Serviços Municipais (SSM). De acordo com as informações da equipe de plantio, 40 espécies serão plantadas no interior do parque e o restante nas imediações. Foram plantadas até agora 23 mudas.

O Parque Santos Dumont fica na Rua Engenheiro Prudente Meirelles de Moraes, 1000, na Vila Adyana, e funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. O telefone é 3921-7066.

Palmeiras

Na região norte a secretaria prossegue com o plantio de palmeiras jerivás pela Avenida Prefeito José Marcondes Pereira, a Via Norte. Segundo a equipe de plantio mais 40 espécies serão plantadas nesta segunda etapa. Na primeira fase, 25 palmeiras foram plantadas.

A intenção da SSM é realizar o plantio nos dois lados daquela via. Cerca de 200 árvores serão utilizadas para os trabalhos. As mudas são de porte médio, variando de 4 a 7 metros de altura.

Podas

Outras equipes prosseguem com os serviços de manutenção de poda e roçada pela cidade. A programação desta semana será nos bairros: Jardim Portugal, Bosque dos Eucaliptos, Campos de São José, Alvorada, Vila Adyana, Esplanada, entre outros.

Já os serviços de roçada seguem nos bairros Esplanada, Vale dos Pinheiros, Vila São Bento e Monte Castelo. Posteriormente, outros bairros serão incluídos no cronograma de serviços da pasta.

Prefeitura Municipal

Vila Letônia recebe Academia ao Ar Livre

Desde sexta-feira (30 de setembro), os moradores da Vila Letônia realizam atividades físicas na nova Academia ao Ar Livre instalada na Praça Itamar Guerreiro.

Esta é a 33ª unidade implantada pela Prefeitura no município, que já integra o programa Cidade em Movimento. A academia tem aparelhos comuns e para pessoas com deficiência.

Um levantamento da Prefeitura mostra que até o final de agosto a prática de atividades físicas tinha aumentado com os novos equipamentos. Desde o início dos trabalhos do programa Cidade em Movimento foram registrados mais de 395 mil atendimentos.

O programa “Cidade em Movimento” oferece aos moradores atividades nas academias ao ar livre, um monitor para orientá-los na utilização dos equipamentos e as melhores formas de alongamento antes e depois dos exercícios físicos.

O profissional está nos locais nos horários de maior fluxo de pessoas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h e das 17h às 20h e aos sábados das 7h às 10h. Com isso, os moradores têm mais segurança para se exercitar já que recebem os cuidados necessários para seu bem estar.

Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Campos

Academias ao ar livre nas regiões leste e sul

Na última quinta-feira (30), a Prefeitura inaugurou uma unidade na Praça Julio Yoiti, na Vista Verde. E neste sábado (2), às 11h, será a vez da comunidade do Satélite, com a entrega dos equipamentos para exercícios físicos instalados na Praça Castor.

As duas academias fazem parte do programa Cidade em Movimento, que oferece monitores para orientar a prática dos exercícios nos equipamentos. Agora são 27 instaladas na cidade. São três na região sudeste, cinco na sul, quatro na central, cinco na norte, oito na leste e duas na oeste.

As academias são compostas por dez aparelhos de ginástica comuns – surf, remo, alongador, equipamentos para pressão de pernas e de rotação vertical e dupla diagonal, multiexercitador, esqui, simuladores de caminhada e cavalgada – e cinco especiais para pessoas com deficiência. Todos têm painel informativo sobre o correto.

Até maio, mais de 260 mil atendimentos foram registrados pelos monitores do programa Cidade em Movimento, que oferece orientação sobre o uso correto dos aparelhos e as melhores formas de alongamento antes e depois das atividades físicas. Os profissionais atendem nos locais durante os horários de maior fluxo de pessoas: de segunda a sexta-feira, das 7 às 10h e das 17h às 20h, e aos sábados, das 7 às 10h.

 

Fonte: Prefeitura Municipal São José dos Campos

São José prepara “mapa” da poluição

A Prefeitura de São José dos Campos planeja iniciar no segundo semestre o inventário sobre a poluição atmosférica no município.
O inventário, que é promessa da campanha à reeleição do prefeito Eduardo Cury (PSDB) em 2008, irá quantificar e qualificar as fontes emissoras de poluição na cidade.
O projeto está em fase de elaboração na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que coordenará o trabalho.
O plano prevê a elaboração de um levantamento completo das fontes fixas, principalmente do setor industrial, e móveis, com foco na frota de veículos, especialmente caminhões e ônibus.
A frota de veículos é considerada uma das principais fontes emissoras do mo-nóxido de carbono, resultante da queima de combustível e lançado na atmosfera pelo escapamento.
Dados da Secretaria de Transportes apontam que a frota de São José, em março, somou 335.640 veículos.A cidade possui frota de 1.546 ônibus, 7.699 caminhões, 234.849 carros de passeio e 53.977 motos, entre outros veículos. Também o setor aéreo será inventariado. O setor industrial concentra mais de 400 empresas.

O secretário de Meio Ambiente, André Miragaia,disse que, até o final de maio, a pasta termina a elaboração do termo referencial que irá embasar o edital para a contratação da empresa.
Segundo ele, o inventário deve levar de quatro a seis meses para ser realizado e a partir do levantamento, o município terá mais subsídios para a elaboração de políticas ambientais e para a saúde pública, uma vez que a poluição atmosférica é um dos elementos que causam e agravam problemas do aparelho respiratório humano.
Para Miragaia, parâmetros do inventário vão identificar, além da emissão do monóxido de carbono, o dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio, gases lançados na atmosfera a partir de processos industriais, que podem até causar chuva ácida, quem pode provocar danos ao meio ambiente.Também será inventariado o volume de material particulado suspenso no ar.

Ambientalistas acreditam que, o inventário é uma reivindicação antiga da comunidade e do grupo e será um instrumento importante para a cidade.
De acordo com o arquiteto e ambientalista Flávio Mourão, da Vale Verde, o inventário pode ser utilizado como instrumento para pressionar os órgãos estaduais e federais de meio ambiente para a adoção de políticas públicas.Lincoln Delgado, do grupo Consciência Ecológica, ressaltou que, a partir do inventário, o município pode priorizar ações que permitam a redução da poluição, como incentivo ao transporte público, ampliação de ciclovias, entre outras.
O último relatório da Cetesb, de 2009, aponta que um dos principais problemas em São José é o ozônio.Foi constatado que, em 2009, o ozônio ultrapassou o padrão sete vezes na cidade.

FONTE: OVALE