População pode fazer caminhada e avaliação física no Martins Pereira

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Além de ser referência para todos os munícipes de São José dos Campos como palco principal de espetáculos esportivos (e agora artísticos também), o Martins Pereira está agradando especialmente quem mora nos bairros do seu entorno. Muitas pessoas vão ao estádio diariamente para caminhar e fazer avaliação física. Tudo de graça.

Com o objetivo principal de dar segurança aos praticantes de atividade física, a Urbam, que administra o estádio, abriu o local para prática esportiva e caminhadas na pista em volta do campo.

No estádio, a Prefeitura instalou uma unidade do Centro de Medidas e Avaliação Física, que oferece gratuitamente testes de composição corporal, postura e aptidão física. Existem mais dois núcleos do programa que realizam o serviço na cidade, na Casa do Jovem (Avenida Olivo Gomes 381, Santana) e Centro da Juventude (Rua Aurora Pinto da Cunha 131, Jardim América).

Para um melhor acompanhamento, os profissionais aconselham fazer a avaliação física a cada três meses. O agendamento de horário deve ser feito pelo telefone 3923-2538 (Martins Pereira), 3941-6813 (Casa do Jovem) e 3932-8650 (Centro da Juventude).

O setor também atende os atletas das equipes principais e das categorias de base que representam a cidade. E, neste ano, uma nova clientela passou a ser beneficiada com o serviço: os concursados da Urbam lá fazem o teste de aptidão física, como parte do processo de contratação.

Enade reprova 63 de 91 cursos da região avaliados em prova

O Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) de 2012 considerou insatisfatórios 63 de 91 cursos de graduação superior avaliados em faculdades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Divulgado anteontem pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), o resultado do Enade 2012 considerou 28 cursos satisfatórios entre o total analisado na região. O índice monitora a qualidade dos cursos de graduação e divide as instituições universidades, faculdades e centros universitários por totais que vão de 0 a 5 pontos (Conceito Enade). Avaliações abaixo de três são consideradas insatisfatórias pelo MEC, que aplica o exame em estudantes concluintes do ensino superior.

Em 2012, fizeram a prova 469.478 alunos de 7.228 cursos de todo o país, nas áreas de Humanas e Tecnologia, pertencentes a 1.646 instituições de educação superior brasileiras. A prova teve 20,1% de abstenção em todo o país 587.351 estudantes estavam habilitados e inscritos. De acordo com o MEC, a nota real do Enade é composta de números fracionados. As instituições de ensino, contudo, recebem um número inteiro e aproximado conforme tabela usada pelo Ministério. Segundo o MEC, cerca de 30% dos cursos analisados ficaram abaixo da média considerada aceitável no Conceito Enade.

Na região, o índice é mais do que o dobro da média nacional. Foram considerados insatisfatórios 69,23% dos cursos avaliados. Cinco das faculdades com mais alunos na região tiveram cursos reprovados: Univap (Universidade do Vale do Paraíba), Unitau (Universidade de Taubaté), Unip (Universidade Paulista), Fatec (Faculdade de Tecnologia) e Faculdades Anhanguera. As universidades minimizaram a nota dada pelo Enade (leia texto nesta página). O Conceito Enade é o principal indicador do IGC (Índice Geral de Cursos) do MEC, que será divulgado no final de outubro, segundo o Ministério.

Os cursos com os piores resultados na região foram Administração, Ciências Contábeis, Direito e Tecnologia em Logística. De 19 cursos de Administração avaliados, 16 foram considerados insatisfatórios, segundo os critérios do Enade. Em Direito, foram cinco de oito. Tecnologia em Logística teve 7 cursos insatisfatórios de 9 avaliados. Ciências Contábeis ficou com 6 de 9 cursos avaliados pelas provas. Para Mauro Castilho, doutor em História da Educação pela PUC (Pontifícia Universidade Católica), o Enade é um importante referencial. Sobre o resultado negativo na região, ele disse que não se pode generalizar. “Podemos incorrer em erros de avaliação”. Castilho acredita que a política de “massificação” do ensino superior “tende a prejudicar a qualidade dos cursos”, com faculdades colocando até 100 alunos em uma sala de aula. “Essa realidade é absolutamente inaceitável”, afirmou o professor.

O sistema de notas usado pelo MEC para compor o índice do Enade provoca avaliações conflitantes de um mesmo curso. A assessoria do MEC explicou que a nota real é dada com o número fracionado, isto é, com duas casas depois da vírgula. Mas a nota enviada às instituições é aproximada e inteira, sem vírgula. Um curso pode ir de 1,98 para 3. As universidades e faculdades da região minimizaram o índice dado pelo Enade 2012, que considerou insatisfatórios 63 de 91 cursos avaliados.

Para as instituições, a nota não é a única na avaliação do ensino superior no país. Em nota, a Unitau disse que “o exame é um dos indicadores da qualidade do ensino, mas não é o único e não reflete, necessariamente, a realidade do curso”. Os motivos seriam “o preparo e a disposição do aluno para a prova, que podem ser determinantes para o resultado”. Também em nota, a Univap informou que está remodelando o curso de Ciências Contábeis, que não abre vagas desde 2010. Os demais cursos, segundo a instituição, receberam notas 3 e 4 do MEC. Representantes das demais faculdades não foram localizados ontem.

Social e Esportes têm piores avaliações entre vereadores

Após nove meses de governo, cinco secretários municipais de São José dos Campos estão em baixa na avaliação de integrantes do bloco aliado do prefeito Carlinhos Almeida (PT) na Câmara. Consulta feita pelo O VALE a vereadores que apoiam o governo aponta que estão com baixo desempenho os titulares das pastas de Desenvolvimento Social, Obras, Esportes e Lazer, Turismo e Comunicação que, na realidade, está sem chefia desde a saída do jornalista Levi Soares do governo. Das cinco pastas, as críticas mais ácidas são para as pastas de Desenvolvimento Social e de Esportes e Lazer. Na avaliação dos parlamentares consultados, a secretária Rosângela Sossolote Rosim, embora tenha experiência técnica, não conseguiu implementar projetos para o Social.

“Sobra técnica e falta humanismo, conversa com a comunidade”, afirmaram vereadores aliados. Uma das principais queixas é que a cidade está com “invasão” de andarilhos e pedintes e nenhuma providência é tomada para equacionar a questão. Ainda segundo vereadores, os projetos para a área social não “deslancham”. Na área de Esportes, é quase censo comum entre aliados que o secretário João Bosco da Silva está “completamente perdido e não tem noção da importância da pasta”. “Ele sabe muito pouco da área e tem delegado para sua equipe”, pontuou um parlamentar aliado. Também há queixas de que estaria ocorrendo redução de atendimento nos projetos esportivos na periferia. Na pasta de Turismo, a avaliação é que a titular, Maria Emília Cardoso, também ainda não se deu conta da importância do setor para a cidade.

“Uma cidade como São José precisa de planos para a área. A secretaria é nova, mas os projetos ainda não apareceram”, disseram. Já na Comunicação, a avaliação é que o governo também não conseguiu implementar um projeto tanto de comunicação interna como externa. “O vaivém de assessores mostra que alguma coisa tá errado”, ponderou um aliado. A secretária de Obras, Soraya de Paula Rosado, é tida como de pouco diálogo e também não conseguiu fazer deslanchar projetos. Outras cinco pastas foram avaliadas como ‘razoáveis’: Promoção da Cidadania, Meio Ambiente, Regularização Fundiária, Emprego e Relações do Trabalho e Defesa do Cidadão.

Aliados destacam que os secretários Roberti Costa (Regularização) e José Luís Nunes (Defesa do Cidadão) têm realizado bom trabalho, mas as ações são prejudicadas ou por entraves burocráticos, ou por falta de equipe técnica. Já Dimas Soares (Cidadania) é tido como “peixe fora d’água”. “Não é a área dele e falta à pasta uma equipe técnica”, avaliou um aliado. No Meio Ambiente, Andréa Bevilacqua “ainda não disse a que veio”, segundo os aliados. Dentre os oito secretários que estão em alta, na avaliação de aliados, destacam-se os de Educação, Célio Chaves, e de Habitação, Miguel Sampaio. “O Miguel está dinamizando a secretaria e os projetos habitacionais estão andando”, disseram vereadores aliados. Célio também recebeu elogios pelo trabalho para aumentar creches. Segundo aliados, Wagner Balieiro, de Transportes, “apesar de alguns tropeços”, tem “encarado os desafios”.

O secretário de Governo, Marcos Aurélio dos Santos, afirmou que a avaliação do desempenho da equipe de colaboradores do prefeito Carlinhos Almeida é constante. “Os deafios são grandes, mas o governo tem acompanhado o trabalho de cada secretaria. Isso ocorre constantemente”, disse. Ele ponderou que o prefeito tem monitorado o desempenho da sua equipe e não há constrangimento em “chamar secretários para cobranças”. “Ajustes são feitos quando precisos. Isso é normal e acontece em todo governo”, frisou Marcos Aurélio. Ele destacou que algumas pastas, “pelas suas próprias características”, até podem não ter boa avaliação. Ele exemplificou: “A Secretaria de Defesa do Cidadão desempenha serviços que nem sempre são bem vistos, como fiscalização, e não poderia ser o contrário”. Para o secretário, opiniões externas, da comunidade e do bloco aliado são importantes para ajudarem no processo de avaliação interna do trabalho realizado por cada pasta. “É importante a opinião da comunidade e de aliados”.

São José cria grupo para avaliar pendências em áreas da CDHU

O governo Carlinhos Almeida (PT) criou um grupo de trabalho para resolver pendências em conjuntos habitacionais construídos em parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). A comissão, formada por técnicos da Secretaria de Habitação, terá a incumbência de apurar os problemas enfrentados pelos mutuários e, em seguida, discuti-los com o governo estadual. Resolver a situação dos cerca de 10 mil moradores do Conjunto Dom Pedro 2º, na zona sul de São José dos Campos, é um dos principais desafios deste novo grupo de trabalho.

Há 21 anos, os moradores esperam a regularização do bairro, criado em 1992, a partir de um loteamento da CDHU em parceria com a Prefeitura de São José.  Atualmente, há 1.726 casas no local e os mutuários aguardam a regularização da documentação dos imóveis. Sem a solução deste impasse, os moradores não conseguem um simples alvará para funcionamento do comércio. Afinal, o bairro não é reconhecido pela prefeitura. Por estar irregular, o local também sofre com pouco investimento na infraestrutura. Creche e área de lazer, por exemplo, são itens inexistentes no conjunto.

Criado no último dia 20 de agosto, por meio de uma portaria assinada pelo prefeito Carlinhos Almeida e pelo secretário de Habitação, Miguel Sampaio Junior, o grupo de trabalho ainda está em fase embrionária. Apenas dois técnicos foram nomeados na comissão. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Habitação, a atuação do grupo de trabalho ainda será definida, quando acontecer a primeira reunião de seus membros. A data do encontro, entretanto, também está indefinida. Apesar da falta de informações a respeito do recém-criado grupo de trabalho, a iniciativa foi elogiada pelo governo do Estado. O dirigente regional da CDHU, Francisco de Assis Vieira, o Chesco, afirmou que tem incentivado a criação desses grupos em toda a região.

“Grupos e fóruns de debates são sempre bem-vindos. Esse intercâmbio de informação é extremamente nobre e pode dar resultado”, afirmou Chesco à reportagem. De acordo com o dirigente, a situação do Conjunto Dom Pedro 2º, na zona sul, é um dos mais complexos da RMVale. “Esses conjuntos antigos são os que mais nos dão problemas. Os novos já saem com o projeto aprovado, com tudo certinho”, disse. “Este grupo tem todo o nosso apoio na tarefa de eliminar essas pendências históricas. Porque, o que costuma acontecer, é os prefeitos irem deixando de lado, só porque não foram os responsáveis”, declarou.

Tido como prioridade no Vale do Paraíba, o Conjunto Dom Pedro 2º, na zona sul de São José dos Campos, enfrenta um processo burocrático para ser regularizado. A CDHU iniciou no ano passado o processo de averbação, que consiste em encaminhar todas as plantas dos imóveis do bairro para gerar uma matrícula individualizada para cada proprietário.

Após fracasso no Leilão, preço dos prédios é reavaliado

Após o fracasso do leilão dos prédios da Argon, o Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) e a Prefeitura de São José dos Campos estão realizando uma consulta às 36 construtoras que retiraram o edital de compra. Cada uma das empresas que demonstraram interesse pelo empreendimento estão recebendo uma ligação na qual a atendente propõe um questionário que trata das regras do edital, do preço do lance mínimo, da forma de pagamento e do prazo de conclusão da obra.

“A pesquisa deverá continuar por mais alguns dias, para que todas as construtoras sejam contatadas”, afirmou a diretora geral do Ipplan, Cynthia Gonçalo. “Queremos estabelecer qual foi o fator limitante, que pode ser desde as exigências documentais, até mesmo a divulgação, que não é realizada pela Prefeitura durante este período eleitoral”.

A data de publicação do novo edital não foi definida. “Junto da Prefeitura, definiremos também uma nova data para o leilão”, afirmou Cynthia. O evento, que estava marcado para o dia 14 de setembro, não aconteceu por causa da desistência unânime das construtoras de participar.

De acordo com o antigo edital, a empresa que efetuasse a compra deveria começar as obras em até 60 dias e o empreendimento teria de estar pronto em 24 meses. Além disso, as unidades compradas deveriam ser transformadas em habitações populares, vendidas por meio do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, cujo teto é de R$160 mil.

Construídos em 1990, na orla do Banhado, próximo à via Norte (ligação entre o centro e a zona norte da cidade), as obras foram paralisadas após a falência da construtora. No local, há apenas o “esqueleto” dos prédios. Em 2009, as quatro torres foram compradas pela Prefeitura por R$ 1,5 milhão cada. Duas delas estão sendo leiloadas para uso habitacional, as outras duas ainda não têm destino certo.

“Estamos desenvolvendo estudos para definir o que será realizado com as outras duas torres”, afirmou Cynthia. O lance mínimo para a compra era de R$ 8,6 milhões por dois prédios, sendo obrigatória a aquisição conjunta. O pagamento, de acordo com o antigo edital, deveria ser feito à vista.

O Vale

Publicado em: 05/10/2012

União de Prefeito e Ministro, pedem um ano para avaliação

O ministro-chefe da SAC (Secretaria de Aviação Civil), órgão vinculado à Presidência da República, Wagner Bittencourt, pediu um ano para estudar a proposta de municipalização do Aeroporto de São José. Ontem, Bittencourt se reuniu em Brasília com o prefeito Eduardo Cury (PSDB) e o deputado federal Carlinhos Almeida (PT) para falar sobre o futuro do terminal.

Após ouvir das lideranças políticas a necessidade de investimentos no terminal, o ministro-chefe se comprometeu a auxiliar nas tratativas com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), atual administradora do terminal, para investimentos a curto prazo.

Inicialmente, a ideia é implantar no aeroporto um MOP (Módulo Operacional Provisório), uma espécie de contêiner com estrutura para receber passageiros. Faltaria apenas a definição do local para a instalação da estrutura, cuja instalação levaria cerca de seis meses. Já a médio prazo, a SAC pretende finalizar o zoneamento civil/militar e definir o uso compartilhado entre

Aeronáutica, companhias aéreas e Embraer para dinamizar a ampliação do local. Carlinhos disse que Bittencourt considera que o aeroporto de São José tem potencial para chegar ao porte de Congonhas, em São Paulo. Segundo o assessor de Planejamento de Comunicação da prefeitura, Felício Ramuth, Cury pediu providências imediatas para dar “condições mínimas” ao terminal.

O Vale

Prefeitura de São José convoca os pais antes de exibir notas

O objetivo é diminuir a resistência e aprimorar a aplicação da medida, que começa em 2012. O anúncio foi feito após uma série de críticas que a proposta recebeu, de educadores e especialistas do setor.

A lei sancionada pelo prefeito Eduardo Cury (PSDB) em agosto prevê colocar em todas as 45 escolas de ensino fundamental uma placa com o desempenho dos alunos.

A mesma placa exibirá ainda a taxa de alfabetização da unidade e o índice de participação dos pais nas reuniões com os professores.
Segundo a prefeitura, a medida tem a intenção de envolver a comunidade na vida escolar dos filhos. Para especialistas, entretanto, a placa expõe os alunos ao vexame e constrangimento.

Não está prevista a exposição da nota individual dos alunos, mas sim a média geral da unidade escolar.
Entenda mais sobre o caso lendo a “Projeto Placa-Boletim

 

Fonte: O Vale

Projeto Placa-Boletim

Escolas públicas municipais de São José dos Campos vão ganhar a partir de 2012 placas para exibir nos portões informações sobre a taxa de alfabetização e o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de seus alunos.

Polêmica, a medida divide pais de estudantes e especialistas, que afirmam que a medida é vexatória, mas foi aprovada por unanimidade na Câmara e deverá ser sancionada pelo prefeito Eduardo Cury (PSDB).

Além do Ideb, que é uma avaliação do Ministério da Educação que une o fluxo escolar e o desempenho dos alunos na Prova Brasil, realizada a cada dois anos, será exposto ainda o índice de participação dos pais nas reuniões de colégio.

Cada uma das 45 escolas de ensino fundamental de São José deverá receber uma ‘placa-boletim’. Juntas, as unidades atendem a cerca de 40 mil estudantes.

Avaliação. A intenção do vereador Cristiano Pinto Ferreira (PV), que é autor do projeto, é que a exposição mobilize a comunidade do entorno das escolas com nota ruim para que pressionem professores e governantes.

“A ideia é chamar a atenção da comunidade e mostrar para os pais que a participação na vida escolar dos filhos é fundamental para que se conquiste um bom desempenho”, disse ao jornal O Vale

O ponto de vista é reprovado pela especialista Ângela Soligo, que é professora da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Segundo a especialista, a medida dá a impressão de que toda a responsabilidade pela qualidade da educação é dos pais e alunos.

“Por que não mostrar na porta da escola o valor do salário dos professores ou o investimento da prefeitura naquele ano para a melhoria da infraestrutura da escola?”, afirmou.

Para a especialista, a proposta pode resultar em uma exposição equivocada da escola e gerar constrangimento para os alunos.

Opinião similar tem a promotora da Infância e Juventude de São José, Silvia Máximo.

“Essa não é uma proposta socializante nem capaz de mudar a realidade. Essa exposição pode levar ao vexame e constrangimento. A constitucionalidade dessa lei merece profunda análise do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e da Constituição”, disse a promotora.

Decisão. O secretário de Educação de São José, Alberto Alves Mano Marques, disse que é favorável à medida, mas que ainda não conversou com o prefeito para definir se ela passará ou não por alterações.

Segundo ele, a ideia não é comparar o aluno de uma escola com outra, mas sim mostrar e acompanhar o desenvolvimento daquela unidade.

“A ideia é dar transparência a dados que já são divulgados hoje pela internet no site do MEC. Nós só vamos facilitar o acesso às informações”, disse o secretário.

Fonte: O Vale

Modelo de Avaliação

Os profissionais diretamente envolvidos no projeto de cooperação técnica internacional, firmado entre a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e a Prefeitura de São José dos Campos, estarão reunidos nesta quarta-feira (3), das 8h30 às 10h30, para o II Fórum Técnico sobre Avaliação Institucional do Sistema Municipal de Ensino. O encontro será no Parque Tecnológico.

Durante o encontro, será apresentado o modelo de avaliação institucional que será aplicado nas escolas selecionadas, participantes da amostra. As unidades que fazem parte deste processo serão visitadas pela equipe avaliadora, a partir do dia 9 de agosto.

O projeto de cooperação foi assinado em 2010 com o objetivo de ampliar e aperfeiçoar as ações diagnósticas, avaliativas e de planejamento escolar, relacionadas ao desempenho do sistema municipal de ensino de São José dos Campos. Também fazem parte deste processo, especialistas do Instituto Internacional da UNESCO de Planejamento da Educação (IIPE), com sede regional em Buenos Aires, Argentina.

Entre os participantes deste II Fórum estão: equipe diretora de todas as escolas da rede municipal, grupo assessor do projeto, comissão municipal de avaliação, equipe técnica do projeto, equipe de dirigentes da secretaria municipal de educação, consultores da UNESCO no Brasil e técnicos e consultores do IIPE.

Prefeitura Municipal